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Live Commerce: como as experiências digitais se traduzem em receita

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Descubra como o comércio “ao vivo” ajuda você a ouvir, interagir ou vender para os seus clientes transformando a estratégia em lucro para sua empresa.

A pandemia de coronavírus forçou o fechamento de mais de 11 mil lojas em 2020 e os estabelecimentos físicos têm lutado para se recuperar desde a grande recessão. As compras online tornaram-se cada vez mais convenientes para os consumidores, mas o e-commerce tradicional está perdendo o envolvimento que uma visita a uma loja física proporciona. É por isso que o Live Commerce deve ser uma das tendências mais quentes este ano. 

Para quem nasceu nos anos 1980, fazer compras “ao vivo” não é nenhuma novidade, já que canais televisivos de vendas em tempo real revolucionaram o comércio de produtos com sua abordagem sempre ativa. Hoje, a mídia social não apenas oferece às marcas melhores recursos de alcance e engajamento do que a TV, mas também disponibiliza uma plataforma ideal na qual toda a jornada do cliente pode acontecer, desde a descoberta do produto até o atendimento pós-compra. Esse novo modelo de live commerce pode estar gerando burburinho para a geração Z, que prioriza o digital. Mas como as empresas podem aproveitar esse fenômeno para construir experiências excelentes para o cliente e criar um impacto comercial tangível? 

Live Commerce 

Mais marcas estão se voltando para essa nova experiência, seja para ouvir, interagir ou vender para os seus clientes. Live Commerce usa vídeo ao vivo para compartilhar produtos, responder perguntas e fechar vendas com clientes que estão se associando remotamente para assistir, conversar e comprar. 

Não podemos negar que parte do fascínio de assistir aos canais de venda na televisão eram as celebridades exibindo os produtos. A transmissão ao vivo nas redes sociais não é diferente. Isso se encaixa na mesma sobreposição entre entretenimento e compras. Muitas marcas colaboram com os influenciadores ou celebridades, que ajudam a tornar a ação divertida, memorável e o mais importante: interativa. Essa é a principal diferença entre as experiências tradicionais de compra ao vivo na TV e nas redes sociais. Seus fãs têm a oportunidade de interagir uns com os outros, fazer perguntas e obter dicas de alguém que admiram. 

O streaming de vídeo ao vivo tem sido uma das ferramentas de marketing orgânico mais envolventes para as marcas. O sucesso das lives reside em sua autenticidade. Ao evitar a aparência excessivamente produzida dos vídeos clássicos de marketing, o live commerce permite que as empresas ofereçam uma experiência mais pessoal para quem está sintonizado a partir de seu telefone ou tablet. A interatividade em tempo real replica a urgência de um mercado legítimo, solicitando ação imediata e maior participação da comunidade. 

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A transmissão ao vivo possibilita uma conversa comercial com seu público que está sempre disponível e acessível. Também proporciona às marcas entender seu alcance além de uma área geográfica específica e faz com que se envolvam com o público em grande escala. 

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Um grande exemplo disso está na China. Em 2019, aproximadamente 37% dos compradores online fizeram isso ao vivo. O mercado de e-commerce de streaming do país valia cerca de 440 bilhões na moeda local, de acordo com a Everbright. Isso equivale a quase 9% do mercado total estimado de comércio eletrônico do território chinês. As compras ao vivo também estão lentamente ganhando força nos Estados Unidos e em outras partes do mundo. 

Por exemplo, a Amazon lançou o Amazon Live, que incluiu uma série de programas de fitness, maquiagem e culinária que podiam ser comprados, e ofereceu um conjunto de ferramentas que permitiu às marcas criarem sua própria programação. O Facebook está desenvolvendo funcionalidades nativas de Live Commerce, com um título anunciando que “Facebook Live é o novo QVC” (canal de compras da TV americana). Recentemente, o Shopify e o TikTok também anunciaram sua parceria comercial. Os comerciantes agora podem implantar anúncios em vídeo compráveis no feed no TikTok, que direcionam o tráfego diretamente para sua loja Shopify. O objetivo do Live Commerce é permitir que os consumidores forneçam feedback e façam compras sem sair do stream. É importante notar que a indústria de streaming ao vivo deve ser avaliada em US$184,27 bilhões até 2027. 

Construindo empatia com experiência do cliente 

Mas a transmissão ao vivo não é a única coisa que confunde as linhas entre a mídia social e outras partes da jornada do cliente. O atendimento está nesse caminho há anos, já que fazer uma reclamação ou uma pergunta não requer mais um telefonema. Os clientes podem interagir com marcas e empresas por meio de plataformas de mídia social e, de acordo com uma pesquisa feita pela Forrester, 80% dos consumidores usam as redes para interagir com as companhias. Muitas empresas usam a mídia social para aumentar suas atividades de suporte ao cliente por chamadas, abordando reclamações, respondendo a perguntas, fornecendo orientação e até mesmo emitindo reembolsos por meio de canais sociais. 

Os clientes não apenas esperam que as marcas ofereçam suporte ao cliente por meio de canais sociais, como também esperam respostas rápidas. De acordo com o Facebook for Business, 76% das pessoas que entram em contato com uma empresa o fazem para atendimento ou suporte ao cliente. Mais de 150 milhões de pessoas enviam mensagens para as companhias no Instagram Direct todos os meses. Isso porque 64% das pessoas preferem enviar mensagens do que ligar para uma empresa. A mídia social é o canal de suporte ao cliente preferido para menores de 25 anos, com 32,3% deles afirmando que é a sua primeira escolha. 

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Quando você fornece um ótimo serviço de experiência do cliente, cria um relacionamento com eles, aumenta a lealdade e, muitas vezes, também desenvolve a defesa da marca. 

Um olhar para o futuro 

A pandemia levou milhões de consumidores a aumentar sua interação com varejistas online, e muitos continuarão a fazê-lo por muito tempo mesmo no pós-pandemia. Não há dúvida de que a mudança online é permanente. As empresas podem resistir às últimas tempestades de varejo adotando o redesenho de toda a experiência do cliente, inclusive aproveitando a mídia social para atendimento online e experiências de compras ao vivo. 

Nenhuma outra plataforma pode superar o alcance e a escala da mídia social e, à medida que nossos hábitos mudam em direção ao digital, ela pode muito bem ser o lugar onde as marcas vão construir o envolvimento do cliente, a confiança e a lealdade à empresa, enquanto impactam positivamente seus resultados financeiros. 

*Autor: Mark Zablan é CEO da Astute, empresa responsável pela Socialbakers, que é líder global em soluções para otimização de performance corporativa em redes sociais

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5 gatilhos para vender mais nas redes sociais

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Presente em várias estratégias de marketing digital, os gatilhos mentais são excelentes métodos para elevar o número de vendas nas redes sociais. Veja aqui algumas dicas.

Muitas das decisões que tomamos no dia a dia não são previamente pensadas, executamos ações cotidianas no piloto automático. Esse efeito é ocasionado por nosso subconsciente de forma involuntária, na qual não precisamos pensar muito para fazer. 

É para quebrar esses padrões de pensamentos que existem os gatilhos mentais. Ou seja, frases e palavras que ativam este lado “impulsivo” e utilizam os agentes internos do cérebro causando uma reação e nos tirando da zona de conforto. 

Essa técnica é bastante utilizada nas estratégias de marketing digital como forma de persuasão e para gerar resultados. Uma pesquisa realizada pelaAll iN em parceria com a Etus e a Opinion Box revela que 74% dos brasileiros utilizam as redes sociais para comprar, o que eleva ainda mais a eficácia dos gatilhos mentais. 

Marília Dovigues, head de marketing da Etus, empresa de gestão de redes sociais e unidade de negócio do Grupo Locaweb, separou abaixo alguns gatilhos e dicas para ajudar o PME. Confira. 

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1- Prova Social 

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Sabe aquela pessoa que ainda não consome o seu produto? Essa técnica pode ser utilizada com ela, trazendo opiniões de quem já adquiriu e está usando o serviço Isso é feito por meio de depoimentos, vídeos, prints, menções, etc. “Um outro sentimento que pode ser provocado pela prova social é o de pertencimento, ou seja, deixar a pessoa de fora para que ela fique com vontade de ser de um determinado grupo que já usa ou tem esse item. O ser humano tem necessidade de fazer parte, por isso, essa estratégia tem muita eficácia”, explica Marília. 

2- Escassez 

“Compre agora ou fique sem”, “Unidades Limitadas”, “Restam poucas vagas”, essas frases de efeito são muito utilizadas para indicar escassez de algum produto ou serviço. Para um usuário que ainda não está totalmente convencido em comprar determinado produto, ao ver a possibilidade de ficar sem, o receio pode ter um impacto de ação imediata. 

‘Aqui vale o cuidado para não usar com muita frequência. Se você aplicar por qualquer motivo, pode dar a entender que seu produto não tem tanto valor assim’’, completa a head de marketing da Etus. 

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3- Autoridade 

Quando o público enxerga que uma determinada marca ou pessoa é muito influente em um tema, fica mais fácil convencer e reverter a compra. Se tornar relevante dentro do ambiente digital é resultado de um bom conteúdo e trabalho a longo prazo. Vale o investimento e cuidado extra na produção do seu conteúdo. 

4- Urgência 

Bem semelhante à escassez, porém tende a ser mais agressivo. Um bom exemplo desta prática são os sites antigos de compra coletiva na qual as promoções eram limitadas por pessoas e horas. O gatilho da urgência tem como principal objetivo impulsionar a compra imediata, na qual o consumidor resolve adquirir algo assim que ele olha a oferta. A ideia é decidir sem pensar, um ato que vem a partir do sentimento de pressa para adquirir algo. 

Para aplicar a técnica, basta usar frases como: “últimas horas”, “é agora ou nunca mais”, “você precisa decidir agora”. 

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5- Dor 

Por fim, o gatilho que parte da ideia de que todo ser humano deseja evitar a ‘’dor’’, ou seja, um desconforto mental ou uma situação que precisa ser resolvida. “Para isso, é necessário contar uma pequena história. A narrativa (ou storytelling) deve abordar uma determinada situação do seu público, trazendo dicas para solucioná-la, ofertando o seu serviço ou produto. Isso gera uma identificação e, após ler o conteúdo, o consumidor se sentirá seguro e confiante de que aquilo realmente resolverá o seu problema”, conta Marília. “Para que esse insight funcione, é fundamental conhecer a sua persona”, finaliza ela.

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Black Friday: 4 dicas para seu marketplace entregar as melhores experiências aos clientes 

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É tendência: As pessoas estão dispostas a gastar mais para comprar de empresas que proporcionam uma boa experiência ao consumidor nessa Black Friday.

Muito aguardada pelo varejo e pelo consumidor, a Black Friday é uma das datas mais importantes para as vendas no e-commerce e vai acontecer em poucos dias!

Investir na experiência do cliente é fundamental para alcançar bons resultados, tendo em mente a tendência de que os consumidores preferem gastar mais com empresas que geram uma boa experiência de compra. 

Vale reforçar que não basta apenas oferecer produtos com preços atrativos. É preciso encantar o cliente em todas as etapas da jornada de compra. “Uma experiência marcante começa no primeiro contato do cliente com a marca e vai até o pós-venda. Toda interação importa e oferecer uma experiência completa fará a diferença para o negócio”, explica Thiago Coelho, CEO da Omnik, empresa do Grupo FCamara – consultoria de soluções tecnológicas e transformação digital. 

Pensando nisso, Thiago preparou quatro dicas que ajudam um marketplace a melhorar a experiência do cliente. Confira: 

1. Faça simulações no seu marketplace 

Todo o processo de compra deve ser intuitivo e simples. Para começar, trace um mapa da jornada de compra, identifique quais caminhos um comprador percorre dentro de cada fase e assim você simula a experiência que ele tem no seu marketplace. Como resultado, você pode avaliar pontos de melhoria e falhas e observar quais ações e estratégias são mais eficazes. “Faça também simulações para conferir se a plataforma funciona bem. Afinal, o tráfego na Black Friday é intenso. Posteriormente, veja se os preços e os produtos estão certos, confira as fotos e se elas estão em boa qualidade”, recomenda Coelho. 

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2. Estude o perfil dos clientes 

“Para proporcionar uma experiência positiva, o marketplace precisa conhecer seus clientes e fazer o melhor uso dos dados levantados a favor do negócio”, sugere o CEO. Consulte as informações sobre as vendas na Black Friday dos últimos anos, confira quais foram os produtos mais vendidos e as principais queixas, veja se o ticket médio está aumentando ou diminuindo. Além disso, analise as dores e as necessidades dos consumidores. Tudo isso será importante para as tomadas de decisão. Com essas informações coletadas, você vai identificar o que os clientes buscam e como agradá-los. 

3. Analise o estoque para a Black Friday 

Um ponto importante é analisar o estoque dos sellers. Afinal, os marketplaces recebem vários pedidos em datas sazonais. Sendo assim, cheque com antecedência as quantidades e variedades dos itens. Dessa maneira, você impede que o marketplace venda produtos que não estão disponíveis. Ou seja, evita prejuízos para o negócio e para o usuário. “Durante a Black Friday, sabemos que a concorrência é grande, portanto, é um diferencial ter produtos em estoque com preços baixos”, aponta Coelho. 

4. Ofereça ofertas que sejam realmente boas 

A proposta da Black Friday é oferecer bons produtos com descontos. “Se o seu marketplace não der descontos realmente bons, corre o risco de perder credibilidade. Além disso, há vários aplicativos que ajudam o cliente a identificar falsos abatimentos de preços”, explica o executivo. Portanto, evite prejuízos e reclamações no Procon e na internet. Surpreenda o cliente e segmente os descontos de forma estratégica. Você pode, por exemplo, analisar as regiões em que consegue proporcionar frete grátis. Também pode identificar os itens relevantes para uma estratégia desse tipo. Outra dica é estudar a margem de lucro sobre cada produto, assim seu negócio reduz o preço de forma assertiva.

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5 táticas para aumentar a taxa de conversão nas vendas por WhatsApp

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Veja aqui algumas dicas que podem fazer a diferença na hora de cativar um cliente pelo WhatsApp e convencê-lo de que sua loja é ideal para adquirir o produto desejado.

Existem atualmente no Brasil mais de 120 milhões de celulares com acesso à internet. Desses, 98% possuem o aplicativo do WhatsApp instalado. Os números mostram o potencial que as vendas via chat-commerce possuem, mas é claro que não basta apenas ter potencial. É necessário ter um canal de qualidade no contato com seus clientes. Pensando nisso, a OmniChat, empresa líder no segmento de chat-commerce, traz cinco táticas para aumentar a taxa de conversão nas vendas por aplicativos de conversa de um comércio.

“Diferente do que muitos pensam, vender via WhatsApp não é só montar catálogo e esperar que as coisas funcionem. É necessário transmitir confiança ao consumidor, respondendo suas dúvidas e tendo um canal que se mostre seguro da primeira mensagem até a finalização da compra, sem esquecer da importância de um suporte até a chegada do produto na residência do consumidor”, diz Mauricio Trezub, CEO da OmniChat.

Confira abaixo as 5 táticas selecionadas pela Omnichat.

1-Mande mensagens, não spam: Muitos acham que criar um grupo e falar com o maior número de pessoas ao mesmo tempo ou disparar fotos a uma grande quantidade de contatos são as melhores formas de se vender algo, mas o que mais cativa os clientes é a mensagem certa, na hora certa. Enviar uma mensagem personalizada com cupom de desconto a quem se cadastrou no site ou contatar sua base de clientes em datas comemorativas com uma mensagem especial são maneiras mais eficientes de gerar conversão. Além disso, informações sobre pagamentos e rastreio são sempre bem-vindas a quem realizou uma compra.

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2-Se for usar bots, teste-os: Quem nunca se envolveu em uma conversa com bots que não levou a nada e nem a lugar nenhum? Isso é completamente desagradável e afasta o consumidor. Caso deseje utilizar robôs em suas conversas, certifique-se de que ele está pronto para diversas situações e também deixe claras as opções possíveis. Se houver integração com um atendente humano, mostre ao consumidor o processo de transição para que ele sempre saiba com quem está conversando. Além disso, é necessário que as mensagens programadas estejam de acordo com a linguagem da empresa.

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3-Tenha atendentes treinados e dispostos: Quando um cliente busca o WhatsApp é porque ele tem dúvidas ou quer suporte na venda. Empurrar o consumidor ao site ou não auxiliá-lo da maneira devida, trazendo opções, opiniões ou conteúdos que auxiliem na tomada de decisão só fará com que ele se afaste da plataforma. Treinar a equipe para dar instruções claras e lidar com adversidades como falta de estoque de um determinado produto é o mínimo que se deve fazer para vender no WhatsApp com uma excelente taxa de conversão.

4-Utilize os recursos do WhatsApp: Todo mundo ama emojis, figurinhas, fotos e vídeos, desde que sejam usados da maneira correta. Adicionar esses elementos em uma conversa juntamente com um bate-papo fluído, sem abusar da intimidade, pode tornar a experiência do consumidor agradável e memorável, fazendo com ele que não só compre, mas que retorne em outras oportunidades para adquirir os produtos de sua loja. 

5-Tenha agilidade no atendimento: Velocidade é o que todos esperam no atendimento. Quando a resposta inicial passa de 10 minutos, a taxa de conversão cai de 17% para 2%. É claro que nem sempre compensa um atendimento 24 horas por dia ou sete dias por semana, mas, em caso de mensagens fora do horário de atendimento, é necessário mostrar de forma clara ao consumidor os horários em que ele pode ser atendido. E, durante esse horário, atender rapidamente e com qualidade é o mínimo esperado pelo consumidor.

“Adotando essas práticas, é bem provável que a taxa de conversão das vendas via WhatsApp do seu comércio aumente consideravelmente. A jornada pelo atendimento nas mídias conversacionais também exige que a empresa esteja sempre em atualização, testando novas possibilidades e colhendo os resultados”, conclui Mauricio.

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