Entrevista com André “Pomba” Cagni
Música & Mercado foi ouvir um dos decanos do cenário musical de São Paulo, André “Pomba” Cagni, que nos fala de seus TTT – trajetória, trabalhos e tendências.
Trabalhei e dividi com ele vários momentos cronológicos, e nosso CEO, Daniel Neves, também, inclusive com o primeiro dos momentos nesse planetinha azul, pois eles fazem anos no mesmo dia. Pomba começou estudando música como instrumentista, mixou conhecimentos de informática e jornalismo em sua produção profissional, e em outros momentos masterizou tudo isso com política cultural e social.
M&M: Antes da revista Rock Brigade, como foi a sua história com a música, pré e pós Vodu? Foi a sua primeira banda ou teve outras antes?
Pomba: O Vodu foi minha primeira banda oficial, mas eu tinha tocado num grupo pré-Vodu com o baterista Sérgio Facci, chamado Ressomnância, mas que ficou somente nos ensaios, pois a gente já buscava algo mais heavy metal. Antes disso, eu era somente estudante de música, em conservatórios como o CLAM e Marcelo Tupinambá e trabalhei em multinacionais, começando como officeboy e chegando até operador de computador, por conta do meu estudo técnico na então Escola Técnica Federal.

Capa do fanzine Dynamite número 2
M&M: Com a Rock Brigade, fale um pouco como foi sua participação na publicação até o movimento que deu origem à Dynamite, desde os saudosos tempos do fanzine…
Pomba: Fiquei na Rock Brigade de 1986 a 1991, a fase do crescimento e de ver a cena do heavy metal estourar. Dado o constante desgaste com a direção e pensando em ter uma revista mais aberta, não só musicalmente mas para outros assuntos como política e comportamento, decidi encampar a Revista Dynamite, até então um fanzine do Dynamo Club.
M&M: Como conheceu o Eric de Haas e iniciou o projeto Dynamo? Foi uma continuação do que aconteceu na Holanda?
Pomba: Conheci o Eric de Haas, então conhecido fotógrafo através da Rock Brigade. Ele queria abrir um bar no Brasil como o mítico Dynamo Eindhoven e daí surgiu a sociedade que gerou o Dynamo Brazilie que abrimos próximo ao Mackenzie na Vila Buarque em 1990.

Capa da revista On&Off número 1
M&M: A Dynamite logo teve sua irmã On&Off, outro momento em que estivemos juntos. Se poderia dizer que a On&Off nasceu da necessidade de ter anunciantes de outros instrumentos e equipamentos que o heavy metal não usava muito, como sopros, percussão e outros?
Pomba: A ON&OFF surgiu como um encarte na revista Rock Brigade inicialmente, para ser algo como a SomTrês fazia, tratando de assuntos mais técnicos e visando claro, expandir o foco de anunciantes. Quando saí da Rock Brigade, nessa negociação eu fiquei com o título e levei para ser a irmã mais velha da Dynamite, cada uma saindo em um mês alteradamente.
M&M: Qual a sua visão atual sobre o envolvimento da Dynamite/On&Off com a Músicos, Ricardo D’Apice, André Jung e o pessoal da época?
Pomba: A proposta de parceria surgiu na época em que estávamos quase falidos, visto que a Músicos era o principal anunciante da On&Off e envolvia mais a atuação como investidor deste produto especificamente.

DJ do clube Alôca
M&M: Seguindo no tempo, como começou sua trajetória de DJ, nos tempos pré Alôca? Porque resolveu trocar o baixo pelos CDJs?
Pomba: Comecei a discotecar informalmente no próprio Dynamo em 1991 e depois de forma mais constante no Manifesto Bar em 1995. Nessa época eu já estava meio desiludido com a carreira de músico e a migração foi bem aos poucos, até virar DJ profissional em 1998 no Clube Alôca e ter se transformado na minha principal fonte de renda ao longo destes anos.
M&M: Momento íntimo: quer falar algo sobre o momento em que passou a atuar em prol da causa LGBT como integrante da sigla?
Pomba: Também foi bem aos poucos, quando me enxerguei como bissexual e a me inserir na cena GLS (à época) como DJ. Sempre fui muito ligado à política e ativismo, então como as demandas dessa comunidade são muito extensas, foi uma consequência natural atuar nessa área.
M&M: Como acha que evoluiu o movimento LGBT em Sampa, desde os anos 80 até agora; 4 décadas de menos preconceito ou não mudou muita coisa em quase meio século?
Pomba: Claro que melhorou muito e embora a violência ainda esteja muito presente e visível, é inegável citar as conquistas de cidadania como retirada da homossexualidade da lista de doenças da OMS, proibição da “cura gay” pelo CFP, legalização do casamento homoafetivo, criminalização da homofobia, fim da restrição de doação de sangue, esses últimos pelo STF.
M&M: Como foi sua trajetória de luta pelo movimento, e qual a sua atual labuta, trabalho e objetivos contra o obscurantismo sexual tupiniquim?
Pomba: Depois de 5 anos atuando como conselheiro municipal LGBT em dois mandatos, hoje sou coordenador do Centro de Cidadania LGBTI da Zona Norte de São Paulo capital, aonde oferecemos serviços psicológicos, jurídicos, pedagógicos e de assistência social para a população LGBTI. Em termos de políticas públicas para essa população, creio que somente o Governo Federal vem pautando retrocessos, mas invariavelmente e contra essa corrente obscurantista a pauta vem sendo atendida.

O agitador cultural
M&M: Passando agora para a área da administração cultural, digamos assim, como foram seus passos dentro da burocracia dos projetos de renúncia fiscal, Rouanet, PROAC etc.?
Pomba: Trabalhei por dois anos na Secretaria de Estado da Cultura, na gestão do José Luiz Penna que foi um alento para o setor e o resgate no diálogo com a militância cultural, de programas e verbas. Uma pena que a gestão atual voltar a “fechar” a SEC como se estivesse num castelo intransponível. No último ano da gestão Penna fui Coordenador de Fomento, aonde implementei melhorias e ampliei os editais e patrocínios do Programa ProAC, ao mesmo tempo em que o Governo Federal atuava para piorar a já combalida Lei de Incentivo à Cultura, a tão injustamente estigmatizada Lei Rouanet, que colabora e muito para fazer o mercado crescer e gerar recursos para o país.
M&M: O que mudou desde as administrações federais do começo do século 21 até o atual governo federal, em termos de cultura? Mais do mesmo, nada ou alguma coisa?
Pomba: O ápice positivo foi a gestão do Gilberto Gil durante os 4 primeiros anos do Governo Lula em que foram implementados os principais programas como Pontos de Cultura, Diversidade Cultural, programa de patrocínio de estatais e o aumento exponencial das verbas. Depois da saída de Gil, ladeira abaixo. Primeiro com o aparelhamento da ineficiente gestão Juca Ferreira e depois com os maiores cortes da história na pasta já com Dilma, que não entendia a importância do setor. O lance continuou ruim sob Temer e agora o que ocorre é simplesmente um descalabro com o atual governo Bolsonaro.
M&M: Como vê o mercado de instrumentos e equipamento musicais no Brasil, desde os tempos áureos da Giannini, Del Vecchio Di Giorgio & Cia, até a globalização de hoje? Temos futuro no mundo ao vamos virar um item da Amazon?
Pomba: Nunca vi mal algum na globalização, pois temos que pensar também na ótica do consumidor. Basta ver os recursos que a garotada tem hoje em contraponto ao que eu, por exemplo, tive nos anos 80. O que faltou ao fabricante nacional tradicional, talvez, foi se reinventar, romper com antigas estruturas e buscar novos nichos no mercado, para melhor competir.

Tempos virulentos…
M&M: Sobre o Covid, qual a sua visão sobre o mercado musical pós-pandemia? Vai haver a sonhada mudança do planetinha azul pra melhor, ou corremos o risco de nem ter mais planeta nenhum?
Pomba: Bom, eu sempre sou de certa forma um esperançoso racional. Tirando os países governados por negacionistas, a quase unanimidade do mundo ocidental caminha para a economia verde, em que a sustentabilidade, além do foco da preservação em si, também cria reflexos na melhoria da cadeia econômica e social.
M&M: Considerações finais sobre o futuro do jornalismo especializado em música, revistas online, plataformas de distribuição, mecanismos virtuais, músicos emulados e o que acha que vai ser, pode ser, ou deve ser…
Pomba: Hoje eu percebo que, diferentemente de antes, as pessoas estão muito mais imediatistas. Mostrando um som novo da minha banda de heavy metal Vodu para um adolescente metaleiro, ele “reclamou” que demorava muito para entrar o vocal cantando (tinha se passado ‘um longo’ um minuto kkk). Então o desafio da síntese e da comunicação baseada em que um tweet pode ser mais valioso que um folheto de instruções, é o que pode pautar as ações no nosso mercado e do próprio jornalismo especializado. E isso vai além, pois um ensino de música mais prático, uma venda mais ágil (ambos online) é que irão permear as relações, sejam pessoais ou comerciais, do “novo normal”.
Music Business
ECAD: O que você precisa saber
Entidade, atividades de arrecadação e multas no setor musical brasileiro.
O ECAD — Escritório Central de Arrecadação e Distribuição — é uma entidade privada, sem fins lucrativos, encarregada da arrecadação e distribuição dos direitos autorais de execução pública musical no Brasil.
Ele é administrado por sete associações de gestão coletiva: ABRAMUS, AMAR, ASSIM, SBACEM, SICAM, SOCINPRO e UBC.
O ECAD opera com base nas leis 9.610/98 (Lei de Direitos Autorais) e 12.853/13, que regulamentam os direitos autorais no país.
O que o ECAD faz
As principais funções do ECAD são:
- Cobrar direitos autorais sempre que houver execução pública de músicas — em rádio, TV, eventos, shows, ambientes comerciais, plataformas digitais, etc.
- Receber os valores pagos por esses usos, identificar as músicas executadas, apurar os titulares dos direitos e distribuir os valores às associações que representam esses titulares.
- Manter em funcionamento o sistema de gestão coletiva: os titulares se filiam a uma das associações, cadastram suas obras musicais e fonogramas, e passam a ter direito de remuneração pelas execuções públicas.
Como funciona o sistema de arrecadação
a) Quem paga e quando
- Qualquer utilização pública de música configura obrigação de pagamento, como bares, restaurantes, academias, shows, eventos, streaming e outros.
- O valor é calculado com base em critérios que constam no Regulamento de Arrecadação, definido pelas associações que administram o ECAD. Fatores como o tipo de utilização (ao vivo ou mecânica), o ramo de atividade, a área sonorizada e a região socioeconômica podem influenciar o valor.
- A cobrança pode ocorrer mediante boleto bancário e pode ser mensal (como para rádios, TVs, plataformas) ou eventual (como para shows ou eventos específicos).
b) Processo de identificação e distribuição
- Os usuários de música fornecem informações como roteiro musical (setlist) ou relatórios de execução. Em alguns casos, o ECAD faz visitas em estabelecimentos para registrar execuções ao vivo ou com som ambiente.
- Após identificação das músicas tocadas, o ECAD faz a distribuição dos valores arrecadados. Dos valores arrecadados, 85% são repassados para os titulares (compositores, intérpretes, músicos, produtores fonográficos). Outros 6% são para as associações e 9% ficam com o ECAD para sua administração.
Multas e sanções
- A utilização pública de música sem pagamento ou licenciamento constitui violação da Lei 9.610/98. O ECAD alerta que, no caso de falta de pagamento, o infrator pode responder judicialmente por uso não autorizado de obras musicais e fonogramas.
- No entanto, é importante destacar que o ECAD não pode multar diretamente o usuário no local; eventuais sanções costumam resultar em processo judicial.
- Algumas empresas ou setores que não regularizam o licenciamento podem ser alvo de fiscalização e autuação. Por exemplo, bares ou lojas que toquem música ambiente sem pagar direitos autorais podem ter risco de cobrança retroativa.
Críticas e transparência
- O ECAD já foi alvo de críticas quanto à transparência na arrecadação e distribuição, à forma de cobrança e aos critérios utilizados. Em comissão da Câmara dos Deputados houve questionamentos públicos.
- Mas é importante dizer que todos os balanços e relatórios anuais são publicados anualmente no site da ECAD, dando transparência aos números, resultados e atuação. Além disso, a própria Lei 9.610/98 estabelece que o ECAD é o único órgão no Brasil habilitado a atuar na arrecadação e distribuição dos direitos autorais de execução pública de músicas. Já que não pode existir outro órgão com a mesma função, o Ecad é sim um monopólio, mas um monopólio previsto em lei.
Por que isso importa para músicos, produtores e empreendimentos
- Para músicos, compositores e produtores: estar filiado a uma associação e manter suas obras cadastradas significa ter direito à remuneração sempre que essas obras forem executadas publicamente.
- Para empreendimentos que utilizam música (bares, academias, eventos, shows, plataformas digitais): é necessário verificar se há licenciamento adequado junto ao ECAD. O não pagamento coloca o estabelecimento em situação de risco legal.
- Para o mercado em geral: o sistema de arrecadação e distribuição garante que a música, como expressão artística e negócio cultural, seja remunerada e sustentável.
O ECAD opera como um elo central entre os criadores de música e os espaços que utilizam essas obras. Por meio da arrecadação e distribuição dos direitos autorais de execução pública, ele cumpre papel essencial na cadeia produtiva da música no Brasil. Entender seu funcionamento — quem paga, como se calcula, como se distribui e quais os riscos de não regularização — é fundamental para músicos, editoras, produtores e usuários de música.
Eventos
Messe Frankfurt e VNU anunciam Prolight + Sound Bangkok 2026
O novo evento estreará em setembro de 2026 e posicionará Bangkok como um polo estratégico para entretenimento e tecnologias audiovisuais profissionais no Sudeste Asiático.
A Messe Frankfurt Hong Kong, em parceria com a VNU Exhibitions Asia Pacific, anunciou a criação da Prolight + Sound Bangkok, uma nova feira regional dedicada à tecnologia de entretenimento e ao mercado audiovisual profissional. O evento acontecerá de 30 de setembro a 2 de outubro de 2026, no Centro Internacional de Comércio e Exposições de Bangkok (BITEC).
O lançamento visa aproveitar a posição estratégica da Tailândia como porta de entrada para o mercado do Sudeste Asiático, uma região com mais de 670 milhões de habitantes e um ecossistema em rápida expansão para música ao vivo, turismo, entretenimento, integração audiovisual e instalações culturais.
Uma plataforma com respaldo global
A Prolight + Sound Bangkok conta com o respaldo da experiência internacional da Messe Frankfurt — organizadora da Prolight + Sound Frankfurt e da Prolight + Sound Guangzhou — e da expertise regional da VNU Exhibitions Asia Pacific.
“A Prolight + Sound Bangkok é uma extensão natural da nossa marca no Sudeste Asiático. Conectaremos a inovação global a uma região com grande potencial de transformação”, afirmou Wolfgang Marzin, Presidente e CEO da Messe Frankfurt.
O novo evento servirá como uma ponte comercial para fabricantes e distribuidores internacionais de áudio e vídeo que buscam crescimento na ASEAN, impulsionando simultaneamente o desenvolvimento local.
Tailândia, um motor regional para eventos e turismo
O país está consolidando sua posição como um destino chave para eventos internacionais, graças a:
- Mais de 35 milhões de visitantes em 2024
- Políticas de visto flexíveis e conectividade aérea internacional
- Liderança no turismo MICE na ASEAN
- Iniciativas governamentais como a Tailândia 4.0 e programas de economia criativa
Grandes festivais como EDC e Tomorrowland estão trazendo suas edições para o país, acelerando a demanda por áudio profissional, iluminação, vídeo, palcos e experiências imersivas.
“Bangkok possui a infraestrutura ideal, o dinamismo cultural e o apoio institucional para sediar um evento dessa natureza”, disse Justin Pau, CEO da VNU Exhibitions Ásia-Pacífico. Categorias Principais
O evento reunirá soluções para:
- Áudio Profissional
- AV para Conferências e Eventos Corporativos
- Iluminação Profissional
- Equipamentos de Palco
- Tecnologias de LED e Displays
- Música e Equipamentos Relacionados
Um ponto central para o ecossistema da ASEAN
A Prolight + Sound Bangkok pretende se tornar o principal ponto de encontro para fabricantes, instaladores, locadoras, espaços para eventos, integradores, designers e profissionais de produção na Ásia, com uma oferta de negócios, treinamento e networking alinhada às necessidades do mercado.
“Queremos que as marcas globais cresçam com confiança na região e que os fornecedores locais encontrem novas oportunidades”, disse Richard Li, Diretor Executivo da Messe Frankfurt (HK) Ltd.
Eventos
Sesc Santo Amaro apresenta programação musical em novembro
Entre os destaques do mês, Eduardo Gudin traz show que engloba diversos momentos de sua carreira, além do Cine Concerto, com execução de trilha sonora ao vivo e diversos shows gratuitos.
Durante o mês de novembro, o Sesc Santo Amaro traz espetáculos de vários gêneros e estilos, como no projeto AMAROGEEK, que celebra a cultura geek em múltiplas linguagens, incluindo a de música, trazendo entre os destaques, o Cine Concerto e o Concerto Nas Estrelas, além disso, o compositor Eduardo Gudin faz um passeio por momentos marcantes de sua carreira, com a participação de da cantora Léla Simões. Outro destaque é o projeto Música Ao Cair Da Tarde, com apresentações de música instrumental brasileira. Ainda tem Clarianas, grupo de cantadeiras urbanas que investiga a voz da mulher ancestral na música popular do Brasil.
De 12 a 23 de novembro, o projeto AMAROGEEK traz uma programação que celebra a cultura geek, com atrações como o Cine Concerto, com a exibição do filme Besouro, com trilha sonora tocada ao vivo pela Batucada Tamarindo, com bases da Malinké (do oeste da África), Candomblé, Nagô, Ketu, Angola e toques do Candomblé de Cuba, no dia 20/11, às 15h30. Já o Concerto nas Estrelas, com SP POP´S Symphonic In Concert, idealizada pelo maestro Ederlei Lirussi, executa neste programa, uma música de cada episódio da saga Star Wars, no dia 21/11, às 20h.
O Mundo Musical de Eduardo Gudin, no dia 28/11, às 20h, traz o compositor acompanhado pela cantora Léla Simões e pelo multipercussionista Kaoei Couto, para interpretarem um repertório com obras de diversos momentos de sua carreira, apresentando os gêneros musicais que o influenciaram, como o samba, a bossa nova e a MPB da era dos festivais.
O Música ao Cair da Tarde traz shows de músicas instrumental, às sextas-feiras às 19h. Dia 7/11, Eduardo Machado Quinteto traz Do Nato ao Samba Jazz, show do álbum que nasceu com o intuito homenagear João Donato e resgatar o samba jazz. Já o Regional Terça Maior, apresenta um repertório com clássicos do chorinho, reforçando o fomento desse estilo, no dia 28/11. O projeto AMAROGEEK, também marca presença aqui com Tramas Sonoras com Tempus Transit, no dia 14/11, com melodias celtas, medievais e renascentistas, apresentando instrumentos como o krummhorn e o rauschpfeife, assim como o Terra Celta – FolkGeek, banda referência em música celta no Brasil, que se apresenta no dia 22/11, além do Quinteto Geek Ofisa, no dia 21/11.
Mais informações sobre a programação
Mila Costa
Dia 1/11, sábado, às 17h. Praça coberta. Livre. Grátis. 60 minutos
Cantora popular e lírica, professora de canto, musicoterapeuta e produtora paraense, Mila Costa apresenta para o Baile da Sereia, onde a magia da Amazônia se encontra com a paixão e a energia dos ritmos dançantes do Norte do Brasil. Neste show, Mila Costa apresenta uma mistura de brega paraense e carimbó.
Eduardo Machado Quinteto – Do Nato ao Samba Jazz – Música ao Cair da Tarde
Dia 7/11, sexta-feira, às 19h. Praça coberta. Livre. Grátis. 60 minutos
Neste show Eduardo Machado Quinteto apresenta um repertório autoral do seu 10º álbum, “Do Nato Samba Jazz”, o compositor e baixista Eduardo Machado revela toda a riqueza e diversidade da música instrumental brasileira. O álbum nasceu com o intuito homenagear João Donato, que é uma das maiores referências da música popular brasileira, também tem o escopo de resgatar o gênero musical Samba Jazz.
Clarianas – Derramágoa de Mulher
Dia 9/11, sábado, às 17h. Praça coberta. Livre. Grátis. 60 minutos
Com um repertório que une clássicas canções das Clarianas com outras inéditas, costurado com músicas dos dois últimos álbuns “Quebra Quebranto” e “Xirê”, Derramágoa de Mulher transborda axé e esperança de dias melhores, confiando na força sagrada da celebração.
Tramas Sonoras – com Tempus Transit – Música ao Cair da Tarde
Dia 14/11, sexta-feira, às 19h. Praça coberta. Livre. Grátis. 60 minutos
Executando danças e melodias celtas, medievais e renascentistas, o grupo apresenta instrumentos raros, tais como o krummhorn e o rauschpffeife, ao lado de diversos tipos de flautas, da vihuela e de percussão variada.
Cine Concerto: Besouro – com Batucada Tamarindo
Dia 20/11, quinta-feira, 15h30. Teatro. Livre. 90 minutos
Ingressos: R$60 (inteira), R$30(meia entrada) e R$18(credencial plena) através do aplicativo Credencial Sesc SP ou nas bilheterias das Unidades da rede Sesc
Exibição do filme Besouro, que conta a vida de Besouro Mangangá, lendário capoeirista brasileiro de 1920, com trilha sonora feita ao vivo pela Batucada Tamarindo, que em sua sonoridade, traz bases da música tradicional o Malinké (do oeste da África), Candomblé, Nagô, Ketu, Angola, toques do Candomblé de Cuba, criando assim, uma infinidade de formas de estudos, criação e misturas.
Quinteto Geek Ofisa – Música ao Cair da Tarde
Dia 21/11, sexta-feira, às 19h. Praça coberta. Livre. Grátis. 60 minutos
Os jovens músicos da Ofisa: Mariana Marquezin e Juliana Sakura nos violinos, Gabriel Martins na viola, Lucas Marquezin no violoncelo acompanhados belo brilho da flauta transversal com Renan Maia, se reuniram atraídos pelo repertorio Geek, apresentando-o com o timbre das cordas e flauta transversal.
Ficha técnica:
Violinos – Mariana Marquezin e Juliana Sakura
Viola – Gabriel Martins
Violoncelo – Lucas Marquezin
Flauta transversal – Renan Maia
Direção Artistica: Silvia Luisada
Concerto nas Estrelas – Tributo a Star Wars
Dia 21/11, sexta-feira, 20h. Teatro. Livre. 90 minutos
Ingressos: R$40 (inteira), R$20(meia entrada) e R$12(credencial plena) através do aplicativo Credencial Sesc SP ou nas bilheterias das Unidades da rede Sesc
Idealizada pelo Maestro Ederlei Lirussi, a SP POPS possui em seu repertório temas populares como temas de filmes, desenhos animados, programas de televisão de conhecimento popular, buscando sempre maior aproximação com o público, atraindo a atenção pelas emoções e lembranças que evocam.
Além disso, durante as apresentações e enriquecendo o teor cultural, o maestro apresenta algumas curiosidades e informações a respeito das produções abordadas.
Terra Celta – FolkGeek – Música ao Cair da Tarde
Dia 22/11, sexta-feira, às 19h. Praça coberta. Livre. Grátis. 60 minutos
Terra Celta, banda referência em música celta no Brasil, leva o público a uma viagem musical que mistura sua sonoridade única com temas icônicos de filmes, séries e games. O resultado é um espetáculo interativo e nostálgico, que mescla RPG, cosplay e cultura geek.
Oaklore
Dia 23/11, sábado, às 17h. Praça coberta. Livre. Grátis. 60 minutos
Oaklore traz a experiência de estar em uma antiga taverna, oferecendo um espetáculo de alta qualidade que transporta o público para a Idade Média e para mundos fantásticos, com o objetivo principal de criar uma atmosfera instigante para que as pessoas apreciem músicas antigas de diversas culturas ao mesmo tempo que viajam para universos inspirados em mitologias de tempos antigos.
Regional Terça Maior – Música ao Cair da Tarde
Dia 28/11, sexta-feira, às 19h. Praça coberta. Livre. Grátis. 60 minutos
O Regional Terça Maior é um grupo de choro que fomenta a música Instrumental brasileira na região de Santo Amaro. Nessa apresentação relembram clássicos do chorinho além de interagir com público conversando e contando histórias desse universo.
O Mundo Musical de Eduardo Gudin
Dia 28/11, sexta-feira, 20h. Teatro. Livre. 90 minutos
Ingressos: R$70 (inteira), R$35(meia entrada) e R$21(credencial plena) através do aplicativo Credencial Sesc SP ou nas bilheterias das Unidades da rede Sesc
Eduardo Gudin (voz e violão) sobe ao palco acompanhado pela cantora Léla Simões e pelo multi- percussionista Kaoei Couto para interpretarem repertório com obras autorais de diversos momentos da carreira do compositor, trazendo à tona os gêneros musicais que o influenciaram, como o samba, a bossa nova e a MPB da era dos festivais.
Foto de Joana Gudi
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