Num momento de metamorfose na indústria da música em todos seus segmentos, de forma certeira surge um espaço democrático, onde do importador de grandes marcas ao custom made de equipamentos, todos podem ter seu quinhão de oportunidades.
Evitando cair no clichê de “a união faz a força”, mas parafraseando inversamente a verdade inconteste de que “a desunião traz a forca”, é necessário frisar a importância desse evento como catalizador de esforços, e que se faça um chamamento ético, para a manutenção de um mercado futuro.
Numa sociedade de “pressa e impaciência”, a música só sobrevive se incentivada à seguir à frente, ou do contrário, estaremos discutindo preços, ao invés de ver que devemos tornar a entrada na música algo sedutor, porque se fosse apenas preço, smartphones e games caros não seriam os sonhos de consumo dos jovens.
Quando o consumidor quer, pelo que deseja ele se programa para alcançar, mas num “país que não entender o uso de meias”, cedo ou tarde quem as comercializar, ficará sem ter quem as compre.
Na pirâmide setorial é necessário ver na base, não só os músicos, mas também todo aquele que potencialmente pode vir a ser, seja em nível amador ou profissional, porque ali reside o crescimento.
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Para isto, como tarefa quase que religiosa, o incentivo ao mercado futuro deve ser exercício de cada um, seja com workshops, apoio a shows e artistas, bem como a união em torno de profissionais e suas necessidades de campo de trabalho, porque quando um profissional não tem sua área de trabalho garantida, sua profissão morre, e com isso, toda cadeia de consumo à partir dali, se quebra, e a pirâmide sem base, não se sustenta.
Ver iniciativas como a FREMÚSICA, bem como entender a nova proposta de evento que é a Music Show Experience, se faz necessário, porque como convém lembrar, para os chineses, crise e oportunidade têm significado análogo, e talvez, se para nós assim for, muitas coisas melhorem.
O mundo não vai deixar de ter comércio virtual, mas se não oferecermos a “experiência” do prazer da compra, com melhores treinamentos aos vendedores, lojas sedutoras para visitação, e fazer com que as bases de funcionamento para os jovens que anseiam pela música, cheguem a vias de fato, saindo dos posts de redes sociais e atraindo pessoas para a vida real, seremos todos fabricantes de meias onde ninguém as quer.
A adaptação é necessária à sobrevivência, porém mudança jamais significou abandono de seus meios, porque músicos não são como amoladores de faca, que dia a dia foram sumindo das ruas por desuso de serviços, outrossim, a profissão de músico deveria ter um futuro melhor aos seus aspirantes, porque se tudo se relegar ao intangível e virtual, em algumas décadas não se venderá porque não haverão compradores.
Música é Show, que significa mostrar, e a experiência da vivência, do arrepio no braço, do frio na barriga ao subir no palco, e a emoção da lembrança de uma canção não podem se perder, porque até pela avaliação mais fria, tudo isso é o que movimenta o lucro de inúmeras empresas pelo mundo, que devem ser os guardiões dos músicos, porque estes lhes geram os ovos de ouro.
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É indissociável força política, consciência de mercado, e união nesse momento, mas esse tripé só existe com as pessoas fazendo sua parte.
Nelson Junior
O Brasil pode ser um grande fornecedor de commodities, mas não de “acomodados”, porque o empreendedor brasileiro sobrevive apesar de tudo e é nisso que eu acredito.
A Anafima, a Música & Mercado, e as iniciativas no sentido de um novo ponto de referência, seja em evento, seja em união, bem como formação mercadológica, devem sempre ser maiores do que divisões de opinião, porque não basta apontar a direção, mas se em discordância, oferecer outras alternativas.
Daniel Neves, pioneiro nas publicações do ramo há décadas, optou por fazer de sua vida a música, e nos tem presenteado com trabalho duro, e cabe a nós a pergunta: Em que posso ajudar?
Se não pela música, se não pelos músicos, pelo simples fato de que o negócio da música ainda é um excelente negócio.
*Por Nelson Junior. Guitarrista, produtor, especialista de produtos, instrutor musical, sideman, atuante no mercado desde os 13 anos de idade, colaborador didático de publicações musicais e escritor. Instagram: @nelsonjuniorguitar
O Innovation Park retornará ampliado no ISE 2026 como o principal espaço para conectar investidores com startups que estão redefinindo o futuro do áudio, vídeo e integração de sistemas.
A nova edição contará com um Investor Forum reforçado, Pitching Stage, área de matchmaking e eventos exclusivos de networking voltados a maximizar oportunidades de investimento.
“Innovation Park é um mercado dinâmico onde startups, compradores e investidores podem explorar o futuro do setor AV”, explica Mike Blackman, Managing Director da Integrated Systems Events. “Quem busca oportunidades de alto crescimento ou soluções prontas para implementação encontrará neste espaço o ponto onde ideias se encontram com possibilidades”.
Um espaço ampliado no coração do ISE
Para 2026, o Innovation Park também incluirá empresas que retornam ao evento após mais de três anos de ausência. Ao todo, serão disponibilizados 130 pods de exposição, todos localizados no Congress Square.
O espaço reunirá novamente:
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Pitching Stage, programado pela incubadora Plug and Play
Matchmaking Area, focada em conexões de negócios direcionadas
Investor Forum, no primeiro dia da feira
Eventos de networking para startups, distribuídos ao longo da semana
Além do foco em investimento, o Innovation Park segue sendo um destino essencial para integradores, distribuidores e compradores AV que buscam tecnologias emergentes e soluções prontas para aplicação em projetos reais.
Investor Forum: conhecimento, investimento e conexões
Após sua bem-sucedida primeira edição, o Investor Forum retornará na terça-feira, 3 de fevereiro, reunindo startups e investidores de venture capital, private equity e empresas corporativas. A conferência abordará todo o ciclo de vida empresarial, desde companhias em estágio inicial até processos de sucessão em fases avançadas.
“O Investor Forum destacará os avanços do pro AV e oferecerá insights profundos para empresas em qualquer etapa”, afirma Sean Wargo, Conference Chair. Os painéis abordarão investimentos anjo, corporate e fusões e aquisições, além de financiamento governamental e casos reais de organizações recentemente capitalizadas.
Um espaço para talento e inovação pronta para o mercado
O Innovation Park também funciona como vitrine para tecnologias que chegam prontas para adoção. Os visitantes poderão conhecer soluções preparadas para implantação, conversar com fundadores e avaliar inovações que moldarão o futuro da indústria.
Como parte de seu compromisso com o talento, o ISE premiou o vencedor do “AV Start Up of the Year” no AV Awards: a australiana Turtle AV, especializada em AV-over-IP. A empresa receberá um pod completo no Innovation Park 2026 e fará uma apresentação no Investor Forum, ganhando visibilidade diante de mais de 85.000 participantes internacionais.
O Monsters of Rock anunciou o lineup final de sua nona edição, marcada para 4 de abril de 2026 no Allianz Parque, em São Paulo.
O festival reúne um dos elencos mais emblemáticos de sua história: Guns N’ Roses, Lynyrd Skynyrd, Extreme e Halestorm, além de Yngwie Malmsteen, Dirty Honey e Jayler. A edição celebra diferentes gerações do rock em um encontro que promete transformar o palco em um verdadeiro templo da guitarra.
Entre os destaques estão Slash (Guns N’ Roses), Nuno Bettencourt (Extreme), o virtuose Yngwie Malmsteen, e a lendária formação de três guitarristas do Lynyrd Skynyrd — Rickey Medlocke, Mark “Sparky” Matejka e Damon Johnson. Juntos, representam algumas das expressões mais influentes da história do instrumento.
O festival também destaca a nova geração que vem renovando o hard rock: Halestorm, uma das bandas mais energéticas da atualidade; Dirty Honey, já consolidada como revelação global; e Jayler, fenômeno britânico em ascensão.
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Com produção da Mercury Concerts, o Monsters of Rock reafirma sua tradição ao reunir ícones, virtuosidade e futuro em um mesmo palco — uma celebração única para fãs de todas as gerações.
Os ingressos já estão disponíveis exclusivamente pela Eventim.
Las Palmas de Gran Canaria será sede do encontro global da indústria musical de 21 a 25 de outubro.
O WOMEX, a feira profissional de música mais importante do mundo, confirmou seu retorno a Gran Canaria para a edição de 2026. A organização anunciou oficialmente que Las Palmas de Gran Canaria será a cidade anfitriã da 32ª edição, marcando a segunda vez que o arquipélago recebe o evento, após sediá-lo em 2018.
A ilha e sua capital consolidam-se como um ponto estratégico para o intercâmbio cultural internacional. Embora pertençam à Espanha, as Ilhas Canárias estão localizadas no Atlântico, próximas à costa da África Ocidental, e fazem parte da Macaronésia, conjunto que inclui também Açores, Madeira e Cabo Verde. Essa posição geográfica favorece historicamente seu papel como ponte entre Europa, África e América Latina.
O evento, com duração de cinco dias, será realizado em colaboração com os parceiros locais Quintans Events SL, Salán Producciones SL, Santiago Gutiérrez e Dreamers Canary Islands SL. O WOMEX 26 contará ainda com financiamento do Cabildo de Gran Canaria, da Prefeitura de Las Palmas de Gran Canaria, de sua área de Turismoe do Governo das Ilhas Canárias. Cultura vibrante e clima de “verão infinito”
De 21 a 25 de outubro de 2026, Las Palmas de Gran Canaria se transformará na capital global da música, reunindo profissionais de todo o mundo. A ilha é conhecida por seu clima ameno durante todo o ano, sua sólida infraestrutura turística e sua conectividade aérea internacional — condições que facilitam a chegada de delegações e empresas de todos os continentes.
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O ambiente cultural da cidade também se destaca: teatros independentes, clubes, cinemas, espaços alternativos e um centro histórico com identidade própria oferecem uma cena cultural diversa, complementada por uma vida noturna movimentada.
O coração do WOMEX 26 será o Auditorio Alfredo Kraus, localizado à beira-mar e próximo da rede hoteleira. O espaço sediará as atividades diurnas — feira, conferências e exibições — além do festival noturno de showcases, reunindo em um mesmo local toda a programação profissional e artística.