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Solez Strings comemora 20 anos de fortalecimento no mercado

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A Solez Strings começou como importadora, mas hoje se destaca na fabricação brasileira de cordas. Conheça como a empresa está trabalhando para continuar crescendo.

A história da Solez começou há 20 anos, em maio de 2000, em Belo Horizonte (MG), a partir de uma empresa importadora de acessórios e de instrumentos musicais.

Na época o foco era a fabricação de palhetas Ferez e a importação das cordas Solez, fabricadas nos Estados Unidos. Mas uma nova fase começou em 2003, com a incorporação de Tarcísio Moura, atualmente sócio-diretor. Foi aí que a fábrica mudou para Araxá (MG), importou todo o maquinário para a fabricação de cordas, com matéria-prima fornecida por empresas dos EUA, e a Solez começou sua própria fabricação de cordas no Brasil.

solez 20 anosNesses 20 anos de história, sempre buscamos a melhoria contínua para atender melhor nossos clientes e consumidores. Nossa empresa sempre trabalhou em parceria com os varejistas do ramo, de forma que ambas as partes pudessem crescer e ganhar. Com os consumidores, praticamos um contato direto e somos muito atentos a críticas e sugestões. Estivemos sempre próximos de músicos, no formato de endorsees, o que favoreceu uma leitura melhor de nosso posicionamento e de qual direção tomar com nossos produtos”, conta Tarcísio Cunha de Moura.

Assim, a Solez lançou o DLP, proteção especial em cordas primas, que favorece sua durabilidade. Foi depois desse avanço que a empresa cresceu e se solidificou no mercado.

“Acredito que nossa evolução se deva à capacidade de encarar as críticas como um desafio a ser transposto. Nosso engajamento com a qualidade do produto é total, então temos crescido e nos fortalecido”, comentou.

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M&M: O que significa este 20º aniversário para a Solez?

Tarcísio: Este aniversário é um marco. Ele prova nossa capacidade de participar com sucesso no mercado, prova que fomos capazes de evoluir e nos aprimorar, com melhor atendimento prestado aos nossos consumidores. Significa um trabalho realizado com sucesso.

M&M: Lembro que em 2018 fizemos uma entrevista e vocês estavam se preparando para exportar para a América Latina. Isso aconteceu? 

Tarcísio: Iniciamos timidamente alguns relacionamentos com clientes de alguns países. Nosso crescimento no mercado doméstico nos impulsionou para outra direção. Mas a ampliação dessa base de clientes externos está em nossos planos. Estivemos presentes no Chile, na Argentina e em Hong Kong. Fizemos algumas vendas diretas, mas pretendemos negociar com dealers locais, para acelerar nosso avanço nesses mercados.

M&M: Nesses 20 anos, que coisas mudaram em você, como diretor da empresa? 

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Tarcísio: Tenho tentado entender e absorver todas a mudanças ocorridas no nosso mercado, que foram muitas. Temos parcerias sólidas com muitos clientes, que em parte migraram para a venda no sistema virtual. Junto com eles avançamos nessa modalidade. Utilizamos as redes sociais como instrumento de marketing com certa desenvoltura, mas ainda temos muito que aprender e melhorar. Temos sedimentado bastante a marca no mercado por meio de trabalho duro.

M&M: Falando sobre o aniversário, que ações a empresa desenvolverá para a comemoração?

Tarcísio: Lançamos uma campanha de aniversário em que sortearemos 20 brindes para nossos consumidores. Serão quatro as diferentes fases dessa campanha. A primeira já foi lançada, com sorteio de um violão folk Art Lutherie com case + um kit Solez para um ano de consumo e quatro kits independentes, também para um ano de uso. Essa fase durará até final de julho. A partir daí iniciaremos uma campanha exatamente igual, em que será sorteada uma guitarra Telecaster da SJ Guitar and Basses, do luthier Pablo Smijalnic, de Goiânia, que é bastante respeitado por sua exigência técnica e maestria na produção. Em seguida a esses dois meses, faremos o mesmo com um contrabaixo, também da SJ Guitar and Basses. Em dezembro teremos a última fase da campanha, que será anunciada mais próximo à ocasião. A mecânica para participar é muito simples e não exige que o concorrente compre nossos produtos. Basta que ele tenha utilizado a Solez alguma vez e nos conte sua melhor experiência conosco. É uma campanha que visa realmente premiar nossos consumidores por nos acompanharem durante esses 20 anos.

M&M: Conte sobre as linhas de cordas disponíveis atualmente.

Tarcísio: Hoje dispomos de três linhas distintas de produtos: Solez, Groove e Monterey. A Solez é nossa linha premium, que busca atender a todas as necessidades dos músicos, como timbre, durabilidade, tocabilidade e resistência. A Groove é nossa linha intermediária, que se destaca pelo ótimo timbre e boa durabilidade, mantendo uma excelente relação custo-benefício. A Monterey é nossa linha destinada aos estudantes e amadores, com uma proposta de qualidade adequada à sua aplicação.

M&M: Continuam fazendo acessórios?

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Tarcísio: Durante algum tempo fabricamos e importamos alguns acessórios, como palhetas, capotrastes, afinadores e correias. Hoje temos produtos fabricados no Brasil, como correias, e nossa linha de limpadores, que tem se destacado bastante! Ainda comercializamos alguns produtos importados como estratégia de mix.

M&M: E a fábrica, como está funcionando? 

Tarcísio: Estamos crescendo bastante e aumentando nossa capacidade produtiva. Hoje temos mais processos em nossas mãos, o que nos possibilita um controle de qualidade melhor e mais focado. Já ampliamos nosso espaço fabril e também a variedade de produtos e matérias-primas produzidas internamente.

M&M: Como a Solez está trabalhando durante a pandemia? 

Tarcísio: Como somos indústria, estivemos pouco tempo parados. Estamos trabalhando a todo vapor e aproveitamos este tempo de ritmo menor nos negócios para nos organizar mais e para melhorias nos produtos. Em breve muito aprimoramento será percebido por nossos clientes e consumidores. Além disso, temos buscado apoiar várias lives como alternativa para os músicos, que foram fortemente atingidos pela pandemia. Usamos este canal para ter contato próximo com nossos consumidores. Temos conseguido uma ótima interação. Estamos organizando ainda mais lives!

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M&M: Em que a Solez está trabalhando atualmente? 

Tarcísio: Estamos trabalhando na qualidade intrínseca de nosso produto a partir da melhoria de nossos processos de fabricação. Conseguimos introduzir inovações importantes, que aumentarão a qualidade e a percepção dela pelos nossos consumidores. Também estamos fortalecendo laços e desenvolvendo parcerias, para ficar mais independentes de fornecedores externos. Nosso plano para o futuro é a expansão de nossos produtos para a América Latina e outros mercados internacionais. Temos plena confiança no sucesso de mais essa jornada!

M&M: O que você acha que vai acontecer pós-pandemia?

Tarcísio: Acredito que muita coisa vai mudar, mas ainda haverá boa parte do mercado aguardando o retorno à normalidade. Acho que a forma de adquirir os produtos será fortemente afetada pelo que aconteceu. A internet cresceu ainda mais e se tornará o canal mais importante de vários segmentos, inclusive o nosso, muito em breve. A música também utilizará mais esse canal para se propagar, e os músicos devem se preparar e se organizar para isso, criando mais chances de se fortalecer neste novo cenário. Tomara que as mudanças possam ser todas positivas e que todos nós possamos contribuir nessa direção.

Mais informações no site, no Facebook e no Instagram da Solez.

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Efeitos, Pedais e Acessórios

Fuhrmann rebate rumores sobre o fechamento da empresa

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Influencer declarou que a fabricante de pedais havia encerrado suas atividades.

A disseminação de informações falsas, popularmente conhecidas como fake news, é um dos maiores desafios da era digital. A desinformação não apenas afeta pessoas, mas também pode gerar danos significativos para empresas, setores produtivos e até comunidades inteiras. Recentemente, a fabricante de pedais Fuhrmann enfrentou um exemplo desse fenômeno, quando informações incorretas foram divulgadas por um influenciador digital.

Em um vídeo publicado por Leo Godinho (removido por violar os Termos de Serviço do YouTube), dois modelos antigos de pedais da Fuhrmann foram avaliados, mas o conteúdo incluiu afirmações incorretas sobre a empresa. Entre as declarações, Godinho afirmou que “fontes semi-oficiais” teriam confirmado o encerramento das atividades da Fuhrmann no Brasil, sugerindo ainda que a marca estaria operando exclusivamente por meio de vendas online e, possivelmente, descontinuaria até mesmo essa operação.

Ao buscar esclarecimentos, o CEO da Fuhrmann, Jorge Fuhrmann, classificou o caso como “extremamente preocupante” e lamentou o impacto da desinformação nas redes sociais. Ele assegurou que a empresa está, na verdade, em plena atividade e preparando lançamentos para 2025. “Não faria sentido algum investir no desenvolvimento de novos produtos para, depois, encerrar as atividades”, afirmou.

Investimentos em tecnologia e produção local

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Com sede em Penápolis, interior de São Paulo, a Fuhrmann mantém sua operação em uma fábrica de 650 m², onde produz cerca de 800 pedais por mês. Segundo a empresa, ao longo de seus 18 anos de atuação, tem investido consistentemente na qualificação de colaboradores, em novas tecnologias e em maquinário avançado para aprimorar processos.

Zeus

Os pedais da nova linha são mais compactos e eficientes, equipados com componentes SMDs (Surface-Mount Devices) que são montados automaticamente, trazendo inovação e modernidade aos produtos da marca. Jorge Fuhrmann destacou ainda que a empresa não possui planos de terceirizar sua produção.

Combate à desinformação

Como medida para evitar episódios similares no futuro, a Fuhrmann anunciou a criação de uma seção especial em seu site voltada à imprensa, influenciadores e ao público em geral. O objetivo é divulgar notas oficiais e esclarecer dúvidas sobre a empresa e seus produtos, combatendo possíveis boatos antes que eles se espalhem.

O episódio reforça a importância de verificar informações antes de compartilhá-las, especialmente em um ambiente digital onde rumores podem ganhar grandes proporções rapidamente.

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Cultura

Música transforma vidas de presos em projeto de ressocialização

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A ressocialização de detentos no Brasil tem ganhado novas dimensões com projetos que unem capacitação profissional e arte.

Iniciativas como o Sons da Liberdade, no Acre, e o Baqueart, em Pernambuco, utilizam a fabricação de instrumentos musicais para proporcionar aos internos uma oportunidade de recomeçar suas vidas de maneira digna, oferecendo uma nova perspectiva de reintegração social e profissional. Além de promoverem o desenvolvimento de habilidades técnicas, esses projetos utilizam a música como ferramenta de transformação, criando oportunidades reais para os presos saírem do sistema penitenciário com novas chances no mercado de trabalho.

Sons da Liberdade: Detento trabalha na produção de um violão.

Sons da Liberdade, realizado pelo Instituto de Administração Penitenciária (Iapen)

No Acre, o projeto Sons da Liberdade, realizado pelo Instituto de Administração Penitenciária (Iapen), se consolidou como uma referência nacional na ressocialização de detentos através da luthieria, a arte de fabricar instrumentos musicais. Desde maio de 2024, os reeducandos são capacitados a construir violões e guitarras de alta qualidade em uma oficina que proporciona 222 horas de aulas práticas e teóricas. O coordenador do projeto, Luiz da Mata, destaca que a iniciativa tem como objetivo oferecer aos detentos a chance de aprender uma nova profissão, preparando-os para o mercado de trabalho após o cumprimento de suas penas​.

Desembargador Francisco Djalma, presidente de Iapen e Jardel Costa, professor de luthieria, em visita à fábrica de instrumentos musicais. Foto: Zayra Amorim/Iapen

O reconhecimento da qualidade dos instrumentos fabricados pelos presos foi evidenciado durante a Expoacre 2024, onde os violões confeccionados na oficina chamaram a atenção de visitantes e músicos locais. “A madeira é de qualidade, e por ser feito por reeducandos, é algo muito interessante, muito gratificante”, comentou o músico Rafael Jones, que visitou o estande do Iapen durante o evento​. Além do sucesso na Expoacre, o projeto Sons da Liberdade foi convidado para expor seus instrumentos na Conecta+ Música & Mercado, a maior feira de música da América Latina, um reconhecimento significativo da qualidade do trabalho realizado dentro do sistema penitenciário​.

Jardel Costa, policial penal e instrutor de luthieria no Sons da Liberdade, enfatizou a satisfação dos detentos em ver seu trabalho sendo apreciado pela comunidade. “Eles têm ficado muito felizes, tanto com o instrumento pronto, quanto com o fruto do trabalho, também com as pessoas vindo ver o instrumento, tocar neles, ver que é um instrumento bom, de qualidade, que não perde em nada para um instrumento profissional”​. Essa valorização do trabalho contribui diretamente para a autoestima dos reeducandos e reforça o potencial transformador da arte dentro do ambiente prisional.

Projeto Baqueart, no Centro de Ressocialização do Agreste (CRA)

Paralelamente, em Pernambuco, o projeto Baqueart, no Centro de Ressocialização do Agreste (CRA), localizado em Canhotinho, também promove a reintegração social por meio da música. Desde agosto de 2024, os detentos participam de aulas teóricas e práticas de fabricação artesanal de instrumentos de percussão, como zabumbas, surdos e pandeiros. Segundo Paulo Paes, secretário de Administração Penitenciária e Ressocialização de Pernambuco, o projeto busca oferecer uma formação técnica que permita aos internos sair do sistema penitenciário com condições de sustentar suas famílias e viver com dignidade​.

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Além da capacitação técnica, o projeto Baqueart se destaca pela abordagem ambientalmente sustentável, com a produção totalmente artesanal e manual, sem o uso de produtos químicos ou máquinas. Sérgio Reis, professor responsável pela formação dos internos, destacou a importância do método: “O processo é totalmente manual, respeitando o meio ambiente e ensinando uma nova forma de trabalho para os internos”​.

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A valorização do trabalho dos detentos no projeto Baqueart também é recompensada com remuneração e direito à remição de pena, conforme previsto na Lei de Execução Penal. “O Baqueart faz parte de uma transformação maior no sistema penitenciário de Pernambuco, onde trabalho, renda e educação são pilares fundamentais”, afirmou Alexandre Felipe, superintendente de Trabalho e Ressocialização​. A iniciativa tem sido vista como um modelo a ser seguido, com planos de expansão para outras unidades prisionais no estado.

Essas iniciativas de luthieria dentro do sistema prisional não apenas promovem a capacitação técnica dos detentos, mas também oferecem um meio de abstração e reabilitação emocional por meio da música. Para Daniel Neves, presidente da ANAFIMA (Associação Nacional da Indústria da Música), os projetos têm uma importância multifacetada: “A fabricação de instrumentos musicais pelos detentos atua em dois parâmetros: a criação de um ofício e a abstração que o instrumento proporciona. Foi louvável a atitude das diretorias de ambos sistemas penitenciários que trouxeram estas atividades aos detentos”​.

Ao capacitar os internos para uma nova profissão e permitir que eles utilizem a música como forma de expressão e superação, os projetos Sons da Liberdade e Baqueart demonstram o potencial transformador da arte dentro do sistema penitenciário. Essas iniciativas oferecem aos detentos uma oportunidade real de reescreverem suas histórias e de retornarem à sociedade com dignidade e novas perspectivas de vida.

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Empresas

Giannini: quais os próximos passos da recuperação judicial da mais tradicional fábrica de violão do Brasil?

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Nesta última semana de julho, o jornal O Estado de São Paulo noticiou sobre o pedido de recuperação judicial da Giannini, a centenária fábrica brasileira de violões.

A Giannini, fabricante de instrumentos musicais com mais de 100 anos de história, entrou em recuperação judicial. Nos autos do processo, a empresa atribuiu a crise à pandemia de covid-19, seguida de uma política de restrição a crédito por parte dos bancos, que levou a marca a acumular dívidas acima de R$ 15,8 milhões.

De acordo com dados do Serasa Experian, pedidos de recuperação judicial aumentaram 71% no primeiro semestre de 2024 em comparação com o mesmo período de 2023. Especialistas apontam que o controle da inflação e do câmbio, a queda dos juros e a geração de empregos são fundamentais para interromper a tendência de endividamento.

Giannini solicita Recuperação Judicial

No processo, a Bacelar Advogados representou a empresa perante o Juiz de Direito de uma das Varas Regionais de Competência Empresarial e de Conflitos Relacionados à Arbitragem da 4ª e 10ª RAJ do Estado de São Paulo, elaborando um pedido liminar para a manutenção das atividades empresariais e requerendo a Recuperação Judicial da empresa.

O Juiz de Direito, Dr. José Guilherme Di Rienzo Marrey, nomeou a empresa Brasil Expert Análise Empresarial de Insolvência Ltda para realizar trabalhos técnicos preliminares na Giannini. Isso inclui verificar as condições reais de funcionamento da empresa, visitar a sede e filiais, certificar a regularidade das atividades, verificar a documentação apresentada e identificar interconexões e confusões entre ativos ou passivos das devedoras, além de detectar indícios de fraude e confirmar se os principais estabelecimentos estão na área de competência do juízo.

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Relatório Preliminar

A empresa Brasil Expert realizou a perícia preliminar e relatou: “Após uma minuciosa análise da documentação apresentada pela Requerente, acrescida da diligência realizada, conclui-se que a solicitação de recuperação judicial está fundamentada em uma crise econômico-financeira real e substancial. Não foram identificados indícios de que a Requerente esteja utilizando o instituto da recuperação judicial de forma fraudulenta.”

MusicaeMercado

O relatório continua: “O exame dos documentos e das informações financeiras revela uma queda no endividamento de curto prazo da Requerente, de R$ 39,73 milhões, no período entre dezembro de 2021 e maio de 2024. Já o endividamento de longo prazo apresentou um aumento significativo de R$ 395,92 milhões. Este crescimento no passivo reforça a evidência de uma crise financeira genuína e não uma manobra para uso indevido da recuperação judicial.”

Advogado Antonio Migliori Filho publicou o processo em seu Linkedin.
Advogado Antonio Migliori Filho publicou o pedido de Liminar em seu Linkedin.

Mercado se solidariza

O mercado da música se solidarizou com a Giannini. Roberto Guariglia, diretor da marca Contemporânea de percussão brasileira, manifestou-se em um grupo de fabricantes de instrumentos musicais: “Estamos na torcida para que vocês vençam mais este obstáculo que muitas indústrias brasileiras enfrentam. Que a presença da Giannini continue importante no cenário musical mundial!” Em outros grupos, as mensagens de solidariedade não pararam de chegar.

Em mensagem para a Música & Mercado, a ANAFIMA – Associação Nacional da Indústria da Música declarou: “O ambiente de negócios no Brasil tem suas intempéries e a Giannini é uma das raras empresas a ultrapassar 115 anos no país. Torcemos pela sua administração e fazemos votos para que o setor se reúna para proporcionar sustentação à empresa.”

Próximos Passos

Com o pedido de recuperação judicial deferido, a cobrança de dívidas fica suspensa por 180 dias, e um plano de reestruturação deve ser apresentado.

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  1. Publicação da Decisão:
    • A decisão será publicada no Diário Oficial e os credores serão notificados.
  2. Nomeação do Administrador Judicial:
    • Um administrador judicial será nomeado para supervisionar o processo.
  3. Apresentação do Plano de Recuperação:
    • A Giannini deve apresentar um plano detalhado em 60 dias.
  4. Assembleia Geral de Credores:
    • Os credores discutirão e votarão o plano de recuperação judicial.
  5. Implementação do Plano:
    • Após aprovação, o plano será implementado e supervisionado pelo administrador judicial.
  6. Monitoramento e Cumprimento:
    • A empresa deve cumprir todas as condições e prazos estabelecidos.
  7. Encerramento do Processo:
    • Se o plano for bem-sucedido, o juiz encerrará o processo de recuperação judicial.

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