Nascida da frustração de um negócio desfeito, as marcas de baquetas da Wood Work empurraram direcionaram toda a empresa para o mercado da música.
A Wood Work do Brasil tem uma ampla experiência no mercado de peças torneadas em madeira. Mas o que isso tem a ver com o mercado da música? Tudo, já que o caminho dela nesse segmento começou pelas baquetas. Olha só…
O início oficial da empresa se deu em dezembro de 1984, tendo como atividade principal a locação de mesas de bilhar. Porém, antes disso, houve um período de incubação de dois anos.
Para conseguir dar os primeiros passos, Nelson Zellmer, fundador da empresa, negociou seu carro, um Corcel II, por 11 mesas de bilhar e assim começou as atividades. A empresa chegou a ter 275 mesas de bilhar locadas.
Por volta de 1995, não muito contente com o mercado em que estava atuando, Nelson Zellmer decidiu investir na produção de peças torneadas em madeira, tais como cabos para ferramentas, cabos para escovas de cabelo, acessórios para a indústria moveleira e outros, aproveitando a experiência que seu pai, Ewald Zellmer, já tinha em mais de 40 anos nessa área.
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Em 1996, a empresa começou a fabricar baquetas para fanfarra e escolas de samba, pois baquetas caberiam na linha de produção da empresa por também serem torneadas. Mas foi a frustração de um negócio desfeito com um comprador que acabou impulsionando a empresa para o mercado musical.
Assim, em 1998, foi lançada a marca de baquetas Spanking, que a empresa mantém até hoje com o maior profissionalismo. Seu atual CEO, Gilmar Zellmer, conta mais nesta entrevista.
M&M: Como era a fabricação de baquetas no início da empresa?
Gilmar Zellmer: Quando iniciamos a produção de baquetas, trabalhávamos com tornos copiadores manuais e uma produção bastante restrita. Porém, nossa vontade, dedicação e compromisso com a qualidade nessa linha de produtos nos fez investir em máquinas modernas com controle por CNC, para que pudéssemos mais melhorar nossa qualidade, bem como atender à demanda que vinha crescendo dia a dia.
M&M: Vocês começaram trabalhando com seu pai. O que mais se recorda dele?
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Gilmar Zellmer: Ah! Meu pai nos deixou muitos conhecimentos técnicos para trabalhar com torneados em madeira, mas acredito que os maiores ensinamentos que herdamos dele foram a humildade, a sinceridade, dedicação, honestidade e a hombridade. Enfim, ele usava uma expressão que resume isso tudo: “A palavra de um homem vale muito mais do que qualquer documento assinado”.
Em 2003, infelizmente meu pai veio a falecer, assim tivemos que assumir a empresa muito jovens. Mas ele sempre procurou nos manter por dentro dos negócios, tanto que nesse momento eu, minha mãe Laurita Zellmer e meu irmão Gerson Zellmer assumimos a frente da empresa e estamos até hoje.
M&M: Como poderiam analisar a história da empresa?
Gilmar Zellmer: Passamos por algumas situações que foram determinantes para podermos estar hoje no mercado. Primeiramente podemos destacar o espírito empreendedor do nosso fundador. Outro ponto foi a ousadia em mudar de mercado em 1995. Mas o mais marcante aconteceu no ano de 1997. Estávamos passando por uma dificuldade financeira, tínhamos cerca de 50 mil baquetas repique em estoque e madeira para fazer cerca de mais 150 mil dessas baquetas. Um pouco desanimado com o mercado, pois nossas vendas estavam muito baixas, e em uma conversa informal com meu pai, sugeri a ele fazer uma promoção das baquetas e ofertá-las a um bom cliente, que temos até hoje, e ao mesmo tempo ofertar nossa madeira em estoque a um concorrente e, em troca, deixaríamos o mercado da música. A proposta ao cliente foi feita e aceita. A proposta ao concorrente também foi feita. Este aceitou a princípio, mas quando começamos a entregar o material, ele nos retornou dizendo que a madeira não estava boa e que somente ficaria com ela se concedêssemos um desconto de mais 50%, o que não tinha nenhum cabimento, pois a madeira estava em excelente condição. Nesse momento decidimos retornar a madeira ao nosso depósito e, a partir de então, começamos a desenvolver nossa linha de baquetas profissionais. Com o tempo, fomos ampliando nossa linha de produtos.
A estrutura da empresa
M&M: Como opera a Wood Work do Brasil hoje?
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Gilmar Zellmer: Hoje o grupo é formado por duas empresas: a Wood Work do Brasil, que atua com produtos fabricados no Brasil, e a Pro Fire Instrumentos Musicais, que atua com produtos importados. Contamos com cerca de 25 colaboradores.
M&M: Quais produtos vocês fabricam no Brasil?
Gilmar Zellmer: Hoje o Grupo produz no Brasil toda a linha de baquetas, cajons, pandeiros e percussão de efeito, e importamos toda a linha de baterias, peles, pratos, congas, bongôs, ukuleles e acessórios para bateria.
Quando começamos os trabalhos, visando a ampliação de nossa linha de produtos, pesquisamos quais eram as maiores necessidades dos músicos e também em quais produtos os lojistas estavam com mais dificuldade de reposição. Assim, criamos um planejamento de lançamentos das novas linhas de produtos. Quanto às marcas, achamos melhor trabalhar diferentes marcas para cada linha de produtos, assim conseguimos ser mais precisos em nossas mídias que focam o público final.
M&M: Gilmar, quais as dificuldades e benefícios de fabricar no País?
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Gilmar Zellmer: A maior dificuldade em fabricar no Brasil é realmente a questão dos impostos. Nossa taxação é muito alta, o que inviabiliza a produção de vários itens que poderiam ser feitos aqui, tornando mais competitivo trazer esses produtos de países asiáticos.
Por outro lado, o maior benefício de produzir no Brasil é a questão logística, pois você consegue ser mais ágil em um momento de alta demanda no mercado.
M&M: Conte um pouco sobre a fábrica e as madeiras que usam.
Gilmar Zellmer: Nossa família tem experiência em usinagem/torneados de madeira há mais de 70 anos. Com esse know-how, conseguimos manter nossa fábrica de forma bastante eficiente em uma área de 1.000 m2 e mais 3.000 m2 de depósitos para estocagem de matéria-prima e produtos acabados, prontos para serem despachados para as lojas.
Nossas baquetas são feitas principalmente em madeira marfim, mas também utilizamos abiurana e jatobá, madeiras brasileiras de florestas controladas pelo Ibama. Utilizamos ainda a madeira americana hickory em uma de nossas linhas de baquetas.
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M&M: Como você avalia o posicionamento das suas marcas no mercado?
Gilmar Zellmer: Até pouco tempo, sempre focávamos muito a qualidade de nossos produtos e pouco a marca. Neste momento, em que sabemos do potencial de nossos produtos, estamos iniciando um trabalho de fortalecimento de nossas marcas, com participação em feiras e eventos, trabalho mais focado em mídias sociais, valorização das embalagens, entre outros fatores.
M&M: Em quantas lojas a empresa está presente hoje?
Gilmar Zellmer: Hoje estamos presentes em mais de 1.600 lojas por todo o território nacional. O atendimento é feito por representantes comerciais em todos os estados brasileiros ou por nossa equipe interna de vendas. Temos como alguns de nossos compromissos mais sérios a rapidez na entrega e o comprometimento com a resolução imediata de assuntos relacionados à assistência técnica.
M&M: Vendem também no mercado internacional?
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Gilmar Zellmer: Operamos com um cliente na Europa, porém nunca fomos muito agressivos no mercado externo. Sempre tivemos o pensamento de que deveríamos ter uma base sólida no Brasil para, a partir disso, começar a almejar novos mercados. Já está em nossos planos iniciar trabalhos mais arrojados no mercado externo nos próximos anos.
M&M: É difícil inovar no segmento do mercado em que vocês atuam?
Gilmar Zellmer: Inovação faz parte do nosso dia a dia. Não é fácil, mas precisamos nos manter inovando para sermos perenes no mercado. Empresas de ponta sempre estão inovando, empresas que param no tempo estão fadadas ao fracasso.
Mercado futuro
M&M: Como você analisa o mercado de instrumentos e acessórios atual?
Gilmar Zellmer: Acredito que, apesar do consumidor ter perdido bastante poder de compra nos dois últimos anos, o mercado deve ter um futuro promissor, pois com a necessidade do isolamento social durante a pandemia, muitas pessoas acabaram comprando algum instrumento musical para preencher seu tempo, ou para presentear um filho, por exemplo, para que este não ficasse viciado em jogos de computador e celulares.
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M&M: Alguma dica para os lojistas neste momento difícil do mercado?
Gilmar Zellmer: Estamos passando por uma crise de desabastecimento no mercado em geral. Se (o lojista) tiver condições de manter um estoque regular um pouco mais alto que o normal, acredito que será uma grande oportunidade, por dois motivos: a segurança em ter produtos para venda e a inflação que estamos vivendo, não somente no Brasil, mas no mundo.
M&M: O que vem por aí para a Wood Work?
Gilmar Zellmer: Já temos projetados lançamentos de produtos para os próximos três anos, ou seja, vamos continuar na mesma pegada e, o mais importante, com os mesmos princípios de sempre: humildade, seriedade e honestidade.
Há pouco tempo lançamos uma linha de peles, com qualidade excelente e custo atraente, que já está caindo no gosto do consumidor. Vale a pena conhecer mais esse produto da Spanking!
Com uma sucessão planejada e a injeção de uma liderança mais ousada, a distribuidora sai do modo “discreto” e projeta crescimento três vezes maior em 2025.
No competitivo tabuleiro do mercado musical brasileiro, a Habro Music era, até recentemente, o paradoxo de um gigante adormecido. Detentora de um portfólio invejável e com uma saúde financeira inquestionável, a empresa operava em um ritmo quase de manutenção, levando o mercado a percebê-la como tradicional, sem ego e “apagada”. Lojistas ouvidos pela Música & Mercado afirmavam que a visão externa era a de “uma empresa que sentou em cima de um monte de marca porque tem dinheiro, mas perdeu a vontade de brilhar”.
Essa era acabou
Em setembro de 2025, a Habro comemorou 40 anos de história. O ano de celebração coincidiu com mudanças que não estavam no radar do mercado, considerando o ritmo adotado nos últimos anos pela companhia. Convenhamos: a importadora, através de seus fundadores Alfred e Alec Haiat, era reconhecida como bem administrada e sólida financeiramente, mas também avessa a riscos e conservadora.
Alec e Alfred Haiat: estratégia de sucessão preparada
O ponto de virada veio com o processo de sucessão, agora sob a direção de Phillipe Haiat, filho de Alfred, que assumiu como COO. Phillipe promoveu uma reforma estrutural — ou, como eles mesmos definem, “um novo palco”. “Hoje estou à frente do negócio talvez com a mesma energia que os fundadores tinham há alguns anos. Mas acredito que nada se faz sozinho, e por isso me apoio em gente competente ao meu redor”, explica Phillipe Haiat. Entre as mudanças, desde outubro de 2024, Flávio Desenzi passou a liderar a diretoria comercial da Habro.
Phillipe Haiat: novo COO da Habro Music
Sem ego, sem fogos de artifício
Com diretrizes claras, Desenzi enfatiza: “Está sendo apresentada nesta edição do Habro Sales Experience — HSE — nossa nova fase e posicionamento, reafirmando o compromisso de liderar o setor de instrumentos musicais com inovação, solidez e as marcas mais desejadas do mercado”. A 2ª edição do Habro Sales Experience, convenção da Habro Music, acontece de 2 a 5 de outubro no interior de São Paulo. “Iremos apresentar grandes novidades e estratégias para 2026, além de celebrar as conquistas e o crescimento notório da empresa”, complementa Samuel Galdino, gerente de marketing.
Em vez de campanhas pontuais, a empresa decidiu mexer no que realmente impacta o dia a dia do Lojista: estoque próprio pago, menos portas por SKU para proteger preço, representantes com metas e bônus, janelas de abastecimento mais curtas e um e-commerce que atua como laboratório — testando discurso, SEO, imagens e vídeos — para devolver à ponta um “pacote de venda” pronto para integrar ao site e às redes sociais da loja.
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Os números confirmam a mudança: o faturamento triplicou em cerca de dez meses, e a projeção é encerrar o ano três vezes acima de 2024. Ninguém empilha esse gráfico só com boas intenções. O que está em jogo é uma filosofia antiga, agora aplicada com método: ninguém ganha sozinho. Se a margem não fecha na loja, a distribuidora não sustenta crescimento — e a Habro escolheu tornar isso regra de operação, não apenas slogan.
Samuel Galdino e Flávio Desenzi: força nas vendas e marketing e conquista de mercado.
New Stage
A mudança começa por onde quase ninguém gosta de mexer: poder e processo. Os fundadores seguem próximos, como mentores e guardiões do jeito de fazer — empresa própria, não de banco; disciplina de caixa; aversão a prazos mirabolantes — e mantendo a tradição de representar muitas marcas. Entre os destaques, está o empenho na linha de áudio profissional, com a Alto, além da experiência passada na distribuição de marcas como Mackie e Focusrite.
“Vivemos hoje, sem dúvida, o melhor momento da empresa nos últimos 13 anos. Basta olhar ao redor do escritório para sentir uma empresa viva, motivada e confiante”, afirma Phillipe.
Em conversa com representantes comerciais, a Música & Mercado apurou que a Habro importará, até o fim de 2025, uma linha de produtos que trará três efeitos claros: Lojistas e consumidores animados e concorrentes preocupados. É hora de prestar mais atenção na quarentona Habro.
Em fevereiro de 2025 nasceu a Bear Audio Video, uma empresa de representação comercial que já vem ganhando destaque no setor audiovisual da América Latina.
Mais do que um novo empreendimento, o projeto representa uma visão compartilhada em família, que une experiência, valores humanos e propósito claro: entregar mais valor ao mercado e fazer diferente.
“Mais do que um projeto profissional, a Bear Audio Video é a concretização de um sonho que vínhamos construindo há anos. Queríamos criar uma empresa que representasse valores como confiança, dedicação e excelência no trabalho”, afirma Viviane Schuch, diretora administrativa.
Da experiência global a uma proposta regional
Com mais de 25 anos de atuação na indústria audiovisual e em setores estratégicos como vendas internacionais, planejamento financeiro e gestão de contratos, Fred Schuch, diretor geral da Bear Audio Video, traz na bagagem experiências em grandes empresas globais como a Harman International. Viviane, por sua vez, tem trajetória sólida em instituições financeiras como o Banco John Deere e o De Lage Landen, com foco em consultoria jurídica e planejamento. Juntos, formam uma combinação de visão técnica e estratégica que se reflete no modelo de atuação ágil, humano e profissional da empresa.
A Bear Audio Video começa sua jornada representando três marcas norte-americanas de peso:
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Cerwin Vega (Los Angeles, CA): reconhecida pela potência e durabilidade de seus sistemas de áudio profissional, é um ícone no som automotivo e em eventos ao vivo.
Diamond Audio (Los Angeles, CA): especializada em áudio automotivo premium, com foco em fidelidade sonora, tecnologia de ponta e design sofisticado.
Vari-Lite (Dallas, TX): pioneira mundial em iluminação profissional para espetáculos, eventos e teatros, com alta precisão, confiabilidade e inovação.
Esse portfólio inicial permite atender a demandas em áudio, iluminação e integração, com soluções de alto desempenho para o mercado latino-americano.
Foco regional e expansão gradual
A empresa atua inicialmente em países estratégicos como Brasil, Argentina, Chile, Colômbia, México, Uruguai, Paraguai, Panamá, Venezuela e Bolívia. O objetivo é ampliar gradualmente sua presença, agregando novas marcas ao portfólio e consolidando-se como uma referência em representação de vendas.
“A região tem um potencial enorme. Vemos um mercado dinâmico, com muita competência técnica e crescente demanda por soluções inovadoras. Mas também existem desafios logísticos, tributários e cambiais, que exigem proximidade e conhecimento local”, comenta Fred Schuch.
Suporte aos canais e participação ativa no mercado
A Bear Audio Video concentra seus esforços em fortalecer canais de distribuição e varejo, oferecendo suporte técnico, treinamentos, campanhas de marketing personalizadas e participação em feiras e eventos estratégicos.
A empresa já marcou presença na Sound:Check Expo (CDMX), na InfoComm (Orlando) e na NAMM (Anaheim), e planeja estar em outros eventos relevantes como SEMA, LDI e Conecta+ Música & Mercado.
Além disso, os sócios da Bear Audio Video estão percorrendo pessoalmente diversos países da região para fortalecer o relacionamento com clientes e entender as necessidades de cada mercado.
Tecnologia, tendências e futuro
Entre as tendências que a empresa aposta para o futuro do setor estão a integração AV sobre IP, a automação inteligente, o uso de IA em soluções audiovisuais e o crescimento de ambientes híbridos no segmento corporativo e educacional.
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“Buscamos representar marcas que estejam alinhadas com essas mudanças e oferecer aos nossos parceiros as ferramentas para acompanhar essa evolução”, destaca Viviane Schuch. A curto e médio prazo, a meta é fortalecer as parcerias com distribuidores e expandir o portfólio.
Em alguns anos, a empresa quer ser reconhecida como uma referência em representação comercial no setor AV latino-americano, conhecida por sua confiabilidade, proximidade com o mercado e compromisso com resultados.
“Queremos que a Bear Audio Video seja vista como uma empresa confiável, inovadora e parceira estratégica para o crescimento sustentável do setor audiovisual na América Latina”, conclui Fred Schuch.
O Grupo Zónico, referência em produção de eventos e tecnologia de entretenimento com mais de 20 anos de atuação, acaba de ser nomeado distribuidor oficial do processador de áudio Outline Newton na Venezuela.
A parceria reforça a posição da empresa no mercado ao trazer para os profissionais locais uma tecnologia de gestão de sinais reconhecida internacionalmente — e utilizada em turnês, festivais e shows de grande porte ao redor do mundo. Hugo Morillo, diretor do Grupo Zónico, destaca: “O Newton tem sido a solução preferida para produções ao vivo altamente exigentes em todo o mundo. Sua excepcional qualidade de áudio e integração perfeita com sistemas de qualquer marca permitem aos engenheiros de som superar desafios complexos com mais eficiência e confiabilidade.” Diferente dos processadores de alto desempenho disponíveis hoje, o Newton é detentor de uma patente industrial. O equipamento combina uma arquitetura avançada de FPGA com a tecnologia exclusiva de filtragem WFIR da Outline, consolidando-se como padrão em processamento, roteamento e equalização de sinais em eventos de prestígio. Seu sucesso se deve à flexibilidade, confiabilidade e qualidade sonora excepcionais, tudo isso em um chassi compacto de 1U, controlado por uma interface de software intuitiva compatível com Mac e PC. O histórico do Newton inclui participações em alguns dos eventos mais icônicos da indústria, como as edições do Glastonbury e Coachella, além de turnês mundiais de artistas como Roger Waters, Tool, Snow Patrol, Sam Smith, Kenny Chesney e Joe Bonamassa. Durante a mais recente Jornada Mundial da Juventude, em Lisboa, o desafio de transmitir com clareza a mensagem do Papa Francisco a 1,5 milhão de peregrinos, espalhados por uma área de 3 km², foi superado com o uso de apenas dois processadores Newton. As unidades gerenciaram linhas de delay de até oito segundos, coordenando a transmissão de áudio por 103 km de fibra ótica, 1.100 alto-falantes em 109 torres de PA, 327 amplificadores e 300 switches de rede. Morillo finaliza: “Com a chegada do Newton à Venezuela, estamos colocando o mercado local em sintonia com as mais avançadas produções globais. É um salto significativo que posiciona nossa indústria ao lado dos grandes players internacionais.”