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Crise: 5 dicas de comunicação em tempos difíceis

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Neste artigo, o jornalista, professor e especialista em comunicação, Thiago Costa oferece 5 dicas essenciais para sua empresa estar na cabeça do cliente em tempos de crise

Por Thiago Costa*

Não é novidade e muito menos posição política: a crise financeira está instaurada no Brasil. Há menos consumo, o que resulta em menos receitas para as empresas, o que leva a um nível menor de investimentos.

Nessas horas, reduzir custos se torna uma missão de primeira hora para todos os executivos e bate ainda mais forte nos empreendedores com empresas de micro a médio porte. Nessa, o peso da crise costuma ser maior, por não possuírem o mesmo nível de recursos das maiores.

Mas, por outro lado, com uma estrutura mais enxuta, maior rapidez para tomada de decisão e grande flexibilidade, as menores podem aproveitar a crise para crescer, enquanto os gigantes sofrem para conseguir sair do padrão.

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A comunicação se encaixa nesse contexto, pois existem diversas formas de fazer seu produto ou serviço serem conhecidos pelos clientes. A seguir, listo cinco possibilidades, com custo acessível e que podem render bons resultados para todo tipo de empresa.

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1–Facebook Ads
Nem podemos mais dizer que ter uma página no Facebook é parte de uma estratégia, pois já é algo básico. Assim como um website, ter uma fanpage é obrigação de qualquer negócio, independente do segmento. Mas fazer anúncios na plataforma, os Facebook Ads, se mostra como uma estratégia bastante interessante. Com verbas pequenas já é possível alcançar um número muito grande de pessoas, gerando conhecimento sobre a marca e, consequentemente, mais vendas. A grande vantagem dos Facebook Ads é a segmentação. É possível escolher idade, sexo, interesses dos mais diversos, além de localização. Um exemplo simples, mas real: uma loja online de materiais didáticos para professores do ensino médio e fundamental investiu R$ 20 em um anúncio. Com isso, sua publicação chegou 18.629 pessoas e teve 1089 envolvimentos (cliques, comentários e compartilhamentos). O custo por envolvimento foi de apenas 2 centavos. É óbvio que as vendas dependem do produto e outros fatores, mas qual outra ação é possível fazer com somente 20 reais e chegar a quase 19 mil pessoas?

2–E-Mail Marketing
Você pode pensar: quem hoje em dia ainda tem resultados com e-mail marketing? Pois bem, saiba que muita gente. O segredo está na base de dados. Com um mailing bem feito, formado em essência por pessoas que já conhecem sua empresa, é possível fazer com que as pessoas se lembrem dos seus produtos ou serviços, com um custo bastante acessível. Pense: hoje em dia todo mundo anda conectado o tempo todo via smartphone. Seu e-mail pode chegar a qualquer momento e atingir seu consumidor justamente quando ele estava pensando naquele produto ou serviço que você tem a oferecer. A taxa de retorno de e-mail marketing bem feito chega a mais de 15%. Concentre-se então em criar uma lista bastante efetiva. Faça cadastro dos clientes, ofereça descontos pequenos a quem completar uma pesquisa que conte com o e-mail. Faça tudo isso e não se esqueça de pedir permissão para enviar comunicados. Fazendo isso suas possibilidades de sucesso crescem e os resultados certamente aparecerão.

3–Vídeos
Você sabia que o YouTube é a segunda ferramenta de busca mais utilizada no mundo? A primeira é o Google, óbvio, mas logo depois vem a plataforma de vídeos. Muita gente, quando você não sabe fazer algo, entra lá atrás de um tutorial. E se você fizesse um vídeo simples, mostrando como o seu produto ou serviço é útil? A demonstração real de algo gera imenso interesse. E o que é melhor: o vídeo continua postado e sendo visto por quanto tempo você quiser, sem ter que pagar nada por isso. É evidente que uma produção mais caprichada vai exigir mais investimento, mas com um pouquinho de atenção e uma câmera semi-profissional, já é possível gravar vídeos bons que podem atrair mais pessoas para a sua empresa. Ainda assim, se a ideia de produzir um vídeo te parece muito complicada, é bom saber que nos últimos anos os equipamentos ficaram mais acessíveis e, por isso, hoje já se encontra quem faça vídeos por preços não muito altos. A questão é pensar fora da caixa e escolher fazer uma ação como essa.

4–Assessoria de Imprensa
Esta é uma das atividades de comunicação mais tradicionais, mas que ainda gera muitas dúvidas na cabeça dos empresários: “como ter certeza de que vou ter resultados?”, “posso garantir que as informações vão sair exatamente como eu quero?”. Bom, para essas duas perguntas a resposta é não. Fazer um trabalho junto à imprensa é algo que é, relativamente, imprevisível. Porém, os resultados costumam se mostrar excelentes – especialmente para empresas B2B, que lidam com nichos de mercado. Sempre existem publicações (online e offline) que tratam de assuntos específicos e que podem ser abordadas pela assessoria de imprensa. A relação custo-benefício, considerando o ganho de reputação, é imenso.

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5–Treinamento
“Mas treinamento tem a ver com o Comunicação?”, você pode perguntar. Respondo direto: é claro que sim! A forma pela qual seus funcionários, da recepcionista ao gerente de venda, tratam seus clientes é a materialização da sua comunicação, da sua marca. Por isso, treinar seu pessoal para conhecer bem os clientes, atendê-los corretamente, negociar, tudo isso sentindo-se verdadeiramente motivados, é fundamental. Quantas vezes você já deixou de comprar algo por ter sido mal atendido? Certamente várias, o que comprova que ter uma boa relação dos colaboradores da empresa com os clientes é algo imprescindível. Por isso treinar a equipe é tão importante. As pessoas só melhoram por meio da absorção de novos conhecimentos. Aí mora a diferença entre o sucesso e o fracasso.

*Thiago Costa é professor de comunicação e coordenador do curso de Comunicação em Mídias Sociais da FAAP, além de diretor da agência EVCOM. Este artigo foi originalmente publicado no site Comunique-se (acesse aqui).

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Estratégia Financeira no Setor de Instrumentos Musicais e Áudio Profissional

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O último trimestre do ano não só traz um aumento natural nas vendas, impulsionado por eventos como Black Friday, Cyber ​​Monday e Natal, como também a necessidade de estabelecer as bases para o planejamento estratégico para 2026.

No setor de instrumentos musicais e áudio profissional, onde a volatilidade do dólar, os custos logísticos e as tendências de consumo ditam o tom, avaliar com precisão os resultados financeiros e operacionais torna-se fundamental para mensurar a verdadeira lucratividade do negócio.

Essa análise não apenas valida o desempenho mensal, mas também identifica onde estamos dessincronizados e quais fatores estratégicos precisamos ajustar para garantir um crescimento sustentável.

Avaliação do Desempenho Financeiro

Um diagnóstico preciso exige ir além dos números brutos e analisar indicadores-chave adaptados ao setor:

  • Receita e lucratividade: Comparar as vendas de categorias críticas (caixas de som profissionais, controladores de DJ, guitarras, equipamentos de gravação) com as margens em comparação com períodos anteriores.
  • Estrutura de custos: Diferenciar custos fixos (aluguel de showroom, equipe de vendas, licenças de software) de custos variáveis ​​(importações, frete, marketing sazonal), identificando oportunidades de otimização.
  • Fluxo de caixa: Meça a liquidez necessária para financiar estoques que muitas vezes são pagos em dólar, mas vendidos a prazo ao cliente final.
  • Dívida: Avalie o ônus financeiro e o nível de alavancagem diante das flutuações da taxa de câmbio.

Ações Positivas e Áreas de Melhoria

Após a análise dos números, a pontuação revela o que funcionou e o que precisa de ajustes:

  • Ações bem-sucedidas: Campanhas digitais em mídias sociais, acordos com academias e distribuidoras de música e o boom do e-commerce de acessórios e peças de reposição.
  • Fraquezas operacionais: Estoques mal calibrados, com escassez, distribuição lenta nas regiões ou serviço de pós-venda fraco.
  • Tendências de Mercado: Crescimento da música urbana e demanda por equipamentos de home studio, além de consumidores mais sensíveis a preços devido à inflação e à queda do crédito ao consumidor.

Repensando Estratégias e um Plano de Ação

Com a pontuação claramente definida, o plano deve estabelecer diretrizes específicas:

  • Otimização de Custos: Negociar com fornecedores internacionais, consolidar importações e automatizar processos de estoque.
  • Expansão de Mercado: Abra novos canais em regiões, exporte para países vizinhos ou explore nichos como equipamentos para igrejas e eventos corporativos.
  • Fortalecimento Digital: Amplie o e-commerce com integração ERP-marketplace e aprimore campanhas segmentadas por tipo de músico.
  • Treinamento de Equipe: Treine a equipe de vendas em produtos de alta qualidade, fidelização de clientes e serviços de vendas cruzadas (por exemplo, aluguel + vendas).

Implementação e Monitoramento

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Toda orquestra precisa de um maestro e uma pontuação clara:

  • KPIs definidos: Margem bruta por categoria, giro de estoque, vendas online vs. físicas e índice de endividamento.
  • Revisão periódica: Reuniões trimestrais para avaliar o progresso e reajustar a estratégia de preços e estoque.
  • Feedback contínuo: Envolva toda a equipe, do depósito ao marketing digital, na busca por eficiência e inovação.

Uma revisão financeira de 2025 é uma oportunidade para ajustar os negócios antes de entrar em uma nova temporada. Com análises rigorosas, replicando o que gerou impacto positivo e corrigindo o desempenho desafinado, a indústria de instrumentos musicais e áudio profissional pode se projetar com maior força, transformando a volatilidade em harmonia financeira a longo prazo.

*Autor: Camilo Ramírez
Mestre em Administração de Empresas (MBA) pela Universidad del Desarrollo, Mestre em Gestão Financeira pela Universidad Adolfo Ibáñez, Diploma em Gestão Financeira pela Universidad Adolfo Ibáñez, Diploma em Finanças Corporativas pela IEDE Business School Chile e Bacharel em Administração de Empresas e Administração Universitária pela Universidad de las Américas.
Sócio Sênior da Price Capital Spa.
E-mail: corporativo@pricecapital.cl
Visite: www.pricecapital.cl

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C. F. Martin & Co. nomeia Scott Gervais como Diretor de Operações

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A histórica fabricante de violões cria um cargo de COO para impulsionar a excelência operacional e sua próxima fase de crescimento.

A C. F. Martin & Co., Inc. anunciou a nomeação de Scott Gervais como Diretor de Operações (COO). Com mais de duas décadas de liderança executiva em operações, manufatura, compras e gestão da cadeia de suprimentos, Gervais ocupou cargos de liderança na Polaris Marine e na Conn-Selmer, Inc., onde liderou e expandiu operações globais com melhorias mensuráveis ​​em segurança, qualidade, eficiência e satisfação do cliente.

Violonista acústico de longa data, Gervais enfatizou a conexão pessoal com sua nova função: “É uma verdadeira honra ingressar na C. F. Martin & Co., uma empresa que admiro desde que peguei em um violão pela primeira vez. A Martin sempre representou o auge da arte acústica para mim, e agora contribuir para seu legado é ao mesmo tempo gratificante e inspirador. Esta posição alinha minha carreira em operações com meu amor pela música.”

Da empresa, o Presidente do Conselho, Chris Martin IV, comemorou a chegada: “Estou muito feliz que Scott esteja se juntando à minha empresa familiar. Sua experiência e entusiasmo serão um trunfo para nossas equipes de fabricação e compras.”

Por sua vez, o Presidente e CEO Thomas Ripsam enfatizou que o COO é uma posição recém-criada com foco na excelência operacional: “É um componente crítico para possibilitar a próxima onda de crescimento e lidar com a crescente complexidade e custos do negócio. Estou confiante de que o talento e a experiência de Scott nos ajudarão a enfrentar com sucesso essas oportunidades e desafios.”

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Gervais é bacharel em administração de empresas pela Universidade Purdue e possui certificações profissionais como Lean Six Sigma Black Belt e Certified Supply Chain Professional. Com sua chegada, Martin busca fortalecer processos, eficiência e capacidade de resposta em um contexto de expansão e aumento da demanda global por seus instrumentos acústicos.

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Como adotar o “figital” na sua loja

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A experiência de compra mudou. Hoje, os consumidores não separam mais o digital do físico: esperam o melhor dos dois mundos.

Nesse contexto, o conceito “figital” — a integração entre os ambientes físico e digital — torna-se uma estratégia essencial para lojas de instrumentos musicais que desejam se manter competitivas.

Do balcão ao smartphone

Para muitas lojas, o primeiro passo rumo ao figital é construir um ambiente digital que complemente a experiência presencial. Ter um site atualizado, com catálogo, preços, disponibilidade e informações técnicas, é fundamental. Mas não basta estar online: é preciso garantir uma navegação rápida, compatibilidade com dispositivos móveis e canais de contato acessíveis.

Presença que conecta

As redes sociais permitem apresentar produtos, processos de luteria, unboxings, reviews e conteúdos educativos. Não se trata apenas de vender, mas de construir comunidade. Mostrar como soa um pedal, como ajustar uma guitarra ou montar uma bateria ao vivo gera proximidade e confiança.

O físico continua essencial

No universo figital, a loja física não desaparece — ela ganha protagonismo. Muitos clientes pesquisam online, mas querem experimentar o instrumento antes de comprar. Oferecer atendimentos personalizados, testes com especialistas ou experiências imersivas na loja pode ser um grande diferencial.

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Click & collect: o melhor dos dois mundos

Uma das práticas mais eficazes do figital é permitir que o cliente compre online e retire na loja. Essa opção acelera a venda, elimina custos de frete e atrai novos consumidores ao espaço físico. Além disso, abre espaço para vendas adicionais no momento da retirada.

Tecnologia a favor da música

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Implementar recursos como catálogos interativos em tablets, sistemas de estoque integrados entre a loja e o e-commerce, ou até QR codes nos instrumentos com acesso às fichas técnicas, são soluções simples que melhoram a experiência de compra.

Capacitação da equipe

A transformação não é apenas tecnológica. A equipe de vendas também precisa estar preparada para atuar em um ambiente híbrido. Saber responder dúvidas via WhatsApp, oferecer suporte nas redes sociais ou produzir conteúdos simples são habilidades cada vez mais valiosas.

Investir com inteligência

Adotar o figital não exige grandes investimentos iniciais. É possível começar com ações simples e eficazes: otimizar o perfil no Google, responder mensagens em redes sociais, integrar um sistema de vendas com controle de estoque ou criar vídeos curtos destacando os produtos da loja.

Adotar uma estratégia figital não é uma tendência passageira, mas uma resposta direta ao comportamento do consumidor atual. Para as lojas de instrumentos musicais, trata-se de transformar o ponto de venda em um ponto de encontro — onde o físico e o digital se complementam para criar experiências memoráveis.

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