Mais uma empresa estará no setor Handmade: a Caracik Guitars, que estará apresentando dois novas guitarras, além dos serviços e cursos de luthieria que a empresa oferece.
Lucas Caracik
A empresa nasceu em 2014, quando Lucas Caracik, luthier e proprietário, deixou a oficina em que trabalhava com seus antigos sócios e amigos para criar seus próprios instrumentos e sua marca, a Caracik Guitars.
Lucas desenha e constrói guitarras de 6, 7 e 8 cordas. Todos os instrumentos são construídos por ele, à mão. Não utiliza nenhuma máquina controlada por computador (CNC), apenas ferramentas manuais e pequenas máquinas. Ele tem apenas um aprendiz que é responsável pelo serviço de regulagem e manutenção de instrumentos e serviços de manutenção da própria oficina.
Ele comentou: “O evento Music Show é muito importante para traçarmos um panorama da produção ligada ao mercado da música e áudio profissional em nosso país. Além disso, é um momento ímpar para se conectar, realizar contatos, negócios, e expor o trabalho que temos feito”.
“Quero apresentar ao público os instrumentos que tenho desenhado e construído e falar sobre os cursos de luthieria e serviços de regulagem que ofereço em minha oficina. Também vai ser muito bom conhecer pessoalmente outros fabricantes de instrumentos, pedais e acessórios, e trocar informações e contatos”, agregou.
Na Music Show, a Caracik Guitars estará apresentando as suas mais novas guitarras, entre elas:
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Suindara
– 8 cordas
– Multiescala 25,5/27”
– Construção Inteiriça (neck-thru)
– Madeiras: longarina do braço – Jequitibá; tampo – Curly Maple; escala – Ébano; Asas do corpo – Jatobá; soleta – Jacarandá da Bahia
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– Captadores: Aluma-X Bar 4.0 (Lace Sensor) – Braço e Ponte
– Potenciômetros: 500K Emerson – Capacitor PIO Russo
– Chave: Free-Way switch 6 posições
– Ponte: Solo Hipshot
– Tarraxas: Schaller com trava
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Anhangá (fotos 6 a 11)
– 6 cordas
– Braço parafusado
– Madeiras: braço – Mogno e Maple; tampo – Imbuia; escala – Muirapiranga; corpo – Mogno; soleta – Jacarandá da Bahia
– Captadores: Aluma-X Bar 3.5 (Lace Sensor) – Braço e Ponte
– Potenciômetros: 500K Emerson – Capacitor PIO Russo
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– Ponte: Gotoh Hardtail
– Tarraxas: Gotoh
No estande da empresa, os visitantes poderão ver um monitor passando fotos e vídeos do processo de construção dos instrumentos, fotos dos alunos e suas criações, e vídeos e fotos do projeto Sky Guitar: um instrumento tocável, com mais de 10 m, que o Lucas realizou para a Nike, juntamente ao Atelier Marko Brajovic, na Red Bull Station em São Paulo.
Music Show Experience
Data: 13 a 16 de setembro de 2018
Horários: 10h às 18h (5ª e 6ª feira) | 13h às 20h (sábado) | 10h às 17h (domingo)
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Local: São Paulo Expo
Endereço: Rodovia dos Imigrantes, km 1,5 – Vila Água Funda, São Paulo – SP, 04329-900
Evento gratuito encerra ciclo anual com showcases, debates, workshops e rodadas de negócios.
A última etapa da edição 2025 da FIMS – Feira Internacional da Música do Sul acontece de 11 a 13 de dezembro, em Foz do Iguaçu (PR). Gratuito e aberto ao público, o evento reúne artistas, produtores, selos, festivais, gestores culturais e representantes do mercado latino-americano para três dias de showcases, debates, workshops e encontros profissionais.
Criada em 2016, a FIMS se consolidou como um dos principais pontos de conexão da música no Brasil. A etapa em Foz encerra um ano marcado pela expansão territorial do projeto, que passou por Curitiba, São Paulo, Belém e Brasília por meio do circuito Drops FIMS, ampliando redes regionais e fortalecendo a circulação de artistas.
Programação destaca diversidade e integração latino-americana
A edição de Foz do Iguaçu ocupará diferentes espaços da cidade. Entre os confirmados estão Gilsons, Kaê Guajajara, Leminskanções, Sebastián Piracés (Francisco, el Hombre) e a cantora indígena Djuena Tikuna. A agenda formativa contará com profissionais como Dani Ribas (Instituto Abramus), Danieli Correa (UBC), Alice Ruiz, Roberta Martinelli, Evandro Okan, Tony Aiex (Tenho Mais Discos Que Amigos!) e Benjamin Taubkin.
Os painéis abordam temas centrais para a cadeia musical, como internacionalização de carreiras, divulgação no ambiente digital, direitos autorais, impactos da IA, festivais latino-americanos, políticas do Sul Global e o papel contínuo do rádio.
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Também estão previstas rodadas de negócios, pitching e atividades de formação para quem busca profissionalizar sua atuação no setor.
Encontro para fortalecer redes e criar novas oportunidades
Para Téo Ruiz, diretor e idealizador da FIMS, o evento segue cumprindo seu papel de articulação: “A FIMS nasceu do desejo de unir quem faz, quem cria e quem viabiliza a música. Só com essa rede colaborativa é possível garantir um futuro mais justo, diverso e sustentável para o mercado musical.”
Com mais de 70 shows, cerca de 200 reuniões de negócios e mil participantes por edição, a FIMS figura hoje entre as conferências mais relevantes do setor no país. Duas vezes indicada ao Prêmio Profissionais da Música, atua como plataforma de desenvolvimento, visibilidade e aceleração de carreiras.
Compromisso com diversidade e inclusão
O evento mantém ações afirmativas para ampliar o acesso de jovens em situação de vulnerabilidade e garantir a participação de mulheres, pessoas negras e LGBTQIA+ na curadoria, programação e produção.
A falta de demanda para uma nova área temática dentro da Light + Building 2026 precipita o fim do histórico salão alemão, enquanto a marca ganha força na Ásia.
A Prolight + Sound — durante anos considerada uma das feiras mais importantes do mundo nos setores de iluminação profissional, áudio, integração de sistemas e tecnologias para eventos — deixará de acontecer em Frankfurt. A organização confirmou que já não existem condições suficientes para manter uma edição local, encerrando assim sua trajetória no centro de exposições da cidade alemã.
Durante décadas, a feira foi referência global. Conectou fabricantes, distribuidores, engenheiros, designers de iluminação, técnicos de áudio, integradores e profissionais do entretenimento em um ponto de encontro essencial para lançamentos, networking e formação. Sua relevância nos anos 2000 e 2010 a consolidou como termômetro de tendências na Europa e vitrine obrigatória para marcas internacionais.
O que aconteceu?
Após semanas de conversas com expositores e uma análise detalhada sobre o futuro do evento, a Messe Frankfurt constatou que não havia demanda suficiente para criar, dentro da Light + Building 2026, uma área temática dedicada exclusivamente à Prolight + Sound. Essa alternativa havia sido proposta como forma de manter a presença do salão na cidade, mas não recebeu o apoio necessário para garantir uma oferta sólida e atrativa para empresas e visitantes.
Diante dessa falta de respaldo, a organização tomou a decisão — considerada “difícil” — de não realizar mais a Prolight + Sound em Frankfurt.
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Integração a outras feiras e novos caminhos
Alguns dos expositores convidados a participar da área temática já optaram por se apresentar diretamente nos segmentos tradicionais da Light + Building, onde poderão se conectar principalmente com escritórios de arquitetura, designers de iluminação, especialistas em tecnologia predial, instaladores elétricos e profissionais de facility management.
Mesmo com o encerramento em Frankfurt, a Prolight + Sound segue no portfólio internacional da Messe Frankfurt. A marca continua crescendo na Ásia e prepara novas edições, entre elas:
Prolight + Sound Guangzhou, que recentemente reuniu mais de 2.200 expositores e 110.000 visitantes, consolidando-se como uma das feiras mais dinâmicas do setor. Prolight + Sound Bangkok, que realizará sua edição inaugural em 2026, ampliando a presença da marca no Sudeste Asiático.
Um encerramento simbólico e um futuro redirecionado
O anúncio marca o fim de uma era para a indústria europeia do espetáculo e do entretenimento técnico. Para várias gerações de profissionais, a Prolight + Sound Frankfurt foi um ponto de encontro fundamental, onde foram apresentadas tecnologias que moldaram padrões globais em áudio, iluminação, rigging, laser, staging e soluções AV.
A organização agradeceu a colaboração da imprensa, expositores e visitantes ao longo dos anos e reforçou que continuará recebendo a comunidade em seus eventos internacionais.
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A marca se despede de Frankfurt, mas segue adiante em mercados onde o setor audiovisual mantém um ritmo de expansão mais acelerado.
O DJ brasileiro estabelece recorde latino-americano e amplia a presença do país na cena eletrônica global.
O DJ e produtor brasileiro Alok protagonizou uma das performances mais marcantes do Tomorrowland Brasil ao utilizar mais de mil drones coreografados sobre o mainstage LIFE. A apresentação estabeleceu um novo recorde latino-americano para shows musicais ao vivo com uso de drones e consolidou o artista como uma das figuras centrais do festival.
No fim de setembro, um teaser divulgado nos canais oficiais do Tomorrowland em parceria com Alok já antecipava a dimensão do projeto. A relação do artista com o festival vem se fortalecendo a cada edição, marcada por espetáculos que combinam tecnologia, narrativa visual e música. Em 2023, Alok já havia surpreendido o público ao integrar 600 drones, fogos de artifício, lasers e iluminação em seu show no Parque Maeda — apresentação que lhe rendeu o prêmio de Melhor Performance de 2024 no Electronic Dance Music Awards (EDMAs).
A produção mais recente expandiu esse conceito. O espetáculo foi desenvolvido em colaboração entre a equipe criativa de Alok e a produção do Tomorrowland, com o objetivo de ampliar as possibilidades de experiências imersivas em grandes eventos. O uso de mais de mil drones aumentou o impacto visual da apresentação e reforçou a tendência de integrar arte, luz e tecnologia no entretenimento ao vivo.
Durante sua atuação no Tomorrowland Bélgica, Alok destacou que o festival representa mais do que cenografia e efeitos especiais, simbolizando uma energia compartilhada que ultrapassa fronteiras e limitações técnicas.
A trajetória do artista no festival também reforça seu papel como representante da música eletrônica brasileira no cenário internacional. Sua presença contínua contribui para posicionar o Brasil como um polo criativo relevante e demonstra como a música pode conectar públicos, culturas e diferentes visões de mundo.
Com esta performance histórica no Tomorrowland Brasil, Alok não apenas apresentou um set, mas expandiu os parâmetros de produção e inovação do setor, reafirmando a força da união entre criação artística e tecnologia de ponta.