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Gibson pede recuperação judicial (não, ela não faliu)

Gibson Brands Inc. focará em instrumentos musicais e áudio. Phillips perde foco e Henry Juszkiewicz deverá sair do comando da empresa.

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A Gibson Brands Inc., proprietária da icônica marca de guitarras Gibson entrou hoje (1o de maio de 2018) com pedido de recuperação judicial (Chapter 11 bankruptcy é similar ao pedido de recuperação judicial) e com um plano de recuperação nas diretrizes da empresa, que dá a alguns dos seus acionistas e crededores a direção da companhia.

O apoio de detentores de títulos seniores da Gibson ajudará a empresa a pagar os empréstimos bancários enquanto passa por uma transação de mudança de controle acionário, segundo documentos de proteção contra falência, apresentados.

A petição mostra que a empresa deve até US $ 500 milhões e que os credores fornecerão um novo empréstimo de até US $ 135 milhões para manter a Gibson em atividade.

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A mudança no controle dará aos credores uma nova empresa, substituindo os atuais acionistas, como o diretor-presidente Henry Juszkiewicz. De acordo com os documentos judiciais, os atuais detentores das ações incluem a Silver Point Capital, a Melody Capital Partners e fundos afiliados à KKR Credit Advisors.

A reestruturação também permitirá que o setor de instrumentos musicais se desafogue da unidade de eletrônicos de consumo (Phillips) que a Gibson adquiriu e agora culpou por seus problemas financeiros.

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Henry Juszkiewicz, chairman e CEO da Gibson Brands

Foco na Gibson e nas marcas de áudio

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Em uma declaração no Tribunal de Falências dos EUA, em Delaware, a Gibson disse que os negócios de eletrônicos de consumo no exterior serão reduzidos, permitindo que a empresa se concentre novamente em seus principais negócios: a produção de guitarras e áudio.O negócio de áudio inclui fones de ouvido KRK, Cerwin Vega e Stanton, alto-falantes e toca-discos para músicos amadores e profissionais e engenheiros de som.”Esse processo será praticamente invisível para os clientes, que podem continuar confiando na Gibson para fornecer produtos e atendimento ao cliente incomparáveis”, afirmou o presidente-executivo da empresa, Henry Juszkiewicz, em um comunicado à imprensa.

Polêmico

Juszkiewicz, é um homem polêmico e de acordo com fontes que trabalharam próximas a ele, “uma pessoa arrogante que não dava ouvidos a ninguém”. Henry Juszkiewicz, que esteve em desacordo com os credores nos últimos meses, continuará com a empresa após o surgimento da pedido de concordata “para facilitar uma transição suave”, segundo o acordo.

Documentos judiciais pedem um acordo de consultoria de um ano e pacote de compensação para Juszkiewicz. Ainda não está público se Juszkiewicz permanecerá como CEO ou em uma função à parte. Entretanto, dada as circunstâncias, tudo leva a crer que ele será afastado da liderança da empresa.

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Pressionando pela reestruturação da Gibson

Um grupo de detentores de títulos liderado por fundos afiliados à KKR e assessorado pelo banco de investimento PJT Partners Inc. e Paul, Weiss, Rifkind, Wharton e Garrison LLP pressionaram por uma reestruturação que lhes daria a propriedade da fabricante de guitarras e permitiria que instalassem novas máquinas.

Trabalhando com a Jefferies LLC, a Gibson buscou uma venda ou recapitalização, abordando 58 empresas e assinando 27 acordos de sigilo. Ainda assim, ele disse que não tinha capital suficiente para pagar suas dívidas e ter mais tempo para fazer um acordo, de acordo com documentos judiciais.

O grupo se recusou a investir novos fundos na Gibson, se o diretor-presidente Juszkiewicz permanecesse no cargo, como informou a agência Bloomberg.

A Gibson esteve envolvida em negociações com o grupo credor em março, negociações que terminaram porque os acionistas e a KKR eram “significativamente divergentes em suas opiniões sobre a consideração apropriada para as várias partes envolvidas”, segundo um comunicado da empresa. A empresa também estava conversando com outros investidores em potencial, na esperança de receber dinheiro novo para refinanciar sua dívida e retirar os credores existentes.

Na indústria da música, boatos falavam de uma possível aquisição da marca por parte de empresários chineses. Música & Mercado também escutou diretamente de um grande empresário norte-americano do mercado de áudio e DJ que estavam estudando as finanças da Gibson para um possível aporte de capital.

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Miopia da Gibson

A Gibson, fundada em 1894, vende mais de 170.000 guitarras anualmente em 80 países. Suas guitarras são feitas nos EUA, com fábricas em Nashville e Memphis, Tennessee, e Bozeman, Montana. Já a sua marca irmã, Epiphone, é produzida em diversas fábricas na Ásia. A empresa também vende monitores de estúdio, fones de ouvido, toca-discos e outros instrumentos musicais. O grupo também inclui a marca de pianos Baldwin.

Mas foi a unidade de negócio Gibson Innovations, adquirida em junho de 2014 da Koninklijke Philips NV, a fonte de seus problemas financeiros, de acordo com uma declaração do tribunal de Brian J. Fox, diretor administrativo da Alvarez & Marsal, que agora atuará como Diretor de Reestruturação da empresa.

A marca Phillips, adquirida por meio de uma transação alavancada, enfrentou quedas significativas de vendas devido, em parte, a uma perda de seguro de crédito no exterior. Agora a unidade será desativada, de acordo com um comunicado da Gibson.

Phillips e Onkyo

Juszkiewicz comprou o negócio de áudio e entretenimento doméstico da Philips por US $ 135 milhões como parte de uma tentativa de relançar Gibson Guitars como Gibson Brands Inc., uma empresa de “estilo de vida musical”.

Ele também comprou uma linha de eletrônicos de consumo da empresa japonesa Onkyo Corp. em sua tentativa de diversificação. Mas as compras das marcas drenaram o dinheiro e não trouxeram os lucros esperados. Assim, a empresa ficou sem tempo para uma reviravolta e os vencimento de títulos e empréstimos a prazo vencem em julho (2018).

A gerência, os credores e os consumidores também enxergam um forte potencial para a icônica indústria musical de Gibson. Mas os desafios foram abundantes, além da malfadada expansão e gestão na linha de eletrônicos de consumo.

Pressão por todos os lados

Como se não bastasse, nos últimos anos a Gibson enfrentou condições de crédito mais rígidas de seus fornecedores e pressão crescente de novos regulamentos de importação do Jacarandá, uma madeira crucial para os instrumentos de ponta da empresa. Vale lembrar que em 2011 a empresa foi alvo de uma fiscalização  por agentes federais devido a compra de madeira ilegal.

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Agentes federais, em 2011, na Gibson: madeira ilegal

Nos Estados Unidos, a Gibson também desenvolveu um  mal relacionamento com os varejistas, alguns dos quais pararam de vender a marca, citando demandas incontroláveis ​​que variam de verificações de crédito anuais a pedidos iniciais de mercadorias equivalentes a um ano de compra. Por fim, o diretor-presidente da companhia, em entrevista a revista Billboard, diz que a culpa da queda do mercado de guitarras veio da atitude dos varejistas.

Atenção: A Gibson não fechará

Com o acordo com os observadores de mercado, a empresa tem “um caminho de saída da recuperação judicial (Capítulo 11) crie um negócio desalavancado, pronto para um crescimento contínuo”, disse ao tribunal de Brian J. Fox em documento.

No Brasil e no mundo, a Gibson segue adiante. Como mencionado em outro artigo publicado no site da Música & Mercado “Pode-se trocar a mão do dono, mas a marca é lenda e as lendas nunca desaparecem.”

No Brasil a marca é distribuida pela Royal Music.

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Veja o pedido da Gibson para a recuperação judicial.

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