Veja aqui alguns fatores e dicas que podem ajudar você a escolher o melhor monitor de estúdio segundo a sua necessidade e evitar surpresas desagradáveis ao terminar sua mixagem.
Você passou longas horas no estúdio trabalhando cuidadosamente em sua mixagem, obcecado com os mínimos detalhes para que o resultado fosse uma verdadeira obra-prima. Mas quando ouve seu produto finalizado em outro sistema — seu carro, aparelho de som ou fones de ouvido —, fica chocado ao descobrir que a sonoridade (resultado) não tem nada a ver com aquela mixagem que você trabalhou tanto para aperfeiçoar. O que pode ter acontecido?
Não importa que tipo de música você faça, onde você grave ou que tipo de equipamento você use, seus monitores são a peça central do seu estúdio, a lente através da qual você avalia seu trabalho.
Definir a melhor opção de monitores de estúdio pode parecer assustador, mas temos ótimas dicas para tornar esse processo mais fácil e menos traumático.
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As janelas para o mundo
Seus monitores são as ferramentas mais importantes em seu equipamento. Não importa quanto você gaste em microfones, pré-amplificadores e equipamentos externos se não puder trabalhar com uma tradução honesta e precisa da sua mix.
É importante distinguir entre monitores de estúdio, que são usados para tomar decisões críticas de mixagem, e monitores de alta fidelidade, que são destinados ao puro prazer musical. Enquanto os monitores de alta fidelidade monitoram o som “mais plano” e tendem a exagerar os altos e baixos (imagine uma curva de “sorriso” em um equalizador gráfico), os monitores de estúdio são projetados para serem os mais neutros possíveis para que você possa tomar decisões precisas sobre o que está ouvindo.
Pense nisso como olhar através de um vitral versus uma vidraça transparente: o vitral permite a entrada de luz em belas cores e padrões, mas às vezes você só precisa ver o que está do outro lado — mesmo que não seja bonito.
É fácil ser enganado pelo som dos alto-falantes. Imagine, por exemplo, que você está monitorando em um sistema muito brilhante: você pode ouvir muitos agudos em sua mixagem, então diminui os agudos. Mas quando você toca a mesma mixagem em um sistema mais balanceado, soa confuso.
Uma decisão pessoal
É difícil quantificar o que faz um “bom” monitor, especialmente quando você está considerando sua principal característica: o som.
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É importante adequar seus monitores ao tamanho do seu estúdio. Para trabalhos em espaços compactos, uma ótima solução é utilizar os monitores de referência JBL 104-BT com Bluetooth — além de oferecer a lendária qualidade JBL, seu design refinado sem cantos se encaixa facilmente em qualquer estação de trabalho. A série 104-BT de monitores amplificados é equipada com um driver coaxial que combina um woofer de 4,5 polegadas e um driver de domo macio de 0,75 polegada. Outro recurso muito interessante deste modelo é o Bluetooth, que oferece a flexibilidade de verificar mixagens em mais plataformas, além da capacidade de transmitir som com e sem fio em qualquer lugar.
Para espaços maiores, drivers de 5 ou 8 polegadas geralmente se encaixam muito bem. Para esse cenário, uma ótima opção são os monitores de referência de estúdio JBL 3 Series MkII, disponíveis nas versões de 5 polegadas (305P MkII), 6,5 polegadas (306P MkII) e 8 polegadas (308P MkII). Todos os modelos são biamplificados, possuem tweeters de neodímio de 1 polegada, woofer JBL de última geração, dutos de baixa frequência patenteados Slip Stream e guia de ondas patenteado Image Control da JBL.
Limitando suas escolhas
Ao escolher monitores, é importante definir um orçamento, mas seja flexível. Você encontrará monitores de qualidade em todos os tamanhos e faixas de preço, e aumentos incrementais às vezes podem se traduzir em melhorias significativas.
Revise especificações como resposta de frequência, potência e distorção harmônica total, mas trate-as com cautela. Todos esses são bons indicadores da capacidade de um alto-falante de reproduzir em diferentes volumes um áudio de forma precisa, limpa e equilibrada, mas as especificações devem ser sempre consideradas no contexto da audição do mundo real.
Ao ouvir monitores, utilize como referência um áudio com que você esteja familiarizado, principalmente que ofereça ampla faixa dinâmica e uma variedade de elementos sonoros. Certifique-se de ouvir todos os modelos no mesmo nível de volume e ouça alguns modelos fora da sua faixa de preço. Isso ajuda a estabelecer um patamar de custo-benefício.
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Uma última sugestão é ficar atento ao detalhamento, precisão e equilíbrio de todo o espectro de frequência, e principalmente ao comportamento do monitor em diferentes níveis de volume, em especial durante picos de dinâmica.
Integrando o monitor em seu espaço
Depois de escolher o par perfeito de monitores, é necessário configurá-los corretamente. Os estúdios, especialmente os home studios, podem ser espaços acusticamente imperfeitos; é importante tomar medidas para minimizar o impacto do seu ambiente na resposta dos seus monitores, e marcar um ponto ideal sólido e preciso para posicionar os monitores.
Alguns monitores são projetados para soar bem sem medir ou fazer ajustes na sala. Os monitores Bluetooth JBL 104-BT, por exemplo, são acusticamente otimizados para posicionamento na área de trabalho.
Outros monitores possuem processamento de sinal integrado projetado para minimizar a influência do seu ambiente e podem até mesmo se ajustar automaticamente para compensar problemas no ambiente. Os monitores MkII da série JBL 3 apresentam um modo Boundary EQ que elimina as suposições da compensação de anomalias acústicas introduzidas pelo ambiente. Ajuste o High-Frequency Trim para adaptar a resposta de alta frequência a fim de compensar ambientes de audição excessivamente reflexivos ou absorventes; gire a chave Boundary EQ para compensar os problemas de baixa frequência que podem ocorrer quando os alto-falantes estão próximos de paredes.
Mantendo as coisas em perspectiva
Em última análise, seus monitores, como tudo em seu estúdio, são ferramentas que atendem à sua visão musical. Quando estamos em um processo de audição crítica e tomada de decisão, não estamos apenas ajustando frequências e níveis de volume — buscamos a excelência mantendo viva toda a emoção de uma execução, arranjo e interpretação de uma composição.
O lançamento oficial marca um novo capítulo para a marca britânica na América do Sul e reuniu mais de 3.000 pessoas em Mendoza.
A renomada empresa de sistemas de som Funktion-One anunciou oficialmente sua chegada à Argentina com um evento histórico realizado na Arena Maipú, em Mendoza. Mais de 3.000 pessoas se reuniram para experimentar em primeira mão a potência e a clareza do som característico da marca, em uma noite que culminou com uma apresentação do icônico DJ e produtor internacional Richie Hawtin.
Um lançamento com apoio global
O evento reuniu executivos importantes da rede internacional e regional da Funktion-One, ressaltando a importância estratégica do mercado argentino. Participantes:
Andrés Zaina, Diretor da Funktion-One Argentina e Brasil
Joaquín Baeza, CEO da Funktion-One América do Sul
Diego Fernández, Head de Pro Show Argentina e Gerente de Operações da Funktion-One Argentina
Andrew Low, Diretor de Vendas da Funktion-One
Os executivos enfatizaram a missão de consolidar a presença da marca no país e seu compromisso com a excelência em som profissional.
“Estamos muito animados”, afirmou Andrew Low. “Esta é uma grande oportunidade para oferecer som extraordinário para a indústria do entretenimento na Argentina, respaldado por mais de 30 anos de experiência em eventos e sistemas instalados.”
Experiência, filosofia e expansão
O CEO Regional, Joaquín Baeza, destacou a visão artística e técnica que guia a marca: “Nosso objetivo é que as pessoas desfrutem da música e que os artistas transmitam sua mensagem da melhor maneira possível. Não vendemos apenas caixas de som: projetamos experiências sonoras excepcionais.”
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De Mendoza, Andrés Zaina celebrou a confiança depositada neles pela matriz britânica: “É uma honra que Tony Andrews e a equipe da Funktion-One no Reino Unido nos tenham confiado a representação de uma marca tão respeitada.”
Olhando para o futuro, Diego Fernández delineou os planos de expansão no país: “Impulsionaremos o crescimento com uma rede nacional de locação, instalações em clubes e casas de shows, e alianças estratégicas que expandirão a família Funktion-One por toda a região.”
Richie Hawtin, um show de encerramento espetacular
O lendário DJ e produtor Richie Hawtin foi a atração principal do dia com um set repleto de energia e precisão sonora. Durante o evento, ele reafirmou sua ligação com a marca: “A Funktion-One faz parte da ascensão da música eletrônica e do techno desde o início. Seu som tem uma clareza única e um grave que você realmente sente. É incrível vê-los se expandindo para um mercado de techno tão importante e merecedor como a Argentina.”
Com esta apresentação oficial, a Funktion-One consolida seu compromisso com a América do Sul, dando o primeiro passo para expandir sua presença em clubes, festivais e projetos de instalações por toda a Argentina.
Improvisação, um grande elenco e um ambiente de radiofrequência complexo marcam o desafio sonoro de La Oficina, que chega ao Prime Video em 2026. Sealtiel Alatriste documenta a série com sistemas Lectrosonics
A adaptação mexicana de The Office, intitulada La Oficina, exigiu uma solução de som de alta precisão para enfrentar um dos maiores desafios da produção: capturar diálogos improvisados de um grande elenco em um ambiente de radiofrequência particularmente difícil. O responsável foi o técnico de som de locação Sealtiel Alatriste, que implementou um sistema Lectrosonics Digital Hybrid Wireless para garantir estabilidade e clareza durante as filmagens.
A série, que chegará ao Prime Video em janeiro de 2026, mantém o formato de falso documentário das versões britânica e americana. O estilo envolve a captura de reações espontâneas e conversas paralelas em tempo real, o que exigiu configurações constantes de microfone para os 16 atores principais.
“Desde o início, me disseram que todo o elenco estaria microfonado o tempo todo devido à improvisação”, explica Alatriste. “No México, o ambiente de radiofrequência é instável; gerenciar tantos transmissores ativos simultaneamente poderia ser um cenário complicado.”
Preparação técnica e planejamento antecipado
Ao contrário do que é comum na televisão mexicana, a equipe de som teve tempo para planejar com o departamento de arte:
Seis antenas foram escondidas no cenário usando elementos cenográficos.
A distância entre os transmissores e as antenas foi otimizada.
Uma análise completa do espectro de radiofrequência foi realizada usando o Lectrosonics Wireless Designer.
O resultado permitiu trabalhar sem alterações de frequência durante a gravação.
Equipamentos utilizados
Para a gravação, Alatriste utilizou:
8 transmissores SMWB e 6 SMV
Conexões HMa e HM para operação do microfone boom
UM400A como backup diário
Receptores SRc, SRA e UCR411A
“Os UCR411A ainda estão funcionando perfeitamente e eu os uso sempre que posso”, comenta. A abordagem também incluiu trabalhar em estreita colaboração com a equipe de figurino para ocultar rapidamente os microfones de lapela e garantir uma gravação estável, mesmo em transmissões ao vivo sem monitoramento.
Estreia e futuro
The Office estreará em janeiro de 2026 no Prime Video, com mais temporadas em desenvolvimento. A produção, apoiada por uma das principais empresas audiovisuais do México, busca adaptar o humor e o ritmo das versões anteriores ao mundo corporativo latino-americano, mantendo o design de som como um elemento-chave para a autenticidade da narrativa.
Novo amplificador de fones promete independência, qualidade de áudio e praticidade no palco ou estúdio.
A Power Click, marca brasileira reconhecida por suas soluções em áudio profissional, apresentou o Voice Monitor MK II, um amplificador de fones de ouvido individual desenvolvido especialmente para cantores e locutores. O equipamento promete ser a solução definitiva para o retorno de voz e som da banda, oferecendo controle total e independente sobre os canais de microfone e auxiliar.
Controle independente e som profissional
O Voice Monitor MK II permite que o próprio usuário ajuste o volume e a equalização do microfone e do retorno, garantindo autonomia durante ensaios, gravações ou apresentações. O modelo conta com dois canais de entrada e saída — MIC e AUX —, projetados para atender diferentes necessidades:
Input MIC: oferece retorno fiel da própria voz, com equalização de graves, agudos e efeitos de eco/reverb, ideal para cantores e locutores.
Input AUX (para cantores): garante retorno de banda com alta qualidade, também com controle independente de graves e agudos.
Input AUX (para locutores): permite receber informações ou instruções internas por canal auxiliar, audíveis apenas pelo locutor.
Versatilidade em qualquer setup
O equipamento inclui saídas (OUTPUTs) que permitem enviar o som do microfone e do auxiliar para mesas de som, sistemas de PA, gravadores ou outros dispositivos de áudio.
Importante: os controles de volume e equalização atuam apenas no fone de ouvido, sem alterar o sinal enviado pelas saídas — ideal para quem busca precisão no monitoramento sem interferir no som principal.
Design funcional e acessórios inclusos
O Voice Monitor MK II vem acompanhado de fonte de alimentação, suporte para fixação em pedestal de microfonee bag de transporte, tornando o uso prático tanto no palco quanto em estúdio.
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Compacto, robusto e fácil de operar, o modelo mantém o padrão de qualidade que tornou a Power Click uma referência em áudio profissional desde 2002.