Music Business
Organograma de artista: 3 pilares superessenciais
Publicado
5 anos agoon
Por
Julio Salinas
Veja aqui algumas dicas para organizar sua carreira no mercado musical. Ter um organograma é superessencial!
Costumo falar que esse tipo de informação é APR: Atualização e Performance com Resultados. Um celular, por exemplo, você o deixa ali à noite, ele atualiza para performar melhor. Então essas informações eu costumo passar para o artista justamente para isso: para que ele tenha uma outra visão, organize as informações para trabalhar melhor, começar a ter mais resultados na carreira.
Dividi essas informações em três pilares, para podermos verificar e termos melhor entendimento. São eles:
1. Bases/Fundamentos: o nome já diz muito; é preparação crucial para sustentação.
2. Desenvolvimento Artístico: recomendo enorme atenção, foco e energia.
3. Marketing: estratégias, saber colocar o material para o mundo ver.
A partir de agora falo um pouco mais de cada um deles. Vamos lá!
1. Bases/Fundamentos
Esse primeiro pilar é realmente o alicerce que o artista precisa ter para começar a viver de música corretamente.
Outro dia eu estava conversando com um rapaz e ele me falou:
“Cara, tô tentando subir uma música aqui numa plataforma e não tô conseguindo upar, tá dando erro e tal.”
Perguntei: “Você gerou ISRC?”
É um código que padroniza aquela música gravada, que passa a se chamar fonograma. Então em qualquer lugar que essa música seja executada consegue-se identificar sua origem, de quem é, etc., para se fazer o recolhimento de direitos autorais, entre outras coisas. E ele não fez, estava deixando gerar automaticamente pela distribuidora. Expliquei por que ele não devia deixar acontecer assim e por que seria melhor ele gerar o dele, que, por mais que demorasse um tempinho a mais para lançar a música, ia ser melhor, porque ele poderia rentabilizar.
Isso costumo falar nesse pilar, que são as bases para você começar a trabalhar corretamente. Você já não deixa de arrecadar dinheiro nessa parte, caso a sua música performe.
1.1. Decisão
Nas bases para você começar a viver de música corretamente o ponto mais importante é a decisão.
Quando trabalho esse ponto com os artistas, costumo botar bastante tempo e atenção, porque sei que se a pessoa tem vontade de trabalhar com música ou quer realizar um projeto, um desejo, mas não toma a decisão, dificilmente vai dar certo.
Por exemplo, eu fumava e falava que precisava parar de fumar e realmente o cigarro começou a me fazer mal. Então, mais que falar, tive que decidir parar de fumar. Quando me perguntam, respondo: “PORQUE EU DECIDI.” Pessoalmente, tenho compromisso muito sério com uma decisão, porque a decisão é um elemento que pode realmente mudar dentro de uma pessoa.
Na prática a decisão se mostra principalmente de duas formas:
1- Quando o artista realmente se dedica às atividades relacionadas à sua arte, quando tira tempo diário, em meio a outras atividades profissionais. Aliás, quanto tempo você está colocando ou pode colocar na sua carreira?
2- Quando os desafios aparecem (e eles sempre são muitos e fortes), o artista não recua, permanece firme em seu propósito e dele tira forças para continuar, e arruma formas de se aperfeiçoar e realizar suas metas, porque decidiu que esse é o seu caminho, que é isso que lhe proporciona realização.
Já vi pessoas fazendo uma série de coisas e esforços para poder se dedicar a música realmente 100%. Se você não toma essa decisão, a carreira não vai andar. Então a primeira coisa que a pessoa tem que fazer é tomar uma decisão.
1.2. Metas e objetivos
A definição de metas e objetivos é outro ponto de grande atenção. Já diz o ditado que para quem não sabe onde quer chegar qualquer vento leva. Então para ser artista é bom ter claro, visualizar o que se quer e colocar no papel, para buscar realizar.
Costumo usar a meta como o lugar maior onde você quer chegar. Veja este exemplo de um artista atendido:
“Viver de música mas por ter reconhecimento artístico, principalmente com a minha voz. Quero que cada pessoa escute minhas músicas e diga ‘nossa! canta muito!’. Quero emocionar profundamente as pessoas com composições e interpretações magníficas, gerar milhões de visualizações e plays e ter shows lotados, e ter fãs, e não seguidores.”
Depois de estipulada essa meta, você define os objetivos para alcançá-la. Exemplos:
- Estudar canto para melhorar o quesito voz.
- Tocar instrumento musical, estudar, aprender, especificamente piano e violão.
- Desenvolver habilidade de composição, ótimas composições.
Tem pessoas que têm “sonhos” e vão atrás e conquistam e está perfeito. Mas se você não estipula uma meta e para ela cada um dos objetivos, fica muito difícil de você desenvolver e desempenhar bem, você não sabe por onde você vai.
1.3. Capital
Aquela velha história, o capital.
Geralmente quando um artista ou projeto me procura para trabalhar, como consultor faço algumas perguntas básicas. Uma bem importante é:
“Qual a faixa de investimento que você tem para o ano, para o semestre?”
Alguns falam “Eu tenho X, mas estamos trabalhando para ter tanto”, mas é minoria. Muitas pessoas e muitos projetos falam “Cara, não sei” e nem pararam para pensar se vão precisar de dinheiro, quanto vai ser.
Para a maioria das coisas na música precisa-se de dinheiro. Não estou falando que você precisa arrumar dinheiro do nada, não é isso. Mas você tem que considerar que você precisa de dinheiro se você não tem perspectiva de ter uma gravadora agora que vai investir de verdade na sua carreira, se você não tem possibilidade de encontrar um investidor, se você tem só você e seu talento, sua vontade de fazer. O que você tem que fazer é ter criatividade, iniciativa e encontrar formas de conseguir recursos para aplicar na sua carreira.
Trabalho com vários artistas que não têm investidor, que não têm gravadora e não têm uma família apoiando e conseguem dar alguns passos na carreira, e passos consideráveis.
1.4. Planejamento financeiro
No quesito dinheiro, você precisa ser muito disciplinado e organizado para criar e conduzir um planejamento financeiro. Você não pode misturar as finanças pessoais com as finanças do seu projeto. Você tem que ter disciplina porque o planejamento financeiro do seu projeto musical é de suma importância para sua carreira acontecer. Se você não é especialista, se você não sabe fazer, faça um curso de estratégia financeira, faça o que for necessário.
1.5. Planejamento estratégico
A estratégia é muito importante, porque ela vai fazer com que você tenha uma visão de realização, lidar melhor com imprevistos, detectar oportunidades. Ela vai fazer você não ficar parado, você vai entender quando você não está produzindo, quando você está produzindo, ou então aquela falsa sensação de produtividade, que você está fazendo alguma coisa mas que não está resultando em nada. Isso é uma armadilha. Então o planejamento estratégico ajuda bastante a saber das necessidades e passos do projeto e a deixar você com foco na realização.
Então essas são as bases para você começar a viver corretamente de música:
- Você decide.
- Estabelece as metas e seus objetivos.
- Consegue um capital ou faz um plano para fazer/encontrar capital para investir no projeto.
- Você tem que ter um planejamento financeiro.
- E fazer um planejamento estratégico — nele você põe etapas, processos, cronogramas, datas para você chegar na sua meta, senão você fica rodando, correndo numa rodinha para sempre.
2. Desenvolvimento Artístico
Neste pilar ponho toda a minha energia e atenção. E recomendo a todo mundo que faça o mesmo. Falo assim:
“Se você tiver que escolher uma coisa só para focar na sua carreira, tem que ser nesse pilar aqui, que é o desenvolvimento artístico.”
É onde está o maior segredo, o maior desafio, é por onde você vai conseguir realmente obter os seus resultados na carreira.
2.1. Conceito/posicionamento
A primeira coisa que a gente faz nesse ponto é encontrar o posicionamento, o conceito artístico do projeto.
Mas isso é extremamente subjetivo. Sempre uso um exemplo lúdico, do cavalo lindo. Todo mundo está falando do mesmo assunto, um cavalo lindo, mas na cabeça de cada um se formou uma imagem. Nesse momento podem acontecer algumas divergências, por exemplo: “Galera, vamos tocar o cavalo lindo.” O batera está imaginando um cavalo preto, o vocalista um cavalo branco, o produtor musical outro cavalo, o diretor de marketing na gravadora está imaginando outro tipo de cavalo. Então existe esse fator da subjetividade, mas quando todos têm um único cavalo lindo na cabeça é aí que a gente tem o fenômeno de conexão. Porque acontece o alinhamento musical em toda a equipe, e tem o público que está enxergando a mesma coisa, e aí é onde dá a liga.
Esse ponto precisa estar muito bem resolvido. Só que nem sempre é fácil e rápido. Tem pessoas e projetos que chegam com o conceito pronto, bem desenvolvido, tem músicas que já nascem prontinhas, que geram essa conexão pelo mundo, quando se enxerga o “mesmo cavalo”. Mas tem outros que não, a gente vai progredindo, a gente vai desenvolvendo.
2.2. Repertório
No desenvolvimento artístico um ponto extremamente importante é o repertório. Quando falo repertório não é exatamente o melhor setlist que a pessoa vai tocar no show; repertório é quando o artista, o produtor (musical, artístico) têm aquele volume de músicas, 10, 20, 30 ou 50 músicas, que eles vão escolher 5, vão escolher 6, vão escolher 10, vão entrar no estúdio e produzir. Essa é a matéria-prima!
Aqui nesse ponto é onde você realmente vai conseguir viver de música: você lançou uma música, ela teve conexão e aceitação da massa, do público, você vai ter retorno, você vai ter plays e views, você vai captar a atenção das pessoas, uma relação de fãs, e não somente seguidores. Seu telefone vai começar a tocar para você fazer show, para você fazer uma participação. Meios de comunicação vão se interessar e vão querer fazer uma pauta sobre o seu trabalho. Aí o projeto passa a ter outra conotação, você tem outro esforço.
Por isso falo que é muito importante a gente colocar atenção nesse ponto. Se o seu conceito, seu posicionamento está bem definido, o seu repertório, o volume de repertório está bem definido, você vai ter mais resultados. Você vai saber o que você tem que compor, você vai entender quais são os temas que você tem que falar, como você vai falar.
Pela minha observação e prática, quando esses pontos estão bem resolvidos a inspiração vem mais fácil. Por isso que a gente vê alguns projetos que lançam uma música e anda e bomba, aí o cara lança outra e anda e bomba. É por isso, é porque ele já entendeu o funcionamento, ele já se achou artisticamente. É uma coisa que vai fluindo.
Mas isso é uma construção, não dá para ser imediato. E cuidado ao se comparar com outros artistas: “Fulano lançou e de primeira andou.” Você está fazendo mal para sua cabeça e mal para seu projeto. Entenda que é sempre uma construção e é muito provável que você crie 20, 30 músicas para acertar uma. No início vai energia, vai tempo e dinheiro, mas é assim que funciona.
2.3. Critérios para escolha da produção musical
Repertório resolvido, o próximo passo é ter critérios para escolher a produção musical. É muito importante você escolher aquele produtor musical que entende a sua sonoridade, que entende o seu posicionamento, o seu conceito.
Quando você escolhe corretamente o produtor musical, juntos vocês vão ter um resultado muito melhor. Então não é uma escolha que você deva fazer pelo tamanho da sala do estúdio, pela ostentação dos equipamentos, até porque muito mais do que a questão técnica, funcionalidade e afins, você precisa de um profissional que vai te ajudar no artístico, com uma produção musical artística, que vai fazer o seu som com peculiaridade, com um diferencial.
E isso vem de maneira orgânica, de você fazer uma boa escolha, de você ir construindo essa situação, de você ir errando e acertando. Seria bom se a gente acertasse logo de primeira, chutou para o gol, entrou, golaço. Mas não é assim.
Por isso o nome desse pilar é desenvolvimento artístico, porque ele é uma construção, é progressivo e para cima. Sempre vai melhorando:
- Começa com seu posicionamento e seu conceito.
- Vem o trabalho forte e consciente no repertório.
- Adiciona a boa produção musical.
3. Marketing
Marketing é essencialmente estratégias de lançamento, é você saber colocar o seu material musical para o mundo ver, para chegar nas pessoas da maneira mais correta possível.
O artista de hoje precisa estar muito ligado aos meios digitais para mostrar seu trabalho, conquistar e cativar fãs. A própria pandemia veio aí para nos mostrar o quanto o digital é e pode ser importante para todo mundo, e com os artistas da música não é diferente.
A presença digital precisa ser consistente, o conteúdo precisa ter periodicidade definida. O conteúdo, assim como tudo que você vai criar, precisa estar alinhado ao seu posicionamento artístico. Deve-se também ter bons critérios para um bom design, algo bonito, bem apresentável, profissional. Tudo para que gere a conexão com o público que você espera.
Na questão dos lançamentos, é necessário saber que existe todo um trabalho de planejamento antes, a execução em si, e também um trabalho depois. E que as redes sociais são um ingrediente fundamental nesse processo, com trabalho de aquecimento, teasers, manter-se presente com fãs, lives, postagens, respostas e tudo mais.
Não é tudo por um like. Não é ter seguidores. Não é comprar seguidores. Tudo isso não rola. Quando você está bem posicionado, o seu trabalho está bem definido, verdadeiro, você começa a angariar seguidores naturalmente, organicamente, convertendo-os em fãs.
Já tive oportunidade de fazer lançamentos que viralizaram, mas foi com essa premissa, foi com essa visão.
Quais são as melhores práticas em mídia social? Quais são os recursos e macetes para facilitar sua performance nos aplicativos de áudio e vídeo? Você tem que ser a primeira pessoa a entender como isso funciona. Eu soube que a Paula Toller fez curso, ela própria, para entender essa coisa toda, no Facebook, no Spotify… Ela não deixou só a cargo de equipe, de gravadora etc.
Outra coisa: saiu uma rede social que está funcionando, que está andando mais, olha, analisa, entende. Óbvio, se tem a ver com o seu conceito, se tem a ver com o seu público. Se sim, faça o melhor trabalho que você puder. Você tem que ser rápido, tem que estar antenado, para você ter essa essa presença digital e funcionando bem.
E recomendo muito que você estude, que você aprenda quais são as formas de fazer campanhas de impulsionamento, de divulgação na internet. Porque se você não pode ter alguém fazendo, você mesmo precisa fazer, para ter melhores resultados com seu material. O dinheiro suado com o qual você pagaria alguém para fazer isso já usa para produzir mais músicas, fazer clipes etc. Então essa parte de marketing recomendo fortemente você fazer um estudo, fazer uma autoinstrução e você mesmo fazer as suas campanhas.
Concluindo…
Se você seguir esses pilares, vai dar bons passos na sua carreira. Posso falar muito mais profundamente e sob demanda do seu caso. Então busque meus perfis sociais e acompanhe meus conteúdos e dicas. Vamos continuar, vamos trocar ideias, boas ideias!
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A Virgin Music Group ampliou sua parceria global com a GR6 Produtora e Gravadora, uma das maiores forças independentes da música urbana no Brasil, firmando um novo acordo válido pelos próximos dez anos.
A renovação foi destacada por veículos internacionais como Music Business Worldwide e Music Week, reforçando o peso estratégico da GR6 na expansão do funk e da música urbana brasileira no cenário global.
A colaboração entre as duas empresas teve início em 2020 e, desde então, contribuiu para impulsionar artistas, projetos e lançamentos da GR6 para além do mercado nacional. Fundada e presidida por Rodrigo Oliveira, a gravadora figura entre as dez maiores marcas independentes do Brasil segundo a IFPI, com um catálogo que inclui nomes como Perera DJ, Nilo, MC PH e DJay W. Em 2024, a GR6 conquistou um dos dez maiores hits do país com “Let’s Go 4”.
A nova fase da parceria chega com o lançamento de “GR6 Histórias”, compilação que reúne 60 faixas regravadas de sucessos do selo, produzida em coprodução com a KondZilla Produções. O projeto reúne artistas como MC Livinho, MC Davi, MC Don Juan, MC Kevinho e MC Neguinho do Kaxeta, revisitanto músicas que marcaram diferentes gerações e moldaram a identidade sonora das periferias brasileiras.
Para Cris Garcia Falcão, Gerente-Geral da América Latina e Diretora de Artistas & Estratégia de Gravadora do Virgin Music Group, a GR6 tem papel decisivo na música urbana: “Rodrigo construiu uma das gravadoras independentes mais importantes e duradouras do Brasil, apoiando uma coleção de artistas singulares que tiveram enorme impacto na cultura musical no país e no mundo.”
O fundador da GR6, Rodrigo Oliveira, celebrou a renovação: “Cris Falcão e toda a equipe da Virgin Music têm sido parceiras incríveis nesses últimos cinco anos. Estamos animados para continuar criando oportunidades extraordinárias para artistas brasileiros no cenário global. O GR6 Histórias vai apresentar nosso repertório a uma nova comunidade mundial de fãs.”
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Créditos de foto: GR6 Divulgação
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