Mixagem Híbrida é um assunto que com certeza vai gerar muita polêmica e discussões. Entendo que é necessário estimular a interatividade da comunidade de produção fonográfica no País
Após muito observar as mudanças tecnológicas do mercado e as técnicas utilizadas por grandes engenheiros de mixagem do Brasil e do exterior, tomei essa decisão de levantar esta bandeira para informar e também ir muito além disso: estimular testes, experimentos os quais possibilitariam a criação de novas técnicas ou formas de trabalho: tudo isso para levar a sua mixagem para outro nível, independente de como a mesma seja realizada.
Você já se perguntou “Por que trabalho desta maneira?” Já parou para se questionar se poderia ir além qualitativamente ou se existiria(m) outra(s) maneira(s) mais rápida(s) e eficaz(es) de chegar no mesmo ou em um melhor resultado?
O conceito: Mixagem Híbrida é termo usado para definir uma mixagem que é realizada nos ambientes analógico e digital. Como assim?
Para o ambiente analógico, usaremos o termo “OUT THE BOX” (OTB) o qual significa “fora da caixa”, fora do computador: neste a mixagem é realizada fora do software gravador/editor de áudio (DAW) utilizando um console de mixagem ou qualquer outro dispositivo que faça a soma ou mistura dos canais analogicamente;
Para o ambiente digital usaremos o termo “IN THE BOX” (ITB) o qual significa “dentro da caixa” ou “dentro do computador”: neste a mixagem é realizada somente utilizando o software gravador/editor de áudio (DAW) que realiza também a soma/mixagem dos canais digitalmente denratro do computador (por isso o termo “IN THE BOX”).
Este é um assunto que quero explorar mais nas próximas postagens. Mostrando também as tecnologias disponíveis, no mercado, o seu funcionamento e como utilizar. Além disso também analisaremos algumas combinações de equipamentos (tais combinações de equipamentos vamos chamar de set-ups).
Vamos discutir mais deste asunto? Deixe seu comentário aqui abaixo.