Músicos e técnicos receberão ajuda de custo no Programa Renda Mínima Emergencial
O Senado aprovou nesta quarta-feira (1º de abril) uma proposta que estende o auxílio emergencial de R$ 600 a uma série de categorias de trabalhadores, considerando trabalhadores das artes e da cultura, entre eles, os autores e artistas, de qualquer área, setor ou linguagem artística, incluindo intérpretes e executantes, e os técnicos em espetáculos, roadies, entre outros. O programa está previsto para dia 16 de abril.
O valor é o mesmo do programa Renda Mínima Emergencial, de R$ 600,00 ou até R$ 1200,00 por familia. Este valor é, como o nome diz, emergencial, “Mas não chega nem a cobrir a compra do supermercado do mês”, contestou uma produtora de eventos num grupo de WhatsApp e pediu para não se identificar publicamente.
Para outros, como muitos trabalhadores da graxa, termo que se usa para definir os trabalhadores da produção de eventos, como roadies, carregadores, entre outros, o valor pode ajudar. O mesmo ocorre com músicos, professores de música que estejam passando por dificuldades. Enfim, não há solução simples para os problemas causados pelo coronavírus, do trabalhadores aos empresários.
Ordem dos Músicos do Brasil se reúne com Ministro do Turismo
Na mesma direção, a nova Ordem dos Músicos do Brasil (OMB) esteve neste dia 1º de Abril em reunião com o Ministro do Turismo, Marcelo Álvaro, para reafirmar a inclusão completa dos músicos e profissionais liberais do mercado da música dentro do programa de Renda Básica de Cidadania Emergencial para o enfrentamento da crise do coronavírus.
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“O Ministro Marcelo Álvaro garantiu aos membros da OMB/CF que toda a categoria dos também músicos será contemplada com o benefício do auxílio mensal de R$ 600,00 proposta pelo Governo Federal, de acordo com a Medida Provisória”, explicou Gerson Tajes, presidente da Ordem dos Músicos do Brasil e conselheiro da FREMÚSICA – Frente Parlamentar Suprapartidária em Defesa da Indústria da Música.
Senador Eduardo Girão inclui emenda para músicos que sobrevivem de cover artístico
O Senador Eduardo Girão, interviu no Projeto de Lei do Programa Renda Mínima Emergencial, solicitando a substituição da expressão “de qualquer natureza,” por “de qualquer natureza, inclusive o de músicos que não tenham projeção nacional e sobrevivam de cover artístico,” na alínea c do inciso VI do caput do art. 2º do Projeto de Lei nº 1.066, de 2020.
De acordo com o Senador Eduardo Girão, “os músicos são uma das categorias mais afetadas pelos efeitos econômicos do novo coronavírus. À medida que as cidades fecham para respeitar o isolamento e impedir o avanço da doença, a renda deles vai embora.
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Senador Eduardo Girão: emenda garante músicos no programa Renda Mínima Emergencial
A atividade deles é inteiramente dependente da formação de aglomerações. Por serem autônomos, não contam com seguro-desemprego, nem podem se beneficiar de outras proteções usadas pelos trabalhadores formais nessa crise – como FGTS, aviso prévio, afastamento médico ou auxílio-doença”.
Quem pode se receber o Renda Mínima Emergencial?
O benefício é destinado àqueles que:
Não estão protegidos pela Seguridade Social;
Para quem tem emprego formal, faz jus ao seguro-desemprego ou recebe benefícios previdenciários ou BPC;
Músicos, técnicos e artistas trabalhadores por conta própria;
Empregados informais;
Profissionais da música, arte e desempregados que já exauriram o seguro-desemprego ou pessoas fora da força de trabalho, incluindo todos os profissionais da música que se enquadrem nos pontos acima.
Como se inscrever no Programa de Renda Mínima Emergencial?
Acompanhe a página do Governo Federal para atualizações de como se inscrever para o Programa de Renda Mínima Emergencial. Clique.
O governo continua a trabalhar com a data de 16 de abril para a chegada da primeira das três parcelas do auxílio emergencial, a data referente ao primeiro pagamento ainda não definido até a data desta matéria.
Onde receberei o Programa de Renda Mínima Emergencial?
Até a data da publicação desta matéria ainda está sendo discutido se o pagamento será efetuado pelo Banco do Brasil, Caixa Econômica ou através do INSS.
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Informações adicionais:
1. O telefone 0800 707 2003 para consulta ao CAD só é gratuito para telefones FIXOS.
2. O site está intermitente e sem certificado.
3. O aplicativo está pior ainda.
4. Estas informações são as mesmas dos CRAS – Centros de Referência de Assistência Social, procure um na sua cidade.
5. O novo portal do Ministério da Cidadania é https://www.desenvolvimentosocial.gov.br/
A plataforma de amplificação Duecanali, da Powersoft, tornou-se a base sonora de concertos, oficinas e atividades comunitárias na rede de unidades do Sesc São Paulo, que já conta com mais de 100 amplificadores Duecanali 1604 instalados em todo o estado.
O projeto é liderado pelo designer e consultor Reinaldo Pargas, da AVM Projetos e Consultoria em Tecnologia, parceiro do Sesc desde 2003. A instituição — fundada em 1964 e com 43 unidades ativas em 2025 — oferece diariamente cursos, exposições, espetáculos e programas educativos em diversas cidades paulistas.
Os amplificadores Duecanali 1604 de Powersoft garantem áudio de alta qualidade com baixo consumo de energia e mínima dissipação de calor, algo essencial em espaços que recebem, em um mesmo dia, oficinas pela manhã, shows à tarde e palestras à noite. O modelo entrega 800 W por canal (4/8 Ω) e até 2.000 W em bridge, permitindo alimentar caixas de baixa impedância ou linhas distribuídas de 70/100 V.
A AVM optou pela versão DSP+D, com processamento interno e conectividade Dante/AES67, possibilitando roteamento via IP e ajustes diretos no ArmoníaPlus, sem necessidade de DSP externo.
Segundo Pargas, a combinação de tamanho compacto, eficiência e baixa distorção tem sido decisiva para garantir sonoridade consistente em salas de diferentes formatos, otimizar rack rooms e reduzir o consumo energético. Além disso, o sistema permite atender às diretrizes técnicas rigorosas do Sesc e às demandas de artistas em circulação.
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A rede Sesc seguirá em expansão nos próximos meses, com novas unidades previstas em Marília e no Parque Dom Pedro II, onde a Powersoft deve novamente integrar a infraestrutura principal de áudio.
A IK Multimedia apresentou o iLoud Sub, um subwoofer de estúdio que promete redefinir o segmento ao combinar graves profundos e controlados com o menor formato da categoria.
O modelo se destaca por integrar o sistema de correção acústica ARC X, que calibra automaticamente o sub e qualquer monitor conectado, independentemente da marca, garantindo resposta equilibrada em diferentes ambientes.
Com extensão de graves até 25 Hz e driver de 6,5” acompanhado por dois radiadores passivos, o iLoud Sub entrega 200 W de potência de pico e foi projetado para proporcionar clareza e precisão em mixagens modernas. Segundo a fabricante, o DSP interno ajusta o comportamento do subwoofer e alinha o sistema completo, eliminando interferências acústicas e facilitando decisões de mixagem mais seguras.
O recurso de configuração automática do subwoofer — novidade do ARC X — alinha frequências graves e expande a resposta de qualquer par de monitores, revelando detalhes de kicks, baixos e efeitos sem comprometer o equilíbrio geral da mixagem.
Entre as conexões, o modelo inclui entradas e saídas XLR/RCA, USB para áudio digital e Bluetooth de alta qualidade. O produto é compatível com toda a linha iLoud e com monitores nearfield de outras marcas, além de setups compactos imersivos e salas de pós-produção.
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A IK Multimedia destaca o iLoud Sub como uma atualização para estúdios pequenos que buscam maior precisão, impacto e profundidade sonora em um formato minimalista.
iLoud Sub:
Formato compacto: Cabe em qualquer estúdio – não requer rearranjos
Extensão de graves até 25 Hz: Experimente todo o grave das produções modernas
Correção de sala ARC X: Alinhamento de sistema sem achismo
Configuração automática: Integração fácil com o estúdio e calibragem de subwoofer
Integra-se com monitores existentes: Funciona automaticamente com monitores de qualquer marca
Graves controlados, precisos e musicais: Mixagens se reproduzem facilmente em qualquer lugar
A engenheira de som direto Laura Zimmermann assinou um dos trabalhos mais marcantes do cinema brasileiro recente em Ainda Estou Aqui, filme de Walter Salles que entrou para a história ao se tornar a primeira produção brasileira a vencer o Oscar de Melhor Filme Internacional.
Seu trabalho rendeu o Grande Otelo 2025 da Academia Brasileira de Cinema.
Para atender às exigências do projeto — que recria ambientes sonoros dos anos 1970 até os dias de hoje — Zimmermann utilizou transmissores SMQV, SSM, LMB e HMa, além de receptores DSR4, SRc, DCR822 e DSQD da Lectrosonics. O foco do diretor na autenticidade levou a equipe a registrar sons reais sem interferências modernas, como gravações do mar em uma ilha remota e o som de carros de época com motores originais.
A preparação dos cenários também foi essencial. A casa principal recebeu tratamento acústico para permitir que os atores atuassem com liberdade sem comprometer a captação. Com filmagens entre Rio e São Paulo, Zimmermann destacou a estabilidade do sistema sem fio em um espectro de frequências complexo: durante seis semanas de gravação em interiores, não precisou alterar a frequência.
“Mesmo sendo o maior projeto da minha carreira, os equipamentos funcionaram com total consistência”, afirmou.
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Ainda Estou Aqui está disponível na Netflix, Apple TV, Amazon Prime Video e outras plataformas.