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Visão de pro: Cesar Soto segue o tom da guitarra e da tecnologia 

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Cesar Soto é um guitarrista americano com raízes latinas. Atualmente faz parte da banda de metal Ministry e, nesta entrevista, nos fala sobre sua paixão pela guitarra e pela tecnologia.

Cesar Soto começou a tocar música aos 8 anos. Seu irmão Mario, 10 anos mais velho, foi uma grande influência. Na época, eles tinham uma coleção enorme de discos que ia do rock clássico do final de 1960 ao rock e metal de 1980, que “foi a primeira vez que peguei uma guitarra. Tecnicamente, treinei meu ouvido com um teclado Casio”, disse. “Eu percebi que queria tocar guitarra enquanto assistia Headbangers Ball na MTV, um programa que só tocava vídeos de metal, transmitido no canal da MTV todos os sábados à noite.”

Foi assim que o desejo se tornou realidade e o Cesar começou com seu instrumento, ensaiando e tocando em várias bandas locais, com horas se apresentando como músico de sessão e em turnê, até se tornar hoje parte da banda Ministry.

Seus anos de carreira o levaram a conhecer muito bem os instrumentos, acessórios e equipamentos de áudio disponíveis no mercado. Você quer saber quais os preferidos? Descubra nesta entrevista.

M&M: Você agora está tocando no Ministry, certo? Que tipo de música você toca com a banda e que tipo você gosta de tocar quando está fora dela?

Pode-se dizer que o Ministry tem, e é, um estilo próprio. Não posso colocá-lo em uma categoria porque é muito diverso, e isso não faria justiça à música da banda. Eu cresci ouvindo rock clássico e metal, mas meus gostos musicais mudaram com a idade. Amo e aprecio uma boa música e uma boa composição independente do estilo.

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Benson

M&M: Como a tecnologia ajudou você na sua profissão?

A tecnologia é essencial quando falamos sobre minha profissão. Por exemplo, posso criar a ideia básica de uma música, gravar diferentes partes da melodia e enviar minha sessão para a Califórnia ou para o outro lado do mundo, e escrever uma música com alguém que não está fisicamente no mesmo continente e criar uma coisa que eu nem teria imaginado quando comecei essa música. Isso é bastante surpreendente. Mas também aprecio os métodos de gravação da “velha escola”, onde você pode capturar a música sem ter que clicar em uma trilha e vibrar com a sala e as pessoas na sala.

M&M: Então a tecnologia certamente mudou a maneira como você produz música hoje?

É definitivamente muito mais fácil. Agora existe um plug-in para tudo, o que elimina equipamentos externos com os quais talvez não seja possível viajar. Assim, posso mixar facilmente uma música de um quarto de hotel ou em trânsito.

M&M: Analógico ou digital?

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Ambos. Você não pode apreciar um sem o outro.

M&M: Como artista, como você está vivenciando esta época de pandemia e distanciamento social?

Para começar, consegui escrever e gravar muito mais. Estar em casa é onde eu amo estar, então me dá tempo para escrever e gravar nas minhas horas vagas. Sou um homem de família com muitas coisas para lidar na vida além da música, então sempre que tenho uma chance, gravo outra ideia e me preparo para futuras músicas ou projetos que possa ter.

M&M: Por favor, conte sobre o equipamento que você usa, tanto instrumentos quanto equipamentos de áudio.

Sempre fui fã de seguir o que funciona melhor para mim e é o mais simples a fazer. Eu uso amplificadores Wizard, que são sem dúvida os melhores amplificadores de guitarra já feitos; guitarras Schecter, captadores EMG, cordas GHS, reverbs e delays da Earthquaker Devices, pedais Wizard, overdrive KHDK, efeitos Michael Kline. Uso também um SM57 básico para aprimorar meus tons gravados.

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M&M: Você é endorser de alguma marca?

Sim. Basicamente o que respondi acima: amplificadores Wizard, guitarras Schecter, captadores EMG, cordas GHS, pedais Earthquaker Devices, pedais KHDK, pedais Michael Kline. Eu acredito fortemente em tudo o que aprovo como endorsee. Não apenas a qualidade, mas as pessoas por trás dessas empresas são de primeira linha e isso vem direto do coração.

M&M: Você também usa o Big Knob Studio+ da Mackie?

Sim, comecei a usar o controlador e interface de monitor Big Knob Studio+ neste verão. Jamie Hernandez da Mackie me apresentou e tenho usado para fazer trilhas de guitarras, baixo e vocais. Eu amo os pré-amplificadores de microfone Onyx nos canais 1/2. Eles são realmente simples e fiéis ao tom.

M&M: Qual é a maior vantagem desse produto da Mackie?

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O Big Knob Studio+ oferece todas as opções disponíveis em uma interface compacta. Adoro a opção de ter referência de uma mixagem de três monitores diferentes para criar uma única combinação sólida. Os produtos da Mackie são muito fáceis de usar e autoexplicativos. Isso é algo que me faz escolhê-los automaticamente.

M&M: Você tem algum produto ou instrumento favorito?

Na verdade, não. Eu adoro experimentar diferentes tons de guitarra. Você não pode capturar estados de ânimo com um único tom. Você tem que alterar os tons que funcionam para cada música. Isso muda a perspectiva da melodia e fala por si.

M&M: Você usa o mesmo equipamento tanto no palco quanto no estúdio?

Para a maior parte sim. A única coisa que muda são as configurações. Um tom que funciona no palco não necessariamente funcionará no estúdio, então é muito necessário mudar a equalização dos amplificadores para os efeitos adequados a cada local.

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M&M: Em que você está trabalhando agora?

No momento, estou trabalhando no meu projeto instrumental. Esse é o meu foco de agora em diante, pois não estou fazendo mais nada e tenho tempo ilimitado para gravá-lo.

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Mackie: Big Knob Studio+

O Big Knob Studio+ combina controle sobre os monitores de estúdio com uma interface de áudio USB. Os botões dedicados permitem alternar entre quatro fontes de entrada e três pares de alto-falantes, com controles de ajuste nas saídas dos alto-falantes para equilibrar o volume entre conjuntos de monitores. Traz dois pré-amplificadores de microfone Onyx a bordo, duas saídas de fone de ouvido e funcionalidade Talkback, oferecendo uma solução de monitoramento e gravação em uma unidade só.

Como uma interface de áudio, você pode gravar dois canais de áudio de 24 bits / 192kHz com cortes de pré-amplificadores de microfone Onyx duplos. Uma opção de monitoramento direto permite gravação sem latência, e as saídas de fone de ouvido embutidas estão prontas para monitoramento de artistas. Com a funcionalidade de conversação embutida, é possível se comunicar facilmente com os artistas. Uma entrada auxiliar estéreo no painel frontal torna mais fácil para os artistas ligarem um leitor de música para ouvir uma faixa de referência. Além disso o usuário pode ter controle completo sobre a fonte de entrada e a mudança do monitor. 

Características técnicas:

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  • Canais de entrada: 4 fontes
  • Canais de saída: 3 monitores estéreo
  • Entradas analógicas: 4x 1/4″ TRS (linha), 2x XLR-1/4″ combo (microfone), 2x 1/4″(cue), 1x 1/8″ (aux in), 1x XLR (conversação externa)
  • Saídas analógicas: 6x 1/4” (monitores A/B/C), 2x 1/4″ (2 pistas), 2 x 1/4″ (estúdio/telefones)
  • Resolução A/D: 24bits/192kHz
  • Compatibilidade: Mac, Windows
  • Fonte de alimentação: 18V DC (incluída)

 

Shure

Music Business

Ética no uso de vozes clonadas ou “deepfakes” na música


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Direitos dos artistas, inovação tecnológica e o desafio da autenticidade no setor musical.

A tecnologia de clonagem de vozes e de geração de vocais por inteligência artificial está cada vez mais presente no universo musical. Softwares permitem imitar timbres, inflexões e estilos vocais de cantores, ou criar vozes totalmente novas a partir de poucos minutos de áudio.

Esse avanço abre possibilidades criativas, mas também levanta questões éticas e jurídicas significativas — especialmente quando a voz de um artista é utilizada sem consentimento ou quando o uso gera confusão sobre autoria. Neste artigo, analisamos o tema sob três perspectivas cruciais: o consentimento e os direitos do intérprete; a autenticidade e valor artístico; e os desdobramentos legais e regulatórios no Brasil e internacionalmente.

  1. Consentimento e direitos dos artistas

Um dos pilares éticos do uso de vozes clonadas na música é o consentimento informado. A voz humana é uma característica profundamente individual — um traço identitário que conecta o artista ao público. Portanto, quando uma voz é clonada ou alterada sem a autorização do titular, emergem riscos éticos e legais. Por exemplo:

  • O direito de publicidade (“right of publicity”) protege a utilização comercial da voz, imagem ou nome de uma pessoa reconhecida.
  • A tecnologia de clonagem vocal já foi utilizada em cenários fraudulentos: foi documentado que vozes falsas criadas por IA enganaram sistemas de segurança bancária.
  • Há registro de que as leis de direitos autorais nem sempre acompanham o avanço da IA — por exemplo, o relatório da United States Copyright Office aponta lacunas quanto à proteção de vozes clonadas no setor musical.

Caso real

O single “Heart on My Sleeve” (2023) utilizou vozes produzidas por IA no estilo dos artistas Drake e The Weeknd. O uso culminou em ação pela gravadora Universal Music Group por suposta violação de direitos autorais.

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Para respeitar os artistas e evitar exploração indevida, é fundamental que haja contratos específicos quando se utiliza voz clonada ou gerada por IA — com cláusulas que estabeleçam quem autoriza, em que contexto, e de que forma os ganhos e responsabilidades serão divididos.

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  1. Autenticidade, valor artístico e impacto no público

Além dos direitos legais, há um debate ético maior: qual o valor da voz humana quando ela pode ser “clonada”? Será que o público percebe ou aceita essa substituição? E o que isso significa para o vínculo emocional entre cantor e ouvinte? Algumas considerações importantes:

  • A autenticidade vocal influencia a percepção de “artista real” e “performance genuína”. Ferramentas de IA tendem a replicar estilos, mas podem falhar em capturar nuances emocionais ou contextuais que o intérprete humano traz.
  • Há risco de diluição do valor artístico se vozes imitadas se tornarem comuns: obras produzidas em massa com vozes clonadas podem reduzir a distinção de “quem canta” e “quem foi ouvido”.
  • Por outro lado, a tecnologia oferece oportunidades para experimentação — por exemplo, revive-se timbres de cantores falecidos (com autorização), ou criam-se colaborações “póstumas”. O problema ético aparece quando não há transparência sobre o uso de IA.

Caso real

O debate sobre “song covers” com vozes geradas por IA inclui a reflexão de comunidades online: “Não há como fazer cumprir qualquer lei que exija que o consentimento da pessoa imitada seja obtido antes que uma representação digital dela seja criada por inteligência artificial.”

Do ponto de vista jornalístico e de mercado, é importante que metais de credibilidade (por exemplo, selos, plataformas de streaming) indiquem quando uma voz foi gerada ou clonada por IA. A transparência preserva a relação de confiança com o ouvinte e evita erosão da arte vocal como diferencial competitivo.

  1. Panorama jurídico e regulatório

No âmbito do direito, o uso de vozes clonadas ou deepfakes na música atravessa múltiplas frentes: direitos autorais, direito de imagem/voz, contratos, licenciamento de IA. Alguns marcos relevantes:

  • Um estudo apontou que o uso de tecnologias de clonagem vocal pode violar os direitos autorais tanto na fase de treinamento de IA (input) quanto na de produção de conteúdo (output).
  • A lei americana do estado do Tennessee, chamada ELVIS Act (Ensuring Likeness, Image and Voice Security), é um dos primeiros marcos para proteger vozes clonadas sem autorização.
  • Plataformas da música apontam que é necessário negociar licenças específicas para uso de vozes geradas por IA ou clonadas — sob pena de remoção ou sanções.

Panorama no Brasil e América Latina

Embora existam princípios gerais de direito autoral, direito de imagem e voz, a regulação específica sobre clonagem de voz por IA em música ainda está em formação. Revistas especializadas sugerem que o setor deve antecipar cláusulas contratuais que tratem de: autorização para IA, licenciamento da voz, divisão de receita, direito moral do artista, e indicação clara ao público.

Para o mercado latino-americano, inclusive o brasileiro, há urgência em:

  • Adaptar contratos de gravação e edição para contemplar voz gerada por IA.
  • Educar artistas, produtores e selos sobre riscos e obrigações.
  • Acompanhar o desenvolvimento regulatório em outros países para aplicar boas práticas.
  1. Diretrizes para o uso ético na música

Com base nas análises acima, segue um conjunto de diretrizes práticas — úteis para profissionais da música, selos, produtores e jornalistas — para navegar de forma ética o uso de vozes clonadas ou deepfakes:

Obter consentimento claro e por escrito do titular da voz, especificando os usos permitidos (álbum, streaming, comercialização) e se será usada IA para modificá-la/cloná-la.
Transparência para o público: indicar nos créditos ou metadados quando a voz foi criada ou clonada por IA.
Negociar participação nos royalties, caso a voz clonada tenha caráter comercial.
Verificar licenciamento da tecnologia de IA: direito de uso, exclusividade, responsabilidades.
Preservar o valor artístico: evitar que substituições de intérpretes humanos por vozes clonadas erosionem a identidade do artista.
Atualizar contratos e políticas internas dos selos para considerar o cenário IA — inclusive cláusulas de “uso futuro” da voz.
Monitorar a jurisprudência e regulação: entender como leis locais e internacionais estão evoluindo.
Educar o público e a imprensa sobre o que é “voz clonada” — para evitar confusões e manter a confiança na produção musical.

O avanço das vozes clonadas e dos deepfakes abre uma nova fronteira na produção musical: por um lado, uma promessa de inovação; por outro, um conjunto de desafios éticos, artísticos e legais. Como aponta o site Kits.AI: “Uma das questões éticas mais fundamentais… é o consentimento. A voz é um dos atributos mais verdadeiramente únicos de um indivíduo.”

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Para o setor musical — e para publicações especializadas como a Música & Mercado — torna-se fundamental não apenas acompanhar as inovações técnicas, mas também liderar o debate sobre como mantê-las alinhadas aos direitos dos artistas, à autenticidade da arte e à confiança do público. Em última instância, o sucesso dessas tecnologias dependerá da combinação entre criatividade, ética e clareza jurídica.

Shure
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Novas oportunidades para músicos em cinema, games, publicidade e conteúdo digital

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O mercado musical vive um momento de transformação, em que as fontes tradicionais de receita — como vendas físicas e reproduções em streaming — já não são suficientes para sustentar uma carreira.

Nesse cenário, os segmentos de cinema, videogames, publicidade e conteúdo digital abriram um leque de oportunidades para compositores, produtores e artistas interessados em diversificar suas atividades e rentabilizar sua criatividade.

Demanda crescente por música original

As produções audiovisuais se multiplicam: plataformas de séries e filmes, jogos imersivos, campanhas publicitárias multiplataforma e conteúdo digital para redes sociais e marcas. Todas essas áreas demandam música original que traga identidade e gere conexão emocional com o público.

Segundo o relatório Music in the Air 2025, do Goldman Sachs, as receitas provenientes de sync licensing — licenciamento de músicas para uso em mídia — crescem em ritmo mais acelerado que o da própria indústria fonográfica, consolidando-se como uma das áreas mais dinâmicas do setor.

Games: um mercado em expansão

O setor de games, que superou US$ 184 bilhões em 2024, tornou-se um dos principais motores da demanda musical. Além das trilhas sonoras originais, há um aumento nas colaborações com artistas, na criação de experiências imersivas em realidade virtual e em eventos musicais dentro de plataformas de jogos.

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Exemplos recentes incluem shows virtuais em títulos como Fortnite e a integração de catálogos inteiros de artistas em jogos de simulação e corrida.

Cinema e séries: música como narrativa

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No audiovisual, a música continua sendo um elemento narrativo fundamental. As produções de Netflix, Prime Video e Disney+ têm ampliado a contratação de compositores independentes, muitas vezes por meio de editoras musicais ou agências especializadas em sincronização.

Para os músicos, isso representa a chance de alcançar o mercado internacional sem depender de contratos discográficos tradicionais — desde que compreendam bem as regras de licenciamento e direitos autorais.

Publicidade e conteúdo digital: identidade sonora de marca

Campanhas publicitárias e produções para redes sociais também necessitam de música licenciada. As marcas buscam identidades sonoras originais, seja com trilhas sob medida ou por meio de catálogos já disponíveis em bibliotecas de música.

O crescimento do branded content e dos influenciadores digitais amplia as oportunidades para quem produz faixas curtas e dinâmicas, adequadas a reels, stories ou anúncios no TikTok.

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Como os músicos podem entrar nesse mercado

  • Entender as licenças: dominar os conceitos de publishing, direitos autorais e sincronização é essencial para negociar contratos justos.
  • Construir um catálogo variado: oferecer diferentes estilos e atmosferas aumenta as chances de uma faixa ser escolhida.
  • Fazer networking com supervisores musicais: relacionar-se com quem decide o uso das músicas em filmes, TV, publicidade e games é estratégico.
  • Flexibilidade e agilidade: muitos projetos exigem prazos curtos e revisões rápidas, o que demanda profissionalismo e adaptação.

Uma via de sustentabilidade

Para muitos artistas, a sincronização musical se tornou uma fonte consistente de renda e visibilidade. Mais do que exposição, ver uma canção em um filme, jogo ou campanha global representa reconhecimento artístico e estabilidade econômica.

Em um cenário cada vez mais competitivo, músicos que se adaptam a essas novas demandas encontram em cinema, games, publicidade e conteúdo digital um caminho promissor para manter suas carreiras ativas e sustentáveis.

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Como cuidar de instrumentos de marching bands

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Dicas práticas para prolongar a vida útil e manter o desempenho em desfiles e ensaios.

As marching bands se destacam pela intensidade de sua atividade: longas jornadas de ensaio ao ar livre, desfiles sob sol ou chuva e transporte constante de instrumentos. Essas condições exigem um cuidado mais rigoroso do que em outros contextos musicais, já que o desgaste tende a ser acelerado.

Limpeza regular e prevenção contra corrosão

O suor, a poeira e a umidade afetam diretamente metais e madeiras:

  • Instrumentos de sopro de metal (trompetes, tubas, trombones): devem ser limpos internamente com escovas e água morna pelo menos uma vez por semana durante períodos intensos de uso. Bombas e pistões requerem lubrificação frequente com óleos específicos para evitar atrito e corrosão.
  • Instrumentos de sopro de madeira (clarinetes, saxofones): é indispensável higienizar boquilhas com água e sabão neutro, além de secar sapatilhas e corpo interno com panos absorventes, prevenindo fungos e deformações.
  • Percussão (caixas, bumbos, pratos): devem ser limpos com panos secos após cada ensaio. Os peles precisam ser inspecionadas para verificar tensões desiguais ou desgaste prematuro.

Transporte e armazenamento seguros

Os deslocamentos frequentes estão entre as principais causas de danos:

  • Utilize cases rígidos ou capas acolchoadas em todos os traslados.
  • Evite deixar instrumentos dentro de veículos sob sol, já que o calor extremo pode deformar peças e afetar colagens.
  • Para armazenamentos prolongados, mantenha os instrumentos em locais ventilados, secos e longe da umidade.

Ajustes e revisões periódicas

Embora parte do cuidado diário possa ser feita pelos próprios músicos, recomenda-se realizar revisões regulares com técnicos especializados:

  • A cada seis meses: limpeza profunda, ajuste de parafusos, troca de cortiças e verificação de chaves.
  • Anualmente: higienização completa, substituição de peças desgastadas e calibração de mecanismos.

Hábitos que aumentam a durabilidade

  • Nunca soprar instrumentos logo após ingerir alimentos ou bebidas açucaradas, que favorecem a corrosão interna.
  • Ter sempre uma toalha pequena à mão para secar rosto e mãos antes de tocar, reduzindo acúmulo de umidade e gordura.
  • Alternar baquetas e maças nos instrumentos de percussão para distribuir o desgaste de forma uniforme.

Um investimento que merece cuidado

Os instrumentos de marching bands representam um investimento significativo para escolas, universidades e grupos independentes. O cuidado adequado não apenas prolonga sua vida útil, como também garante apresentações seguras e de qualidade.

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Em muitos casos, os danos mais graves resultam de descuidos básicos: falta de limpeza e transporte sem proteção. Com hábitos simples, uma tuba ou um clarinete podem acompanhar gerações de músicos.

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