A renomada marca internacional Shure vive um momento interessante na história, com recordes de vendas graças à ativação do mercado após a pandemia.
Visitando o estande da empresa durante a NAMM Show, encontramos Javier Ocampo, gerente de desenvolvimento de mercado para a América Latina, que nos contou sobre uma situação interessante pela qual a Shure está passando após a pandemia: “Como o mercado vem se recuperando em nível geral, a demanda aumentou de forma impressionante. Nós da Shure realmente nunca entregamos tantos produtos quanto estamos entregando agora, em todos os mercados!”
A empresa atende a vários mercados verticais, incluindo instalação, sistemas, áudio profissional, varejo e comércio eletrônico, todos com sucesso. “Os mercados mais afetados positivamente são instalação, varejo e áudio profissional. E-commerce, acho que pela lógica geral, durante a pandemia foi um super boom. Depois, não é que tenha caído, apenas que já encontrou uma média estável. No entanto, o áudio profissional tem sido um dos mercados mais responsivos. A procura é incrível”, destacou Javier. “A Shure continua a ser uma marca aceita globalmente e queremos mostrar que estamos mais fortes do que nunca.”
Isso realmente se reflete na presença da marca em diferentes feiras ao redor do mundo e no número de pessoas que visitam seus estandes em cada uma delas.
Sistema sem fio digital de banda dupla GLX-D+
No estande da empresa na NAMM havia um espaço dedicado ao novo GLX-D+, para que as pessoas pudessem experimentá-lo e também ouvi-lo em ação com diferentes apresentações de bandas ao vivo.
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Javier comenta: “O GLX-D+ foi lançado recentemente. É um produto que já existia, mas foi atualizado. Tem um benefício novo, pois oferece banda extra, que é 5.2, que permite mais espaço no espectro para usar e não apenas isso, mas o sistema muda automaticamente a frequência, então é um sistema muito bom. É um sistema voltado para o artista que quer algo mais simples, fácil de usar e sem complicações… ao pastor da igreja, ao teatro… pessoas individuais ou até 4 ou 6 sistemas, ao mesmo tempo que querem um produto fácil de usar e que não necessariamente entendem de áudio. Foi feito para isso, para ser super fácil de usar. O uso do produto é automatizado, então acho que vamos nos sair muito bem em termos de vendas”.
Com a nova tecnologia sem fio de banda dupla, o sistema GLX-D+ pode operar nas bandas de 2,4 e 5,8 GHz, dobrando a largura de banda disponível e também evita interferências de forma inteligente para um áudio superior, confiável e sem interrupções de sinal. Inclui uma bateria de iões de lítio inteligente e recarregável que oferece até 12 horas de funcionamento (mais do que a versão anterior do GLX-D), possui várias opções de carregamento e uma função de carregamento rápido.
Está disponível com uma variedade de opções de microfones lendários (incluindo o SM58) em configurações de mesa, meia largura de rack e pedal de guitarra. Quando combinados com um gerenciador de espectro e uma antena direcional (ambos vendidos separadamente), os sistemas receptores montados em rack são ideais para instalações de pequeno a médio porte, onde são necessárias contagens de canais mais altas.
“Temos um portfólio muito importante de novos produtos em desenvolvimento, sobre o qual não podemos comentar muito neste momento, mas a Shure é uma empresa que sempre investe no desenvolvimento de tecnologia, então podem esperar novidades muito interessantes por vir”, concluiu Javier.
No universo da produção musical caseira ou de projetos de podcast, uma interface de áudio é um dos componentes mais importantes.
Ela é a ponte entre microfones ou instrumentos e o computador, e determinará a qualidade do som que você grava e monitora. A seguir, explico o que considerar ao escolher uma interface, seus prós e contras e alguns modelos muito populares para começar.
Por que usar uma interface de áudio?
Melhor qualidade de som: Ao contrário das placas de som integradas à placa-mãe, interfaces externas oferecem pré-amplificadores dedicados, conversores AD/DA de maior qualidade e menos ruído.
Latência reduzida: Com drivers adequados (como ASIO no Windows), é possível gravar com atraso mínimo.
Entradas e saídas úteis: Permitem conectar microfones XLR, instrumentos, monitores de estúdio e fones de ouvido.
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Alimentação phantom: Necessária para microfones condensadores, presente em muitas interfaces.
O que elas têm de bom e de ruim
Vantagens:
Controle profissional sobre o ganho do microfone.
Maior fidelidade nas gravações e no monitoramento.
Opções de expansão para mais entradas/saídas conforme o estúdio cresce.
Compatibilidade com softwares de produção (DAW).
Desvantagens:
Custo: uma boa interface pode representar parte importante do orçamento.
Curva de aprendizado: configurar ganho, sincronização e calibragem pode ser confuso no início.
Requer conexão física (USB, Thunderbolt), o que reduz a mobilidade em comparação a soluções mais simples.
Modelos recomendados para iniciantes e home studios
Alguns modelos são especialmente populares entre quem está começando, por equilibrar preço, qualidade e facilidade de uso:
Focusrite Scarlett 2i2: provavelmente a mais recomendada para iniciantes; inclui dois pré-amps, baixa latência e drivers estáveis.
Focusrite Scarlett Solo: opção minimalista com uma entrada — ideal para gravar voz ou guitarra sem complicações.
PreSonus AudioBox iTwo: duas entradas, construção robusta e boa compatibilidade com diversos DAWs.
Sonicake USB Interface: alternativa muito econômica para começar, ideal para projetos simples.
Outros modelos destacados segundo guias especializadas:
Audient iD4 MkII: muito elogiada por seu pré-amp de alta qualidade e facilidade de uso.
Universal Audio Volt 1 / Volt 2: indicada para quem busca um som mais “analógico”, com pré-amps que emulam válvulas.
Behringer U-Phoria UMC22 / UMC204HD: opções acessíveis e com boas funcionalidades para orçamentos apertados.
Tascam US-1×2: compacta, portátil e capaz o suficiente para gravações simples ou iniciar um home studio.
Dicas para escolher bem sua interface
Defina seu uso principal: vai gravar apenas voz? instrumentos? vários ao mesmo tempo?
Verifique a conectividade: USB atende à maioria, mas produções maiores podem exigir interfaces mais robustas.
Revise a latência: se pretende gravar ouvindo efeitos em tempo real, é essencial ter drivers de baixa latência.
Pense no futuro: se planeja expandir o estúdio, uma interface com mais entradas ou melhor conversão pode ser melhor investimento.
Analise o software incluso: muitas interfaces acompanham DAWs ou plugins; vale conferir o que vem no pacote.
Para quem está começando na produção musical ou no podcasting, investir em uma boa interface de áudio faz uma grande diferença.
As opções de entrada são cada vez mais potentes, acessíveis e fáceis de usar. Escolhendo uma interface adequada às suas necessidades, você constrói uma base sólida para seu estúdio em casa.
Com um pouco de paciência e prática, você terá gravações de alta qualidade e a flexibilidade para evoluir seu setup conforme avança.
A plataforma analisa playlists do Spotify e propõe pausas de reflexão a partir de padrões emocionais na escuta.
O SOS Songs, criado pela agência Binder e lançado no Brasil em setembro, já alcançou pessoas em nove países além do Brasil — Estados Unidos, França, Portugal, China, Alemanha, Chile, Arábia Saudita, Áustria e Canadá — conectando tecnologia, empatia e música como ferramentas de sensibilização e cuidado.
A iniciativa surge em um cenário desafiador: o Brasil lidera os índices de depressão na América Latina. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), mais de 11 milhões de brasileiros convivem com a doença, muitas vezes de forma silenciosa, expressa em isolamento social ou mudanças sutis de comportamento.
Como funciona a plataforma
O SOS Songs usa a música como espelho emocional e a inteligência artificial como forma de escuta ativa. O sistema identifica usuários que costumam ouvir com frequência músicas tristes ou de baixa energia — um padrão associado a momentos de sofrimento emocional.
Dentro do próprio Spotify, essas pessoas recebem um spot de áudio convidando à reflexão sobre o que suas escolhas musicais podem estar comunicando. Ao clicar no banner, o usuário é direcionado para um hotsite onde, após um login simples, sua playlist é analisada por um sistema inteligente.
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A tecnologia avalia atributos como energia, dançabilidade e tonalidade para criar um retrato simbólico do “clima emocional” da lista. O objetivo não é diagnosticar, mas favorecer a autopercepção e estimular escolhas que promovam maior equilíbrio emocional.
Com a autorização do usuário, a plataforma sugere playlists personalizadas com músicas mais leves e otimistas, transformando o momento de escuta em uma oportunidade de pausa e autocuidado.
Muito além da análise: orientação e apoio
Além do acesso direto pelo site sossongs.com, ouvintes que estiverem imersos em repertórios mais densos ou melancólicos podem receber banners e mensagens de áudio dentro do Spotify sugerindo uma pausa para reflexão.
O projeto também direciona o público para canais de apoio emocional, como o Centro de Valorização da Vida (CVV)no Brasil, reforçando a importância da escuta ativa e da busca por ajuda profissional sempre que necessário.
Com seu alcance internacional crescente, o SOS Songs demonstra como música e tecnologia podem atuar juntas para promover diálogos mais amplos sobre saúde mental e construir ambientes digitais mais sensíveis e acolhedores.
Mezzo, Unica e Quattrocanali oferecem distribuição dinâmica e áudio multizona para um complexo internacional.
O centro equestre Phoenix Riders, localizado em Ploiești (Romênia), adotou um sistema de som baseado nas plataformas de instalação fixa da Powersoft, em um projeto desenvolvido pela integradora Audiovision. O complexo, que atualmente ocupa 20.000 m² e recebe competições de nível internacional, está em fase de expansão para 150.000 m², exigindo uma infraestrutura escalável e confiável.
Para atender a essa necessidade, a Audiovision criou uma rede de áudio via Dante, permitindo roteamento flexível, baixa latência e controle unificado de volume e zonas. Dentro dessa arquitetura, foi implementada uma estrutura distribuída com cinco hubs de amplificação, que atendem áreas como restaurante, café, salas de conferências, zonas de aquecimento e a arena coberta.
A instalação combina amplificadores Quattrocanali 2404 DSP+D, Mezzo 604AD, 602AD, 322AD e Unica 8K8, aproveitando o sistema Dynamic Music Distribution (DMD) da Powersoft para gerenciar entradas e zonas sem a necessidade de um DSP centralizado. A reprodução sonora é complementada por caixas AUDAC, distribuídas conforme as necessidades acústicas de cada área, enquanto o controle é realizado por interfaces como o WM Touch.
Projetado para o presente e preparado para futuras ampliações, o sistema comprovou seu desempenho em eventos como o Phoenix Dressage Challenge e uma competição internacional de salto em 2025, recebendo avaliações positivas de participantes, visitantes e da imprensa especializada.