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Mercado musical: fidelidade não tem preço e ingratidão cobra juros

As emoções dominam seu trabalho? Você reconhece o apoio dos colaboradores? Essas podem ser situações comuns no mercado musical.

Remuneração, reconhecimento e meritocracia devem ser regras em qualquer ramo, mas no mercado musical, em que as pessoas colocam suas paixões acima de muitas coisas, por vezes os tons de cinza entre o lado pessoal e o lado profissional se confundem, tanto nos altos escalões quanto na base da pirâmide.

Vaidade é algo que, por vezes, além de atrapalhar o meio, afunda o indivíduo, bem como alguns dos outros ditos como “pecados capitais”, como a cobiça, a avareza, a inveja, e por aí vai.

Conviver com pessoas é difícil. Trabalhar com elas, bem mais. E o que dirá então comandar e guiar pessoas satisfatoriamente em todas as áreas de suas necessidades?

Não é incomum, em uma área de negócios tão apaixonante como a musical, pessoas se excederem nas cobranças, ou em via oposta, perderem a visão hierárquica.

Se você pedir a alguém que vista a camisa do seu negócio, reconheça o ato, e se pedir que tatue no peito o dito, esteja pronto a fazer o mesmo em reconhecimento de parceria.

A fidelidade conseguida na paixão do mercado da música é facilmente perdida na primeira injustiça meritocrática.

O mesmo ardor que motiva magoa

É necessário um olhar atento para não acabar só, cercado de pessoas que apenas aguardam sua queda, e até lá, sugam o que podem.

Por outro lado, dedicar-se a quem não reconhece pode se tornar um ciclo de abuso de gentilezas, que depois passam a ser esperadas como obrigação.

Aos lados fica o que não percebe o erro e o que não esquece a ofensa.

Negócios devem ser troca, e não parasitismo. Quer vantagens, ofereça benefícios.

A maioria do mercado musical é composta de músicos, ou apaixonados pela música, pessoas cuja sensibilidade vale ouro e gera ouro, quando compreendida e valorizada.

Valorize quem comeu capim junto quando o caviar estiver na mesa, porque quem só quer o caviar não ligará de te deixar só com o capim.

Qualquer que seja o tipo de colaborador que tenha na sua empresa, ele deve expressar o reflexo da meritocracia.

Chega de colocar parentes acima de experientes, e, em outra via, basta de não reconhecimento de tempo dedicado.

Remuneração meritocrática e reconhecimento.

Outrossim, há de se precaver da inveja, evitar a soberba e o antagonismo.

Quando a emoção e a profissão são amálgama, essa mistura cria situações adversas.

O valor do funcionário confidente, da parceria sincera, do respeito simples é inestimável.

Você só sente falta quando a crise chega e suas principais forças favoráveis não estão mais, porque você pode tê-las dispensado.

 

Não existe substituição quando se perde um parceiro fiel no mundo dos negócios.

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