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Lojista: Shop Music propõe análise de preços para as vendas físicas e on-line

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Equipe na loja em Ipatinga

A Shop Music vende por ambos os canais, mas reconhece dificuldade quando alguns fornecedores precificam errado. Conheça a empresa e suas opiniões sobre o mercado.

A Shop Music atualmente conta com três lojas físicas e um canal on-line. As lojas estão localizadas em Ipatinga, Governador Valadares e Teófilo Otoni, todas no estado de Minas Gerais.

Equipe na loja em Ipatinga

A primeira loja foi  em Ipatinga, criada em 1999. Ela nasceu como uma loja de eletrônicos que tinha um setor de instrumentos musicais, porém, depois de dois meses os fundadores perceberam uma carência maior no setor de instrumentos, fizeram uma liquidação das mercadorias dos segmentos de eletrônicos e automotivo e focaram exclusivamente áudio profissional, instrumentos musicais e seus respectivos acessórios.

Entrando na tendência do comércio digital, a Shop Music começou a operar sua loja on-line em meados de 2012. “A loja virtual funciona como uma boa vitrine de pesquisa para os clientes que fazem uma consulta prévia dos produtos e acabam vindo à loja física. Em específico no estado de Minas Gerais, temos uma legislação tributária que tira a nossa competitividade diante de outros estados, por isso, o volume de vendas da loja on-line para outros mercados é pequeno”, conta Eduardo Costa, gestor comercial da Shop Music. “Estamos analisando o mercado e o posicionamento dos fornecedores perante a questão da internet.”

As marcas

Eduardo Costa

Eduardo Costa

Zeus

Em todas as lojas é possível encontrar uma linha bem ampla de produtos, que inclui violões, guitarras, contrabaixos, baterias, violinos, saxofones, amplificadores, caixas acústicas, mesas de som, multicabos e mais das principais marcas de instrumentos e áudio, tais como Yamaha, Attack, Santo Angelo, Takamine, Roland, Strinberg, Odery, Shure, D’Addario, AKG, dbx, JBL, Eagle, Vandoren, Giannini, Premium, Vokal, Rozini, Tagima, Nagano, Mark Audio, Voxstorm, Wire Conex, Kalani, Solez, Groove, Meteoro e outras.

Sendo várias delas de origem nacional, Eduardo destacou a excelente aceitação por parte dos usuários locais. “O mercado nacional produz equipamentos de muito boa qualidade. Comercialmente falando, o que vemos é um erro de estratégia de posicionamento das marcas nacionais, o que pode prejudicar a médio prazo o próprio mercado delas.”

Os produtos mais vendidos na Shop Music? Em primeiro lugar vêm os violões, seguidos de microfones (com e sem fio), teclados, mesas de som e caixas acústicas.

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Mais serviços

Além da venda de instrumentos, áudio e acessórios, as lojas oferecem serviço de dimensionamento e instalação de sistemas de sonorização para templos, escolas, supermercados, e outros; confecção de cabos e multicabos e ainda revisão e manutenção em sonorizações já montadas.

Loja em Governador Valadares

“Desde a fundação da empresa, o que mais nos diferencia é o atendimento ao cliente. Focamos sempre prestar um serviço de qualidade, procurando oferecer para o cliente o produto correto para atender a sua necessidade. Além disso, procuramos oferecer um mix de produtos variado”, contou.

Comércio brasileiro

Uma pergunta que costumamos fazer a todos os lojistas do País é sobre como veem o comércio musical atual. Eduardo opinou: “Vejo um mercado que passa por um momento de transição. Temos um mercado pequeno e fragmentado, que hoje é composto por muitos empresários com estrutura de custos diferentes e que, em alguns casos, não conseguem fazer as contas para manter o negócio sadio, precificando erroneamente e prejudicando o mercado como um todo. Perdem os lojistas, com a erosão da margem, os fornecedores, com a alta da inadimplência, e os próprios clientes, com uma ruptura no nível de serviço, pois quando o fornecedor ou lojista que o atendeu com o produto encerra suas atividades, o cliente final fica sem uma correta assistência. Em nossa visão, o mercado de instrumentos precisa passar por um incentivo de criação de demanda, valorizando a música como um todo, por isso, precisamos unir os fornecedores, os lojistas, as escolas de música, os criadores de conteúdo, enfim, todos os elos da nossa cadeia, pois o que vemos a cada dia que passa é a preferência maior dos nossos jovens e crianças por gadgets e menos por instrumentos musicais. Muito se fala sobre redução de impostos — que seria muito bem-vinda —, porém, o maior problema do segmento está em nós mesmos, e não externamente”.

Sobre os incentivos para realizar isso, ele disse: “Gostaria de registrar o excelente trabalho da Anafima na tentativa de ligar as pontas do mercado. É também imperativo ressaltar que, embora concorrentes, nossos colegas lojistas físicos têm desenvolvido um trabalho hercúleo para que esse nosso mercado não desapareça, sobrevivendo somente na internet. O que queremos é uma igualdade de condição de compra e de trabalho para oferecer aos nossos clientes uma experiência completa, de som e toque, de realidade, de timbre do instrumento que ele tanto deseja, o que o meio virtual ainda não pode proporcionar na maioria dos casos. Agora, o que percebemos é que hoje, em função de um posicionamento estratégico errado dos fornecedores, está ficando melhor e mais barato para o cliente comprar pela internet, porém, eles se esquecem de que, se hoje os clientes decidem a sua compra dessa forma, é porque construíram as suas marcas em cima de um trabalho feito pelas lojas físicas, uma vez que não vemos nenhuma marca patrocinando qualquer tipo de programa de música na mídia e o trabalho de criação de demanda também é muito tímido. Por isso, em nossa opinião, o mercado tem um grande potencial, mas precisamos escolher agora os caminhos corretos para trilhar”.

 

 

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Dicas para melhorar a logística de assistência técnica e pós-venda

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Como criar processos que fidelizam o cliente após a venda de instrumentos e equipamentos de áudio.

Em um mercado de instrumentos e equipamentos de áudio cada vez mais competitivo, o relacionamento com o cliente não termina na venda. A experiência pós-venda e o suporte técnico são fatores determinantes para a fidelização — especialmente em segmentos que envolvem produtos de alto valor agregado, como mesas digitais, interfaces de áudio, amplificadores e sintetizadores.

Empresas que estruturam uma logística eficiente de assistência técnica reduzem custos, ampliam a confiança do consumidor e fortalecem a reputação da marca. A seguir, reunimos práticas adotadas por distribuidores, fabricantes e lojas especializadas que buscam transformar o pós-venda em diferencial competitivo.

  1. Centralizar o atendimento e padronizar processos

O primeiro passo para melhorar o pós-venda é criar um canal único de atendimento técnico. Quando o cliente precisa buscar informações em múltiplos canais (telefone, e-mail, redes sociais), a percepção de desorganização aumenta.

Empresas como Yamaha e Roland, por exemplo, utilizam centros de serviço autorizados com cadastro integrado: o consumidor envia o número de série e recebe o status da análise em tempo real.

Boas práticas:

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  • Implementar sistema de ticket único (CRM integrado).
  • Utilizar formulários online para abertura de chamados.
  • Treinar atendentes para coletar dados técnicos de forma padronizada (modelo, número de série, defeito relatado, data de compra).
  1. Reduzir o tempo de diagnóstico e transporte
Zeus

O tempo de deslocamento e avaliação técnica é um dos principais fatores de insatisfação no pós-venda.


De acordo com levantamento da Associação Brasileira de Distribuidores de Instrumentos Musicais (Abrafam, 2024), 60% das reclamações estão ligadas a prazos de conserto superiores a 30 dias.

Estratégias recomendadas:

  • Criar estoques regionais de peças de reposição (SP, PR, PE, DF, por exemplo).
  • Utilizar transportadoras parceiras com coleta programada em lojas e pontos de revenda.
  • Automatizar a triagem inicial com vídeos ou fotos enviados pelo cliente antes do envio físico do produto.

Caso real:

A marca nacional Staner, no segmento de amplificadores e caixas ativas, reduziu em 35% o tempo médio de reparo após adotar um sistema de pré-diagnóstico remoto feito via WhatsApp corporativo, segundo dados divulgados na feira Conecta+ Música & Mercado 2024.

  1. Mapear indicadores de performance (KPIs)
  • A qualidade do pós-venda precisa ser medida com dados.

  • Monitorar indicadores como tempo médio de reparo (TAT), índice de reincidência de defeitos, nível de satisfação do cliente (NPS) e custo logístico por chamado é fundamental para corrigir gargalos.

Exemplo de métrica:

  1. Treinar e certificar assistências técnicas
  • Fabricantes que investem em treinamento e certificação periódica das assistências autorizadas garantem maior uniformidade nos serviços.

  • Cursos online e presenciais, manuais técnicos atualizados e acesso a esquemas elétricos são recursos que reduzem erros e melhoram a comunicação entre fábrica e oficina.
  1. Transformar o pós-venda em canal de relacionamento

Mais do que reparar produtos, o pós-venda pode gerar novas oportunidades de venda e relacionamento.


Empresas que mantêm programas de manutenção preventiva, descontos em upgrades e extensão de garantia transformam um problema técnico em uma nova interação comercial.

Exemplo: Alguns distribuidores oferecem a chamada “garantia estendida educacional”, voltada a escolas e estúdios, que inclui revisões anuais com desconto progressivo. Esse tipo de política reforça o vínculo de longo prazo e reduz o churn de clientes corporativos.

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  1. Comunicação clara e rastreabilidade

A transparência é um diferencial competitivo. O cliente deve conseguir acompanhar o status do reparo e ter prazos definidos desde o início do processo.


Sistemas de rastreamento, envio automático de e-mails e relatórios padronizados ajudam a construir confiança.

Checklist de comunicação eficiente:

  • Envio automático de número de ordem de serviço.
  • Atualizações a cada etapa do processo (recebido, em reparo, finalizado, despachado).
  • Canal direto para dúvidas pós-entrega.

A logística de assistência técnica e o pós-venda não são custos, mas ferramentas de fidelização.


Em um mercado onde a reputação circula rapidamente entre músicos e técnicos de som, oferecer suporte ágil e transparente é tão importante quanto lançar um novo produto.

Fabricantes e distribuidores que estruturam processos de pós-venda bem definidos — com dados, prazos e comunicação clara — transformam a assistência técnica em um ativo estratégico.

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Equipamentos compactos e portáteis ganham espaço nas lojas de música

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Mini sintetizadores, interfaces de bolso e caixas de som com bateria refletem novas formas de consumo.

A preferência dos músicos por dispositivos compactos e fáceis de transportar está transformando a oferta de produtos no varejo musical. Mini sintetizadores, interfaces de áudio portáteis e caixas acústicas alimentadas por bateria consolidam-se como opções de alto desempenho que respondem à mobilidade, aos espaços reduzidos e às novas dinâmicas de produção musical.

Segundo um estudo recente da consultoria Music Trades, as vendas de equipamentos portáteis cresceram 18% em 2024no cenário global, impulsionadas por criadores independentes e músicos que buscam soluções práticas para gravar, ensaiar ou tocar ao vivo em ambientes não convencionais.

O que os clientes procuram?

  • Flexibilidade: dispositivos que possam ser usados tanto em casa quanto em pequenos palcos.

  • Autonomia: sistemas com bateria para apresentações de rua, parques ou eventos sem infraestrutura elétrica.

  • Conectividade: interfaces de bolso que se integrem facilmente a computadores, tablets ou smartphones.

O tecladista e produtor argentino Martín Rosales, que atua entre estúdios e turnês independentes, resume a tendência:

“Hoje preciso de um setup que caiba em uma mochila, com o qual eu possa compor em um hotel e, no dia seguinte, usar em um show acústico. Os equipamentos compactos deixaram de ser um recurso secundário — são o centro do meu trabalho.”

Como a loja pode se adaptar

  • Destacar áreas específicas: criar um espaço de “portabilidade”, onde o cliente possa testar mini sintetizadores, interfaces compactas e caixas de som portáteis em um mesmo ambiente.
  • Oferecer pacotes combinados: bundles que integrem um controlador pequeno, uma interface e uma caixa portátil para quem busca soluções completas de gravação ou performance.
  • Demonstrações ao vivo: microshows dentro da loja ou transmissões nas redes sociais que mostrem o desempenho real desses equipamentos.
  • Educação do cliente: produzir conteúdos com comparativos, tutoriais e guias práticos que reforcem que o tamanho reduzido não significa perda de qualidade.

Uma mudança no modelo de consumo

O avanço da urbanização, a limitação de espaço nas residências e a popularização de formatos como bedroom producersou buskers (músicos de rua) estão por trás dessa transformação. Os equipamentos compactos permitem que artistas mantenham um padrão profissional sem depender de grandes estruturas.

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Para as lojas, incorporar essa tendência significa não apenas ampliar o portfólio, mas também alinhar-se a um público mais jovem e conectado, que valoriza tanto a praticidade quanto a agilidade na criação musical.

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Empresas

Falece aos 73 anos, Jorge Menezes, fundador da Cheiro de Música: uma trajetória de pioneirismo no varejo musica

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Jorge Menezes

A comunidade de música e áudio profissional do Rio de Janeiro e entorno lamenta a perda de Jorge Menezes

Fundada em 1985, originalmente com uma loja de apenas 20 m² — atuando com rádios de pilha e aparelhos domésticos — a loja Cheiro de Música evoluiu sob a liderança de Jorge Menezes para se tornar uma referência no varejo de instrumentos musicais e áudio profissional. A empresa abriu filiais e conquistou o respeito de lojistas, músicos e técnicos.

Ele deixa três filhos, sete netos e sua esposa, além de um legado de empreendedorismo no setor musical. Há alguns anos, havia passado o comando da empresa para os filhos, garantindo a continuidade familiar do negócio.

Nascido em 1952, dedicou décadas à construção de uma marca que se tornou símbolo de tradição e confiança no mercado. O setor da música perde, neste momento, um empresário visionário cuja trajetória inspira gerações — e cujo impacto se estende para além da vitrine, alcançando profissionais e entusiastas de toda a cadeia musical.

Para o setor, a Cheiro de Música simboliza a transformação do varejo: partir de um tamanho modesto, apostar em diversificação, investir em expertise e marcas, e manter-se relevante ao longo das décadas. O falecimento marca não apenas a perda de um empresário, mas o encerramento de um ciclo que reflete o amadurecimento da cultura da distribuição e do varejo especializado no Brasil.

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