Music Business
Os maiores erros que os músicos cometem na carreira
Publicado
5 anos agoon
Ser músico não é fácil. É importante ter disciplina e se preparar corretamente para ter sucesso na carreira. Veja aqui algumas dicas de Aquiles Priester sobre empreendedorismo musical.
Eu vou definir aqui algo que eu amo demais: o que é empreendedorismo musical. Na realidade, isso é uma derivação da noção de empreendedorismo, a qual eu apresento agora. Por definição, temos o seguinte:
1. Disposição ou capacidade de idealizar, coordenar e realizar projetos, serviços, negócios.
2. Inciativa de implementar novos negócios ou mudanças em empresas já existentes, geralmente com alterações que envolvem inovação e riscos.
Você viu quais elementos estão envolvidos no conceito de empreender?
Coordenar, realizar, negócios, mudanças, inovação, riscos. Todo mundo que se lança ao empreendedorismo entende que há riscos, que nada é seguro, mas também entende que há um mar de possibilidades pronto a ser navegado.
Isso aplicado ao meio musical significa que há passos e ferramentas que você pode implementar a fim de gerir sua carreira como músico, de modo que consiga inovar, ganhar expressividade, e obter resultados positivos para a arte que você faz. Ainda há um pensamento muito antiquado de que não se deve pensar dessa forma quando o assunto é música; quem fala isso geralmente tem mente ultrapassada, um instrumento velho e acabado na garagem, que só sai de lá para ensaiar uma vez a cada vinte dias, carregando sonhos frustrados e mágoas escondidas.
O empreendedorismo musical envolve planejamento de carreira, postura midiática, planejamento de composição e lançamento, gestão de carreira, gestão de crise, análise de mercado, estudo de avatar e nichamento, emprego das ferramentas disponíveis para divulgação, reconfiguração da imprensa musical entre outros elementos críticos para o músico que deseja viver efetivamente de música.
Eu vou apresentar alguns dos maiores erros que todo músico comete por não ter as mínimas noções de como empreender dentro do meio musical.
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Maiores pecados de todo músico
Eu vou listar para você aqui quais sãos os maiores pecados que todo músico comete ou já cometeu na vida, mesmo sem saber.
Fique de olho e leia atentamente, para que você consiga fazer uma autoavaliação e uma crítica sobre como anda o seu comportamento profissional como músico. Vamos lá, então, para uma conversa franca sobre o assunto.
1º Erro: não ter foco e disciplina
Quando o cara entra para o mundo da música, o que ele quer – na maioria dos casos – é um hobby para passar o tempo e se divertir com os amigos. Isso quando o objetivo do cidadão não é tentar chamar a atenção de algumas gatinhas. Não há problema em começar com esse pensamento, o problema surge no momento em que você cresce, mas não abandona essa mentalidade jovial.
Já sabemos bem que isso aí é um sinal de falta de foco. Quando você quer ser grande, você precisa pensar de forma grande também. Além disso, precisa entender que a disciplina é parte essencial desse processo, porque ninguém se transforma no instrumentista ou no vocalista mais fantástico do mundo sem treinar exasperadamente aquilo a que se dedicou.
Eu passei incontáveis horas em minha bateria para poder desenvolver habilidade suficiente para eu mesmo crer que era habilidoso. Sim, existe talento, mas nem mesmo o talento mais destacado supera a disciplina e a DETERMINAÇÃO, e olha que eu já conheci muito cara talentoso que nunca conseguiu sair do seu quarto para mostrar a sua arte ao mundo. Hoje em dia, existem as redes sociais que aproximam e muito as pessoas e, dessa forma, todos podem ficar sabendo o que seus ídolos estão fazendo, mas não existe como mensurar as horas solitárias que os grandes instrumentistas e líderes se dedicam para serem diferenciados aos olhos dos outros. Isso somente cada um, dentro da sua perspectiva, pode mensurar.
Você precisa definir uma meta e trabalhar para que ela chegue, não importa o tamanho dessa meta: tocar em um festival gigante, gravar um disco, compor uma música, tocar na festa dos seus amigos, executar aquela levada que você sempre curtiu. Sem ter um ponto de chegada, você nunca terá um ponto de partida e dessa forma não chegará a lugar algum.
É duro ouvir algumas verdades, mas também é necessário. Por mais que pareça sem objetivo ou monótono, sem sempre será um mar de aventuras e possibilidades sua carreira como músico. Em diversas situações, você será obrigado a fazer escolhas que irão direcionar sua carreira, ou mesmo sua vida para algum caminho extremamente específico!
SEJA DISCIPLINADO
Mantenha uma rotina de treinos para ficar ainda mais hábil naquilo que você faz, exercite-se, tenha uma dieta equilibrada, fuja dos vícios, não caia nas tentações da “diversão” fácil. Ser um músico virtuoso exige tempo e dedicação! Isso é uma realidade!
Aqui eu vou dar um exemplo muito prático para você: quando você está estudando o seu instrumento, há sempre algo que você gosta mais de executar e algo que você acha mais complexo. É normal que a complexidade faça você querer parar de tentar aquilo e ficar na sua zona de conforto, reputando ao que você já sabe fazer melhor qualidade ou maior interesse. Isso é um baita erro! Ainda que você tenha que ficar horas sentado e praticando a mesma coisa, faça isso! É esse o tipo de foco que fará de você um músico diferenciado dos demais que estão por aí!
2º Erro: não saber o que estudar música
Esse tópico sobre estudo é algo muito importante mesmo! Tem tudo a ver com foco! Vou esclarecer a você: é preciso saber o que você deve estudar a fim de que você consiga se destacar naquele seu nicho a que você se dedica.
Pense comigo: se você quiser ser um músico de orquestra, você precisará ter uma leitura musical muito apurada, porque é o que você irá fazer ao mesmo tempo em que executa o seu instrumento. Se você quiser fazer parte de uma banda, você não precisará ser o cara mais forte em teoria ou leitura musical, mas – provavelmente – será exigido de você que tenha habilidade para compor algumas faixas e que consiga executar algo com a “cara” de quem escreveu a canção. Isso quer dizer que você deverá saber ocupar o seu lugar na banda.
Se você quiser ser um músico de estúdio, que ganha para gravar os trabalhos que lhe passarem, será importante que você tenha uma execução muito forte do seu instrumento, além da capacidade de tirar um som muito bom toda vez que estiver gravando. Um exemplo do erro 2 que todos cometem: sempre que estão estudando alguma coisa nova e estão tendo dificuldades para realizar o exercício, intercalam o tempo de estudo tocando outra coisa que já sabem. Isso, numa carreira musical de 30 anos, acaba se tornando ineficiência de aproveitamento das horas de estudo. Preciso dizer que, às vezes, você deverá aprender a ignorar a sua intuição musical para seguir aquilo que os produtores irão exigir de você.
Eu sei muito bem aquilo que eu toco: tudo que eu estudo ou realizo é – de alguma forma – aplicado ao heavy metal, porque eu decidi que minha vida seria voltada inteiramente para que eu me transformasse em um grande baterista de heavy metal. Ou seja: eu mirei no alvo e treinei infinitas horas, estudando corretamente aquilo quer seria necessário para eu chegar ao ponto a que queria.
3º Erro: não saber qual é o seu nicho de mercado
Todo mercado é nichado, ou seja, há uma parcela específica de pessoas com gostos e preferências específicos que povoam cada mercado. Eu costumo comparar isso com o cara que vai para a praia de terno, gravata e sapato. É ridículo imaginar a cena de um cara que tenta surfar de sapatos, não é? Pois é, isso é tão ridículo quanto tentar achar que você irá se encaixar em um nicho de mercado que não é o seu.
O músico precisa entender que ser um side man é uma coisa; ser um freelancer é outra coisa; ser membro efetivo de uma banda também é algo diferente. Saber para quem você toca, o que você toca, qual será o seu público-alvo, o que esperam de você, o que você vinha entregando para ter chegado até ali são elementos a serem considerados seriamente.
O caminho para o fracasso é tocar aquilo de que você não gosta ou aquilo que lhe causa repulsa. Com toda certeza, você poderá fazer isso por um tempo; mas – se insistir nisso – sua vida como músico será curta e frustrada.
Veja quem são seus influenciadores, veja que tipo de som você produz e veja – principalmente – quem está dizendo que gosta daquilo que você está fazendo. Assim, você começará a encontrar melhor o seu nicho de mercado e – certamente – terá mais 
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Music Business
Deezer/Ipsos: 97% das pessoas não distinguem música feita por IA de criação humana
Publicado
6 dias agoon
26/11/2025
A Deezer divulgou um estudo global inédito, realizado pela Ipsos, que revela um dado alarmante: 97% das pessoas não conseguem diferenciar músicas totalmente geradas por Inteligência Artificial das produzidas por artistas humanos.
A pesquisa envolveu 9 mil participantes em oito países, incluindo o Brasil, e investigou percepções sobre IA, direitos autorais e o futuro da criação musical. Estudo aponta urgência por transparência e remuneração justa.
O levantamento indica amplo apoio a políticas de identificação clara de faixas geradas por IA, preocupação com o uso indevido de material protegido e receio quanto ao impacto econômico sobre músicos e compositores. Segundo a Deezer, cerca de 50 mil faixas criadas integralmente por IA são carregadas diariamente, representando 34% de todos os envios feitos à plataforma.
“Os resultados mostram que as pessoas se importam com a música e desejam saber se estão ouvindo IA ou humanos. Também há um consenso de que modelos de IA não devem ser treinados com obras protegidas sem autorização”, afirmou Alexis Lanternier, CEO da Deezer. A plataforma é atualmente a única a detectar e rotular faixas 100% geradas por IA.
Principais conclusões globais
- 97% dos participantes erraram ao tentar identificar músicas de IA em teste cego.
- 71% ficaram surpresos e 52% relataram desconforto por não diferenciar as faixas.
- 80% defendem rotulagem clara para conteúdo gerado por IA.
- 73% querem saber quando uma plataforma recomenda faixas feitas por IA.
- 65% consideram inaceitável usar músicas protegidas para treinar IA.
- 70% acreditam que a IA ameaça a remuneração de artistas.
- Apesar das preocupações, 66% ouviriam músicas geradas por IA por curiosidade.
Brasil: curiosidade elevada e forte adesão à IA
O país se destacou como um dos mais receptivos à tecnologia:
- 76% dos brasileiros demonstram curiosidade em relação à IA — o maior índice entre os oito países.
- 42% utilizam ferramentas de IA semanalmente ou mais.
- 62% acreditam que a IA pode ajudar a descobrir novas músicas.
- 59% veem papel importante da tecnologia na criação musical nos próximos dez anos.
Por outro lado, 60% temem perda de criatividade na produção musical e 65% enxergam risco à remuneração de artistas.
Assim como no cenário global, 97% não identificaram a diferença entre faixas humanas e músicas de IA no teste proposto.
Transparência e ética seguem como prioridades
Os brasileiros apoiam amplamente a identificação de músicas geradas por IA (77%), e 67% consideram antiético usar material protegido para criar músicas sintéticas. Além disso, 64% acreditam que o pagamento por faixas de IA deve ser menor do que o destinado a obras humanas.
A pesquisa reforça que, diante da explosão de conteúdo sintético no streaming, o futuro da música depende de transparência, responsabilidade e políticas que garantam justiça aos criadores.
Music Business
Guia prático: como regularizar o uso de música com o ECAD
Publicado
2 semanas agoon
21/11/2025
Entenda como funciona a arrecadação de direitos autorais e evite multas desnecessárias.
O ECAD (Escritório Central de Arrecadação e Distribuição) é o órgão responsável pela cobrança e distribuição dos direitos autorais referentes à execução pública de música no Brasil. Isso inclui qualquer local ou evento onde músicas sejam tocadas — seja ao vivo, por rádio, TV, playlists digitais ou sistemas de som ambiente.
Se o seu negócio utiliza música como parte da experiência do público, é essencial regularizar a utilização com o ECAD para evitar cobranças retroativas e processos judiciais.
- Quem precisa pagar o ECAD
De acordo com a Lei nº 9.610/98 (Lei dos Direitos Autorais), é considerado “execução pública” qualquer uso de música fora do ambiente doméstico.
Isso inclui:
- Bares, restaurantes e cafés com música ambiente ou ao vivo
- Hotéis, academias, lojas e salões de beleza
- Festas, casamentos e eventos corporativos
- Rádios, TVs e transmissões pela internet
- Plataformas digitais que exibam música
Mesmo que a música seja apenas de fundo, o uso é considerado público.
- Como é calculado o valor
O valor da licença é definido de acordo com o Regulamento de Arrecadação do ECAD, considerando:
- Tipo de utilização (ao vivo ou mecânica ou transmissão)
- Tamanho da área sonorizada
- Frequência de uso (eventual ou contínuo)
- Capacidade de público
- Localização e tipo de atividade do estabelecimento
O cálculo é feito pela equipe do ECAD com base em tabelas específicas, e o pagamento pode ser mensal ou por evento.
- Como regularizar
O processo é simples e pode ser feito online:
1️⃣ Acesse o site oficial: www4.ecad.org.br
2️⃣ No menu “Licencie sua música”, “Eu uso música” > “Simulador de cálculo”, selecione o tipo de uso (bar, evento, academia etc.)
3️⃣ Preencha o cadastro com as informações do local e da música utilizada
4️⃣ Receba o boleto e mantenha o pagamento regular
(Obs: no site do Ecad é possível fazer uma simulação do valor a ser pago, mas para emitir o boleto é necessário procurar a nossa unidade mais próxima).
Ao se licenciar, o ECAD emite um certificado de autorização que comprova que o uso é legal.
(Obs: não emitimos nota fiscal. O boleto quitado é o comprovante de pagamento).
- O que acontece se não pagar
Quem utiliza música sem autorização viola a Lei dos Direitos Autorais.
O ECAD pode:
- Enviar notificações e realizar visitas de fiscalização
- Cobrar valores retroativos referentes ao período de uso irregular
- Acionar judicialmente o estabelecimento
As decisões judiciais podem incluir indenizações e pagamento de custos retroativos, além de prejudicar a reputação do negócio.
- Para onde vai o dinheiro
O ECAD distribui 85% de tudo o que arrecada para os titulares de direitos autorais — compositores, intérpretes, músicos e produtores fonográficos.
Os 9% restantes ficam com o ECAD para administração e 6% são destinados às associações que representam os artistas.
Isso significa que pagar o ECAD é remunerar quem cria a música — o compositor, o músico e o intérprete que tornam o ambiente mais agradável para o público.
Dica extra: mantenha o cadastro atualizado
Empresas que mudam de endereço, ampliam área sonorizada ou passam a fazer eventos com música ao vivo precisam atualizar os dados junto ao ECAD.
Isso evita divergências e novas cobranças.
Em resumo

O ECAD é parte essencial da cadeia produtiva da música no Brasil.
Regularizar o uso musical não é apenas uma obrigação legal, mas também um gesto de respeito à arte e aos artistas.
Ao manter o licenciamento em dia, seu negócio contribui para que a música continue a inspirar e movimentar o país.
Entidade, atividades de arrecadação e multas no setor musical brasileiro.
O ECAD — Escritório Central de Arrecadação e Distribuição — é uma entidade privada, sem fins lucrativos, encarregada da arrecadação e distribuição dos direitos autorais de execução pública musical no Brasil.
Ele é administrado por sete associações de gestão coletiva: ABRAMUS, AMAR, ASSIM, SBACEM, SICAM, SOCINPRO e UBC.
O ECAD opera com base nas leis 9.610/98 (Lei de Direitos Autorais) e 12.853/13, que regulamentam os direitos autorais no país.
O que o ECAD faz
As principais funções do ECAD são:
- Cobrar direitos autorais sempre que houver execução pública de músicas — em rádio, TV, eventos, shows, ambientes comerciais, plataformas digitais, etc.
- Receber os valores pagos por esses usos, identificar as músicas executadas, apurar os titulares dos direitos e distribuir os valores às associações que representam esses titulares.
- Manter em funcionamento o sistema de gestão coletiva: os titulares se filiam a uma das associações, cadastram suas obras musicais e fonogramas, e passam a ter direito de remuneração pelas execuções públicas.
Como funciona o sistema de arrecadação
a) Quem paga e quando
- Qualquer utilização pública de música configura obrigação de pagamento, como bares, restaurantes, academias, shows, eventos, streaming e outros.
- O valor é calculado com base em critérios que constam no Regulamento de Arrecadação, definido pelas associações que administram o ECAD. Fatores como o tipo de utilização (ao vivo ou mecânica), o ramo de atividade, a área sonorizada e a região socioeconômica podem influenciar o valor.
- A cobrança pode ocorrer mediante boleto bancário e pode ser mensal (como para rádios, TVs, plataformas) ou eventual (como para shows ou eventos específicos).
b) Processo de identificação e distribuição
- Os usuários de música fornecem informações como roteiro musical (setlist) ou relatórios de execução. Em alguns casos, o ECAD faz visitas em estabelecimentos para registrar execuções ao vivo ou com som ambiente.
- Após identificação das músicas tocadas, o ECAD faz a distribuição dos valores arrecadados. Dos valores arrecadados, 85% são repassados para os titulares (compositores, intérpretes, músicos, produtores fonográficos). Outros 6% são para as associações e 9% ficam com o ECAD para sua administração.
Multas e sanções
- A utilização pública de música sem pagamento ou licenciamento constitui violação da Lei 9.610/98. O ECAD alerta que, no caso de falta de pagamento, o infrator pode responder judicialmente por uso não autorizado de obras musicais e fonogramas.
- No entanto, é importante destacar que o ECAD não pode multar diretamente o usuário no local; eventuais sanções costumam resultar em processo judicial.
- Algumas empresas ou setores que não regularizam o licenciamento podem ser alvo de fiscalização e autuação. Por exemplo, bares ou lojas que toquem música ambiente sem pagar direitos autorais podem ter risco de cobrança retroativa.
Críticas e transparência
- O ECAD já foi alvo de críticas quanto à transparência na arrecadação e distribuição, à forma de cobrança e aos critérios utilizados. Em comissão da Câmara dos Deputados houve questionamentos públicos.
- Mas é importante dizer que todos os balanços e relatórios anuais são publicados anualmente no site da ECAD, dando transparência aos números, resultados e atuação. Além disso, a própria Lei 9.610/98 estabelece que o ECAD é o único órgão no Brasil habilitado a atuar na arrecadação e distribuição dos direitos autorais de execução pública de músicas. Já que não pode existir outro órgão com a mesma função, o Ecad é sim um monopólio, mas um monopólio previsto em lei.
Por que isso importa para músicos, produtores e empreendimentos
- Para músicos, compositores e produtores: estar filiado a uma associação e manter suas obras cadastradas significa ter direito à remuneração sempre que essas obras forem executadas publicamente.
- Para empreendimentos que utilizam música (bares, academias, eventos, shows, plataformas digitais): é necessário verificar se há licenciamento adequado junto ao ECAD. O não pagamento coloca o estabelecimento em situação de risco legal.
- Para o mercado em geral: o sistema de arrecadação e distribuição garante que a música, como expressão artística e negócio cultural, seja remunerada e sustentável.
O ECAD opera como um elo central entre os criadores de música e os espaços que utilizam essas obras. Por meio da arrecadação e distribuição dos direitos autorais de execução pública, ele cumpre papel essencial na cadeia produtiva da música no Brasil. Entender seu funcionamento — quem paga, como se calcula, como se distribui e quais os riscos de não regularização — é fundamental para músicos, editoras, produtores e usuários de música.
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