Série da Eagle foi ampliada para oferecer mais opções de violões e baixolões para os músicos, com diferentes madeiras, acabamentos e muitas características próprias.
A série de violões e baixolões Master, da Eagle, nasceu com dois modelos lançados inicialmente, o EMD 660 e o EMA 663, que têm as mesmas características de construção, diferindo apenas no formato — um dreadnought e um auditorium.
Esta série foi muito bem-aceita pelo mercado, por isso a Eagle decidiu lançar mais modelos com novas alternativas de madeiras e acabamentos, além de opções de 12 cordas e também baixolões.
“O lançamento desses novos produtos foi uma necessidade natural de ampliar a série Master. Eles são desenvolvidos no Brasil e fabricados na Ásia”, disse Wagner Camoleze, coordenador de marketing e design da Eagle.
São oito violões e dois baixolões, totalizando dez lançamentos:
- EMA 433 CE, com tampo, laterais e fundo em koa.
- EMD 270 CE, com tampo em sitka spruce e laterais e fundo em ovangkol.
- EMD 370 CE, com tampo em sitka spruce e laterais e fundo em zebrano.
- EMD 430 CE, com tampo, laterais e fundo em koa.
- EMD 470 CE, com tampo em sitka spruce e laterais e fundo em koa.
- EMD 430 CE12 (12 cordas), com tampo, laterais e fundo em koa.
- EMD 470 CE12 (12 cordas), com tampo em sitka spruce, laterais e fundo em koa.
- EMD 477 CE7 (7 cordas), com tampo em sitka spruce, laterais e fundo em koa.
- EMB 90 CE (baixolão 4 cordas), com tampo, laterais e fundo em mogno.
- EMB 97 CE5 (baixolão 5 cordas), com tampo, laterais e fundo em mogno.
Todos os modelos da série Master possuem tampo sólido, captação híbrida (piezo + microfone interno) Fishman Presys Blend e acompanha estojo rígido exclusivo da Eagle.
Quer saber mais? O Wagner explica tudo a seguir.
M&M: Por que vocês consideram que o violão de 7 cordas é o lançamento mais especial?
Wagner: O conceito para um violão folk de 7 cordas surgiu em uma reunião com nosso endorser Leo Mancini, quando apresentei o projeto de ampliar a série Master e solicitei a ele algumas sugestões, assim como fizemos com outros músicos parceiros. A ideia partiu de uma necessidade prática do Leo (na época guitarrista da banda Noturnall). Eles estavam elaborando apresentações com versões acústicas de algumas músicas compostas para guitarra de 7 cordas que, na adaptação para o violão, perdiam muito do “punch”, além de exigirem certos contorcionismos por causa de afinações alternativas.
Quando Leo lançou a pergunta inusitada: “Vocês já pensaram em fabricar um violão folk de 7 cordas?”, a reação instantânea foi de perplexidade. Fizemos ali mesmo uma rápida pesquisa por instrumentos disponíveis no mercado e constatamos que não havia essa opção. É sempre instigante poder apresentar algo novo e esta se mostrou uma aposta acertada, pois o resultado ficou acima das expectativas.
M&M: Por que escolheram a captação Fishman Presys Blend?
Wagner: Os modelos anteriores, e ainda em linha, EMD 660 e EMA 663, assim como toda a linha de entrada Eagle, possuem captação e pré-amplificação Promix, desenvolvidas pela Eagle e com qualidade e características semelhantes ao Presys Blend. A Fishman é uma marca referência de mercado e incluímos essa captação nos novos modelos não só como um upgrade, mas para que os consumidores possam comparar objetivamente ambos e constatar que nossa captação também é de excelente qualidade.
M&M: Os lançamentos já estão à venda?
Wagner: Sim, os novos modelos já estão disponíveis e a aceitação de clientes e músicos tem sido ótima. Alcançamos o objetivo de ampliar nossa série premium com modelos que já eram demandados há bastante tempo, como os de 12 cordas e baixolões, e ainda com uma excelente relação investimento/retorno, que os coloca em posição de competir com os melhores instrumentos do mercado.
Entre as ações iniciais de lançamento, fizemos um vídeo em parceria com o Cifra Club, e alguns dos novos modelos já estão em uso nas videoaulas, com alcance para mais de 4 milhões de inscritos somente no YouTube. Também estamos preparando um evento em parceria com a escola EM&T, no qual os violões estarão à disposição para teste, além de realizar anúncios em revistas especializadas, como a Total Guitar.
M&M: Que outras ações realizaram para posicionar os novos produtos no mercado local?
Wagner: Comercialmente, a fórmula continua simples e é a mesma que garantiu à empresa uma posição sólida no mercado: produtos de ótima qualidade por preços acessíveis. Poderíamos lançar os novos modelos de forma cadenciada ao longo do ano, mas optamos por uma estratégia de marketing bastante agressiva, apresentando de uma só vez dez novos lançamentos, o que mostra, em um momento ainda de recuperação do mercado, a força da marca e a confiança que temos em nossos produtos.
M&M: Estarão oferecendo algum benefício especial para as lojas que venderem esses novos instrumentos?
Wagner: Além de condições comerciais especiais de lançamento, procuramos fazer um trabalho diferenciado com lojistas parceiros. Recebemos diariamente muitas mensagens, pelo site e por redes sociais, de consumidores que buscam pelos nossos lançamentos. Procuramos dar atenção especial a todos, indicando e colocando-os em contato com as lojas físicas mais próximas que ofereçam os novos instrumentos. Em breve também teremos no site uma forma de destacar essas lojas. É nossa maneira de contribuir para as vendas de nossos parceiros.
M&M: Pensam em ampliar a linha com mais modelos no futuro?
Wagner: Sim. Embora seja bastante ousado lançar dez modelos de uma só vez, estamos sempre estudando novos lançamentos. Além disso, vamos procurar reforçar nossas ações de branding e a presença digital da empresa. Para o ano, também teremos novos lançamentos em outras linhas.