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Opinião: Não confunda meios com finalidade

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Um erro muito comum que as pessoas cometem, via de regra, é confundir o objetivo com as ações, o destino com a jornada, os meios com os fins.

O caminho a ser percorrido para atingir um objetivo pode mudar, mas a intenção que leva ao êxito é compreender o que se intenciona.

No mercado da música, como em qualquer outro, existem três objetivos: um pessoal, outro comercial e um coletivo.

O objetivo pessoal é o mais visível para o empreendedor, que é o êxito, o sucesso, a notoriedade de seu empreendimento.

O objetivo comercial já é bem sutil, pois tem a ver com os objetivos pessoais de todos os envolvidos no processo. Uma empresa não é um indivíduo, mas todos os indivíduos que a compõem, e de quanto eles “vestem a camisa”, que é proporcional ao quanto a empresa lhes garante segurança em comunhão de objetivos (só ficam ausentes deste item MEIs sem funcionários em específico). Empresas assumem a feição mercadológica de seus donos, de seus CEOs, mas não são o quintal destes.

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O objetivo coletivo é outra questão, porque abrange o crescimento setorial do mercado, da oferta e procura, bem como o equilíbrio entre concorrência e crescimento comercial próprio.

Zeus

Se o mercado inteiro cresce, o objetivo comercial e pessoal são naturalmente alcançados em moto-perpétuo.

Mas aí se toca a mesma tecla de sempre, que é crescimento e manutenção de mercado futuro, de plantar para colher no longo prazo. E como, em geral, há um recorrer ao “próprio umbigo”, o foco da maioria sempre fica nos objetivos comercial e pessoal, às vezes só no pessoal.

Daí a importância fundamental de associações como Anafima, de empreitadas como a Fremúsica, porque se o empreendedor não tem tempo de se voltar ao coletivo, quem é associação só pensa, por sua vez, na coletividade do ramo, para que o empresário e o profissional da música possam fazer aquilo que fazem melhor, pelo menos em “sua praia”.

Mas para isso há uma necessidade de delegar poderes e confiança.

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O empresário precisa de um gerente que olhe sob sua ótica, mas precisa de alguém que lhe mostre a ótica do mercado.

Existem muitos meios de ganhar dinheiro, mas nem todos levam a uma estabilidade pessoal, comercial e mercadológica.

Nessas décadas, vi muita gente olhando tanto para si que deixou a panela no fogo desandar.

O empreendedorismo real alcança êxito no ato de entender a necessidade de, em qualquer situação, não perder a relação entre oferta e procura.

Não se pode vender móveis de madeira para sempre se não se pensar no futuro das árvores, ou em materiais alternativos, certo? E não se prospera no comércio de produtos e serviços ligados à música sem estímulo para o campo profissional e sem boas novas em pesquisa de tecnologia.

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Para o músico, a finalidade é fazer música; para o empresário do meio, a finalidade é o lucro com isso; ambos sobrevivem das mesmas circunstâncias, o bem comum.

Tudo é muito simples, mas se complica num país em que as legislações e impostos não ajudam.

“Na real”, para que esperar dos outros o que deveríamos, unidos, fazer por nós mesmos?

Ensino da música, cena de música autoral, tudo isso é relevante, mas também o futuro dos vendedores numa loja, para que eles sintam prazer no que fazem, treinamento, bem como o investimento na comunidade ao redor e uma boa relação com ela, tornando tudo uma simbiose do que há de melhor.

A cultura é parte do negócio.

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A tecnologia é parte do negócio.

A relação entre jovens aprendizes e velhos profissionais é parte do negócio.

O treinamento de vendas e tecnologia é parte do negócio.

E não podemos esquecer que fornecer perspectiva de futuro aos funcionários é parte do negócio, pois se é preciso treinar e investir no bom profissional, é preciso valorizar sua presença e tratar com meritocracia quem de direito.

 

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Fidelidade não tem preço, mas ingratidão cobra juros, e quando se alcança um profissional que veste a camisa, quase sempre, não o recompensar por mérito significa acomodá-lo ou voltar seu olhar para fora da empresa, em busca de quem o recompense. Deixemos isso para “prosear” outro dia…

Shure

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Estratégia Financeira no Setor de Instrumentos Musicais e Áudio Profissional

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O último trimestre do ano não só traz um aumento natural nas vendas, impulsionado por eventos como Black Friday, Cyber ​​Monday e Natal, como também a necessidade de estabelecer as bases para o planejamento estratégico para 2026.

No setor de instrumentos musicais e áudio profissional, onde a volatilidade do dólar, os custos logísticos e as tendências de consumo ditam o tom, avaliar com precisão os resultados financeiros e operacionais torna-se fundamental para mensurar a verdadeira lucratividade do negócio.

Essa análise não apenas valida o desempenho mensal, mas também identifica onde estamos dessincronizados e quais fatores estratégicos precisamos ajustar para garantir um crescimento sustentável.

Avaliação do Desempenho Financeiro

Um diagnóstico preciso exige ir além dos números brutos e analisar indicadores-chave adaptados ao setor:

  • Receita e lucratividade: Comparar as vendas de categorias críticas (caixas de som profissionais, controladores de DJ, guitarras, equipamentos de gravação) com as margens em comparação com períodos anteriores.
  • Estrutura de custos: Diferenciar custos fixos (aluguel de showroom, equipe de vendas, licenças de software) de custos variáveis ​​(importações, frete, marketing sazonal), identificando oportunidades de otimização.
  • Fluxo de caixa: Meça a liquidez necessária para financiar estoques que muitas vezes são pagos em dólar, mas vendidos a prazo ao cliente final.
  • Dívida: Avalie o ônus financeiro e o nível de alavancagem diante das flutuações da taxa de câmbio.

Ações Positivas e Áreas de Melhoria

Após a análise dos números, a pontuação revela o que funcionou e o que precisa de ajustes:

  • Ações bem-sucedidas: Campanhas digitais em mídias sociais, acordos com academias e distribuidoras de música e o boom do e-commerce de acessórios e peças de reposição.
  • Fraquezas operacionais: Estoques mal calibrados, com escassez, distribuição lenta nas regiões ou serviço de pós-venda fraco.
  • Tendências de Mercado: Crescimento da música urbana e demanda por equipamentos de home studio, além de consumidores mais sensíveis a preços devido à inflação e à queda do crédito ao consumidor.

Repensando Estratégias e um Plano de Ação

Com a pontuação claramente definida, o plano deve estabelecer diretrizes específicas:

  • Otimização de Custos: Negociar com fornecedores internacionais, consolidar importações e automatizar processos de estoque.
  • Expansão de Mercado: Abra novos canais em regiões, exporte para países vizinhos ou explore nichos como equipamentos para igrejas e eventos corporativos.
  • Fortalecimento Digital: Amplie o e-commerce com integração ERP-marketplace e aprimore campanhas segmentadas por tipo de músico.
  • Treinamento de Equipe: Treine a equipe de vendas em produtos de alta qualidade, fidelização de clientes e serviços de vendas cruzadas (por exemplo, aluguel + vendas).

Implementação e Monitoramento

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Toda orquestra precisa de um maestro e uma pontuação clara:

  • KPIs definidos: Margem bruta por categoria, giro de estoque, vendas online vs. físicas e índice de endividamento.
  • Revisão periódica: Reuniões trimestrais para avaliar o progresso e reajustar a estratégia de preços e estoque.
  • Feedback contínuo: Envolva toda a equipe, do depósito ao marketing digital, na busca por eficiência e inovação.

Uma revisão financeira de 2025 é uma oportunidade para ajustar os negócios antes de entrar em uma nova temporada. Com análises rigorosas, replicando o que gerou impacto positivo e corrigindo o desempenho desafinado, a indústria de instrumentos musicais e áudio profissional pode se projetar com maior força, transformando a volatilidade em harmonia financeira a longo prazo.

*Autor: Camilo Ramírez
Mestre em Administração de Empresas (MBA) pela Universidad del Desarrollo, Mestre em Gestão Financeira pela Universidad Adolfo Ibáñez, Diploma em Gestão Financeira pela Universidad Adolfo Ibáñez, Diploma em Finanças Corporativas pela IEDE Business School Chile e Bacharel em Administração de Empresas e Administração Universitária pela Universidad de las Américas.
Sócio Sênior da Price Capital Spa.
E-mail: corporativo@pricecapital.cl
Visite: www.pricecapital.cl

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C. F. Martin & Co. nomeia Scott Gervais como Diretor de Operações

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A histórica fabricante de violões cria um cargo de COO para impulsionar a excelência operacional e sua próxima fase de crescimento.

A C. F. Martin & Co., Inc. anunciou a nomeação de Scott Gervais como Diretor de Operações (COO). Com mais de duas décadas de liderança executiva em operações, manufatura, compras e gestão da cadeia de suprimentos, Gervais ocupou cargos de liderança na Polaris Marine e na Conn-Selmer, Inc., onde liderou e expandiu operações globais com melhorias mensuráveis ​​em segurança, qualidade, eficiência e satisfação do cliente.

Violonista acústico de longa data, Gervais enfatizou a conexão pessoal com sua nova função: “É uma verdadeira honra ingressar na C. F. Martin & Co., uma empresa que admiro desde que peguei em um violão pela primeira vez. A Martin sempre representou o auge da arte acústica para mim, e agora contribuir para seu legado é ao mesmo tempo gratificante e inspirador. Esta posição alinha minha carreira em operações com meu amor pela música.”

Da empresa, o Presidente do Conselho, Chris Martin IV, comemorou a chegada: “Estou muito feliz que Scott esteja se juntando à minha empresa familiar. Sua experiência e entusiasmo serão um trunfo para nossas equipes de fabricação e compras.”

Por sua vez, o Presidente e CEO Thomas Ripsam enfatizou que o COO é uma posição recém-criada com foco na excelência operacional: “É um componente crítico para possibilitar a próxima onda de crescimento e lidar com a crescente complexidade e custos do negócio. Estou confiante de que o talento e a experiência de Scott nos ajudarão a enfrentar com sucesso essas oportunidades e desafios.”

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Gervais é bacharel em administração de empresas pela Universidade Purdue e possui certificações profissionais como Lean Six Sigma Black Belt e Certified Supply Chain Professional. Com sua chegada, Martin busca fortalecer processos, eficiência e capacidade de resposta em um contexto de expansão e aumento da demanda global por seus instrumentos acústicos.

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Como adotar o “figital” na sua loja

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A experiência de compra mudou. Hoje, os consumidores não separam mais o digital do físico: esperam o melhor dos dois mundos.

Nesse contexto, o conceito “figital” — a integração entre os ambientes físico e digital — torna-se uma estratégia essencial para lojas de instrumentos musicais que desejam se manter competitivas.

Do balcão ao smartphone

Para muitas lojas, o primeiro passo rumo ao figital é construir um ambiente digital que complemente a experiência presencial. Ter um site atualizado, com catálogo, preços, disponibilidade e informações técnicas, é fundamental. Mas não basta estar online: é preciso garantir uma navegação rápida, compatibilidade com dispositivos móveis e canais de contato acessíveis.

Presença que conecta

As redes sociais permitem apresentar produtos, processos de luteria, unboxings, reviews e conteúdos educativos. Não se trata apenas de vender, mas de construir comunidade. Mostrar como soa um pedal, como ajustar uma guitarra ou montar uma bateria ao vivo gera proximidade e confiança.

O físico continua essencial

No universo figital, a loja física não desaparece — ela ganha protagonismo. Muitos clientes pesquisam online, mas querem experimentar o instrumento antes de comprar. Oferecer atendimentos personalizados, testes com especialistas ou experiências imersivas na loja pode ser um grande diferencial.

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Click & collect: o melhor dos dois mundos

Uma das práticas mais eficazes do figital é permitir que o cliente compre online e retire na loja. Essa opção acelera a venda, elimina custos de frete e atrai novos consumidores ao espaço físico. Além disso, abre espaço para vendas adicionais no momento da retirada.

Tecnologia a favor da música

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Implementar recursos como catálogos interativos em tablets, sistemas de estoque integrados entre a loja e o e-commerce, ou até QR codes nos instrumentos com acesso às fichas técnicas, são soluções simples que melhoram a experiência de compra.

Capacitação da equipe

A transformação não é apenas tecnológica. A equipe de vendas também precisa estar preparada para atuar em um ambiente híbrido. Saber responder dúvidas via WhatsApp, oferecer suporte nas redes sociais ou produzir conteúdos simples são habilidades cada vez mais valiosas.

Investir com inteligência

Adotar o figital não exige grandes investimentos iniciais. É possível começar com ações simples e eficazes: otimizar o perfil no Google, responder mensagens em redes sociais, integrar um sistema de vendas com controle de estoque ou criar vídeos curtos destacando os produtos da loja.

Adotar uma estratégia figital não é uma tendência passageira, mas uma resposta direta ao comportamento do consumidor atual. Para as lojas de instrumentos musicais, trata-se de transformar o ponto de venda em um ponto de encontro — onde o físico e o digital se complementam para criar experiências memoráveis.

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