Quem mais sofre com a pandemia, indubitavelmente, é o mercado varejista, principalmente o de instrumentos musicais e eventos. Veja aqui algumas opiniões e dicas que podem ajudar todos nós.
Já não estávamos tão engajados nas boas práticas do varejo. Com esta crise de saúde pública, as coisas pioraram, e pioraram muito!
A grande maioria dos lojistas tem dúvidas sobre como proceder, como restabelecer o seu negócio, como ativar a sua relação com a clientela.
Sabemos que o varejo de instrumentos musicais (físico/virtual) precisa ser mais competitivo. Precisa ganhar eficiência e se reinventar…
Mas fica a pergunta: será que estamos preparados para a eficiência, para nos reinventar?
O nosso histórico não é muito favorável, não!
Entretanto, nunca é tarde para colocar em prática aquelas boas ideias que estavam engavetadas. Nunca é tarde para aprender com os erros e com as vicissitudes.
Outra questão importante de se comentar é com relação ao estresse que a pandemia causa nas pessoas. A grande maioria tem receio em visitar lojas, contatar vendedores, sair para a rua e comprar os objetos dos seus sonhos.
Igualmente, vendedores têm receio de manter a mesma energia de contato físico com os seus clientes, principalmente porque a grande maioria deles depende de transporte público, onde o risco é bem mais exacerbado.
Entretanto, não podemos esquecer: bem-estar, agora, é uma necessidade, não um luxo.
Com esse “problemão” de saúde pública, com risco iminente de morte, as pessoas começaram a meditar sobre como vivem, como trabalham, e passaram a valorizar mais as atividades que lhe dão prazer e realização.
Música, aprender música, adquirir o tão sonhado instrumento musical, reunir os amigos em lives para demonstrar suas habilidades musicais, registrar os seus feitos nas plataformas de live streaming se transformaram em belos desafios para os aficionados.
E o e-Commerce?
Bem! Essa questão já era complicada quando não havia pandemia. Imagine agora, com essa loucura toda.
Ainda estamos engatinhando nas boas práticas de vendas virtuais. Mas este é um desafio que o mercado de instrumentos musicais precisa vencer.
No meu entender, a palavra-chave é união!
Unindo forças entre os diversos meios de vendas virtuais, teremos bons resultados para todos.
Só a união entre os varejistas fará com que enfrentemos as poderosas “Amazons” da vida, por exemplo.
As vendas on-line não são uma tendência temporária. Elas vieram para ficar. Portanto, agora é o momento certo para aderir à transformação digital. Não espere!
Pesquisas revelam que a maior parte dos varejistas investirá mais no e-commerce e em aplicativos, promovendo a divulgação dos seus produtos e serviços em lives, nas mídias sociais e na própria plataforma e-commerce.
Mas, o que devemos fazer para superar a crise?
Em primeiro lugar, sem dúvida, promover treinamento, capacitação, compreensão das boas atividades on-line e, por fim, classificar os colaboradores mais engajados e preparados para o combate!
A adesão ao meio on-line é uma condição sine qua non para o sucesso nessa nova empreitada.
Lives, vídeos nas mídias sociais e o contato via aplicativos com o cliente são, igualmente, formas extraordinárias de enfrentar os obstáculos.
Quem não investir em tecnologia terá pouquíssimas chances de sucesso nos próximos dias, meses, anos…
Um alerta: a geração que domina perfeitamente a internet não tem muito interesse em instrumentos musicais. É preciso atrair a turma dos hobbistas, das pessoas que curtem música e, principalmente, a terceira idade que ainda não sabe usar os aplicativos e plataformas com a mesma facilidade que os jovens usam.
Para encerrar, não poderia faltar o nosso comentário sobre home office.
Já virou regra, funciona muito bem nesta crise. O colaborador disciplinado, em casa, consegue feitos extraordinários em termos de vendas on-line.
Portanto, treine, alinhe, incentive, crie formatos de trabalho em casa, para que os seus resultados sejam mais promissores. Dessa forma, venceremos os desafios da pandemia!