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Opinião: Você está preparado para o pós-pandemia?

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Perante o cenário que estamos vivendo, deixo aqui algumas reflexões sobre o que pode acontecer no nosso mercado quando a pandemia acabar.

Quer coisa mais desagradável do que trabalhar ao lado de alguém que está com gripe, tossindo, espirrando, assoando o nariz o tempo todo? Pronto! Está aí a conscientização de que precisávamos.

Muita gente passou de forma despercebida em relação a esses problemas que envolvem saúde, principalmente quando se tratava de uma simples gripe.

Hoje, sabemos que gripe mata e que as medidas que estão sendo usadas para a contenção da pandemia deveriam ter sido adotadas há muito tempo.

Portanto, temos uma vitória: a conscientização sobre a nossa saúde e os cuidados que devemos ter nos ambientes de trabalho, familiar e social.

Assim, gostaria de sugerir uma boa reflexão em relação ao que podemos esperar, em termos de mercado, do pós-pandemia.

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1. Prevenção

Depois dessa experiência, sabemos quão importante é a prevenção. Portanto, mesmo no ambiente empresarial, na loja ou em reuniões de negócios, mantenha o distanciamento, adote o uso de máscaras, evite aglomeração, reforce atitudes que valorizem a higiene pessoal e, por que não dizer, do próprio ambiente de trabalho.

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Seria interessante todo bom negócio ter, assim como acontece com a Cipa – Comissão Interna de Prevenção de Acidentes, uma equipe voltada para a avaliação de risco.

2. Home office

Teve de acontecer uma pandemia para que as empresas percebessem como é importante valorizar o trabalho remoto, o home office.

Trânsito, espaço empresarial amplo, agitado e caro, reuniões e mais reuniões, eventos em cima de eventos, tudo isso sempre proporcionou um desgaste muito grande, principalmente emocional e financeiro.

Em casa, com disciplina, com a digitalização, tudo é possível. E o melhor: com desempenho e eficácia bem mais favoráveis para os bons resultados. Aliás, só para reforçar: a empresa que quiser vencer terá que se adaptar ao ambiente digital e às vendas on-line. Simples assim!

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3. Melhor desempenho e adaptação da cadeia de suprimentos e logística

Com fronteiras fechadas, todo bom empresário teve de pensar nas soluções locais. Se elas não existem, certamente são a alavanca para novos empreendimentos e oportunidades. 

A dependência do Oriente ficou evidente. Crises como esta somente reforçam a necessidade de criar novos caminhos para conseguir suprimentos. 

O transporte, igualmente, sofreu um grande impacto no início da pandemia. Rapidamente, soluções foram pululando aqui e ali e, com a grande capacidade de adaptação que temos, conseguimos vencer a barreira das entregas em tempo recorde. Somos ou não somos um país de empreendedores resilientes?

4. Otimização de processos

Não houve outra solução senão a de cortar gastos desnecessários e otimizar processos.

Um novo fluxograma teve de ser engendrado, dando vazão a um conjunto de ações para mapear, monitorar e compreender melhor a execução de tarefas.

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O empreendedor que, de cara, alterou o fluxograma, deixando de lado ego e status, ganhou, agilizou o seu empreendimento e abriu espaço para melhorar o desempenho do seu negócio no mercado.

Lembra-se daquelas reuniões que, na maioria das vezes, resolvia nada ou coisa alguma? É! Elas acabaram e estão fadadas a não mais existir.

5. Marketing digital

Reparou como as plataformas, as boas plataformas, estão mais limpas, ágeis, com acesso aos produtos de forma clara e ordenada? A pandemia forçou tudo isso.

Temos, hoje, maior agilidade na aquisição de produtos, no controle de estoque, na capacidade logística e no processo de venda on-line.

6. Industrialização renovada e revigorada

Consequência do item 3 (suprimento e logística). Naturalmente estão surgindo novos gargalos para a produção de insumos que irão beneficiar o seu negócio. Aliás, não somente insumos, mas, igualmente, de produtos e equipamentos que eram fabricados do outro lado do planeta.

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Na verdade, há uma certa “desglobalização”, permitindo que as empresas optem por produtos regionais, aqueles que estão próximos da gente e que às vezes negamos e desvalorizamos.

7. Entretenimento

Certamente, o setor mais afetado pela pandemia. Tudo parou. Praticamente 7,5 milhões de colaboradores diretos, indiretos e terceirizados perderam a capacidade de sustentar suas famílias e o seu negócio. O que fazer no pós-pandemia? Não é necessário esperar esse momento, basta observar as ações que já estão sendo feitas e que estão gerando bons resultados: lives, home studio, stand-up, a volta do drive-in, do show drive-in, das alternativas digitais que o setor de entretenimento pode, e deve, abraçar.

Plus. Qualidade de vida

Lar, doce lar! Família em primeiro lugar. Talvez este seja o melhor projeto para o pós-pandemia. 

Estamos tão preocupados com os afazeres, principalmente as cobranças profissionais, que esquecemos da família, das pessoas que amamos. Certamente este será o ponto alto do pós-pandemia. Voltamos para casa, trabalhamos em casa e passamos a conhecer melhor as pessoas que estão ao nosso redor.

O melhor de tudo isso: você pode estar na praia, no motor-home, na sala, no quarto, em outro país, “em outra dimensão”, que todo mundo estará conectado a você. Não é fantástico?

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Ainda mais

Não vou me delongar sobre o que esperar do pós-pandemia. Mas não posso de deixar de citar pontos importantes para futuras reflexões:

  • Fortalecimento de parcerias.
  • Fortalecimento do governo, que começou a ter mais controle sobre a movimentação da população.
  • Os consumidores começaram (meio que na marra) a dar prioridade aos produtos locais.
  • A atenção à terceira idade, que passou a consumir muito mais aquilo que amamos: instrumentos musicais.
  • As formas e a facilidade de pagamentos, sobretudo os pagamentos digitais, sem contato físico.
  • Prioridade é o ser humano.
  • Estudar em casa.
  • Maior consciência do consumidor no que tange a ajudar o planeta.
  • Valorização do que realmente importa.

Reparou como pandemia não é sinal, somente, de desastre, morte e destruição?

Precisamos urgentemente modificar o nosso modo de pensar sobre a vida, as pessoas, a sociedade, a empresa, os negócios e tudo o que diz respeito ao nosso dia a dia.

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Estratégia Financeira no Setor de Instrumentos Musicais e Áudio Profissional

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O último trimestre do ano não só traz um aumento natural nas vendas, impulsionado por eventos como Black Friday, Cyber ​​Monday e Natal, como também a necessidade de estabelecer as bases para o planejamento estratégico para 2026.

No setor de instrumentos musicais e áudio profissional, onde a volatilidade do dólar, os custos logísticos e as tendências de consumo ditam o tom, avaliar com precisão os resultados financeiros e operacionais torna-se fundamental para mensurar a verdadeira lucratividade do negócio.

Essa análise não apenas valida o desempenho mensal, mas também identifica onde estamos dessincronizados e quais fatores estratégicos precisamos ajustar para garantir um crescimento sustentável.

Avaliação do Desempenho Financeiro

Um diagnóstico preciso exige ir além dos números brutos e analisar indicadores-chave adaptados ao setor:

  • Receita e lucratividade: Comparar as vendas de categorias críticas (caixas de som profissionais, controladores de DJ, guitarras, equipamentos de gravação) com as margens em comparação com períodos anteriores.
  • Estrutura de custos: Diferenciar custos fixos (aluguel de showroom, equipe de vendas, licenças de software) de custos variáveis ​​(importações, frete, marketing sazonal), identificando oportunidades de otimização.
  • Fluxo de caixa: Meça a liquidez necessária para financiar estoques que muitas vezes são pagos em dólar, mas vendidos a prazo ao cliente final.
  • Dívida: Avalie o ônus financeiro e o nível de alavancagem diante das flutuações da taxa de câmbio.

Ações Positivas e Áreas de Melhoria

Após a análise dos números, a pontuação revela o que funcionou e o que precisa de ajustes:

  • Ações bem-sucedidas: Campanhas digitais em mídias sociais, acordos com academias e distribuidoras de música e o boom do e-commerce de acessórios e peças de reposição.
  • Fraquezas operacionais: Estoques mal calibrados, com escassez, distribuição lenta nas regiões ou serviço de pós-venda fraco.
  • Tendências de Mercado: Crescimento da música urbana e demanda por equipamentos de home studio, além de consumidores mais sensíveis a preços devido à inflação e à queda do crédito ao consumidor.

Repensando Estratégias e um Plano de Ação

Com a pontuação claramente definida, o plano deve estabelecer diretrizes específicas:

  • Otimização de Custos: Negociar com fornecedores internacionais, consolidar importações e automatizar processos de estoque.
  • Expansão de Mercado: Abra novos canais em regiões, exporte para países vizinhos ou explore nichos como equipamentos para igrejas e eventos corporativos.
  • Fortalecimento Digital: Amplie o e-commerce com integração ERP-marketplace e aprimore campanhas segmentadas por tipo de músico.
  • Treinamento de Equipe: Treine a equipe de vendas em produtos de alta qualidade, fidelização de clientes e serviços de vendas cruzadas (por exemplo, aluguel + vendas).

Implementação e Monitoramento

Toda orquestra precisa de um maestro e uma pontuação clara:

  • KPIs definidos: Margem bruta por categoria, giro de estoque, vendas online vs. físicas e índice de endividamento.
  • Revisão periódica: Reuniões trimestrais para avaliar o progresso e reajustar a estratégia de preços e estoque.
  • Feedback contínuo: Envolva toda a equipe, do depósito ao marketing digital, na busca por eficiência e inovação.

Uma revisão financeira de 2025 é uma oportunidade para ajustar os negócios antes de entrar em uma nova temporada. Com análises rigorosas, replicando o que gerou impacto positivo e corrigindo o desempenho desafinado, a indústria de instrumentos musicais e áudio profissional pode se projetar com maior força, transformando a volatilidade em harmonia financeira a longo prazo.

*Autor: Camilo Ramírez
Mestre em Administração de Empresas (MBA) pela Universidad del Desarrollo, Mestre em Gestão Financeira pela Universidad Adolfo Ibáñez, Diploma em Gestão Financeira pela Universidad Adolfo Ibáñez, Diploma em Finanças Corporativas pela IEDE Business School Chile e Bacharel em Administração de Empresas e Administração Universitária pela Universidad de las Américas.
Sócio Sênior da Price Capital Spa.
E-mail: corporativo@pricecapital.cl
Visite: www.pricecapital.cl

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C. F. Martin & Co. nomeia Scott Gervais como Diretor de Operações

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A histórica fabricante de violões cria um cargo de COO para impulsionar a excelência operacional e sua próxima fase de crescimento.

A C. F. Martin & Co., Inc. anunciou a nomeação de Scott Gervais como Diretor de Operações (COO). Com mais de duas décadas de liderança executiva em operações, manufatura, compras e gestão da cadeia de suprimentos, Gervais ocupou cargos de liderança na Polaris Marine e na Conn-Selmer, Inc., onde liderou e expandiu operações globais com melhorias mensuráveis ​​em segurança, qualidade, eficiência e satisfação do cliente.

Violonista acústico de longa data, Gervais enfatizou a conexão pessoal com sua nova função: “É uma verdadeira honra ingressar na C. F. Martin & Co., uma empresa que admiro desde que peguei em um violão pela primeira vez. A Martin sempre representou o auge da arte acústica para mim, e agora contribuir para seu legado é ao mesmo tempo gratificante e inspirador. Esta posição alinha minha carreira em operações com meu amor pela música.”

Da empresa, o Presidente do Conselho, Chris Martin IV, comemorou a chegada: “Estou muito feliz que Scott esteja se juntando à minha empresa familiar. Sua experiência e entusiasmo serão um trunfo para nossas equipes de fabricação e compras.”

Por sua vez, o Presidente e CEO Thomas Ripsam enfatizou que o COO é uma posição recém-criada com foco na excelência operacional: “É um componente crítico para possibilitar a próxima onda de crescimento e lidar com a crescente complexidade e custos do negócio. Estou confiante de que o talento e a experiência de Scott nos ajudarão a enfrentar com sucesso essas oportunidades e desafios.”

Gervais é bacharel em administração de empresas pela Universidade Purdue e possui certificações profissionais como Lean Six Sigma Black Belt e Certified Supply Chain Professional. Com sua chegada, Martin busca fortalecer processos, eficiência e capacidade de resposta em um contexto de expansão e aumento da demanda global por seus instrumentos acústicos.

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Como adotar o “figital” na sua loja

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A experiência de compra mudou. Hoje, os consumidores não separam mais o digital do físico: esperam o melhor dos dois mundos.

Nesse contexto, o conceito “figital” — a integração entre os ambientes físico e digital — torna-se uma estratégia essencial para lojas de instrumentos musicais que desejam se manter competitivas.

Do balcão ao smartphone

Para muitas lojas, o primeiro passo rumo ao figital é construir um ambiente digital que complemente a experiência presencial. Ter um site atualizado, com catálogo, preços, disponibilidade e informações técnicas, é fundamental. Mas não basta estar online: é preciso garantir uma navegação rápida, compatibilidade com dispositivos móveis e canais de contato acessíveis.

Presença que conecta

As redes sociais permitem apresentar produtos, processos de luteria, unboxings, reviews e conteúdos educativos. Não se trata apenas de vender, mas de construir comunidade. Mostrar como soa um pedal, como ajustar uma guitarra ou montar uma bateria ao vivo gera proximidade e confiança.

O físico continua essencial

No universo figital, a loja física não desaparece — ela ganha protagonismo. Muitos clientes pesquisam online, mas querem experimentar o instrumento antes de comprar. Oferecer atendimentos personalizados, testes com especialistas ou experiências imersivas na loja pode ser um grande diferencial.

Click & collect: o melhor dos dois mundos

Uma das práticas mais eficazes do figital é permitir que o cliente compre online e retire na loja. Essa opção acelera a venda, elimina custos de frete e atrai novos consumidores ao espaço físico. Além disso, abre espaço para vendas adicionais no momento da retirada.

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Tecnologia a favor da música

Implementar recursos como catálogos interativos em tablets, sistemas de estoque integrados entre a loja e o e-commerce, ou até QR codes nos instrumentos com acesso às fichas técnicas, são soluções simples que melhoram a experiência de compra.

Capacitação da equipe

A transformação não é apenas tecnológica. A equipe de vendas também precisa estar preparada para atuar em um ambiente híbrido. Saber responder dúvidas via WhatsApp, oferecer suporte nas redes sociais ou produzir conteúdos simples são habilidades cada vez mais valiosas.

Investir com inteligência

Adotar o figital não exige grandes investimentos iniciais. É possível começar com ações simples e eficazes: otimizar o perfil no Google, responder mensagens em redes sociais, integrar um sistema de vendas com controle de estoque ou criar vídeos curtos destacando os produtos da loja.

Adotar uma estratégia figital não é uma tendência passageira, mas uma resposta direta ao comportamento do consumidor atual. Para as lojas de instrumentos musicais, trata-se de transformar o ponto de venda em um ponto de encontro — onde o físico e o digital se complementam para criar experiências memoráveis.

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