O “Higher Tour” do canadense Michael Bublé está usando um sistema Panther da Meyer Sound para o som principal. Confira os detalhes a seguir.
O “Higher Tour” de Michael Bublé poderia ser melhor descrito como uma festa íntima em grande escala. É uma produção completa em todos os aspectos, repleta de um enorme palco de quatro níveis para acomodar uma orquestra completa e backing vocals, às vezes aumentados por cordas e um coro de 10 peças, além de extensos efeitos de iluminação e quatro telas de vídeo gigantes. Para suporte de áudio, Bublé novamente ostenta um sistema de reforço de som Meyer “duplo híbrido”, compreendendo os arrays do palco principal e os enormes arrays suspensos no centro que funcionam como um sistema de delay quando o Bublé está no palco principal e como um complemento quando ocupa o palco B. Desta vez, no entanto, a turnê reduziu sua pegada de áudio substituindo a maioria dos sistemas anteriores da família LEO e todos os sistemas da série M por 76 novas caixas line array Panther.
“Estamos entusiasmados com os novos sistemas Panther, não apenas sonoramente, esperamos o melhor da Meyer a esse respeito, mas também porque são caixas muito mais leves e menores”, diz Craig Finley, gerente de produção de longa data da turnê. “Não há motores de duas toneladas aqui! E o Panther embala com muita eficiência. Basicamente transportamos dois sistemas, mas cabe tudo em um caminhão. E os requisitos de energia também são menores.”
O engenheiro de FOH de longa data do Bublé, Craig Doubet, observa que os benefícios se estendem ao tempo de montagem/desmontagem. “O Panther sobe e desce muito rápido”, diz ele. “Temos 13 arrays no ar e agora podemos baixá-los e estar prontos para serem usados em 75 minutos.”
O sistema de palco principal é ancorado por matrizes frontais duplas, cada uma com 14 caixas Panther acima de quatro Leopard. As duas matrizes laterais compreendem 14 caixas Lyon, enquanto os preenchimentos frontais são oito Ultra‑X40. A potência de baixa frequência vem de arranjos voados duplos com seis elementos de controle de baixa frequência 1100-LFC cada, complementados por quatro elementos compactos de controle de baixa frequência 900-LFC no piso.
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As 48 caixas Panther no palco B são organizadas como um conjunto de 16 mais quatro conjuntos de oito cada, com duas caixas Leopard abaixo do conjunto longo e seis abaixo dos conjuntos mais curtos. Aqui, um total de 14 elementos 900-LFC, voados e empilhados no solo, impulsionam os graves e oito sistemas Ultra-X40 contribuem para o preenchimento frontal. Em outros lugares, 16 monitores de palco MJF‑210 fornecem foldback, enquanto um par de monitores de estúdio de precisão Amie emparelhados com um Amie‑Sub residem no FOH. Dando continuidade a um relacionamento de longa data, a Solotech foi novamente selecionada como fornecedora dos sistemas Meyer Sound, bem como de todos os outros elementos de produção de áudio e vídeo.
O “Higher Tour” de Michael Bublé começou em 8 de agosto, com 38 shows agendados na América do Norte. A turnê continua com mais 34 shows na Oceania, América do Sul, Europa e Reino Unido, com shows programados até 17 de maio de 2023.
Na foto, (de esq. para dir.): Francis Lussier (técnico de PA); Jonathan Aube (engenheiro de RF); Martin Paré (engenheiro de monitores); Jeremy Walls (técnico de PA); Renato Petruzziello (engenheiro de monitores); Sebastien Richard (técnico de PA); Craig Doubet (engenheiro de FOH); Fred Cantin (técnico de sistema e chefe técnico).
Quatro modelos analógicos redesenhados para um controle de escuta mais preciso em estúdios de todos os tamanhos.
A Palmer apresentou neste ano a série MONICON, uma nova geração de controladores de monitor analógicos que renova por completo uma família de produtos já consolidada em estúdios domésticos e profissionais.
Embora não seja um lançamento recente, a série já está disponível no mercado e se destaca pelo design modernizado, operação intuitiva e processamento totalmente analógico, sem latência ou conversão digital.
Voltada para músicos, produtores e engenheiros que buscam um controle confiável da monitoração — mesmo em espaços reduzidos — a linha é composta por quatro modelos: MONICON S, MONICON M, MONICON L e MONICON XL. Todos foram desenvolvidos do zero e são oferecidos em duas versões estéticas, com laterais na cor preta ou prateada, para combinar com o estilo de cada estúdio.
Quatro opções de acordo com a necessidade do usuário
MONICON S: Controlador de volume passivo ultracompacto, com conectores RCA, knob de grande tamanho e botão Mono. É uma solução simples para mesas pequenas ou setups multimídia.
MONICON M: Inclui funções de Mono, Atenuação e Mute, além de entradas e saídas versáteis (combo XLR/jack de 6,3 mm e minijack de 3,5 mm). Pensado para home studios que precisam de maior flexibilidade.
MONICON L: Controlador ativo/passivo com três entradas estéreo — incluindo Bluetooth estéreo com controle de volume independente —, duas saídas estéreo e uma saída mono/sub. Conta ainda com saída de fones de ouvido com controle próprio, seletor de entrada/saída com LED de status e função PFL.
MONICON XL: A opção mais completa para ambientes profissionais, com função de intercom, grande VU meter em LED, três saídas de monitoração e duas saídas de fones com controle de volume independente.
Monitoração clara e sem artifícios
Todos os modelos da série mantêm a filosofia da Palmer: caminho de sinal 100% analógico, sem latência e sem processos digitais. A nova interface facilita um uso rápido e preciso para mixagem, produção musical, streaming ou broadcast.
Segundo Viktor Wiesner, diretor sênior de produto em Pro Audio, esta geração nasce após anos de evolução no mercado: “Redesenhamos nossos controladores de monitor desde o início e os aperfeiçoamos ainda mais. Nossos clientes recebem quatro soluções sob medida para suas necessidades de monitoração, com máxima qualidade e a robustez que caracteriza a Palmer.”
No universo da produção musical caseira ou de projetos de podcast, uma interface de áudio é um dos componentes mais importantes.
Ela é a ponte entre microfones ou instrumentos e o computador, e determinará a qualidade do som que você grava e monitora. A seguir, explico o que considerar ao escolher uma interface, seus prós e contras e alguns modelos muito populares para começar.
Por que usar uma interface de áudio?
Melhor qualidade de som: Ao contrário das placas de som integradas à placa-mãe, interfaces externas oferecem pré-amplificadores dedicados, conversores AD/DA de maior qualidade e menos ruído.
Latência reduzida: Com drivers adequados (como ASIO no Windows), é possível gravar com atraso mínimo.
Entradas e saídas úteis: Permitem conectar microfones XLR, instrumentos, monitores de estúdio e fones de ouvido.
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Alimentação phantom: Necessária para microfones condensadores, presente em muitas interfaces.
O que elas têm de bom e de ruim
Vantagens:
Controle profissional sobre o ganho do microfone.
Maior fidelidade nas gravações e no monitoramento.
Opções de expansão para mais entradas/saídas conforme o estúdio cresce.
Compatibilidade com softwares de produção (DAW).
Desvantagens:
Custo: uma boa interface pode representar parte importante do orçamento.
Curva de aprendizado: configurar ganho, sincronização e calibragem pode ser confuso no início.
Requer conexão física (USB, Thunderbolt), o que reduz a mobilidade em comparação a soluções mais simples.
Modelos recomendados para iniciantes e home studios
Alguns modelos são especialmente populares entre quem está começando, por equilibrar preço, qualidade e facilidade de uso:
Focusrite Scarlett 2i2: provavelmente a mais recomendada para iniciantes; inclui dois pré-amps, baixa latência e drivers estáveis.
Focusrite Scarlett Solo: opção minimalista com uma entrada — ideal para gravar voz ou guitarra sem complicações.
PreSonus AudioBox iTwo: duas entradas, construção robusta e boa compatibilidade com diversos DAWs.
Sonicake USB Interface: alternativa muito econômica para começar, ideal para projetos simples.
Outros modelos destacados segundo guias especializadas:
Audient iD4 MkII: muito elogiada por seu pré-amp de alta qualidade e facilidade de uso.
Universal Audio Volt 1 / Volt 2: indicada para quem busca um som mais “analógico”, com pré-amps que emulam válvulas.
Behringer U-Phoria UMC22 / UMC204HD: opções acessíveis e com boas funcionalidades para orçamentos apertados.
Tascam US-1×2: compacta, portátil e capaz o suficiente para gravações simples ou iniciar um home studio.
Dicas para escolher bem sua interface
Defina seu uso principal: vai gravar apenas voz? instrumentos? vários ao mesmo tempo?
Verifique a conectividade: USB atende à maioria, mas produções maiores podem exigir interfaces mais robustas.
Revise a latência: se pretende gravar ouvindo efeitos em tempo real, é essencial ter drivers de baixa latência.
Pense no futuro: se planeja expandir o estúdio, uma interface com mais entradas ou melhor conversão pode ser melhor investimento.
Analise o software incluso: muitas interfaces acompanham DAWs ou plugins; vale conferir o que vem no pacote.
Para quem está começando na produção musical ou no podcasting, investir em uma boa interface de áudio faz uma grande diferença.
As opções de entrada são cada vez mais potentes, acessíveis e fáceis de usar. Escolhendo uma interface adequada às suas necessidades, você constrói uma base sólida para seu estúdio em casa.
Com um pouco de paciência e prática, você terá gravações de alta qualidade e a flexibilidade para evoluir seu setup conforme avança.
A plataforma analisa playlists do Spotify e propõe pausas de reflexão a partir de padrões emocionais na escuta.
O SOS Songs, criado pela agência Binder e lançado no Brasil em setembro, já alcançou pessoas em nove países além do Brasil — Estados Unidos, França, Portugal, China, Alemanha, Chile, Arábia Saudita, Áustria e Canadá — conectando tecnologia, empatia e música como ferramentas de sensibilização e cuidado.
A iniciativa surge em um cenário desafiador: o Brasil lidera os índices de depressão na América Latina. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), mais de 11 milhões de brasileiros convivem com a doença, muitas vezes de forma silenciosa, expressa em isolamento social ou mudanças sutis de comportamento.
Como funciona a plataforma
O SOS Songs usa a música como espelho emocional e a inteligência artificial como forma de escuta ativa. O sistema identifica usuários que costumam ouvir com frequência músicas tristes ou de baixa energia — um padrão associado a momentos de sofrimento emocional.
Dentro do próprio Spotify, essas pessoas recebem um spot de áudio convidando à reflexão sobre o que suas escolhas musicais podem estar comunicando. Ao clicar no banner, o usuário é direcionado para um hotsite onde, após um login simples, sua playlist é analisada por um sistema inteligente.
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A tecnologia avalia atributos como energia, dançabilidade e tonalidade para criar um retrato simbólico do “clima emocional” da lista. O objetivo não é diagnosticar, mas favorecer a autopercepção e estimular escolhas que promovam maior equilíbrio emocional.
Com a autorização do usuário, a plataforma sugere playlists personalizadas com músicas mais leves e otimistas, transformando o momento de escuta em uma oportunidade de pausa e autocuidado.
Muito além da análise: orientação e apoio
Além do acesso direto pelo site sossongs.com, ouvintes que estiverem imersos em repertórios mais densos ou melancólicos podem receber banners e mensagens de áudio dentro do Spotify sugerindo uma pausa para reflexão.
O projeto também direciona o público para canais de apoio emocional, como o Centro de Valorização da Vida (CVV)no Brasil, reforçando a importância da escuta ativa e da busca por ajuda profissional sempre que necessário.
Com seu alcance internacional crescente, o SOS Songs demonstra como música e tecnologia podem atuar juntas para promover diálogos mais amplos sobre saúde mental e construir ambientes digitais mais sensíveis e acolhedores.