Os cajones brasileiros da 4Hands
Conheça a 4Hands, um estúdio de design especializado na fabricação de cajones artesanais de alta qualidade.

Assim, Otávio resolveu focar um único tipo de instrumento: o cajón. “Durante cerca de 11 meses estudamos, desenvolvemos e refinamos o modelo inclinado Golden Colibri, cujo corpo, inspirado nas curvas do violão, introduziu um novo conceito de cajón no mercado brasileiro”, começou dizendo o fundador e CEO da 4Hands Percussions.
Durante os anos de 2016 e 2017, a empresa ficou completamente focada em desenvolver seus produtos. Principalmente em 2017, priorizou o desenvolvimento de cajones que atendessem à necessidade de músicos que buscam a presença marcante das frequências graves no cajón. Assim, sob a orientação do engenheiro de mixagem e masterização Flávio Libório, fizeram diversos laboratórios nos quais experimentaram inúmeros formatos de corpo, uso de diferentes tipos de madeira e várias aberturas da saída de som. Desse fino estudo surgiram dois novos modelos que compõem a linha de cajones retos/quadradinhos: o eletroacústico Camaleon e o eletroacústico Elephant.
Tão logo foram definidas as dimensões, tipos de madeira e acabamento dos novos modelos, passaram a montar a linha de produção e prepararam um estoque inicial para começar a distribuição pelo território nacional em janeiro de 2018.
Ao ritmo do cajón
Os cajones são feitos no Brasil, em uma unidade fabril própria que fica em Belo Horizonte, MG.
Todos os processos de produção são feitos nessa fábrica: desde o corte dos compensados até o envernizamento dos instrumentos finalizados. Atualmente, a capacidade produtiva da empresa é de 450-500 peças ao mês.
Atualmente, a 4Hands tem três modelos de cajones disponíveis:
1 – Cajón Acústico Golden Colibri (na foto com o Otávio): Foi o primeiro cajón desenvolvido. Com seu design inspirado no corpo do violão, o Golden Colibri é um cajón artesanal profissional rico em timbres. Sua sonoridade é o resultado da lapidação das mais nobres matérias-primas do mercado brasileiro: seu corpo é laminado em pau-ferro, as abas laterais são feitas com madeira maciça do ipê-tabaco e seus tampos são em marfim.
Todo Golden Colibri acompanha dois tipos de tampo frontal: um tampo fosco de marfim de 3 mm, que possui um som mais fechado, escuro, ideal para quem busca um grave mais redondo e um agudo mais contido; e um tampo brilhante de marfim de 3 mm, que possui um som mais aberto, cheio de harmônicos agudos e com o grave mais presente. Além disso, o som agudo slap pode ser facilmente explorado nas abas superiores do instrumento e seu tampo traseiro lembra um som de bongozinho de praia.

Cajón Eletroacústico Camaleon – Madeira Muiracatiara
2 – Cajón Eletroacústico Camaleon: O Camaleon é um cajón eletroacústico muito versátil e com diversos recursos. Com menos decay que o Elephant Cajón, ele apresenta um excelente suporte de grave e pressão sonora, com frequências altas muito bem preenchidas. Ideal para aplicações em pop, MPB ou para uso em apresentações ao vivo e gravações em geral.
3 – Cajón Eletroacústico Elephant: Desenvolvido por meio de um cuidadoso laboratório que visou construir um cajón ideal para o público brasileiro, o Elephant é um cajon eletroacústico robusto, com bastante punch e grave bem presente. Ele também apresenta uma grande definição das frequências altas, o que possibilita um refinamento maior na sua captação. O Elephant é excelente para aplicações em pop, sertanejo, para quem busca uma substituição de bateria ou para quem faz uso do cajón como bumbo em percuteria.
Tanto o Elephant quanto o Camaleon vêm nas opções de acabamento do corpo em muiracatiara ou canela.
A 4Hands pesquisou e desenvolveu especialmente para as linhas Camaleon e Elephant um tampo em madeira nobre de marfim 2,7 mm, que apresenta características de deformidade, timbre e resistência ideais para as suas aplicações.

Cajón Eletroacústico Elephant – Madeira Canela
Essas linhas possuem nas suas laterais e na parte superior detalhes ergonômicos que proporcionam maior conforto para o toque do músico.
Além disso, as duas linhas contam com um sistema espanhol de quatro cordas reguláveis, composto por dois jogos de duas cordas cada. Com sutis ajustes nos parafusos inferiores, é possível tensionar ou soltar as cordas internas, o que permite deixar o instrumento com mais ou menos repique das cordas.
Como são feitos?
O processo de produção dos cajones é cheio de detalhes, mas Otávio falou resumidamente a respeito: “O primeiro passo para termos um produto final de qualidade é a escolha da matéria-prima, iniciando pelos compensados e pelos laminados. Ou seja, encontramos fornecedores de solidez e que apresentam metodologia e controles rígidos na sua cadeia produtiva. Assim, conseguimos assegurar a qualidade na ponta”.
O mesmo vale para as madeiras maciças que compõem as abas do modelo Golden Colibri. As madeiras não podem trincar, conter buracos e devem estar bem secas para que não haja deformidade e empeno no produto finalizado.
A próxima etapa são os diversos tipos de cortes: inicialmente cortam o compensado em pedaços quadrados e retangulares, a seguir fazem cortes inclinados, riscam e passam nas máquinas mais pesadas (como a tupia).
Depois vêm a silkagem do logotipo e do slogan. A seguir realizam encaixes e colagem das partes e aparam as arestas com lixadeiras manuais. Após os acabamentos em lixa, direcionam os produtos à cabine de pintura, onde serão finalizados com aplicação de verniz PU. Então, finalizam com a colocação dos pezinhos de sustentação.
Mas o que é importante ter em conta na fabricação de um cajón? Otávio respondeu: “A missão da 4Hands é ‘oferecer beleza, praticidade e alta qualidade sonora’, portanto, para nós esses são os aspectos a serem observados. Oferecemos beleza por meio da escolha das madeiras, combinação das cores entre elas, design dos produtos e muito refinamento nos acabamentos”.
Otávio continua: “Oferecemos praticidade por meio do sistema de afinação das cordas; pela facilidade em trocar os tampos (menos de 10 minutos) no modelo Golden Colibri; entregando conforto com as entradas ergonômicas dos modelos Camaleon e Elephant; desenvolvendo uma caixa que facilite o transporte de nossos produtos”.
“Oferecemos alta qualidade sonora por meio do desenvolvimento dos tampos com materiais específicos para cada um dos produtos; pelo sistema de afinação das cordas, que além da praticidade, permite ao músico encontrar o tipo de som que mais lhe agrada; entregando cajones que possuem as frequências graves e agudas muito bem definidas e diferenciadas entre si, claras de se 
Mercado particular
O mercado de cajones vem se desenvolvendo muito no Brasil nos últimos anos, e tanto empresas quanto músicos estão voltando seus olhos a ele. “Sinto que a tendência é profissionalizarmos ainda mais o mercado de cajones no Brasil, elevando a qualidade dos produtos e regulando os preços médios de venda, principalmente pela internet. Isso deveria ser feito por meio de acordos transparentes com o retailers, para que não haja uma oscilação muito grande entre os preços nas lojas. Assim, os lojistas podem focar questões mais importantes, como oferecer uma experiência de compra mais agradável ao usuário”, disse Otávio.
Cabe destacar que, recentemente, o músico Luiz Guello gravou com Armandinho do Cavaquinho, utilizando o Golden Colibri, a música “Santa Morena”, de Jacob do Bandolim. “Isso nos elucida como o cajón dialoga com muitos estilos musicais, seja pop, MPB, reggae, sertanejo ou gospel.
O cajón é um produto que ainda vem se popularizando no Brasil. Suas características sonoras e aplicabilidades são muito vastas e de grande aceitação.”
“Da mesma forma que um guitarrista amador almeja a aquisição de uma guitarra de maior qualidade, assim é com o cajón. Os percussionistas vão fazendo upgrades, buscando um cajón de melhor qualidade. Nesse momento, a oportunidade de venda de produtos mais refinados se apresenta”, destacou.
Eventos
Fachada da Prefeitura de São Paulo é iluminada com logo do AC/DC
Para celebrar a vinda do AC/DC exclusivamente a São Paulo com a turnê “POWER UP”, na noite de 06/01, das 19h às 23h, a fachada da Prefeitura de São Paulo, apoiadora da turnê no Brasil, foi iluminada pelo icônico logo da banda.
O show acontece no dia 24 de fevereiro, no Estádio do MorumBIS. Os ingressos, que podem ser adquiridos em até 6x sem juros e de 7 a 12x com juros, estarão disponíveis a partir do dia 7 de novembro, às 10h online (www.ticketmaster.com.br) e 11h na bilheteria oficial.
Show em São Paulo
A turnê “POWER UP”, nomeada em homenagem ao mais recente álbum de estúdio da banda, que alcançou o 1º lugar em 21 países, contará com 21 apresentações no Brasil, Argentina, Chile, Atlanta, South Bend, Toronto, São Francisco, Filadélfia, Nova Jersey e muito mais. No Brasil, o show acontece no dia 24 de fevereiro de 2026, em São Paulo, no MorumBIS.
Esta etapa da turnê “POWER UP” levará a banda a alguns dos maiores estádios do continente. Os ingressos para o show estarão disponíveis no dia 07 de novembro. No Brasil, os ingressos, que podem ser adquiridos em até 6x sem juros, estarão disponíveis no dia 7 de novembro, às 10h online (www.ticketmaster.com.br). Será o único show no país!
O AC/DC realizou seu primeiro show em 31 de dezembro de 1973 no Chequers Nightclub, em Sydney, Austrália. Eles se tornaram uma das bandas mais influentes da história do rock, com mais de 200 milhões de álbuns vendidos mundialmente. O álbum Back In Black é o “álbum mais vendido de todos os tempos por uma banda” e o “terceiro álbum mais vendido da história por qualquer artista”, com mais de 50 milhões de cópias comercializadas e contando. O AC/DC foi introduzido no Rock and Roll Hall of Fame em 2003. A banda continua lotando estádios em vários continentes, vendendo milhões de álbuns anualmente e acumulando bilhões de streams.
Para celebrar seu longo reinado como a maior banda de rock and roll do mundo, o AC/DC – Angus Young (guitarra solo), Brian Johnson (vocal), Stevie Young (guitarra base), Matt Laug (bateria) e Chris Chaney (baixo) – está de volta aos palcos para se apresentar para sua legião de fãs dedicados, que cresce a cada ano.
Crédito imagens: Live Nation/ @pridiabr
Audio Profissional
Power Click lança o Voice Monitor MK II: controle total de retorno para cantores e locutores
Novo amplificador de fones promete independência, qualidade de áudio e praticidade no palco ou estúdio.
A Power Click, marca brasileira reconhecida por suas soluções em áudio profissional, apresentou o Voice Monitor MK II, um amplificador de fones de ouvido individual desenvolvido especialmente para cantores e locutores. O equipamento promete ser a solução definitiva para o retorno de voz e som da banda, oferecendo controle total e independente sobre os canais de microfone e auxiliar.
Controle independente e som profissional
O Voice Monitor MK II permite que o próprio usuário ajuste o volume e a equalização do microfone e do retorno, garantindo autonomia durante ensaios, gravações ou apresentações.
O modelo conta com dois canais de entrada e saída — MIC e AUX —, projetados para atender diferentes necessidades:
- Input MIC: oferece retorno fiel da própria voz, com equalização de graves, agudos e efeitos de eco/reverb, ideal para cantores e locutores.
- Input AUX (para cantores): garante retorno de banda com alta qualidade, também com controle independente de graves e agudos.
- Input AUX (para locutores): permite receber informações ou instruções internas por canal auxiliar, audíveis apenas pelo locutor.
Versatilidade em qualquer setup
O equipamento inclui saídas (OUTPUTs) que permitem enviar o som do microfone e do auxiliar para mesas de som, sistemas de PA, gravadores ou outros dispositivos de áudio.
Importante: os controles de volume e equalização atuam apenas no fone de ouvido, sem alterar o sinal enviado pelas saídas — ideal para quem busca precisão no monitoramento sem interferir no som principal.
Design funcional e acessórios inclusos
O Voice Monitor MK II vem acompanhado de fonte de alimentação, suporte para fixação em pedestal de microfonee bag de transporte, tornando o uso prático tanto no palco quanto em estúdio.
Compacto, robusto e fácil de operar, o modelo mantém o padrão de qualidade que tornou a Power Click uma referência em áudio profissional desde 2002.
Audio Profissional
WSDG aprimora o som e a segurança no estádio do River Plate na Argentina
O Estádio Más Monumental de Buenos Aires incorpora design acústico e audiovisual de nível mundial em sua transformação completa.
Após uma renovação integral entre 2020 e 2023, o Estádio Más Monumental, sede do Club Atlético River Plate e da seleção argentina de futebol, consolidou-se como um dos espaços esportivos e de entretenimento mais avançados do mundo.
Com capacidade para mais de 86 mil espectadores, é atualmente o maior estádio da América do Sul, estabelecendo um novo padrão global em infraestrutura e experiência do público.
Um dos pilares dessa transformação foi a modernização total do sistema de som, desenvolvida com a consultoria da WSDG, empresa internacional especializada em projetos acústicos e sistemas audiovisuais.
Som de precisão para um estádio histórico
O projeto foi realizado em colaboração com as marcas Bosch e Electro-Voice, combinando engenharia acústica avançada, cobertura uniforme e uma atmosfera sonora imersiva tanto para eventos esportivos quanto para grandes concertos.
A WSDG realizou uma análise técnica detalhada, propôs otimizações de design e supervisionou a calibração final no local, garantindo desempenho ideal em todas as áreas do estádio.
“Projetar para estádios é sempre buscar o equilíbrio entre clareza e energia emocional”, afirmou Sergio Molho, sócio e diretor de desenvolvimento de negócios da WSDG. “No Más Monumental conseguimos criar uma experiência sonora que potencializa cada palavra, canto e momento musical com precisão e força.”

De sistemas obsoletos à tecnologia de ponta
Durante anos, o River Plate dependia de sistemas de som temporários alugados, instalados ao nível do campo, o que resultava em cobertura irregular e baixa inteligibilidade.
O sistema fixo anterior, instalado originalmente para a Copa do Mundo de 1978, já estava tecnicamente ultrapassado.
“Um novo sistema de som era uma condição indispensável para a renovação”, explicou Rodrigo Álvarez, arquiteto-chefe e gerente de construção do clube. “Era essencial não apenas para aprimorar a experiência do público, mas também por questões de segurança. Buscamos parceiros com experiência comprovada em estádios, e foi por isso que escolhemos a WSDG.”
O projeto final integrou alto-falantes de fonte pontual distribuídos e arranjos lineares montados nas arquibancadas, gerenciados por processamento digital de sinal (DSP) para manter coerência sonora em todo o estádio.
A WSDG também aplicou sua metodologia Technical Interior Design (TID) em áreas internas, melhorando a clareza da fala e a qualidade acústica de ambientes complementares.
Desafios estruturais e logísticos
Integrar um sistema de última geração em uma estrutura construída na década de 1930 exigiu um planejamento minucioso.
“Foi necessário reforçar as estruturas de concreto, modernizar os sistemas elétricos e coordenar as instalações sem interferir nos jogos e eventos em andamento”, destacou Álvarez. “Apesar das limitações, o resultado é um sistema que se integra visualmente à arquitetura e eleva a experiência geral do estádio.”
Um novo padrão para torcedores e espetáculos
O impacto da modernização foi imediato. O River Plate encerrou 2024 como o clube com maior público do mundo, com média de 84.567 torcedores por partida e mais de 2,4 milhões de espectadores ao longo da temporada.
“A reação dos fãs e dos artistas foi extremamente positiva”, acrescentou Álvarez. “A melhoria na qualidade sonora foi perceptível desde o primeiro dia e foi um fator essencial para que o estádio fosse escolhido como uma das sedes da Copa do Mundo de 2030.”
Design que amplifica a paixão
“É aqui que o design encontra a emoção”, resumiu Sergio Molho. “Seja em um gol decisivo ou em um show esgotado, nosso objetivo é garantir que cada som chegue a cada pessoa com clareza, potência e sem compromissos. Quando o sistema desaparece e só resta a experiência, sabemos que o trabalho foi bem-feito.”
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