Em uma visível ascensão de qualidade, a Tagima voltou a brilhar no TDT 2023.
De 2022 para 2023, algumas coisas mudaram na Tagima, e não foi apenas a direção com a entrada de Leandro Campos. Em uma análise rápida, percebe-se que a postura da empresa em relação ao mercado vem se alterando, adotando atitudes mais carismáticas e voltadas para o mercado, e não apenas para si mesma.
A presença de Ney Nakamura, CEO da Marutec, empresa que reúne as marcas Tagima, Nagano e TagSound, em reuniões com lojistas, bem como a entrada de profissionais como Eber Policarte e Edilson Banzai para o time da Marutec, reforçam essa mudança, somando-se ao trabalho de Leandro Campos.
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Facelifting
Esteticamente, a empresa também passou por uma renovação de sua identidade visual, adotando novas cores e tipologia. O design dos instrumentos e a comunicação nas redes sociais também colaboraram para essa nova imagem da empresa.
Um destaque nessa transformação foi a 18ª edição do TDT, ou melhor, Tagima TDT. O termo TDT, sigla para Tagima Dream Team, se consolidou e ganhou mais destaque que o próprio nome do evento da Tagima. Notadamente, o TDT deste ano marcou o início de um processo de revigoramento da marca Tagima, algo que não se via há anos. O primeiro indicativo disso foi na comunicação visual: o nome Tagima está posicionado à frente da sigla TDT, e, no evento, a marca retomou seu papel de protagonista, exibindo todos os códigos visuais de uma grande marca.
O cenário não é o mesmo
O panorama do mercado de guitarras e contrabaixos mudou desde 2010, época em que havia certo respeito ou receio da concorrência em enfrentar a gigante Tagima. Atualmente, a Marutec dialoga com uma forte concorrência e observa diferentes estratégias de marketing das demais marcas. Desde a Strinberg até a tecnológica Seizi, passando por Benson, Michael, Vogga, Waldman, PHX e mais de uma centena de luthiers que vêm desenvolvendo um trabalho exemplar. Isso sem mencionar marcas renomadas como Ibanez, Cort, Squier e Fender.
No entanto, o recado do Tagima TDT 2023 foi claro e pode ser interpretado como um alerta à concorrência sobre a busca da Marutec pela retomada da liderança. A Tagima está de volta.