Após quatro anos em queda consecutiva, a marca Meteoro Amplificadores sai da crise, apresenta novos parceiros e prepara um futuro estável para a empresa.
Os últimos quatro anos não foram fáceis para o mercado da música, para a Meteoro Amplificadores, a situação ainda foi mais grave. Com a queda acima de 60% do mercado de instrumentos, frear a locomotiva que se tornou a fábrica da empresa em Shenzhen, na China, não foi algo tranquilo.
“Na China você não compra um pouquinho de material para abastecer uma fábrica. Para ser competitivo a compra deve imensa”, explicou Ocimar Ferreira, diretor da Meteoro Amplificadores. A projeção de compra dos insumos revelou-se maior do que a demanda que o Brasil proporcionou nos meses seguintes. O mercado caiu, as contas chegaram, as vendas paradas e a falta de perspectiva agravada pela continuidade da crise empurraram a empresa a sair do país asiático.
A Meteoro que por anos foi líder absoluto no mercado de amplificadores para guitarra e contrabaixo se viu fragilizada nas finanças e os sócios, José Luiz, Ocimar e Paulo Ferreira, tiveram que reestruturar e atuar em todas as áreas na tentativa de minimizar os problemas. Neste meio tempo, a mudança da fábrica no Brasil ocorreu e a diminuição do quadro de funcionários agravou a situação da produção local.
Meteoro Amplificadores retorna ao mercado
Na busca de uma solução, os diretores da empresa saíram a campo para prospectar novos parceiros e encontrar uma saída para uma injeção de capital na Meteoro. “Tínhamos que ir ao mercado para ver alguém que pudesse somar com a Meteoro”, explica Ocimar. Foi neste processo que ocorreu a aproximação de Antônio Luiz Schener e César Bertelli, sócios da empresa S&B – com carreira longa no mercado de partes e componentes eletrônicos, foram sócios da Dualcomp. “Nós já enxergávamos o mercado da Meteoro para agregar nas nossas linhas de partes e peças”, comenta Cesar Bertelli, diretor da S&B.
Com a união das duas empresas, Meteoro Amplificadores adquire o fôlego estrutural e financeiro que necessitava para retornar ao mercado, possibilitando focar em novos produtos e gestão da marca. A S&B ganhará a projeção de ter uma marca associada à empresa e a promessa de expansão de sua linha de acessórios para instrumentos e áudio.
A S&B tem capital, é organizada e sistêmica, com isto absorveu as operações de importação, logística, contabilidade e faturamento. Para a Meteoro ficou a parte de gestão de vendas, desenvolvimento de produtos e homologação dos fornecedores na Ásia. “Controle da qualidade é algo que nunca abriremos mão”, enfatiza contente, José Luiz Ferreira, diretor da Meteoro Amplificadores.
Depósito com caixas e amplificadores da Meteoro: quatro conteiners, disposição e projeção de mercado otimista
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