Audio Profissional
6 passos para alinhar de sistemas de som em grandes shows
Publicado
8 anos agoon
Por
Douglas Barba
Alinhamento de sistema de som: existe muito mais em um sistema de som do que apenas o sub grave, ainda que o alinhamento de alguns profissionais nos façam querer acreditar de forma diferente
Artigo escrito por: Timothy Howard | Traduzido e adaptado por Douglas Barba
Durante esta última turnê de verão na Europa com o cantor Sting eu realizei uma série de masterclasses improvisados no PA com os profissionais da empresa de som local. Muitas vezes os participantes sugeriam que eu colocasse os ensinamentos em papel, naturalmente pensei na AudioTechnology. Aqui descreverei o método que desenvolvi de forma confiável e consistente para alinhar e otimizar qualquer sistema de som para shows de grande escala.
De acordo com uma revisão sueca mal traduzida, o som na turnê do Sting era ‘poderoso, estável, forte, sem fazer mal aos ouvidos.’ Se você gostar pode seguir o método e parar de fazer ‘mal aos ouvidos’.
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Alinhamento de Sistemas de Som – O Conceito
Conexões na console
Esta conexão pode ser usada tanto na etapa de alinhamento e otimização como também durante o show. Utilizando esta configuração de ligação, a fonte de referência (canal 2 da interface de áudio) para qualquer medição FFT, é agora derivada a partir da console de mixagem em vez de partir diretamente da interface de áudio. Todas as medições FFT compararão tudo o que está saindo da console – incluindo o Pink Noise gerado internamente pela interface de áudio. O microfone de medição deve entrar no Canal 1 da interface de áudio para captar o som.
Meu método de alinhamento de sistema remove muitas variáveis que tornaram algumas abordagens anteriores pouco confiáveis que levaram a entregar resultados inconsistentes no local e no sistema.
Algumas dessas variáveis passam pelo crivo do gosto pessoal, método de alinhamento, marcas, design do sistema, diferentes estilos de locais e propriedades acústicas de cada local.
Ao eliminar tantas variáveis possíveis na cadeia do sinal após a console, todo o foco criativo será então colocado onde deve estar – ou seja , na console de mixagem.

Um outro benefício importante deste método é que qualquer gravação, vídeo feeds, mixagem para transmissão ao vivo que saia diretamente da console de mixagem será mais precisa e refletirá o som do show de forma mais próxima.
O objetivo deste método é ter o sistema de som reproduzindo mais fielmente o equilíbrio tonal e perspectivo da mix gerada pelo operador na saída da console de mixagem.
O que você precisa para alinhar o som de um PA?
- Computador com software de medição FFT como o Smaart ou EASE SysTune instalado.
- Interface de áudio com pelo menos 2 entradas.
- Um microfone de referência com resposta plana e omnidirecional.
- Cabos personalizados conforme o esquema de ligação acima.
Pré-ajustes e verificação do sistema
Antes de tentar ajustar qualquer sistema de som é vital verificar com muito cuidado todas as diferentes seções do sistema e se assegurar que todos os equipamentos, cabeamento, patch e ligações foram realizadas corretamente.
Em seguida, ouça cada seção do sistema isoladamente para verificar a integridade completa de todo o sistema. Ao alinhar o sistema de somem um novo local você nunca deve achar que tudo nele funcionará perfeitamente quando ligado pela primeira vez!
Você deve ser extremamente cuidadoso na primeira vez que ligar o sistema, cheque previamente todos os estágios garantindo assim não começar a alinhar um sistema que não está funcionando corretamente.
Há muitos elementos pequenos que podem ser negligenciados. Se o sistema está sendo executado com cabeamento AES digital é essencial verificar se todos os processadores estão sendo vistos ou bloqueados em uma fonte AES digital.
Faça isso toda vez que o sistema estiver configurado e para qualquer parte do sistema que tenha a troca automatica da entrada analógica, tome cuidado porque isto pode criar alguns artefatos sonoros bem estranhos!
Com o seu microfone de voz favorito conectado a console, fale “teste um, dois” e vire o pan entre as saídas estéreo esquerda e direita, isto já mostrara rapidamente se o sistema esta ligado de forma estéreo.
Os princípios básicos do alinhamento de som
A maioria dos sistemas de som para shows utilizados em locais de grandes dimensões consistem em um grande sistema principal com vários sub-sistemas, para que funcionem como um único e completo sistema devem ser alinhados e otimizados.
Como exemplo, um sistema típico usado em arenas tem um grande sistema principal estéreo (os P.As ), um conjunto de sub-sistemas dedicados ; em alguns casos usa-se outfill para aumentar a cobertura horizontal para além dos limites do sistema principal, sistemas front fill, e em outros casos, um conjunto de torres de delay para reforçar o som para os ouvintes situados além dos limites da área de cobertura do sistema principal.
Os engenheiros de FOH usam principalmente o P.A principal como referência para criar a mix final do show – dessa forma a mesma mixagem será ouvida pelo público em toda a área de cobertura do sistema completo, é vital que todos os outros sistemas de reforço se relacionem absolutamente tanto em nível como em tonalidade de forma bem próxima com o que o engenheiro escuta no P.A principal.
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Recomendações de definições no Smaart V7
Essas configurações são uma ‘ORIENTAÇÃO’ para começar a trabalhar com este método de alinhamento. Elas podem ser refinadas dependendo da sua experiência com o software de medição FFT.
- Smaart V7 no modo de transferência deve mostrar a fase e a escala de magnitude em ± 18dB.
- Averaging: 1
- Fase Smooth: 1/6 oitava
- Mag Smooth: 1/6 oitava
Fator ‘creep’
Um frequente e negligenciado perigo quando alinhamos e otimizamos o mesmo sistema de som em uma turnê, é o fator ‘creep’.
Este problema muito sutil, porém, muito grave, ocorre quando normalmente no início de uma turnê o sistema é alinhado pela primeira vez em um local para uma configuração específica do sistema.
Esta configuração poderia ser para todos os componentes disponíveis na turnê ou para um local menor com limitações de posicionamento que necessite de uma configuração limitada.
Após mudar-se para o próximo local e possivelmente alterando os posicionamentos / tamanho / combinação dos equipamentos disponíveis, todas as configurações de ajuste (níveis e EQ) não são reiniciadas para as predefinições de fábrica.
Sem perceber plenamente os perigos, o engenheiro começa a ajustar o sistema a partir da configuração anterior (por vezes esquecida ou escondida!) com delays, níveis ou EQ que não se relacionam ao novo local ou a disposição diferente do sistema.
Isso significa que o engenheiro está agora adicionando mais e mais definições sobre as anteriores para tentar ajustar o sistema, baseando suas decisões em um premissa completamente falsa de como o sistema está realmente.
Ao longo de muitos shows nos mais variados locais esta situação ‘rasteja’’ por cima do engenheiro e o sistema agora com o demasiado excesso de EQ e mudanças nos níveis não soa como foi originalmente projetado para soar.
Com tantas e diferentes combinações para programar sistemas e com as possibilidades de ajuste por unidade (especialmente com sistemas line arrays) – sem mencionar como o sistema nos variados locais do mundo todo pode soar muito diferente – é vital que antes de começar a alinhar qualquer sistema de som, o engenheiro tenha certeza absoluta de que o sistema está em suas definições de fábrica.
Ajustando o sistema de som
Passo 1: alinhamento do sistema de medição
Para a medição FFT ser mais precisa nós necessitamos que o microfone de medição ouça de forma absoluta um número mínimo de fontes sonoras ao mesmo tempo.
O ideal é um único ponto de origem por vez. Isso evita problemas de tempo / fase e excessivos problemas de reflexão que influenciam seriamente a precisão de qualquer medição FFT. Para começar a medir os outros sistemas de apoio, os PAs esquerdo e direito devem ser mutados (incluindo todos os Subs).
Nota: O Subs serão adicionados ao sistema durante o processo de otimização final, devem ser mutados durante todos os processos de ajuste inicial. Isto irá fornecer o melhor equilíbrio tonal possível para o sistema já que os subs influenciam todos os resultados que envolvam baixa frequência.
Coloque o microfone de medição na altura dos ouvidos, atrás ou ao lado da console de áudio onde o engenheiro de som estará mixando. Na console, coloque o pan totalmente para qualquer lado do PA(LR) e posicione o microfone de medição mais perto do lado escolhido. Coloque o sinal de referência (Pink Noise) nesse lado escolhido e deixe em um nível de audição confortável.
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Usando os controles de nível da interface de áudio ou na saída da console, equilibre o nível do microfone(medição) e da referência(Pink Noise) na tela Magnitude do Smaart para que fiquem iguais sem estar baixo ou clipando. A resultante na tela de magnitude deve considerar a média em algum lugar ao redor da linha central 0dB.
Usando a função Delay Locator ajuste a diferença de tempo entre o som direto que vem da mesa (a fonte de referência) e o som que chega atrasado no microfone de medição (a fonte de medição). Para uma medição FFT precisa as duas fontes devem ser comparadas chegando o mais próximo possível e com o mesmo tempo. A precisão deste deslocamento de tempo pode ser verificada olhando para o visor de fase na tela superior do Smaart (infelizmente, explicar sobre como ver a fase na tela está além do objetivo deste tutorial).
Alguns ajustes finos podem ser feitos para o tempo de deslocamento, mas a precisão absoluta não afetará muito o resultado final desde que a ‘distância de deslocamento versus a leitura do tempo’ no Smaart seja relativa a distância real do microfone de medição para a fonte, incluindo qualquer tempo de latência adicional no sistema de transferência.

Gráfico típico da resposta de um sistema line array sem correções.


Passo 2: começando alinhar o P.A principal
Agora estamos prontos para começar o processo real de ajuste.
Nesta fase, muitas decisões vitais têm de ser feitas, elas irão afetar diretamente o som do show. Abaixo de 100 Hz, o ajuste é muito sujeito ao estilo musical.
Para shows de rock pesado aumente o nível em +4 ou +6 dB abaixo de 125Hz (nunca acima!) mas para a reprodução em sistemas apenas para fala ou sistemas para orquestra com múltiplos microfones abertos e com ganho alto, uma resposta bem plana abaixo de 100 Hz é necessária.
Com o ruído rosa tocando em um lado do sistema e com os níveis equilibrados dentro Smaart, olhe para a tela Magnitude e poderá ver uma média da resposta sem ajustes.
Muitos fatores incluindo o equipamento, pontos de fixação, design original do sistema, design dos programas originais de crossover de fábrica, e mais significativamente, a interação do sistema com a acústica do local vão influenciar efetivamente toda essa resposta.
Independentemente disso, a seguinte abordagem para ajustar qualquer sistema deve ser sempre o mais consistente possível.
Nota: Mesmo que estejamos fazendo ajustes no alinhamento com apenas um lado do sistema de P.A ligado, todos os ajustes seguintes precisam ser feitos em um grupo que tenha tanto o lado esquerdo e direito do sistema principal atribuído a ele. Todas as seguintes definições serão de fato ajustes em ambos os lados do P.A principal .
Lembre-se que o que você está tentando alcançar com este método de alinhamento é um sistema que traduza com precisão o que está sendo criado na console de mixagem.
Quando olhamos para a resposta crua do sistema que tem o pink noise como fonte de referência, é imediatamente óbvio o que o lado ativo do sistema principal está produzindo e o quanto ele se desvia do nosso objetivo.
Um grande número de sistemas line array da atualidade irão ‘’apresentar’’ nas configurações de fábrica um grande e significativo aumento ‘tilt’ (boost) na baixa frequência até o médio grave e uma longa queda na resposta da alta frequência.
Este tipo de curva de resposta é, em muitos casos, pré-definida para esses sistemas. Se não for corrigida no ajuste do sistema, não irá produzir a alta definição e clareza necessária para quando for utilizar esse sistema em um grande local acusticamente desafiador.
Usando esta configuração de medição FFT podemos ver imediatamente, se não for corrigida, que este sistema definitivamente não vai traduzir o que está saindo da console com precisão!
Se este ‘tilt’ pré-existente nas frequências graves / médio-graves não for corrigido, se traduzirá como um shelf boost de grave / médio grave em todos os canais de entrada da console – mesmo que o equalizador em todos os canais de entrada esteja definido como flat – arruinando a resposta ‘flat’ agradável de todos os microfones escolhidos cuidadosamente no palco.
Passo 3: Equilibrando os X-OVER
Nota: em alguns tipos / modelos de sistemas as configurações do crossover não podem ser ajustadas pelo usuário. Se assim for, ignore esta etapa.
Filtros de equalização, quando usados em demasia, podem adicionar características não naturais ao som. Para evitar isso, o primeiro passo deve ser sempre equilibrar a relação de nível entre as bandas de baixa, média e alta do sistema usando os níveis de crossover.
Para evitar uma perda de nível geral, uma das três faixas deve ficar fixada em 0dB e as outras duas bandas equilibradas a ela.
Definimos esses níveis de banda para obter uma resposta crua o mais próximo possível de uma linha reta entre 100Hz e 8-10kHz.
Obviamente, ainda pode haver alguns picos e vales na resposta porque ainda temos uma resposta crua do sistema, mas quando equilibramos os níveis de cada banda primeiramente no crossover, reduzimos drasticamente o número de filtros de equalização necessários para obter um sistema ajustado corretamente.
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Em caso de dúvida sobre as configurações do nível para cada banda, pense assim , onde houver inclinações na resposta, defina sempre o nível de determinada banda mais alta e que tenha as inclinações mais largas perto da linha de referência. É melhor usar filtros EQ para os picos em vez de adicionar boosts de equalização para corrigir vales na resposta.
Passo 4: Adicionando filtros de EQ
Uma vez que os níveis de cada banda tiverem ajustados para o melhor equilíbrio na resposta dos graves, médios e agudos , de 100Hz para cima pode até ser necessário adicionar alguns filtros de equalização para corrigir as anomalias restantes na resposta do sistema. Sempre corrija apenas as maiores e mais obvias anomalias na resposta!
O que estamos procurando com a nossa configuração no Smaart é uma média de resposta do sistema, caindo dentro de aproximadamente ± 4dB da resposta ideal ‘flat’ traduzida através do sistema.
Um sistema que é muito ajustado para ser absolutamente uma régua ‘flat’, não soará musical e começara a soar muito clínico e não natural. Devido às muitas variáveis de medição em um grande local, tentar obter um sistema ajustado como uma régua ‘flat’ é uma meta irreal.
Mover o microfone de medição cinco ou seis metros para a esquerda ou direita, para frente ou para trás, rapidamente demonstrará que as variáveis de resposta em alguns locais podem ser muito dramáticas. Procure por uma resposta ‘média’ e realista, esse é o único objetivo prático!
Use filtros largos de equalização paramétrica e de forma muito moderada corrija todas as anomalias evidentes na resposta do sistema.
Ao usar filtros paramétricos é sempre melhor (e mais musical!) usar um filtro largo com Q centrado no pico da área a ser corrigida em vez de fazer nos milhares de picos estreitos.
Pequenos picos e vales na resposta do sistema cru(sem ajustes) precisam ser tratados com muito cuidado, pois podem ser falsas leituras devido as reflexões no chão ,cancelamentos e etc. [Leia Ewan McDonald Como você mede? ].
Em caso de dúvida sobre uma anomalia estreita na resposta tente mover o microfone ao redor para confirmar se realmente é um problema real. Para a banda de alta frequência do sistema não é uma boa idéia tentar aumentar as altas acima de 8kHz – deixe o roll off acontecer de forma natural.
Para uma apresentação de rock music , as frequências abaixo de 125 Hz (não acima!) podem ser deixadas acima do ponto 0dB, formando assim um shelf na resposta de baixa frequência com aproximadamente 4 a + 6dB.
Qualquer pico largo no shelf da região grave tem de ser ajustada muito cuidadosamente devido as reflexões e outras variáveis, a leitura de medição FFT pode ser muito imprecisa nas baixas frequências. Muitas vezes, é melhor para sistemas de fala usar algum material musical conhecido como referência para ajustar esta área.
Esta frequência grave nunca deve ir acima de 100-125Hz uma vez que irá criar uma falta de clareza nas baixas / médias devido aos harmônicos de baixa frequência que caem numa zona crítica de soma de frequências aonde instrumentos trabalham as fundamentais de 100Hz até 500Hz. Usando este método você terá a chave para manter uma grande definição na baixa frequência sendo controlada dentro da mix.
Passo 5: ‘VOICING’ final do sistema
Agora desligue o ruído rosa e toque uma faixa de música ‘conhecida’ e bem-gravada no sistema de P.A (apenas) num nível razoável.
Olhando atentamente para a tela Magnitude no Smaart você deve ver uma resposta razoavelmente plana acima de 100 Hz, indicando que o que está saindo da console está sendo reproduzido no sistema.
Pode ser necessário modificar ligeiramente alguns dos filtros de EQ que foram adicionados devido você ver agora a resposta completa do sistema de P.A L+R. Mais uma vez, o objetivo não é ‘uma régua flat’, mas sim uma boa resposta plana na média.
Softwares FFT, incluindo o Smaart, são grandes ferramentas para ajuste dos sistemas de som, mas como ele se baseia em um microfone de medição colocado em uma posição dentro da área de audição , cada medição não ‘ouve’ a completa imagem acústica do sistema como o ouvido humano faz.
Como uma verificação dupla e para descobrir qualquer anomalia extra entre o sistema interagindo com a acústica do local, transforme um microfone favorito em um completamente ‘flat’ – sem nenhum EQ ou high-pass filter – ligue-o em um canal de entrada da console e fale no sistema ajustado.
Fale no sistema o famoso ‘Teste um, dois’ e em breve você poderá ouvir como que um sistema que traduz com precisão a saída da console deve soar.
Para alguns jovens usuários este método de alinhamento será uma curva de aprendizagem! Se você não está acostumado ao som plano como o de uma sala de mixagem em estúdios de gravação, parecerá um pouco estranho no começo sendo claro na extremidade baixa (os Subs ainda devem estar desligados !) e um pouco brilhante na extremidade alta.
Tente não alterar as suas configurações anteriores entre 100Hz a 10kHz, mas concentre-se na área abaixo de 100 Hz e com o microfone ligado a placa toque o sistema de P.A (L + R somente, todo o resto mutado, incluindo os Subs!).
Ajuste o filtro de EQ para remover qualquer harmônico acentuado, interações da sala e etc. Em muitos casos, apenas um equalizador paramétrico com Q e atenuação em 125Hz pode fazer uma enorme diferença nos harmônicos, interações , definição e firmeza do sistema de som em um grande local.
Baseado no que você está ouvindo quando toca o sistema, vá em frente e faça os pequenos ajustes. Certifique-se e verifique se os lados direito e esquerdo do P.A estão realmente próximos em tonalidade indo para frente e para trás entre eles.
Quando estiver satisfeito com os P.As, é hora de começar a repetir estes passos para todos os outros sistemas de apoio.
Passo 6: Ajustando os sistemas de apoio
É importante perceber que o engenheiro de som na posição de mixagem geralmente ouve tanto o L como R do P.A Principal (escuta estéreo)- grandes seções do público podem ouvir basicamente apenas um pequeno ou único sistema de apoio mono (por exemplo, um outfill , front fill ).
Isso nos obriga a ajustar o sistema de P.A principal (referência da mix) em primeiro lugar e, em seguida, repetir os mesmos métodos de alinhamento e individualmente ajustar cada um dos sistemas de apoio de forma separada, de modo que todos tenham uma relação estreitamente próxima do ‘’tonal balance’’ balanço’’ do P.A.
No processo final de otimização do sistema todos os sistemas de apoio devem ser cuidadosamente equilibrados em nível em relação ao P.A, de forma a ser um sistema completo e combinado para a maioria da área de escuta.
Outro fator comum de muitas configurações para sistemas grandes é que os vários sistemas de apoio usam tipos e modelos de caixas de som diferentes das usadas no P.A .
Em seu estado cru (sem ajustes) eles não têm a mesma tonalidade que o sistema de P.A , o que significa que estes sistemas de apoio devem ser ajustados e otimizados separadamente para igualar-se ao P.A o máximo possivel.
Ajustar todos os sistemas de apoio é exatamente da mesma forma como foram feitas as medições e métodos usados para ajustar o sistema de P.A . O microfone de medição precisa ser movimentado para uma área que esteja com uma boa média geral de sonoridade, na área de cobertura aonde estarão os sistemas de apoio e o público.
Nota: Sempre que o microfone for movido, não esqueça de reiniciar dentro do software FFT o tempo do DELAY OFFSET para compensar o atraso do sinal de referência para a nova distância da fonte sonora.
Mais uma vez certifique-se de mutar todas as outras seções do sistema de som, exceto a seção que o microfone de medição está captando.
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Começando com o passo 3 (se acessível!) Repita os passos 3 a 5 até que todos os sistemas adicionais de apoio sejam individualmente ajustados para soar com tonalidade semelhante ao P.A principal.
Nota: Pode ser perigoso o acoplamento excessivo de baixa frequência entre o sistema outfill e o sistema de P.A principal (alteração no equilíbrio de baixa frequência percebida no FOH) tenha muito cuidado ao ajustar o sistema de outfill.
Em muitos locais extremamente reverberantes usar um sistema de Outfill significa excitar uma área diferente do local , e isto pode criar sérias reflexões, soma de baixa frequência, juntamente com vários outros problemas que exigem muitos ajustes adicionais de alinhamento e equilíbrio.
Para minimizar esses problemas de interação ao ajustar o sistema Outfill, certifique-se que este não tenha um aumento excessivo na resposta de baixa frequência abaixo de 125Hz.
Na verdade, uma boa pratica para ajustar o Outfill é ter uma resposta de frequência mais flat nas baixas, especialmente na área de audiência onde os P.As e os Outfills se sobrepõem, geralmente ali haverá muita energia de baixa frequência devido ao acoplamento inerente entre estes dois sistemas.


Otimizando o sistema
Passo 1: Equilíbrio & ajuste de tempo dos sistemas complementares
Depois dos P.As e de todos os sistemas complementares terem sido ajustados individualmente, o processo de otimização final pode ser realizado.
O objetivo é que quando o engenheiro estiver mixando o show, ele(a) possa estar absolutamente confiante de que a maior parte do público estará ouvindo um som que corresponde exatamente em tonalidade e equilíbrio ao que ele(a) estará ouvindo na house mix..
Este processo é um pouco complicado, mas, se feito corretamente, vai não somente equilibrar os níveis entre os vários sistemas de apoio, assim também como eles se relacionam com o P.A principal, mas também criarão uma imagem sonora perfeita entre os elementos fazendo o público ouvir seções sobrepostas.
Abaixe todos os MASTERS dos sistemas de apoio e deixe apenas o sistema de P.A principal tocando em um volume de operação normal. Com uma música favorita tocando em um nível moderado, caminhe para uma posição ideal entre o P.A principal e o primeiro sistema de apoio que você deseja otimizar, pode ser o Outfill .
Usando um tablet ou se comunicando com um assistente através de um rádio , lentamente aumente o nível master do outfill até que fique perfeitamente equilibrado com o P.A principal.
Uma vez que você sentir o equilíbrio estar muito perto, ande para trás e para frente em toda a área de cobertura enquanto muta e desmuta o Outfill , assim você obterá uma sensação do que está fazendo em relação ao P.A. Corrija o nível do Outfill, se necessário. O objetivo é obter um maior equilíbrio possível.
Depois de ser equilibrado os níveis , o próximo passo é obter a ‘imagem’ entre o P.A e os sistemas de apoio. São 2 métodos que funcionarão muito bem.
O método mais exato é colocar o microfone de medição dentro da área de interação entre os dois sistemas e realizar uma medição do tempo de delay para cada sistema de forma separada , em seguida , adicione um delay offset correspondente a diferença entre eles no sistema de apoio.
Infelizmente, este método é totalmente inutilizável ao ar livre com presença de vento e leva um certo tempo que na maioria das configurações de show não estão disponíveis.
Um método rápido que pode ser usado de forma confiável em todas as condições é criar um ‘click track’ e gravar em um CD ou outra mídia reproduzível. Se você não tem uma pista de click sintetizado , toque com uma moeda em uma superfície de metal várias vezes e filtre os graves. Crie um loop numa longa trilha de cerca de 30 minutos.
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Quando essa trilha é tocada através do sistema torna-se extremamente fácil alinhar as fonte de som sincronizando uma com a outra até que apenas um clique distinto seja ouvido sem qualquer duplicação ou time offset.
Este método pressupõe, é claro, que quando você estiver configurando essa “imagem” você a estará ouvindo dentro da área de transição dos dois sistemas. Bem no lugar onde você deseja que a imagem seja a melhor para o público.
Repita esse processo para todas as outras seções de apoio até que cada uma esteja ajustada , em tempo e equilibrada em relação ao sistema de P.A esquerdo e direito.
Passo 2: Adicionando os SUBS
Nota: Nesta etapa, os sistemas de Subgrave precisam ser alinhados em fase com o sistema de P.A.
As instruções de como fazer isso estão fora do objetivo deste tutorial, consulte os artigos de Bob McCarthy sobre alinhamento de subs em www.bobmccarthy.com
Até este momento, deixamos os sistemas de Subgrave mutados para garantir ao P.A e aos sistemas de apoio uniformidade e equilíbrio para a maioria das áreas de audiência.
Sistemas de subgrave podem ser mais eficientes em determinadas áreas da audiência e arruinar a nossa perspectiva de equilíbrio total do sistema nas baixas frequências.
Ao configurar e equilibrar o nível entre os elementos de baixa frequência do P.A e dos sistemas de subgrave, é vital que os sistemas de subgraves sejam definidos apenas como uma extensão das seções de baixa freqüência do sistema principal e não como uma entidade separada e mais alta.
Se quantidades exageradas de baixa frequência ‘sub’ for necessária para certos tipos de música devem ser adicionadas dentro da mix na console, porque assim será mostrada em qualquer gravação ao vivo, transmissão e etc.
Para começar, desmute e zere o nível do master dos Subgraves e enquanto reproduz uma música de referência no sistema aumente o nível da via do Sub lentamente até que se torne um verdadeiro complemento de sub bass frequency (apenas) para os graves já existentes no sistema de P.A.
Mute e desmute os Subs para verificar o que eles realmente estão adicionando às frequências graves e ouça se o complemento de subgrave está soando bem na sala. Se não soar bem na sala, abaixe o subgrave para um nível em que ele possa trazer a todo o sistema de baixa frequência uma clareza maior em vez de piorar em um local difícil!
Passo 3: Ajuste final & escuta do sistema
Depois que todas as etapas anteriores tiverem concluídas e com o sistema inteiro desmutado, coloque ruído rosa no sistema uma última vez e depois cuidadosamente ‘retoque’ eventuais problemas pequenos de ajuste necessários para corrigir os efeitos da soma total do sistema e a interação deste.
Faça qualquer um destes ajustes finais com o maior cuidado, caso contrário, todo o trabalho de ajuste anterior será perdido. O processo de otimização final é a chave para ter um som consistente em qualquer local e com qualquer tipo de sistema.
Com um sistema bem ajustado, em um local acusticamente estável, enquanto ocorre a passagem de som ou o show você deve ver uma linha bastante plana no sistema FFT.
Se a linha estiver constantemente elevada nas altas significa que o ajuste do sistema está muito brilhante; mas ao mesmo tempo se deixar muito baixo na extremidade alta o ajuste ficará opaco.
Para os médios e graves funciona assim também, apesar que os graves abaixo de 100 Hz podem ser imprecisos (sempre muito alto) devido o decay da sala e etc. Use seus ouvidos para decidir se os subgraves estão traduzindo as frequências mais baixas da mixagem.
Lembre-se que com esta configuração FFT você está apenas procurando uma média da resposta de linha plana. Não fique mudando as coisas com base em uma canção que pode ter muitos picos e vales baseados na textura particular da canção – espere e verifique com duas ou três músicas que soem diferente se algo está fora , se sim ajuste ligeiramente.
Deixando esta configuração de medição FFT totalmente conectada e com o microfone de medição ao lado da console , durante a passagem de som e o show você poderá continuamente ver no visor FFT se o sistema de som está (em média) reproduzindo corretamente o que está saindo da console de mixagem – ‘A mix’.
Última Palavra de Aviso! – Para colher os benefícios deste método de ajuste e realmente ouvir a diferença que faz, não apenas escute suas mixagens antigas / snapshots / arquivos de shows anteriores pois certamente terão quantidades excessivas de EQ , e isto por conta dos sistemas anteriores mal ajustados (foi o fator ‘Creep’!).
Depois de usar este novo método de alinhamento, certamente você pode abrir uma cena antiga de um show, é vital que você coloque em todos os canais da console os EQs em flat e crie um novo show a partir daí.
À medida que você constrói esse novo show, acho que ficará surpreso com a menor quantidade de EQ nos canais que você usará, pois agora você está ouvindo o som real de todos os seus microfones!
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Palmer atualiza sua linha de controladores de monitor com a série MONICON
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15/12/2025
Quatro modelos analógicos redesenhados para um controle de escuta mais preciso em estúdios de todos os tamanhos.
A Palmer apresentou neste ano a série MONICON, uma nova geração de controladores de monitor analógicos que renova por completo uma família de produtos já consolidada em estúdios domésticos e profissionais.
Embora não seja um lançamento recente, a série já está disponível no mercado e se destaca pelo design modernizado, operação intuitiva e processamento totalmente analógico, sem latência ou conversão digital.
Voltada para músicos, produtores e engenheiros que buscam um controle confiável da monitoração — mesmo em espaços reduzidos — a linha é composta por quatro modelos: MONICON S, MONICON M, MONICON L e MONICON XL. Todos foram desenvolvidos do zero e são oferecidos em duas versões estéticas, com laterais na cor preta ou prateada, para combinar com o estilo de cada estúdio.
Quatro opções de acordo com a necessidade do usuário
- MONICON S: Controlador de volume passivo ultracompacto, com conectores RCA, knob de grande tamanho e botão Mono. É uma solução simples para mesas pequenas ou setups multimídia.
- MONICON M: Inclui funções de Mono, Atenuação e Mute, além de entradas e saídas versáteis (combo XLR/jack de 6,3 mm e minijack de 3,5 mm). Pensado para home studios que precisam de maior flexibilidade.
- MONICON L: Controlador ativo/passivo com três entradas estéreo — incluindo Bluetooth estéreo com controle de volume independente —, duas saídas estéreo e uma saída mono/sub. Conta ainda com saída de fones de ouvido com controle próprio, seletor de entrada/saída com LED de status e função PFL.
- MONICON XL: A opção mais completa para ambientes profissionais, com função de intercom, grande VU meter em LED, três saídas de monitoração e duas saídas de fones com controle de volume independente.


Monitoração clara e sem artifícios
Todos os modelos da série mantêm a filosofia da Palmer: caminho de sinal 100% analógico, sem latência e sem processos digitais. A nova interface facilita um uso rápido e preciso para mixagem, produção musical, streaming ou broadcast.
Segundo Viktor Wiesner, diretor sênior de produto em Pro Audio, esta geração nasce após anos de evolução no mercado: “Redesenhamos nossos controladores de monitor desde o início e os aperfeiçoamos ainda mais. Nossos clientes recebem quatro soluções sob medida para suas necessidades de monitoração, com máxima qualidade e a robustez que caracteriza a Palmer.”
palmer-germany.com
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Interfaces de áudio para iniciantes e Home Studios: Guia básico e modelos destaque
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12/12/2025
No universo da produção musical caseira ou de projetos de podcast, uma interface de áudio é um dos componentes mais importantes.
Ela é a ponte entre microfones ou instrumentos e o computador, e determinará a qualidade do som que você grava e monitora. A seguir, explico o que considerar ao escolher uma interface, seus prós e contras e alguns modelos muito populares para começar.
Por que usar uma interface de áudio?
Melhor qualidade de som: Ao contrário das placas de som integradas à placa-mãe, interfaces externas oferecem pré-amplificadores dedicados, conversores AD/DA de maior qualidade e menos ruído.
Latência reduzida: Com drivers adequados (como ASIO no Windows), é possível gravar com atraso mínimo.
Entradas e saídas úteis: Permitem conectar microfones XLR, instrumentos, monitores de estúdio e fones de ouvido.
Alimentação phantom: Necessária para microfones condensadores, presente em muitas interfaces.
O que elas têm de bom e de ruim
Vantagens:
- Controle profissional sobre o ganho do microfone.
- Maior fidelidade nas gravações e no monitoramento.
- Opções de expansão para mais entradas/saídas conforme o estúdio cresce.
- Compatibilidade com softwares de produção (DAW).
Desvantagens:
- Custo: uma boa interface pode representar parte importante do orçamento.
- Curva de aprendizado: configurar ganho, sincronização e calibragem pode ser confuso no início.
- Requer conexão física (USB, Thunderbolt), o que reduz a mobilidade em comparação a soluções mais simples.
Modelos recomendados para iniciantes e home studios
Alguns modelos são especialmente populares entre quem está começando, por equilibrar preço, qualidade e facilidade de uso:
- Focusrite Scarlett 2i2: provavelmente a mais recomendada para iniciantes; inclui dois pré-amps, baixa latência e drivers estáveis.
- Focusrite Scarlett Solo: opção minimalista com uma entrada — ideal para gravar voz ou guitarra sem complicações.
- PreSonus AudioBox iTwo: duas entradas, construção robusta e boa compatibilidade com diversos DAWs.
- Sonicake USB Interface: alternativa muito econômica para começar, ideal para projetos simples.
Outros modelos destacados segundo guias especializadas:
- Audient iD4 MkII: muito elogiada por seu pré-amp de alta qualidade e facilidade de uso.
- Universal Audio Volt 1 / Volt 2: indicada para quem busca um som mais “analógico”, com pré-amps que emulam válvulas.
- Behringer U-Phoria UMC22 / UMC204HD: opções acessíveis e com boas funcionalidades para orçamentos apertados.
- Tascam US-1×2: compacta, portátil e capaz o suficiente para gravações simples ou iniciar um home studio.

Dicas para escolher bem sua interface
- Defina seu uso principal: vai gravar apenas voz? instrumentos? vários ao mesmo tempo?
- Verifique a conectividade: USB atende à maioria, mas produções maiores podem exigir interfaces mais robustas.
- Revise a latência: se pretende gravar ouvindo efeitos em tempo real, é essencial ter drivers de baixa latência.
- Pense no futuro: se planeja expandir o estúdio, uma interface com mais entradas ou melhor conversão pode ser melhor investimento.
- Analise o software incluso: muitas interfaces acompanham DAWs ou plugins; vale conferir o que vem no pacote.
Para quem está começando na produção musical ou no podcasting, investir em uma boa interface de áudio faz uma grande diferença.
As opções de entrada são cada vez mais potentes, acessíveis e fáceis de usar. Escolhendo uma interface adequada às suas necessidades, você constrói uma base sólida para seu estúdio em casa.
Com um pouco de paciência e prática, você terá gravações de alta qualidade e a flexibilidade para evoluir seu setup conforme avança.
Audio Profissional
Projeto SOS Songs une IA e música para promover a saúde mental
Publicado
1 semana agoon
11/12/2025
A plataforma analisa playlists do Spotify e propõe pausas de reflexão a partir de padrões emocionais na escuta.
O SOS Songs, criado pela agência Binder e lançado no Brasil em setembro, já alcançou pessoas em nove países além do Brasil — Estados Unidos, França, Portugal, China, Alemanha, Chile, Arábia Saudita, Áustria e Canadá — conectando tecnologia, empatia e música como ferramentas de sensibilização e cuidado.
A iniciativa surge em um cenário desafiador: o Brasil lidera os índices de depressão na América Latina. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), mais de 11 milhões de brasileiros convivem com a doença, muitas vezes de forma silenciosa, expressa em isolamento social ou mudanças sutis de comportamento.
Como funciona a plataforma
O SOS Songs usa a música como espelho emocional e a inteligência artificial como forma de escuta ativa. O sistema identifica usuários que costumam ouvir com frequência músicas tristes ou de baixa energia — um padrão associado a momentos de sofrimento emocional.
Dentro do próprio Spotify, essas pessoas recebem um spot de áudio convidando à reflexão sobre o que suas escolhas musicais podem estar comunicando. Ao clicar no banner, o usuário é direcionado para um hotsite onde, após um login simples, sua playlist é analisada por um sistema inteligente.
A tecnologia avalia atributos como energia, dançabilidade e tonalidade para criar um retrato simbólico do “clima emocional” da lista. O objetivo não é diagnosticar, mas favorecer a autopercepção e estimular escolhas que promovam maior equilíbrio emocional.
Com a autorização do usuário, a plataforma sugere playlists personalizadas com músicas mais leves e otimistas, transformando o momento de escuta em uma oportunidade de pausa e autocuidado.
Muito além da análise: orientação e apoio
Além do acesso direto pelo site sossongs.com, ouvintes que estiverem imersos em repertórios mais densos ou melancólicos podem receber banners e mensagens de áudio dentro do Spotify sugerindo uma pausa para reflexão.
O projeto também direciona o público para canais de apoio emocional, como o Centro de Valorização da Vida (CVV)no Brasil, reforçando a importância da escuta ativa e da busca por ajuda profissional sempre que necessário.
Com seu alcance internacional crescente, o SOS Songs demonstra como música e tecnologia podem atuar juntas para promover diálogos mais amplos sobre saúde mental e construir ambientes digitais mais sensíveis e acolhedores.
Áudio
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