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Para a Fender Guitars, o futuro é digital e feminino

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Andy Mooney, CEO da Fender

Houve numerosas histórias sobre a ‘morte’ das guitarras nos Estados Unidos. Há tempo o instrumento perdeu seu papel central na música pop. A icônica marca Gibson está em problemas, também o varejista Guitar Center, igual do que muitas das lojas familiares que acostumavam ser o coração do negócio.

Segundo a revista The Music Trade, o mercado de 7.4 bilhões de dólares para todos os instrumentos musicais e equipamentos de música de fato tem crescido desde sua recessão em 2008 e 2009. As distribuidoras (Norte Americanas) ano passado venderam 1.9 bilhões de dólares em novos instrumentos de corda (principalmente guitarras) e equipamentos relacionados, mais de 8.9% em 2016.

Andy Mooney, CEO da Fender, disse que sua companhia tem crescido mais rápido do que a indústria.

O capital privado propriedade da Fender, que teve um ingresso de aproximadamente 500 milhões de dólares em 2017, está criando uma estratégia para trazer mais consumidores através de novos instrumentos e atingir os clientes on-line.

Ano passado, em julho, a Fender apresentou Fender Play, um serviço de assinatura para aulas de guitarra on-line. Agora, em março, foi desenvolvida uma linha de violões, mais econômicos e dirigidos a principiantes, particularmente mulheres novas.

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Enquanto as guitarras de maior preço tendem a parecer finas antigüidades, o aspecto e tato da California Series faz lembrar as icônicas guitarras elétricas da Fender.

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Nesta entrevista, que foi editada e resumida, Andy Money, um experiente varejista que anteriormente trabalhou para a Nike e depois foi chefe da divisão de produtos de consumo da Disney, falou sobre por que o futuro do negócio da guitarra é feminino e por que não está preocupado com o apocalipse da presença física.

Fenders new California Series Redondo Player acoustic guitar in Belmont Blue

Novo violão Redondo Player da California Series, na cor Belmont Blue

A guitarra é o instrumento dos nascidos durante o baby boom. Qual é o motivo pelo qual você é tão otimista agora?

Tem a ver com os aspectos ambientais positivos: o consumo de música ao vivo e gravada está no seu ponto mais alto e continua crescendo. Há 125 milhões de pessoas que pagam por serviços de transmissão digital e isso está crescendo. Mês passado, a LiveNation informou que 82 milhões de pessoas participaram de shows no ano passado, 21% a mais. Não há um sinal de que a aceitação das assinaturas de música da Apple ou Spotify vá diminuir no futuro previsível, nem um sinal de que a LiveNation, que é o maior fornecedor de shows ao vivo e tem estado crescendo durante 11 anos, terá menos trabalho. No caso da Fender, achamos que estamos fazendo um muito bom trabalho, pois somos um fornecedor contemporâneo de produtos e um comerciante contemporâneo de produtos predominantemente através de mídia social e canais digitais. Realmente temos intensificado nosso jogo em termos de mais dinheiro para marketing e gastando todo o dinheiro possível para atrair o público on-line.

Você não se sentiu preocupado com esse agito todo na presença física?

A resposta curta é não. As revistas comerciais têm se focado nas lojas familiares que só trabalham por meio física, mas estes não são a regra. Há aqueles que têm só presença física sem nenhuma conexão on-line, depois têm híbridos que são omnichanel e depois temos aqueles só focados no digital, que estão on-line e não têm nada físico, como a Reverb, a Sweetwater nos Estados Unidos e a Thomann na Europa. Aqueles que somente têm presença física têm estado defendendo seu canto; aqueles onicanal têm estado crescendo em baixa porcentagem, às vezes por baixo dos dois dígitos; e aqueles só no digital estão no auge.

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Quanto das suas vendas são realizadas diretamente ao consumidor pelo site da Fender ao invés de serem feitas através de lojistas?

Nos mercados onde vendemos diretamente, a América do Norte, a Europa e o Japão, é bastante pequeno. Estamos centrados em coisas que você não pode conseguir vender através de um lojista, como guitarras para canhoto ou uma Stratocaster Buddy Guy polka-dot.

Quanto das vendas dos seus lojistas são feitas on-line?

Depende da região. Estimamos que a metade das nossas vendas na América do Norte são realizadas on-line de uma ou outra forma. Passaram de 35% a 50% nos últimos três anos.

Como isso se compara com sua concorrência?

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Não posso falar por essas marcas, mas acho que seria o melhor caminho para qualquer empresa que tenha uma marca importante na América do Norte.

Então, as vendas on-line estão em movimento?

É inevitável que tenham uma porcentagem cada vez mais alta, mas não sei qual será o estado final. Em última instância, será menos do que em outras indústrias porque no final do dia os guitarristas querem tocar fisicamente a guitarra e ouvir seu som, ligá-la a um amplificador.

Como vocês usam os dólares para o marketing?

Minha opinião é que se o consumidor dedica seu tempo para buscar seu produto on-line, ele está na metade do caminho para realizar uma compra. Ter ativações no mercado on-line que realmente ajudem a superar os termos da metade final para fazer a compra, é um grande fator de mudança.

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Qual o melhor negócio para atrair os principiantes?

Há aproximadamente dois anos pesquisamos muito sobre novos compradores de guitarras. Estávamos famintos de dados e não havia muito disponíveis. Descobrimos que 45% de todas as guitarras que vendemos cada ano vão para novos guitarristas. Isso foi muito mais alto do que imaginávamos.

90% dos guitarristas principiantes abandonou o instrumento nos primeiros 12 meses, ou até nos primeiros 90 dias, mas aquele 10% que continua, se compromete com o instrumento para a vida toda e ainda possui múltiplas guitarras e amplificadores.

Também descobrimos que 50% dos novos compradores de guitarras são mulheres e que sua tendência era comprar on-line, no lugar de em uma loja física, porque o fator de intimidação em uma loja física era bastante alto.

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Por último, percebemos que os novos compradores gastam quatro vezes mais em aulas de música do que em equipamentos. Então, isso originou uma série de coisas. Foi base para a criação do Fender Play, porque sentimos que existia uma oportunidade comercial independente e disponível para nós que nunca tínhamos considerado antes, porque a tendência na aprendizagem estava indo para o on-line. Também descobrimos que precisávamos nos comunicar mais com o público feminino pelo lado dos artistas com que estamos conectados. Mostrar mais mulheres nas nossas imagens e pensar sobre o site em modo geral.

Como esta despesa em marketing adicional tem ajudado?

O que a gente descobriu foi surpreendente: o Fender Play alertou as pessoas que nunca tinham pensado comprar uma guitarra a comprar uma. Temos bons dados de venda direta de guitarras elétricas na América do Norte. Nos meses de novembro, dezembro e janeiro tivemos aumentos nas vendas de 13,5%, 15% e 15% respetivamente. Não temos visto crescimento na indústria nesse nível durante muitos anos e a indústria tem crescido inerentemente.

Temos crescido em um ritmo mais rápido do que a indústria e aproveitando esse crescimento. Os problemas da Gibson são da sua própria criação; não tem nada a ver com o estado da indústria (da guitarra).

Como surgiu o design dos violões da linha California?

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Os músicos de hoje querem produtos personalizáveis de alta qualidade, leves e coloridos. Tudo o que Leo criou com suas guitarras. Achamos que podia ser levado até a geração atual de músicos. O Leo criou o cravelhal para ter as seis cordas em um lado para que o músico pudesse ajustar facilmente a afinação no palco; era uma forma seguindo uma função. Pensamos em quebrar a estrutura de todas aquelas guitarras que dava para ver que eram feitas com a mesma madeira. Parecem guitarras Fender, tocam como uma guitarra elétrica, são coloridas e acho que podemos comercializá-las para um consumidor mais novo que crescerá conosco ao longo do tempo.

Por que fazer um violão no lugar de uma guitarra elétrica?

Os músicos vão e vêm e queríamos que os principiantes pudessem fazer a transição sem sentir que era uma mudança drástica. Queríamos que o braço fosse igual (a um braço de guitarra), queríamos que os controles fossem iguais. Também temos muito mais espaço para aumentar nossa cota de mercado em violões do que em guitarras elétricas.

Como você saberá se sua estratégia para o público mais novo, mais feminino, mais digital está funcionando?

Vai depender de se ganhamos participação no mercado ou não. A nossa expectativa é que isso vai acontecer, mas só saberemos com o passar do tempo.

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*Fonte: www.forbes.com

 

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Educação

JBL Music Academy reúne talentos globais em Amsterdã — e dois brasileiros estão entre os selecionados

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A JBL Music Academy iniciou sua fase principal reunindo 30 artistas do mundo todo para uma imersão completa no universo da indústria musical.

Entre os dias 9 e 14 de novembro, os participantes viajaram a Amsterdã para uma semana de workshops, masterclasses e sessões de estúdio nos prestigiados STMPD Studios — espaço criado pelo DJ e embaixador global da JBL, Martin Garrix.

Em sua terceira edição, o programa amplia horizontes ao incluir também a participação do cantor e compositor Benson Boone, outro embaixador global da marca. Além de conhecerem os bastidores do show do artista na Ziggo Dome, os selecionados tiveram acesso exclusivo ao backstage e a uma imersão no processo criativo do cantor.

A programação reúne temas essenciais para quem deseja se profissionalizar no mercado fonográfico: produção musical e design de som, branding e PR, negócios, streaming e distribuição, direitos autorais, composição e uso de inteligência artificial. Depois das aulas, cada participante pôde aplicar as técnicas aprendidas em sessões práticas de estúdio.
Brasil entre os destaques da edição

Pela primeira vez com pré-seleção no Brasil, dois jovens talentos nacionais foram escolhidos para integrar o grupo internacional.

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A cantora Calena, de 29 anos, nasceu no Rio de Janeiro e chamou atenção pela fusão entre R&B, pop e elementos orgânicos, criando uma estética sonora própria. Com prêmios como o DraftMood da Rádio Mood FM e o título de “Escolha do Público” da página R&B Brasil, ela encerra um ano marcante — que inclui o lançamento do EP sexTAPE — com sua participação na JBL Music Academy.

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Outro representante brasileiro é o DJ e produtor carioca Gaddi, de 22 anos, um dos nomes mais promissores da eletrônica nacional. Com mais de 530 mil streams no Spotify e destaque no Beatport, seu single “Afterparty” alcançou o 1º lugar em Tech House e o 2º no Top 100 Overall, consolidando-o no cenário internacional.

Os dois brasileiros chegaram à etapa final após enfrentarem uma disputa global iniciada em abril, que selecionou 10 nomes nacionais para a shortlist. Em setembro, o resultado confirmou a participação na imersão, oferecendo hospedagem, alimentação, transporte e todas as atividades da experiência — incluindo a presença no show de Benson Boone.

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Educação

São Paulo: Inscrições abertas para formação em audiovisual com auxílio financeiro

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O projeto é para jovens de 17 a 24 anos, terá remuneração mensal de R$ 1.745 e as inscrições vão até quarta-feira 19/11.

A Prefeitura de São Paulo, por meio da Secretaria Municipal de Cultura e Economia Criativa e em parceria com o Instituto Criar, oferece uma formação em Audiovisual com auxílio mensal de R$1.745, mais alimentação, para jovens de 17 a 24 anos.
 
As inscrições para o programa ficam abertas até a próxima quarta (19). Para se inscrever, é necessário procurar um Aliado Social próximo do seu território para te indicar e “apadrinhar” a entrada no projeto. A lista de aliados pode ser acessada clicando aqui. 
 

Durante um ano, com aulas integrais de segunda a sexta, os estudantes podem escolher se especializar em Fotografia, Direção de Arte, Roteiro, Produção, Pós-Produção, Áudio ou Tecnologia. O primeiro ciclo do curso é de experimentação em todas as áreas e depois é possível escolher em qual área se aprofundar. Para finalizar, será feito um Projeto Experimental de Curso (PEC).
 
Em 2024, pesquisa encomendada pela instituição, realizada pela Quaest, mostrou que 88% dos veteranos do curso estavam trabalhando, sendo 76% na área do audiovisual e da tecnologia; 83% afirmaram ser a pessoa com maior salário da sua família; 60% dos formados pelo Criar não moram na mesma casa de quando eram estudantes e 88% foram para um lugar melhor e mais propício para carreira.
 
Os indicadores apontaram ainda que 23% tornaram-se educadores; 30% começaram uma organização para gerar impacto social. 47% dos veteranos participam ou já participaram de algum coletivo audiovisual periférico, realizando trabalhos autorais com autenticidade e revelando o potencial dessa identidade nas novas narrativas e estéticas.

Conteúdo do curso:

  • Animação: introdução ao stop motion e à animação 2D;
  • Assistência de Direção: acompanhamento criativo e técnico da direção, com foco em planejamento de set e continuidade narrativa;
  • Áudio: captação, trilhas sonoras e finalização de áudio;
  • Direção de Arte – Caracterização: cabelo, maquiagem e figurino, voltados à construção de personagens e à criação da imagem;
  • Direção de Arte – Cenografia: concepção de cenários, produção de objetos, contrarregragem e ambientação;
  • Fotografia: fundamentos de câmera, iluminação e maquinária;
  • Produção: práticas de produção executiva, coordenação e gestão de set;
  • Pós-Produção: montagem, colorização e finalização;
  • Roteiro: estudo da linguagem cinematográfica, escrita criativa e elaboração de roteiros para diferentes formatos.

Pré-requisitos:

1- Ser domiciliado no Município de São Paulo há, no mínimo, 2 (dois) anos.
 
2- Ter entre 17 e 24 anos – especificamente ter nascido entre 24 de fevereiro de 2001 e 23 de fevereiro de 2009;
3- Pertencer à família com rendimento mensal per capita igual ou inferior a 1 (um) salário-mínimo nacional vigente, ou seja, valor base de R$1.518,00, computando-se a totalidade dos rendimentos brutos dos membros da família, oriundos do trabalho e/ou de outras fontes de qualquer natureza, incluindo-se os benefícios e valores concedidos por órgãos públicos ou entidades particulares
 
4- Não ter participado de outro projeto com bolsa trabalho por mais de 14 meses;
 
5 – Não estar recebendo seguro desemprego no início das aulas.
6 – Ensino médio a concluir em 2025 ou já concluído (comprovado por diploma, declaração de conclusão ou que está para concluir);
7 – Ter o período integral, de segunda a sexta-feira, livre para a frequência das atividades obrigatórias, tendo em vista o cumprimento da carga horária para a obtenção do certificado de conclusão;
8 – Ser indicado por um aliado social que são organizações sociais, espaços culturais, escolas, coletivos culturais ou veteranos das turmas 1 a 20.

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9 – Aptidão para Audiovisual.
 

Segunda Etapa

  • Entrevista ONLINE – 10 a 12 de dezembro 2025
  • Resultado Final – 15 de dezembro de 2025
 

Para mais informações, clique aqui.
Em caso de dúvida envie e-mail para processoseletivo@institutocriar.org ou 11 995542391.

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Instrumentos Musicais

Baterias acústicas mais vendidas em 2025

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bateria acustica 2025 750x500

Quais modelos lideram e quais tendências explicam seu sucesso.

Do “valor seguro” das linhas intermediárias ao auge dos formatos compactos: chaves para distribuidores e músicos.

Antes de começar: existe um ranking “oficial”?

Não existe um levantamento público e global por modelo que cubra todas as marcas e países em tempo real. Ainda assim, guias de compra de grandes varejistas e listas de “top sellers” permitem identificar modelos que se repetem em 2025 e, sobretudo, entender por que se vendem.
Esta análise cruza essas fontes com relatórios de mercado para delinear tendências úteis para o público profissional.

Os modelos que mais “aparecem” em 2025

Exemplos recorrentes em guias e listas atacadistas (não é ranking absoluto; referência de mercado):

  • Yamaha Stage Custom Birch (shell pack) – O “cavalo de batalha” da linha intermediária: madeira de bétula, confiabilidade e relação custo-benefício que a mantêm entre as recomendações de 2025. Ideal para escolas, backline e estúdio móvel.
  • Pearl Export EXX / Roadshow – A Export continua como padrão de entrada/intermediário; a Roadshow atrai iniciantes com kits completos “prontos para tocar”.
  • Gretsch Catalina Club (Jazz) – Formato compacto que cabe em palcos pequenos sem perder personalidade; muito vista em listas europeias.
  • Tama Imperialstar / Starclassic (segmentos distintos) – Imperialstar (entrada-média) por pacote completo e hardware robusto; Starclassic para usuários avançados.
  • Ludwig Breakbeats – Kit urbano/portátil que responde ao crescimento de espaços reduzidos e apresentações rápidas.
  • Mapex Mars – Opção intermediária com cascos de bétula e acabamentos atrativos pelo preço. (Presente de maneira consistente em guias de 2025.)

Em grandes varejistas como Thomann, os “mais vendidos” mostram alta rotatividade de kits de entrada (Millenium, Startone) e kits compactos de marcas tradicionais (Gretsch, Yamaha, Pearl), o que ilustra onde está o volume e para onde vai a demanda.

Seis tendências que explicam por que se vendem

Linha intermediária que rende como “pro light”
A maior parte do volume está em kits intermediários: cascos de bétula/mogno, hardware estável e preço sensato. Para escolas, igrejas, espaços e home-studio, o equilíbrio preço-desempenho prevalece.
Por isso Stage Custom, Export, Mars, Renown etc. permanecem.

Formatos compactos e “city kits”
Apresentações em bares, estúdios caseiros e palcos pequenos impulsionam configurações 18”/12”/14” (como Catalina Club ou Breakbeats).
Menos volume físico + facilidade logística = mais vendas.

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Kits completos para iniciantes
Bateria + ferragens + pratos + banco = baixa barreira de entrada.
Roadshow e kits equivalentes aparecem constantemente entre os mais vendidos na Europa.

Profissionais e escolas buscam “valor confiável”
Backlines e conservatórios priorizam durabilidade e reposição de peças; logo, linhas históricas de Yamaha/Pearl/Tama/Ludwig mantêm rotação estável em 2025.

Mercado global em crescimento moderado
Relatórios apontam CAGR entre ~5% e 6% para baterias nos próximos anos, com educação musical e eventos ao vivo como motores. (Valores variam conforme a metodologia, mas a tendência é de expansão.)

Europa mostra o “mix” real
Os “top sellers” europeus combinam marcas globais (Gretsch, Yamaha, Pearl, Tama, Ludwig) com marcas próprias de varejistas (Millenium/Startone) na base do volume.
É uma foto clara da pirâmide de demanda: entrada massiva + linha média forte + nicho premium.

O que isso significa para o negócio (distribuidores, marcas, artistas)

  • Varejo/distribuição: garantir estoque de kits intermediários e pacotes para iniciantes com entrega rápida; reforçar exposição de kits compactos. Combinar com financiamento e bundles (pratos/estojos).
  • Marcas/fabricantes: manter séries essenciais com melhorias incrementais (acabamentos, ferragens, cascos híbridos) e não ignorar pacotes completos; oferecer kits compactos e opções “shell pack” para músicos avançados.
  • Educação/artistas: demanda contínua por clínicas e programas escolares; parcerias com escolas e backlines impulsionam a rotação na linha intermediária.
  • América Latina: o padrão global se repete: kits entry e mid-price dominam por poder aquisitivo, logística e espaços; pós-venda (peles, ferragens, pratos) é fonte essencial de margem.

Checklist rápido (2025)

  • Se está começando: Pearl Roadshow / kits “tudo incluso”
  • Se quer upgrade com segurança: Yamaha Stage Custom Birch, Mapex Mars, Gretsch Renown/Catalina Club
  • Se precisa de compacto: Ludwig Breakbeats, Gretsch Catalina Club Jazz
  • Se é profissional e já tem pratos/hardware: shell packs premium (Tama Starclassic, DW, Ludwig Legacy) conforme orçamento e estilo

Em 2025, as acústicas mais vendidas não são necessariamente as mais caras: vencem os kits intermediários com pedigree, os pacotes completos para começar sem atrito e os compactos que cabem em qualquer palco.

Para os compradores, a regra de ouro é clara: consistência + logística + contexto de uso. Para os vendedores, a oportunidade reside em selecionar os produtos por segmento e situação de uso, e não apenas por marca.

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