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Expomusic 2016: análise completa da feira da música no Brasil
Expomusic trouxe as mudanças que deveriam existir desde sempre. Este ano trouxe um imenso desafio para as empresas do setor, e para a Expomusic. SAIBA MAIS
Publicado
9 anos agoon
Expomusic trouxe as mudanças que deveriam existir desde sempre
Se, sob o ponto de vista econômico, este ano trouxe um imenso desafio para as empresas do setor, imagine para a Expomusic, feira que vinha demonstrando fadiga e inabilidade para lidar com a crescente demanda do mercado. E não era para pouco. Os baixos investimentos em marketing e na produção de ações que, apesar da boa intenção, na prática não faziam grande diferença para quem expunha ou visitava a feira, trouxeram uma péssima reputação para a gestão da feira.
Confesso que não tenho compromisso com a ineficiência, com a falta de transparência e até com o desvio de recursos. Dessa forma, me sinto livre para comentar em artigo assinado, aqui na Música & Mercado, os pontos que considero importantes para o setor. Sugiro também que leiam a crítica que fizemos sobre as duas últimas Musikmesse, feira global realizada na Alemanha anualmente. A Musikmesse, tal qual a Expomusic, foi prejudicada por suas próprias ações. A diferença é que na Alemanha eles encaram as críticas de forma profissional e admitem seus erros. Já no Brasil, fulanizam a crítica e culpam o crítico.
Primeiras impressões
Fazia anos que não tinha esta sensação: ao chegar à entrada da feira, vibrei com a quantidade de gente e felicidade estampada na face das pessoas que estavam lá. Já nas redes sociais, boa parte do público era nova, experimentando o evento pela primeira vez.

Yamaha: um sucesso de público e produtos
O forte investimento em marketing, impressos e mídia social da Expomusic 2016 teve melhor resultado — trouxe, segundo a organização da feira, 42 mil visitantes.
Eventos internos da Expomusic também chamaram a atenção. Acertadamente a convocação de profissionais como Marcelo Rossi, do Mrossi Show, da rádio 89 FM e a gerente de marketing da Habro Music, Renata Gomes, trouxe o fôlego que faltava neste momento.
O Expomusic Talks contou com ótimos participantes, que se alternaram em palestras ou painéis de curta duração. Na parte de fora do Anhembi, uma tenda ao estilo do Tagima Dream Team (TDT) trazia bandas dos mais variados estilos. O Barkley Smooth Jazz Festival, Zildjian Day, food trucks, tatuagem, autógrafos com artistas, Rockshow Experience, moda e outros componentes do life style dos músicos, além do espaço Minha Primeira Expo, compunham o evento.
A experimentação também pode ser colocada como um ponto forte. Pela primeira vez, o estande da Pride Music, responsável pela Fender no Brasil, abriu as portas para que o público pudesse pegar, experimentar, tirar fotos com os equipamentos. O resultado foi ótimo.
Não posso me esquecer de escrever sobre a mudança do Expo Center Norte para o Pavilhão do Anhembi. Este ponto, que era uma incógnita para muitos, inclusive para mim, se mostrou acertado. Mesmo o pavilhão de exposição sendo antigo, a área externa contou muito para os eventos dirigidos ao público final.
Expomusic e os números estranhos
Muita coisa foi acertada nesta Expomusic, mas boa parte dos números apresentados soou irreal. Inicia-se pela propaganda da Expomusic para atrair expositores, que pecou ao dizer que 40% do faturamento das empresas é feito na Expomusic. De onde vem esse número? Provavelmente do mesmo lugar em que os demais números mágicos aparecem. Vamos ver os outros.
A chamada da feira — ‘A quarta feira no mundo’. A Expomusic não é a quarta feira de música no mundo há pelo menos uma década. Digo isso com muito conhecimento das feiras globais, para as quais viajo anualmente — ao menos cinco delas. A classificação seria por volta da 11º no mundo, atrás de feiras como a do México e outras tantas na Ásia e na Índia.
Pouco críveis também foram os números de compradores apresentados ao mercado. A Expomusic informou que 5.280 compradores atenderam ao evento. Um expositor comentou comigo: “Onde eles estavam? Se atendesse somente 5% disso já estaria ótimo”, ironizou. Pelos cálculos que a Música & Mercado fez, a frequência de lojas no período da Expomusic não passou de 560.
Uma sucessão de números adicionados óbviamente faz duvidar também do número final de presentes. Mas antes de publicar este análise, falei com o presidente da Abemúsica, Synésio Batista da Costa. Ele me explicou que o número dos compradores não era baseado nas lojas, mas em um apanhado geral que incluía igrejas, entre outros.

Pride Music: Fender à disposição para experimentação
Expomusic e a guerra do volume
Logo nos primeiros dias de evento, fechado para lojistas, já se viam músicos em diversos estandes. A equipe da Música & Mercado teve a oportunidade de conversar com Anderson Martins, um operador de caixa da rede de supermercado Pão de Açúcar, que estava no primeiro dia da feira com sua familia. Ele ganhou ingresso. Nas feiras internacionais, como NAMM, por exemplo, a entrada de músicos e outros nos dias fechados ao comércio é praticamente impossível.
O que ocorreu, entretanto, além da distribuição de ingressos para os primeiros dias de feira, foi o envio de credenciais a todos os músicos com OMB já cadastrados na feira em anos anteriores – se não foi isto, pareceu. Compreensivelmente, músicos querem tocar e testar os equipamentos expostos. Por outro lado, lojistas querem comprar sem a necessidade de aumentar o tom de sua voz.
Deu-se a guerra do volume. Expositores que abriram para os músicos tocarem criaram a contrapartida de outros estandes. Cada qual com o máximo de volume possível. A Maria Amélia, gerente de vendas da Francal, não tinha condições de parar uma situação dessa.
Resultado: empresas que mantiveram o compromisso com a organização e não fizeram barulho foram prejudicadas.

Marcas chinesas na Expomusic: conflito de interesses.
Chineses
Nas sombras, estandes chineses que foram tão criticados pelos expositores no ano passado continuavam presentes. Um dos maiores fornecedores de microfones OEM da Ásia, a Baomic estava no evento conversando com os lojistas e trazendo novidades para a venda direta. O maior problema disso é a informação confusa. Alguns lojistas, ao analisar a lista de preços de um fornecedor chinês, não se atenta às contas necessárias e começa a barganhar com o distribuidor brasileiro em face da grande diferença de valores. Uma desnecessária confusão nesta época difícil em que vivemos.
Negócios
Este ano a Expomusic trouxe a Rodada de Negócios, uma alusão a outro evento, o Encontro de Negócios, que ocorre há oito anos em paralelo à Expomusic. O nome Rodada de Negócios acabou pegando mal para a Expomusic, que tem criatividade para fazer uma marca nova, mas preferiu aproximar o nome de um outro evento, que é sucesso. De acordo com a Abemúsica, a Rodada rendeu em torno de R$ 3 milhões e atendeu 30 lojistas.
——-
Conversando com expositores aqui e ali, a feira, de modo geral, trouxe bons resultados. Antes de tudo, pela reconquista da confiança do púbico e pela realização do desejo de todos no setor para que tivéssemos um evento que voltasse a dignificar o mercado.
Considerando o mérito que a organização teve para realizar todos os projetos, há de se contar o movimento natural do mercado após a estagnação econômica que assolou o primeiro semestre. Lojistas desabastecidos precisavam comprar e voltar a sentir o mercado novamente, com o apanhado de ações promovidas pela Expomusic. Sim, foi muito bom ver o mercado reagir.
Anteriores e paralelos
Uma pausa para pensar. Nos anos anteriores, a baixa frequência das lojas e do público na feira foi real. Antes de ocorrer, a feira em 2016 ainda era uma incógnita. Muito dessa situação se deu pela inabilidade e falta de ações da feira nos últimos anos, além do momento econômico. O movimento de recuperação foi tardio, tornou a imagem da feira antiquada e pesada. Feiras paralelas ganharam espaço e credibilidade.
Já há anos o Tagima Dream Team foi e ainda é um motor propulsor para esta época do ano. Os demais eventos ainda reforçavam a vinda das lojas para São Paulo.
Vejo agora alguns colegas falando como se soubessem do resultado do evento, antes de a feira ocorrer. Imagine. Estavam morrendo de medo do fracasso, como qualquer humano tem.
A Expomusic foi um sucesso, o TDT, o Encontro de Negócios, o evento da Harman, o da Oneal, o da Sound Box foram sucesso também! A somatória das empresas trouxe o interesse das lojas em vir para São Paulo.
Fazendo certo, a Expomusic tem tudo para não ser engolida pelos eventos circulares (e não será). Basta que haja diálogo e humildade. Que venha a Expomusic 2017!
Leia as matérias da Cobertura da feira 2016
- Expomusic: O trabalho da Musical Express com a Shure no Brasil
- Expomusic: Gemini e Xvive no estande da Alltech Pro
- Expomusic: D.A.S do Brasil traz várias novidades em produtos
- Expomusic: Rozini lança linha de percussão
- Expomusic: Participação da Bose com o novo distribuidor Seegma
- Expomusic: CEO da Roland Brasil opina sobre o mercado
- Expomusic: Além de produtos, a Yamaha promove consórcio durante a feira
- Expomusic: Michael vai pelo caminho certo com novos produtos
- Expomusic: Decomac está representando mais marcas
- Musical Paganini apresenta linha PX Signature
- RCF com dois distribuidores no Brasil
- Expomusic: Giannini mostra flautas e novo modelo de violão
- Expomusic: Alexandre Seabra fala sobre o Grupo Renaer
- Expomusic: FSA lança a percuteria Tajon e novos designs de cajons
- Expomusic: SGT presente na feira e com pickups argentinos
- Expomusic: Michael vai pelo caminho certo com novos produtos
- Expomusic: O SM58 está fazendo 50 anos e tem edição especial
- Expomusic: Gemini e Xvive no estande da Alltech Pro
- Expomusic: Torelli mostra ferragens de bateria da Bauer
- Expomusic: Lançamento da Hit Sound e seus cajons
- Expomusic: D.A.S do Brasil traz várias novidades em produtos
- Expomusic: Fuhrmann e DeLaet marcaram presença na feira
- Expomusic: Conheça os novos produtos de áudio da ProShows
- Expomusic: Conheça os adesivos Note-Stickers para a prática musical
- Começou Expomusic com muitas mudanças
- Expomusic: Troque suas cordas com a D’Addario no final de semana
- Expomusic: Conheça as tecnologias da Electro-Voice com a Quick Easy
- Expomusic: Michael apresenta ampla variedade de novos produtos
- Musical Paganini celebra seus primeiros 3 anos
- O saxofone Handricraft da Ébano estará na Expomusic
- Yamaha Musical apresentará Montage na Expomusic
- Rozini apresenta novo ukulele
Eventos
AES anuncia conferência sobre áudio para VR, AR e jogos imersivos em 2026
Publicado
5 dias agoon
26/11/2025
A Audio Engineering Society anunciou a Conferência Internacional sobre Áudio para Realidade Virtual e Aumentada e Jogos Imersivos (AVARIG2026), que acontecerá de 30 de junho a 3 de julho de 2026, em dois locais icônicos de Paris: Sorbonne Université d’Alembert e IRCAM/STMS.
Esta será a primeira vez que a conferência AVAR será realizada na Europa, marcando uma expansão estratégica do evento para uma nova área: áudio para videogames imersivos.
A AVARIG2026 une a história da série AVAR com a da tradicional conferência Audio for Games, refletindo a crescente convergência entre realidade estendida (XR), áudio espacial e interatividade.
Um encontro global focado no futuro do som imersivo
O evento será copresidido por Brian F. G. Katz, Diretor de Pesquisa do CNRS no Institut d’Alembert de la Sorbonne e editor-chefe do Journal of the AES, e por Markus Noisternig, Diretor Adjunto do laboratório STMS (IRCAM–CNRS–Sorbonne Université–Ministério da Cultura).
Ao longo de quatro dias, o AVARIG2026 reunirá especialistas internacionais em:
- Áudio imersivo e espacial
- Realidade virtual e aumentada
- Processamento de sinais
- Som assistido por IA
- Psicoacústica
- Áudio para jogos e experiências interativas
- Novas ferramentas e padrões para XR
A programação incluirá apresentações técnicas, workshops, demonstrações ao vivo e oportunidades de networking, explorando desde renderização espacial dinâmica até modelos híbridos que combinam acústica e áudio para videogames. A conferência analisará como a inovação sonora impacta o realismo, a emoção e a imersão em aplicações artísticas e comerciais.
“Um marco para o áudio imersivo”
Para Katz, a AVARIG2026 representa um momento crucial para a comunidade profissional: “Estamos entusiasmados por trazer a principal plataforma de pesquisa em áudio imersivo da AES para a Europa pela primeira vez. A AVARIG2026 marca um marco na forma como pensamos o som em realidades expandidas: não apenas como uma camada, mas como um elemento central de presença, emoção e envolvimento. Ao unir forças com a comunidade de jogos imersivos, estamos abrindo as portas para colaborações que definirão o futuro do som interativo.”
As atividades acontecerão no coração do Quartier Latin, em Paris, um cenário histórico que combina ciência, arte e experimentação sonora, reforçando a natureza interdisciplinar do evento.
Apoio e informações
A conferência conta com o apoio do projeto SONICOM EU, dedicado à transformação da comunicação auditiva em ambientes de RA/RV.
A AES anunciará em breve detalhes sobre o envio de artigos, inscrições e oportunidades de patrocínio.
Eventos
Spark 2026: ISE lança novo evento para unir criatividade e tecnologia em um mesmo ecossistema
Publicado
6 dias agoon
25/11/2025
A Integrated Systems Events anunciou o lançamento de Spark, um novo evento de quatro dias criado para conectar criatividade, tecnologia e inovação em um mesmo espaço.
A estreia acontece durante a ISE 2026, de 3 a 6 de fevereiro, na Fira de Barcelona, inaugurando um encontro dedicado à convergência entre broadcast, mídia & entretenimento, eventos ao vivo, gaming e design.
Pensado como um ponto de encontro para profissionais criativos, tecnólogos e tomadores de decisão, o Spark surge para derrubar barreiras entre setores, estimular colaboração e explorar o futuro da criação — da inteligência cultural à produção imersiva, passando por IA, storytelling e novos modelos de trabalho.
Um hub para colaboração criativa
O Spark amplia o legado da ISE no design de eventos voltados à tecnologia, estendendo sua atuação para a economia criativa e seus segmentos adjacentes. A missão é enfrentar o chamado “paradoxo da conexão”: um mundo hiperconectado, porém fragmentado.
Com instalações imersivas, laboratórios práticos, experiências interativas e sessões de thought leadership, o Spark oferece um ambiente para experimentação, construção de redes profissionais — incluindo investidores — e desenvolvimento de novos projetos.
Convergência como palavra-chave
“O Spark conecta as mentes mais brilhantes da criatividade e da tecnologia para redefinir o que é possível”, afirma Mike Blackman, diretor-geral da Integrated Systems Events.
Segundo ele, as fronteiras entre disciplinas criativas estão desaparecendo rapidamente, criando pontos de encontro entre universos como gaming e broadcast, design e eventos ao vivo.
Essa convergência será demonstrada por meio de:
- ambientes imersivos em LED,
- demonstrações de áudio espacial,
- fluxos de produção aprimorados por IA,
- narrativas interativas e experiências multidisciplinares.
Quatro trilhas temáticas
O programa do Spark será dividido em quatro áreas centrais:
- Broadcast
- Live Events
- Gaming
- Marketing & Design
A proposta é incentivar aprendizado cruzado e colaboração direta entre criativos e especialistas técnicos, com workshops, keynotes, painéis e demonstrações ao vivo.
O conteúdo também reforça pilares como diversidade, sustentabilidade e propósito, preparando profissionais para prosperar em uma economia criativa em constante convergência.
Um novo capítulo para a ISE
O Spark nasce dentro da ISE 2026, mas a organização já planeja expandi-lo para um evento independente nos próximos anos. Sua missão permanece clara: ser um ponto de encontro onde fronteiras desaparecem, ideias se acendem e a criatividade encontra novos caminhos para crescer.
Com o Spark, a ISE dá um passo decisivo para aproximar ainda mais as indústrias criativas do ecossistema tecnológico — antecipando tendências e abrindo espaço para novas formas de colaboração global.
Music China
Music China 2025 encerra com crescimento internacional
Publicado
6 dias agoon
25/11/2025
A edição de 2025 da Music China encerrou com resultados extremamente positivos, após quatro dias de conexões comerciais, inovação e diálogo no Shanghai New International Expo Centre.
De 22 a 25 de outubro, a feira reuniu 1.700 expositores e recebeu mais de 114.000 visitantes de 121 países e regiões, um aumento de 15% na diversidade internacional em comparação com o ano anterior.
O evento reforçou sua posição como um dos principais pontos de encontro globais para a indústria musical, impulsionado ainda mais por uma programação paralela com mais de 600 atividades, incluindo workshops, palestras e fóruns dedicados a temas como música e tecnologia, mercados emergentes e bem-estar musical.
Daniel Neves, CEO da Música & Mercado, comentou: “Ver a Music China consolidar sua posição como um dos principais polos globais do nosso setor reforça a importância das feiras presenciais para a indústria musical. Esse tipo de evento não é apenas um espaço de negócios, mas também uma referência e fonte de atualizações para fabricantes, distribuidores, varejistas, artistas e educadores. A variedade de atividades, discussões e conexões que vimos em Xangai demonstra como o mercado está evoluindo, não apenas em tecnologia, mas também em cultura, treinamento e relacionamentos. Para nós, da Música & Mercado, acompanhar esse movimento significa estar conectado às transformações que impactam o varejo latino-americano e manter o diálogo internacional que impulsiona a inovação e o desenvolvimento no Brasil.”
Um espaço para colaboração global
Para Judy Cheung, Vice-Diretora Geral da Messe Frankfurt (HK) Ltd, o sucesso desta edição reflete o papel estratégico da feira em um momento de rápida evolução do setor. “A Music China 2025 inspirou e conectou profissionais, marcas e amantes da música. O nível de interação demonstrou o papel fundamental da feira na definição do futuro da indústria, fomentando a inovação e novas parcerias.”
Expositores de 28 países e regiões, incluindo 10 pavilhões nacionais, destacaram a capacidade do evento de abrir novos mercados. Para muitas marcas, a Music China continua sendo um ponto de encontro internacional essencial.
Dos EUA, Colin Schofield (JodyJazz Inc.) observou: “O valor do evento vai além da China. Ele nos permite apoiar distribuidores locais e conectar-nos com parceiros em toda a Ásia.”
Para novos participantes, a feira também serve como porta de entrada para o mercado chinês. Steele Turkington (Kentville Drums, Austrália) comentou: “No primeiro dia, já tínhamos nos conectado com artistas e lojas especializadas. A qualidade do público foi excepcional.”
Tecnologia musical e novas gerações ganham destaque
O pavilhão “Música do Amanhã”, no Hall N3, tornou-se um epicentro de inovação, exibindo instrumentos inteligentes, ferramentas de produção e equipamentos de ponta. Mais de 60% dos produtos premiados no New Product Global Launch 2025 pertenciam à categoria eletrônica, como a guitarra sem cordas da Enya Music.
A tendência tecnológica atraiu a atenção de desenvolvedores e estúdios internacionais. O produtor britânico SILVASTONE observou: “A Music China é inspiradora. Descobrimos marcas e tecnologias que não tínhamos visto em Londres, desde monitores compactos a microfones sem fio de alta qualidade.”
A novidade deste ano foi a estreia da International Music Expo (IMX) no Hall N3, com foco em IA, Web3 e novos modelos de direitos musicais.
Acessibilidade, inclusão e o futuro da educação musical
Os espaços dedicados a tecnologias inclusivas mostraram como sistemas de áudio inteligentes e interativos estão expandindo o acesso ao aprendizado musical.
Athan Billias, da The MIDI Association, destacou ferramentas desenvolvidas para músicos com deficiência visual ou motora, enquanto a SymphoMe apresentou um tutor de piano com inteligência artificial que personaliza o feedback para cada aluno.
Música, saúde e longevidade: Novas oportunidades
O programa “Golden Harmonies” e o novo Fórum Global sobre Música, IA e Saúde exploraram o crescente potencial da música como ferramenta de bem-estar, especialmente para a terceira idade, um mercado em rápida expansão na China.
Rong Chen, do Conservatório de Xangai, enfatizou o papel do evento: “A Music China nos permite unir pesquisa e mercado para promover uma educação musical significativa e voltada para o bem-estar.”
Próxima edição em 2026
Organizada pela Messe Frankfurt, pela Associação Chinesa de Instrumentos Musicais e pela Shanghai Intex Exhibition Co., a Music China retornará de 28 a 31 de outubro de 2026, reafirmando seu papel como impulsionadora da inovação, dos negócios e da transformação para toda a indústria musical global.
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