A pausa inesperada devido à pandemia global permitiu que as operações da turnê do Cirque du Soleil atualizassem seu sistema para o Sennheiser Digital 6000.
O Cirque du Soleil tem encantado e hipnotizado o público desde sua criação em 1984. As apresentações altamente teatrais e acrobáticas da companhia – reconhecidas em todo o mundo por sua criatividade dramática, histórias imaginativas e envolvimento do público – são conhecidas por seu alto nível de qualidade técnica desde som e iluminação, até figurino e encenação.
Em março de 2020, as operações do Cirque foram interrompidas abruptamente com o início da pandemia.
Apesar dessa pausa indesejável das apresentações ao vivo, o tempo de inatividade proporcionou à equipe de produção do Cirque du Soleil a oportunidade de testar, avaliar e verificar todo o seu equipamento para suas operações de turnê.
“Quando todos os shows foram encerrados, a maior parte do equipamento que estava na América do Norte foi transportada de volta para o nosso depósito”, afirma Matthew Steuart, especialista em som do Cirque du Soleil.
Nos bastidores de suas produções, a equipe de produção do Cirque du Soleil é capaz de monitorar os níveis de bateria e uma série de outras informações usando o software Sennheiser Wireless Systems Manager (WSM)
“Mas em maio de 2021, começamos um espetáculo chamado “KOOZA” e criamos uma lista de necessidades de equipamentos para este novo show.” Steuart diz que depois de testar e avaliar suas necessidades de equipamentos para o espetáculo, que combina as duas tradições circenses clássicas com performances acrobáticas e palhaços, havia a necessidade de um novo sistema de microfones sem fio mais moderno, eles optaram pelo Digital 6000 Wireless da Sennheiser.
“Escolher o Digital 6000 dentre as outras opções foi moleza, ele tinha muitos mais benefícios dentre as outras alternativas do mercado”, diz ele.
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Minibodypack digital da SennheiserSennheiser Digital 6000
Outro show do Cirque du Soleil que reestreou em Houston em novembro de 2021 foi “Alegria” – uma performance remake da produção original de 1994. Este novo show apresenta muitos dos ingredientes de entretenimento que os fãs do Cirque du Soleil esperam: acrobacias impressionantes, belos cenários e um enredo poético.
Analisando a cadeia de sinal
Para o Cirque du Soleil, a recente pausa deu à equipe de som a chance de examinar de perto cada parte da cadeia de sinal: “Conseguimos analisar tudo mais de perto, incluindo os sistemas de RF”, diz Steuart. “Você pode ter o que parece ser um sistema funcional, mas se conseguimos melhorar dois ou três elos em uma cadeia de áudio, poderá obter um desempenho maior no final. Enquanto estamos em turnê, geralmente temos apenas um dia em cada cidade para fazer toda a nossa manutenção.”
No caso do Sennheiser Digital 6000 Wireless System que já era usado no Alegria, a equipe não precisou fazer nada além de realizar uma atualização de firmware recomendada. “Testamos e tudo funcionou.”
Steuart indica que uma das razões pelas quais o Cirque du Soleil escolheu o Sistema Digital 6000 foi por causa de sua capacidade de identificar e bloquear frequências em um ambiente de RF cada vez mais congestionado: “O espectro está ficando cada vez mais lotado”, observa Steuart, gosto muito dos updates de firmware feitos pela Sennheiser para este sistema.
“Quando enviamos Alegria para Miami há um ano e meio, se não tivéssemos o Digital 6000, simplesmente não poderíamos fazer o show – não havia espaço de RF. Agora, com as atualizações de firmware mais recentes, incluindo o novo modo Link Density, é muito mais fácil. Às vezes, temos que encaixar todos os nossos canais sem fio em um bloco de 6 ou 8 MHz, se tivermos sorte, portanto, poder trabalhar com uma largura de banda tão estreita tem sido fundamental.”
Antes do início da pandemia do COVID-19, a operação de turnê do Cirque du Soleil tinha mais de uma dúzia de shows ativos, cada um com seu próprio conjunto de desafios artísticos e técnicos. Agora, no meio de seu período de relançamento, a Companhia está rapidamente escalando para seu nível de performances pré-pandemia: “Antes do COVID, estávamos em 12 shows, o que era muito. Agora, com Alegria e pelo menos mais quatro produções, incluindo KOOZA, LUZIA, KURIOS – Cabinet of Curiosities e OVO chegando em 2022, estamos no caminho certo. Há muitos outros shows por vir”, diz ele.
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Todos os sistemas combinam com Sennheiser Digital 6000
Para o espetáculo “Alegria”, os ensaios foram feitos em Houston, 18 canais do sistema Digital 6000 foram implantados, juntamente com vários transmissores bodypack e um par de transmissores de mão SKM 6000. “Os transmissores bodypack estão escondidos e muito bem protegidos nas fantasias”, diz Steuart. “Nosso departamento de figurino é fantástico – eles adicionam pequenos bolsos em qualquer lugar do figurino que funcione melhor para o artista – na parte interna da coxa, nas costas, atrás do pescoço ou sob o braço.”
Steuart gosta muito do tamanho diminuto do transmissor bodypack SK 6212: “Ter esses transmissores realmente pequenos é incrível e podemos encaixá-los em qualquer lugar. Além disso, o feedback de informações que o software de controle da Sennheiser Wireless Systems Manager (WSM) – fica muito fácil gerenciar remotamente níveis de bateria, mute e outras informações – é ótimo.”
No espetáculo KOOZA, que está programado para estrear em Punta Cana ainda este ano, a equipe de produção do Cirque du Soleil está usando 10 canais do sistema Digital 6000, incluindo algumas aplicações de palco pouco ortodoxas e desafiadoras: “Temos um cara com uma grande fantasia de cachorro felpudo usando um microfone sem fio e, em outra cena, temos um grande soprador de confete que também possui um microfone sem fio para captar o ruído do soprador”, diz Steuart. Não importa qual seja a aplicação, a equipe espera confiabilidade e qualidade de áudio cristalina: “Tudo o que executamos no Digital 6000 sem fio é super claro e com ótimo som”, diz Steuart. “Também é super fácil conectar instrumentos em nossos bodypacks e sempre soa muito bem. Com outras marcas, não tivemos tanto sucesso nesse tipo de flexibilidade com instrumentos e microfones”, acrescenta.
Uma rede de suporte
Embora Steuart esteja satisfeito com o relançamento das produções itinerantes do Cirque du Soleil, ele agradece o treinamento e o apoio que a Sennheiser forneceu ao longo dos últimos 20 meses: “Quando a pandemia começou, Jamie [Criswell, gerente de desenvolvimento de negócios da Sennheiser] entrou em contato conosco por telefone no dia seguinte ao lockdown oferecendo aulas de treinamento online”, lembra Steuart.
“Foi fantástico – a Sennheiser deixou claro que eles queriam que soubéssemos o que estava acontecendo e que tivéssemos o que precisávamos para os shows. Este nível de suporte foi inestimável e apreciado por todos em nossa equipe.”
Os microfones são ferramentas essenciais tanto no uso profissional quanto no cotidiano.
Seja em estúdios de gravação, palcos, salas de aula híbridas ou podcasts, mantê-los limpos não só prolonga sua vida útil, como também garante melhor qualidade de som e evita o acúmulo de bactérias e odores desagradáveis.
Confira a seguir algumas recomendações para limpar microfones de forma correta e segura.
1. Identifique o tipo de microfone
Antes de começar, é importante saber qual tipo de microfone você tem:Dinâmicos: mais resistentes, ideais para apresentações ao vivo.
De condensador: mais delicados, comuns em estúdios.
Sem fio: exigem atenção especial na cápsula e nos transmissores.
Headset ou lapela (lavalier): pequenos e sensíveis, usados em palestras e teatro.
Cada modelo exige cuidados específicos.
2. Limpeza externa regular
Pano de microfibra macio: passe levemente úmido para retirar poeira, suor e resíduos.
Soluções suaves: água com algumas gotas de sabão neutro ou álcool isopropílico 70%. Evite produtos químicos fortes.
Nada de líquidos diretos: nunca borrife sobre o microfone; aplique no pano primeiro.
3. Grelha e proteção metálica
A parte metálica que cobre a cápsula costuma acumular saliva, poeira e até mau cheiro. Microfones dinâmicos com grelha removível:
Desenrosque a grelha com cuidado.
Lave com água morna e sabão neutro.
Deixe secar completamente antes de recolocar.
Espuma interna: se removível, lave com água e sabão. Se não for, use ar comprimido suave.
4. Cápsula do microfone
A cápsula é a parte mais delicada e nunca deve ser molhada.
Use um pincel pequeno e seco ou ar comprimido em baixa pressão para retirar a poeira.
Não toque na membrana com os dedos nem com objetos rígidos.
5. Microfones headset e lapela
Retire as espuminhas (windscreens) e lave com água e sabão neutro.
Na estrutura, use pano umedecido em álcool isopropílico 70%.
Certifique-se de que estejam bem secos antes de guardar.
6. Higienização quando há vários usuários
Em eventos, conferências ou ensaios, quando o microfone é compartilhado:
Utilize coberturas descartáveis para a cápsula.
Desinfete a grelha com álcool isopropílico entre usos.
Estabeleça um protocolo de limpeza frequente para evitar transmissão de vírus e bactérias.
7. Armazenamento adequado
Guarde os microfones em cases ou bolsas protetoras.
Evite locais úmidos ou empoeirados.
Se não for usar por muito tempo, faça uma limpeza leve antes de reutilizar.
Cuidar da limpeza dos microfones não só aumenta sua durabilidade, como também garante desempenho sonoro de qualidade e higiene para os usuários. Uma rotina simples — pano macio, atenção à grelha e desinfecção regular — pode fazer toda a diferença no dia a dia de músicos, comunicadores e profissionais do audiovisual.
Na atual turnê mundial do Green Day por festivais, arenas e estádios, os microfones Schoeps desempenham papel essencial em dois pontos do som ao vivo: a captura da plateia para os monitores e a imagem estéreo da bateria.
O engenheiro de monitores Danny Badorine (com passagens por Slipknot, Avenged Sevenfold e A Perfect Circle) utiliza oito MiniCMIT shotguns em cada show para levar aos in-ears de Billie Joe Armstrong o canto das multidões. “Depois de usar Schoeps, você não vai querer outra marca”, afirma. “Esses microfones são dos canais mais importantes do palco. Num show de duas horas e meia, minha mão não sai do fader do VCA: sobe e desce 10 a 15 dB a noite toda.”
Microfones para captar a multidão
O arranjo típico posiciona três MiniCMIT de cada lado do palco (paneados à esquerda e à direita conforme posição) e dois na frente do thrust, mais ao centro. Os microfones ficam 6 a 9 metros da plateia, com filtro passa-altas em 500–600 Hz para evitar vazamento dos subwoofers e cuidadosamente direcionados para não captar os front fills. “Ajusto o par frontal de acordo com o volume dos gritos da plateia; os demais captam a imagem geral”, explica Badorine.
Overheads de Tré Cool
Na bateria de Tré Cool, um par de cápsulas MK 21 wide cardioid sobre pré-amplificadores CMC 6 fornece a base do monitor mix. “A maioria dos overheads é brilhante; os bons são claros. Estes são tridimensionais e presentes. São meus favoritos em bateria ao vivo”, diz Badorine. Além disso, às vezes os sinais dos overheads também entram em outros mixes, inclusive no de Armstrong, para captar referências de fala ou marcações do baterista.
Conexão entre banda e público
Segundo o engenheiro, a prioridade é que Armstrong “ouça o público cantando suas músicas a noite inteira”. O controle independente de cada mic permite ajustes pontuais: “Se alguém está assobiando num setor, abaixo só aquele canal”. Para Badorine, a combinação de direcionalidade e resposta fora de eixo do MiniCMIT cria uma sensação espacial e tridimensional da arena: “Com os Schoeps, você ouve o movimento da plateia”.
O Green Day — formado por Billie Joe Armstrong, Mike Dirnt e Tré Cool — costuma se apresentar para plateias de até 80 mil pessoas. Nesse contexto, a microfonação de ambiente é decisiva para que os músicos mantenham a interação com o público e tenham controle total da experiência sonora. “Não consigo imaginar fazer isso com outro microfone”, conclui Badorine.
Operação conjunta reforça combate à comercialização ilegal de equipamentos de telecomunicações no Brasil.
A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), por meio de seu escritório regional em São Paulo, confirmou irregularidades em uma carga com 8,7 mil microfones sem fio apreendida durante uma blitz da Polícia Rodoviária Federal (PRF) na Rodovia Presidente Dutra (BR-116), em território paulista. A carga foi avaliada em aproximadamente R$ 870 mil.
A ação ocorreu na última quarta-feira (4/6), quando a PRF abordou o transporte e suspeitou da procedência dos produtos. A Anatel foi acionada e enviou uma equipe técnica ao local para verificar a documentação apresentada e analisar amostras dos equipamentos. Após a análise, foi constatado que os microfones estavam em desacordo com os padrões técnicos exigidos pela regulamentação vigente.
Por emitirem radiofrequência, os microfones sem fio são considerados equipamentos de telecomunicações e, portanto, devem seguir parâmetros técnicos definidos pela Anatel — como limites de intensidade de sinal, segurança e certificação.
“A operação reforça o compromisso da Anatel em combater o comércio de produtos clandestinos e proteger os consumidores”, afirmou Alexandre Freire, conselheiro da Agência e líder do tema de combate à pirataria.
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A superintendente de Fiscalização da Anatel, Gesiléa Teles, destacou a relevância da atuação conjunta entre órgãos federais: “A parceria entre a Anatel e a PRF demonstra a importância da ação integrada das instituições no combate à ilegalidade na comercialização de produtos de telecomunicações”.
A apreensão é mais uma entre diversas iniciativas da Anatel para frear a entrada e circulação de equipamentos não homologados no país, especialmente em segmentos sensíveis como o de áudio profissional, onde o uso de produtos irregulares pode comprometer a qualidade das transmissões e causar interferências em outros serviços.