Artigo: Empreender é uma grande arte, ainda mais no segmento da música
Artigo: Empreender é uma grande arte, ainda mais no segmento da música. Criei a Music Kolor a partir de uma necessidade pessoal. Em meados de 2004, como muitos, um músico sonhador, precisava refazer a pintura…
Profissionalização da pequena empresa: começar ou morrer
Muitos começam um negócio próprio para realizar um grande sonho, outros por necessidade após uma demissão, alguns iniciam acidentalmente por diversas influências.
Ouvimos dicas, buscamos referências, pesquisamos, fazemos cursos, mas, de fato, descobrimos esse universo de verdade na prática.
No meu caso, criei a Music Kolor a partir de uma necessidade pessoal. Em meados de 2004, como muitos, um músico sonhador, precisava refazer a pintura de uma guitarra que havia quebrado após um show. Procurei por especialistas nesse segmento e não encontrei.
Eu não queria simplesmente mudar a cor, pretendia fazer uma personalização e resolvi fazer sozinho achando que seria simples. Imaginem como ficou o serviço.
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Decidi recorrer a meu pai que tinha mais de 30 anos de experiência com pintura automotiva. Pesquisamos juntos para aprimorarmos as técnicas para esse tipo de pintura e conseguimos um resultado surpreendente.
Aquilo que era para ser algo pessoal começou a virar um negócio. Os amigos gostaram do resultado e começaram a encomendar pinturas, indicar nossos serviços e o crescimento foi progressivo.
Mas foi aí que também começou uma etapa totalmente diferente. Dia após dia, deparava-me com situações novas e diferentes que demandavam tomadas de decisão. Como se chamaria a empresa, como seria o logo, onde seria feita a divulgação, qual seriam os preços, quais seriam as regras, será que daria certo?
As perguntas e dúvidas eram inúmeras e continuam até hoje. Com o tempo, fui percebendo que empreender era muito mais do que fazer o serviço bem feito, era entender quais as competências necessárias para o negócio, quais eu pessoalmente tinha, quais eu precisava me capacitar ou aproximar pessoas e parceiros estratégicos para isso. A coisa se tornava um pouco mais complexa, mas cheia de adrenalina…
O desafio de se profissionalizar
Quando fundei minha empresa, eu tinha 20 anos. Já concluído o curso técnico em química, eu cursava faculdade de engenharia e conciliava os estudos com a empresa. Isso me ajudou bastante no aprimoramento do processo produtivo, entendimento sobre tintas e pigmentos, aplicação e escolha dos melhores insumos, logística.
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Empreendedorismo que chamou atenção das grandes mídias
Mas tinha também um lado de gestão que me aterrorizava: contas a pagar, contas a receber, planejamento, RH. Comecei a participar de palestras, ler livros da área que me ajudaram bastante, mas ainda eram insuficientes.
Percebia que as áreas, além de bem geridas, precisavam estar bem integradas para que o resultado fosse satisfatório. Não adiantava ter muito serviço se, no final do mês, a conta não fechasse.
Resolvi ampliar a visão. Iniciei a cursar faculdade de gestão comercial e me aproximei do Sebrae. Contei um pouco da história da empresa e eles se empolgaram com o projeto.
Além dos cursos gratuitos e do Empretec, fui convidado a participar de um programa de consultoria em que eles avaliavam cada departamento da empresa, buscando estabelecer um padrão de qualidade. Alguns aspectos foram mais simples, outros mais complicados, mas foi uma experiência fantástica.
Passei a enxergar o negócio de uma forma muito mais ampla e os resultados foram aparecendo naturalmente.
Em paralelo, iniciei um trabalho de mentoria empresarial com um cara que depois convidei para ser meu sócio. Ele, que atua com consultoria de Branding e também tem uma agência de comunicação, agregou outras competências para a nova etapa de crescimento. Hoje temos um planejamento estratégico que contempla as diversas áreas do negócio e que nos dão um norte sobre onde estamos, onde queremos chegar e como agregar valor aos nossos clientes e parceiros.
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Inovação como parte do DNA
Muitos associam inovação à tecnologia. Eu considero que inovar é buscar o aprimoramento diário para solucionar novos problemas. Essa mudança de “mindset” não nos deixa nos acomodarmos.
Sempre temos algo para melhorar, seja em um processo, maquinário, linha de produto ou serviço, matéria-prima. Os consumidores estão em constante mutação e não podemos ir na contramão.
Às vezes, ouço dos pequenos empresários algo como “pensar em se profissionalizar é mais para grande empresa, pois é muito caro”, “eu até penso em fazer algo, mas não sei por onde começar”, “isso é bacana, mas o meu negócio é diferente”, “eu trabalho sozinho, não tenho tempo para isso”.
Posso dizer que, independentemente do tipo e tamanho do negócio, dá sim. Se começarmos fazendo o exercício de entender aquilo que fazemos bem e as competências que não temos, já um grande início.
A Anafima, associação que representa o nosso setor, tem se empenhado bastante para promover parcerias com instituições como o Sebrae, Senai, projetos como o PEIEX/ APEX – que prepara a empresa para exportação – e que recentemente também fomos selecionados para participar. Em sua grande maioria, as consultorias e cursos são gratuitos.
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Vamos juntos, empreender, profissionalizar e ser feliz!
Após mais de 25 anos à frente da produção em Ridgeland, Carolina do Sul, Paul Cooper passa o bastão para Josh Safer.
A Gretsch Drums anunciou uma transição importante em sua unidade de produção nos EUA. Após mais de duas décadas e meia à frente da fabricação dos modelos icônicos da marca, Paul Cooper passa o bastão para Josh Safer, que assumirá o cargo de Diretor de Operações na fábrica de Ridgeland, Carolina do Sul.
Cooper ingressou na Gretsch no final da década de 1990 e tem sido uma figura central para garantir a continuidade do legado da empresa, contribuindo diretamente para o desenvolvimento e o prestígio de séries como a USA Custom e a Broadkaster, utilizadas por bateristas profissionais em todo o mundo.
“Paul não apenas fabricava baterias; ele construía confiança e continuidade para gerações de músicos”, disse Fred Gretsch, presidente da Fred W. Gretsch Enterprises, que trouxe Cooper para a empresa há 25 anos.
Uma transição planejada
A mudança ocorre após um longo processo de treinamento. Safer trabalhou ao lado de Cooper por 22 anos, aprendendo os métodos e critérios que definem o som e a estética da Gretsch.
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“Estou entusiasmado em ver Josh assumir essa função”, disse Hans-Peter Messner, CEO e Presidente da GEWA Music. “Sua experiência e paixão garantem um futuro sólido para a fábrica de Ridgeland.”
Safer expressou seu compromisso com a herança da empresa: “Trabalhei com Paul por mais de duas décadas. Seu conhecimento e ética de trabalho me inspiram, e trabalharei incansavelmente para continuar oferecendo Aquele Som Gretsch Inigualável”, disse o novo Diretor de Operações.
Cooper continua como embaixador e consultor
Embora esteja se afastando da gestão diária, Cooper permanecerá ligado à marca como consultor criativo e embaixador. Ele prevê que continuará envolvido em projetos especiais e inovações.
“Foi uma jornada incrível”, disse Cooper. “Josh está totalmente preparado para dar continuidade à tradição de construir esses belos instrumentos.”
Quais modelos lideram e quais tendências explicam seu sucesso.
Do “valor seguro” das linhas intermediárias ao auge dos formatos compactos: chaves para distribuidores e músicos.
Antes de começar: existe um ranking “oficial”?
Não existe um levantamento público e global por modelo que cubra todas as marcas e países em tempo real. Ainda assim, guias de compra de grandes varejistas e listas de “top sellers” permitem identificar modelos que se repetem em 2025 e, sobretudo, entender por que se vendem. Esta análise cruza essas fontes com relatórios de mercado para delinear tendências úteis para o público profissional.
Os modelos que mais “aparecem” em 2025
Exemplos recorrentes em guias e listas atacadistas (não é ranking absoluto; referência de mercado):
Yamaha Stage Custom Birch (shell pack) – O “cavalo de batalha” da linha intermediária: madeira de bétula, confiabilidade e relação custo-benefício que a mantêm entre as recomendações de 2025. Ideal para escolas, backline e estúdio móvel.
Pearl Export EXX / Roadshow – A Export continua como padrão de entrada/intermediário; a Roadshow atrai iniciantes com kits completos “prontos para tocar”.
Gretsch Catalina Club (Jazz) – Formato compacto que cabe em palcos pequenos sem perder personalidade; muito vista em listas europeias.
Tama Imperialstar / Starclassic (segmentos distintos) – Imperialstar (entrada-média) por pacote completo e hardware robusto; Starclassic para usuários avançados.
Ludwig Breakbeats – Kit urbano/portátil que responde ao crescimento de espaços reduzidos e apresentações rápidas.
Mapex Mars – Opção intermediária com cascos de bétula e acabamentos atrativos pelo preço. (Presente de maneira consistente em guias de 2025.)
Em grandes varejistas como Thomann, os “mais vendidos” mostram alta rotatividade de kits de entrada (Millenium, Startone) e kits compactos de marcas tradicionais (Gretsch, Yamaha, Pearl), o que ilustra onde está o volume e para onde vai a demanda.
Seis tendências que explicam por que se vendem
Linha intermediária que rende como “pro light” A maior parte do volume está em kits intermediários: cascos de bétula/mogno, hardware estável e preço sensato. Para escolas, igrejas, espaços e home-studio, o equilíbrio preço-desempenho prevalece. Por isso Stage Custom, Export, Mars, Renown etc. permanecem.
Formatos compactos e “city kits” Apresentações em bares, estúdios caseiros e palcos pequenos impulsionam configurações 18”/12”/14” (como Catalina Club ou Breakbeats). Menos volume físico + facilidade logística = mais vendas.
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Kits completos para iniciantes Bateria + ferragens + pratos + banco = baixa barreira de entrada. Roadshow e kits equivalentes aparecem constantemente entre os mais vendidos na Europa.
Profissionais e escolas buscam “valor confiável” Backlines e conservatórios priorizam durabilidade e reposição de peças; logo, linhas históricas de Yamaha/Pearl/Tama/Ludwig mantêm rotação estável em 2025.
Mercado global em crescimento moderado Relatórios apontam CAGR entre ~5% e 6% para baterias nos próximos anos, com educação musical e eventos ao vivo como motores. (Valores variam conforme a metodologia, mas a tendência é de expansão.)
Europa mostra o “mix” real Os “top sellers” europeus combinam marcas globais (Gretsch, Yamaha, Pearl, Tama, Ludwig) com marcas próprias de varejistas (Millenium/Startone) na base do volume. É uma foto clara da pirâmide de demanda: entrada massiva + linha média forte + nicho premium.
O que isso significa para o negócio (distribuidores, marcas, artistas)
Varejo/distribuição: garantir estoque de kits intermediários e pacotes para iniciantes com entrega rápida; reforçar exposição de kits compactos. Combinar com financiamento e bundles (pratos/estojos).
Marcas/fabricantes: manter séries essenciais com melhorias incrementais (acabamentos, ferragens, cascos híbridos) e não ignorar pacotes completos; oferecer kits compactos e opções “shell pack” para músicos avançados.
Educação/artistas: demanda contínua por clínicas e programas escolares; parcerias com escolas e backlines impulsionam a rotação na linha intermediária.
América Latina: o padrão global se repete: kits entry e mid-price dominam por poder aquisitivo, logística e espaços; pós-venda (peles, ferragens, pratos) é fonte essencial de margem.
Checklist rápido (2025)
Se está começando: Pearl Roadshow / kits “tudo incluso”
Se quer upgrade com segurança: Yamaha Stage Custom Birch, Mapex Mars, Gretsch Renown/Catalina Club
Se precisa de compacto: Ludwig Breakbeats, Gretsch Catalina Club Jazz
Se é profissional e já tem pratos/hardware: shell packs premium (Tama Starclassic, DW, Ludwig Legacy) conforme orçamento e estilo
Em 2025, as acústicas mais vendidas não são necessariamente as mais caras: vencem os kits intermediários com pedigree, os pacotes completos para começar sem atrito e os compactos que cabem em qualquer palco.
Para os compradores, a regra de ouro é clara: consistência + logística + contexto de uso. Para os vendedores, a oportunidade reside em selecionar os produtos por segmento e situação de uso, e não apenas por marca.
Uma reinterpretação compacta do clássico CZ, agora com 3 vozes, um sequenciador e um filtro analógico.
A Behringer anunciou o lançamento do CZ-1 Mini, um sintetizador híbrido portátil que revive o conceito de síntese por distorção de fase popularizado na década de 1980 pela série Casio CZ, agora em um formato compacto voltado para criadores que trabalham em espaços reduzidos e pequenos sistemas modulares.
O modelo combina um mecanismo de distorção de fase digital com um filtro passa-baixa analógico, uma arquitetura de polifonia de três vozes e uma interface de controle intuitiva, livre de menus complexos. O objetivo é trazer o caráter sonoro da síntese digital retrô para usuários que trabalham em espaços pequenos ou precisam de um instrumento flexível para produção e apresentações ao vivo.
Controles diretos e design portátil
O CZ-1 Mini possui 27 teclas sensíveis ao toque, um display OLED e potenciômetros dedicados para filtragem e modulação, permitindo acesso rápido a parâmetros de som essenciais. A alimentação via USB-C facilita a integração com computadores, interfaces compactas e sistemas portáteis.
Segundo a marca, a intenção é oferecer uma experiência imediata de design de som, com uma curva de aprendizado acessível para músicos que buscam criar texturas rapidamente, sem precisar navegar por menus complexos.
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Ferramentas criativas integradas
O instrumento inclui 8 formas de onda, um sequenciador de 16 passos, um arpejador com três padrões, chorus com qualidade de estúdio e recursos projetados para expandir a gama sonora, de pads suaves a leads agressivos. Seu tamanho compacto acompanha a tendência de sintetizadores compactos usados em ambientes híbridos de estúdio e performance ao vivo.
Em linha com a expansão do catálogo de instrumentos mini
Este lançamento reforça a estratégia da Behringer de oferecer versões menores de instrumentos clássicos e formatos híbridos acessíveis, alinhados ao crescimento de setups portáteis, produção doméstica e fluxos de trabalho eletrônicos focados em dispositivos móveis.