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Cifra Club, 25 anos de inovações no universo do aprendizado musical

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O maior site de conteúdo para aprender música on-line faz aniversário e apresenta uma grande novidade para o mercado: uma plataforma para assinar e acessar todo tipo de conteúdo.

Cifra Club. O nome parece familiar, não é? Claro que é! Todos os interessados em música, especialmente os que querem aprender, têm se encontrado com esse nome em algum momento dos últimos 25 anos. O site é o mais importante no Brasil em educação musical, repleto de vídeos e dicas para aprender a tocar instrumentos, afiná-los e muito mais. 

O Cifra Club está fazendo 25 anos e continua inovando com novas propostas para o público. Nesta entrevista, Gabriel Fernandes, fundador, Adriano Ferreira, COO, e João Souza, responsável pela publicidade, contam sobre o começo da empresa, como tudo funciona e as mais recentes novidades.

Como tudo começou

Gabriel Fernandes com seu pai

O idealizador do Cifra Club é Gabriel Fernandes. Ele passou a se interessar por música por meio do seu pai. “Ele sempre tocou violão e viola nos momentos de descanso. Como era criança, ficava curioso com a mecânica de funcionamento do instrumento, mas até então não havia aprendido nenhuma nota”, lembra Gabriel. “Comecei a tomar interesse pelo ato de tocar aos 13 anos. Na época, morava no interior de Minas. Meu pai começou a me dar dicas e ao mesmo tempo tive contato com as primeiras revistas de cifras. Passei a evoluir sozinho, com as ferramentas que tinha em mãos.”

Na mesma época em que aprendia a tocar violão, surgiu a necessidade de montar sua própria pasta de cifras. “Como meu repertório foi aumentando, resolvi montar minha lista digital. Transcrevi todos os conteúdos para o Word e assim tinha uma versão digital e uma física de minhas músicas”, contou.

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Chegou o ano de 1995, quando o primeiro provedor de internet começou a operar na sua cidade, São Lourenço. “A ansiedade para navegar nas redes era tamanha que fui o primeiro inscrito no provedor local. Antes disso já havia tido um breve contato com a internet por meio de CDs (“15 horas grátis de internet”) que você ganhava de brinde ao comprar algumas revistas de informática.” 

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“Com o passar do tempo fui adquirindo conhecimento por curiosidade. Aprendi a fazer uma página e logo hospedei meu primeiro projeto no Geocities, o Gabriel’s Home Page. Na época, eu subia conteúdos randômicos, como piadas, imagens etc. Assim que tive a ideia de subir meu banco de cifras, pensei em um nome novo para a página. Após um tempo de reflexão, fechei em Cifra Club, pensando na ideia de o site ser um clube de cifras. Com isso, no dia 15 de novembro de 1996, formalmente nasceu o Cifra Club.” 

M&M: Como foi o início do projeto, tendo em mente que em 1996 poucas pessoas tinham acesso à internet e a educação on-line não era um recurso popular?

Gabriel: Após a criação formal do site, comecei a fazer uma série de cadastros em ferramentas de buscas da época, como o Cadê? e o Altavista. Com isso, o site começou a ter maior alcance e cada vez mais recebíamos e-mails com cifras que outras pessoas haviam redigido. Assim seguimos até o ano de 1999. Com a minha entrada na faculdade de engenharia mecânica, por um tempo deixei de lado as atualizações do site. Após alguns anos, meu atual sócio — Samuel Vignoli — entrou em contato comigo, falando que poderia ser parceiro no projeto. Compramos o domínio cifraclub.com.br e começamos a primeira reformulação de layout e conteúdo. Nasceu então a Studio Sol, empresa que abrimos para podermos contratar funcionários e emitir nota fiscal.

Gabriel Fernandes hoje

M&M: Quando o Cifra Club começou a ter mais sucesso? 

Gabriel: O crescimento relevante do site teve início entre 2001 e 2002, a partir do momento em que colocamos mais profissionais dedicados a ele. Com isso, tivemos uma melhoria do site e de seu conteúdo, o que gerou um aumento nos acessos e, consequentemente, no volume de receita publicitária. Em 2004 fui para a Inglaterra estudar inglês e, enquanto isso, o Samuel estava nos últimos períodos da faculdade de publicidade. Naquela ocasião nosso site vinha crescendo significativamente. O Samuel concluiu o seu estágio e passou a se dedicar integralmente ao Cifra Club. Com o crescimento do site, tive que tomar uma decisão importante, pois não estava conseguindo conciliar a faculdade e o trabalho no Cifra Club da maneira que gostaria. Optei por largar a faculdade, mudar para Belo Horizonte e me dedicar integralmente ao Cifra Club.

M&M: Como opera o Cifra Club hoje?

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Adriano: O Cifra Club conta com uma grande equipe de colaboradores, desde desenvolvedores e designers até músicos, editores de vídeo/áudio e cinegrafistas. Também temos um time especializado em moderar e melhorar a qualidade dos conteúdos do site, além de equipes de suporte, marketing, vendas, jornalistas etc.

M&M: Conte um pouco sobre o backstage da produção de conteúdo do Cifra Club.

Adriano: O processo de produção de conteúdo é bastante minucioso. Normalmente os gestores são responsáveis por escolher os conteúdos que serão produzidos e os instrutores que desenvolvem os roteiros. Após isso, acontece a gravação e, em seguida, a edição do vídeo, que passa por um processo rigoroso de revisão. Um vídeo pode demorar até três meses da fase de roteirização até ser publicado em nosso canal no YouTube.

M&M: Há parcerias com marcas ou fabricantes que fornecem equipamentos para os vídeos/aulas?

João Souza: Assim como nos maiores canais de mídia de nosso país, trabalhamos por meio da venda de espaço publicitário por projeto executado em nosso canal. Dividimos todo o conteúdo produzido em linhas editoriais específicas, que contam com patrocinadores (muitas vezes exclusivos) condizentes ao perfil de cada público. Dessa forma, conseguimos expor produtos que estejam ao alcance de grande parte de nossa audiência. Hoje contamos com marcas de renome nacional e internacional ao nosso lado, como Shure, Eagle, Pearl, D’Addario, entre outras. Com isso conseguimos manter um padrão de excelência do conteúdo altíssimo e ao mesmo tempo divulgamos marcas que se destacam por serem referência no mercado, agregando valor para o público e o anunciante simultaneamente.

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M&M: Falando sobre o ambiente físico, onde acontece “a magia” do Cifra Club? 

Adriano: O Cifra Club possui um estúdio de gravação em um prédio na região da Savassi, em BH. É lá que fica aquele cenário característico dos triângulos de madeira e onde é produzida a maioria dos nossos conteúdos. Devido à pandemia, tivemos que nos adaptar e estamos, há mais de um ano, trabalhando em home office, com os instrutores gravando os conteúdos de suas próprias casas.

M&M: Conte sobre a presença do Cifra Club no restante da América Latina.

Adriano: O Cifra Club sempre foi bastante acessado no mundo inteiro e recentemente temos feito um trabalho importante de internacionalização, com foco nos países de língua espanhola. 

México, Portugal, Argentina e Colômbia, por exemplo, são países que estão crescendo bastante em número de acessos. Além dos países que têm como língua nativa o espanhol, enxergamos um potencial muito grande nos países de língua inglesa e já estamos trabalhando para aumentar nossa presença também nessas regiões.

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Aniversário e novidades

M&M: Agora estão comemorando 25 anos desde o início do projeto. Analisando tudo o que o Cifra Club passou, quais foram as fases que atravessaram e como o projeto foi se reinventando com o passar dos anos?

Gabriel: Ao longo dos 25 anos de empresa, podemos levar em conta três principais momentos de reinvenção. O primeiro seria a criação de nosso canal no YouTube. Na época, as videoaulas eram restritas a DVDs e fitas VHS; conteúdos desse tipo na internet eram escassos e realmente fomos precursores nesse tipo de ensino. Também vemos com muita importância o trabalho de desenvolvimento de nossos aplicativos. Hoje mais de 70% de nossa base consome nossos serviços por meio de seus celulares, assim conseguimos auxiliar milhões de usuários todos os meses, com soluções tecnológicas na palma de suas mãos.

Por último, consideramos o momento atual como o mais recente período de reinvenções. Nos últimos 12 meses lançamos uma série de projetos que têm como objetivo mudar nossa relação com nossa audiência, aproximando cada vez mais o puúblico de serviços e produtos comercializados pelo Cifra Club. Nesse período nasceram projetos como o nosso primeiro curso pago, o Fingerstyle, nossa loja de suvenires e, por último, o Cifra Club Academy.

Adriano Ferreira

M&M: Falando sobre este último ano, com o boom do ambiente digital para aprender durante a pandemia, como evoluiu o modelo de negócio?

Adriano: No primeiro lockdown, logo após o início da pandemia, percebemos um aumento de acessos de quase 30% em nossos produtos. E isso reforça duas coisas muito importantes: o crescimento do ensino on-line, em qualquer segmento, e como a música pode auxiliar na saúde mental e na qualidade de vida das pessoas. Isso nos fez acelerar e trabalhar em alguns projetos que já tínhamos em mente, como o lançamento de um curso pago do Cifra Club e a criação da nossa plataforma própria de cursos on-line, o Cifra Club Academy.

M&M: O que aconteceu com o Cifra Club durante a pandemia? 

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Adriano: A Studio Sol sempre foi uma empresa muito digital e isso nos ajudou no processo de adaptação ao trabalho remoto. Após a decisão de todos os nossos colaboradores passarem a trabalhar de casa, no dia seguinte já estávamos com tudo operando praticamente de maneira integral em sistema remoto. Lógico que tivemos algumas dificuldades e adaptações, mas essa veia totalmente digital foi um diferencial para que não houvesse um impacto significativo, tanto de produtividade quanto de qualidade nas entregas.

Tivemos um aumento de acessos de quase 30% tanto no site quanto no canal do YouTube. O volume de conteúdos produzido, inicialmente, caiu um pouco. Acredito que essa foi a parte à qual mais demoramos para nos adaptar, pois a casa das pessoas não estava preparada para as gravações. Tivemos várias reuniões e acompanhamento em tempo real, como uma espécie de consultoria dos nossos profissionais de áudio e vídeo, para que os instrutores conseguissem realizar as gravações eles mesmos.

Durante a pandemia, nosso curso sequencial de violão, o Aprenda, teve aumento de 109% em comparação com o mesmo período no ano anterior. Com isso notamos uma grande tendência de as pessoas reavivarem o sonho de tocar um instrumento, tirando a poeira do instrumento que estava parado em casa e utilizando o ato de tocar como uma atividade terapêutica em uma época de distanciamento.

M&M: O que você pode contar sobre a loja do Cifra Club?

João Souza: Gostamos de dizer que a Cifra Club Store é a loja de quem ama música. Partindo desse princípio, criamos uma loja que não atende simplesmente os músicos, mas sim todo o universo que gira ao redor do lifestyle da música. Para isso focamos inicialmente a venda de suvenires e artigos de moda, como camisetas, canecas e ecobags. Sobre objetivos, no futuro, queremos ser uma espécie de “Imaginarium da música”, sendo a primeira lembrança de itens ligados ao lifestyle musical. Para isso já estamos com lançamentos programados de chinelos, bonés, moletons, chaveiros, almofadas e palhetas.

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M&M: Uma grande novidade é o Cifra Club Academy. Qual é o objetivo desse lançamento? 

Adriano: O Cifra Club Academy é uma plataforma que veio para suprir uma das principais carências do nosso trabalho no YouTube, que é a organização dos conteúdos. A ideia é oferecer cursos de diversos instrumentos e níveis, de maneira sequencial, em que o aluno poderá aprender diferentes instrumentos e assuntos, de qualquer lugar e por um preço mais acessível do que nas escolas de música.

O Cifra Club tem penetração em muitas cidades e regiões (e até países) onde não é possível encontrar um ensino de música de qualidade. Por meio do Cifra Club Academy conseguimos oferecer o mais alto padrão de qualidade das nossas aulas, com cursos totalmente focados no aprendizado gradual do aluno, incluindo exercícios, conteúdos complementares e uma plataforma exclusiva, com área para perguntas e outras funcionalidades. Para acessar, basta entrar em cifraclub.com.br/academy, escolher um dos planos e começar a estudar.

O mercado

Samuel Vignoli

M&M: Com tanta coisa acontecendo, como você vê o mercado musical atual no Brasil?

Adriano: Sempre fui um grande crítico do mercado de música no Brasil. Acredito que fomentar o mercado da música é um dever de todos nós. Precisamos incentivar as pessoas a se interessarem pela música e só a partir daí vamos conseguir ter melhores resultados, com mais pessoas tocando e, consequentemente, um mercado mais aquecido. Existem boas iniciativas, mas todas muito isoladas. Precisamos de mais união, fazer um trabalho em conjunto para que cada vez mais pessoas tenham interesse pela música. Acredito que o Cifra Club tenha um papel fundamental nessa parte. Todos os dias tentamos incentivar as pessoas a tocar um instrumento, a se interessar pela música, tornando o aprendizado de música algo leve e divertido. Não importa se a pessoa vai apenas tocar por hobby ou se tornar um profissional, o importante é que cada vez mais pessoas se encantem pela música. A cultura é um passo essencial para mudar os rumos do nosso país.

M&M: Em sua opinião, como tem sido a evolução do segmento de educação musical no País desde o início do Cifra Club até agora?

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Adriano: Vi muita coisa rolar nesse tempo. Vi escolas de música nascerem e quebrarem, vi a maior feira de música da América Latina encerrar a operação. Mas também vi surgirem excelentes iniciativas e projetos. Cheguei a ter bastante esperança no projeto de ensino de música nas escolas, mas falta tração. 

Acredito que popularizar o ensino de música é um grande passo a ser dado. A internet trouxe um grande avanço nesse sentido, mas a realidade do Brasil é diferente; muitas pessoas ainda não têm acesso à internet e o ensino de música nas escolas seria a maneira mais rápida de fomentar o interesse pela música. A música tem um poder transformador! Por meio dela muitas pessoas mudam de vida, encontram uma saída. Precisamos nos esforçar ainda mais, nos unir e cobrar dos nossos governantes. Tenho certeza de que essa iniciativa é o grande passo que precisa ser dado para o segmento no Brasil.

M&M: Que dicas você daria para quem deseja estudar música pela internet?

Adriano: Para ter resultados em qualquer coisa é preciso ter disciplina, e na música não é diferente. A minha dica é para que as pessoas se dediquem, mesmo que pouco tempo, todos os dias. Não precisa passar horas estudando; alguns minutos por dia já vão te ajudar a evoluir. Tenha constância que os resultados virão. Outra dica é tornar o aprendizado algo prazeroso e o YouTube consegue trazer isso pra gente. Escolha bons canais de conteúdo para acompanhar, que te façam querer assistir aos vídeos, e divirta-se!

M&M: O que podemos esperar do Cifra Club no futuro?

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Adriano: As expectativas são as melhores possíveis. Estamos em um momento de transição. Assim como aconteceu em 2008, com o lançamento do nosso canal no YouTube, e em 2011, com o lançamento dos nossos aplicativos, 2021 tende a ser mais um marco na história do Cifra Club.

Grandes projetos estão surgindo e esperamos cada vez mais democratizar o ensino de música, envolver a comunidade e crescer em conjunto.

A ideia é diversificar cada vez mais o Cifra Club, criando novos produtos e impactando a vida de cada vez mais pessoas, de hobbistas a profissionais e professores. Tem muita coisa nova ainda para surgir e estamos a todo vapor. O mundo está em constante evolução, precisamos enxergar um pouco fora do nosso mercado, entender o que está acontecendo e trazer para nossa realidade. Só dessa forma conseguiremos continuar crescendo e inovando. Também acredito que precisamos de mais união, pois um mercado fragmentado é ruim para todos nós. O Cifra Club está de portas abertas para novas ideias, parcerias e projetos. Contem conosco para ajudar a melhorar cada vez mais o nosso segmento e fazer mais pessoas se interessarem pela música.

Mais informações no site, Instagram e YouTube do Cifra Club.

 

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Educação

JBL Music Academy reúne talentos globais em Amsterdã — e dois brasileiros estão entre os selecionados

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A JBL Music Academy iniciou sua fase principal reunindo 30 artistas do mundo todo para uma imersão completa no universo da indústria musical.

Entre os dias 9 e 14 de novembro, os participantes viajaram a Amsterdã para uma semana de workshops, masterclasses e sessões de estúdio nos prestigiados STMPD Studios — espaço criado pelo DJ e embaixador global da JBL, Martin Garrix.

Em sua terceira edição, o programa amplia horizontes ao incluir também a participação do cantor e compositor Benson Boone, outro embaixador global da marca. Além de conhecerem os bastidores do show do artista na Ziggo Dome, os selecionados tiveram acesso exclusivo ao backstage e a uma imersão no processo criativo do cantor.

A programação reúne temas essenciais para quem deseja se profissionalizar no mercado fonográfico: produção musical e design de som, branding e PR, negócios, streaming e distribuição, direitos autorais, composição e uso de inteligência artificial. Depois das aulas, cada participante pôde aplicar as técnicas aprendidas em sessões práticas de estúdio.
Brasil entre os destaques da edição

Pela primeira vez com pré-seleção no Brasil, dois jovens talentos nacionais foram escolhidos para integrar o grupo internacional.

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A cantora Calena, de 29 anos, nasceu no Rio de Janeiro e chamou atenção pela fusão entre R&B, pop e elementos orgânicos, criando uma estética sonora própria. Com prêmios como o DraftMood da Rádio Mood FM e o título de “Escolha do Público” da página R&B Brasil, ela encerra um ano marcante — que inclui o lançamento do EP sexTAPE — com sua participação na JBL Music Academy.

Benson

Outro representante brasileiro é o DJ e produtor carioca Gaddi, de 22 anos, um dos nomes mais promissores da eletrônica nacional. Com mais de 530 mil streams no Spotify e destaque no Beatport, seu single “Afterparty” alcançou o 1º lugar em Tech House e o 2º no Top 100 Overall, consolidando-o no cenário internacional.

Os dois brasileiros chegaram à etapa final após enfrentarem uma disputa global iniciada em abril, que selecionou 10 nomes nacionais para a shortlist. Em setembro, o resultado confirmou a participação na imersão, oferecendo hospedagem, alimentação, transporte e todas as atividades da experiência — incluindo a presença no show de Benson Boone.

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Educação

São Paulo: Inscrições abertas para formação em audiovisual com auxílio financeiro

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O projeto é para jovens de 17 a 24 anos, terá remuneração mensal de R$ 1.745 e as inscrições vão até quarta-feira 19/11.

A Prefeitura de São Paulo, por meio da Secretaria Municipal de Cultura e Economia Criativa e em parceria com o Instituto Criar, oferece uma formação em Audiovisual com auxílio mensal de R$1.745, mais alimentação, para jovens de 17 a 24 anos.
 
As inscrições para o programa ficam abertas até a próxima quarta (19). Para se inscrever, é necessário procurar um Aliado Social próximo do seu território para te indicar e “apadrinhar” a entrada no projeto. A lista de aliados pode ser acessada clicando aqui. 
 

Durante um ano, com aulas integrais de segunda a sexta, os estudantes podem escolher se especializar em Fotografia, Direção de Arte, Roteiro, Produção, Pós-Produção, Áudio ou Tecnologia. O primeiro ciclo do curso é de experimentação em todas as áreas e depois é possível escolher em qual área se aprofundar. Para finalizar, será feito um Projeto Experimental de Curso (PEC).
 
Em 2024, pesquisa encomendada pela instituição, realizada pela Quaest, mostrou que 88% dos veteranos do curso estavam trabalhando, sendo 76% na área do audiovisual e da tecnologia; 83% afirmaram ser a pessoa com maior salário da sua família; 60% dos formados pelo Criar não moram na mesma casa de quando eram estudantes e 88% foram para um lugar melhor e mais propício para carreira.
 
Os indicadores apontaram ainda que 23% tornaram-se educadores; 30% começaram uma organização para gerar impacto social. 47% dos veteranos participam ou já participaram de algum coletivo audiovisual periférico, realizando trabalhos autorais com autenticidade e revelando o potencial dessa identidade nas novas narrativas e estéticas.

Conteúdo do curso:

  • Animação: introdução ao stop motion e à animação 2D;
  • Assistência de Direção: acompanhamento criativo e técnico da direção, com foco em planejamento de set e continuidade narrativa;
  • Áudio: captação, trilhas sonoras e finalização de áudio;
  • Direção de Arte – Caracterização: cabelo, maquiagem e figurino, voltados à construção de personagens e à criação da imagem;
  • Direção de Arte – Cenografia: concepção de cenários, produção de objetos, contrarregragem e ambientação;
  • Fotografia: fundamentos de câmera, iluminação e maquinária;
  • Produção: práticas de produção executiva, coordenação e gestão de set;
  • Pós-Produção: montagem, colorização e finalização;
  • Roteiro: estudo da linguagem cinematográfica, escrita criativa e elaboração de roteiros para diferentes formatos.

Pré-requisitos:

1- Ser domiciliado no Município de São Paulo há, no mínimo, 2 (dois) anos.
 
2- Ter entre 17 e 24 anos – especificamente ter nascido entre 24 de fevereiro de 2001 e 23 de fevereiro de 2009;
3- Pertencer à família com rendimento mensal per capita igual ou inferior a 1 (um) salário-mínimo nacional vigente, ou seja, valor base de R$1.518,00, computando-se a totalidade dos rendimentos brutos dos membros da família, oriundos do trabalho e/ou de outras fontes de qualquer natureza, incluindo-se os benefícios e valores concedidos por órgãos públicos ou entidades particulares
 
4- Não ter participado de outro projeto com bolsa trabalho por mais de 14 meses;
 
5 – Não estar recebendo seguro desemprego no início das aulas.
6 – Ensino médio a concluir em 2025 ou já concluído (comprovado por diploma, declaração de conclusão ou que está para concluir);
7 – Ter o período integral, de segunda a sexta-feira, livre para a frequência das atividades obrigatórias, tendo em vista o cumprimento da carga horária para a obtenção do certificado de conclusão;
8 – Ser indicado por um aliado social que são organizações sociais, espaços culturais, escolas, coletivos culturais ou veteranos das turmas 1 a 20.

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9 – Aptidão para Audiovisual.
 

Segunda Etapa

  • Entrevista ONLINE – 10 a 12 de dezembro 2025
  • Resultado Final – 15 de dezembro de 2025
 

Para mais informações, clique aqui.
Em caso de dúvida envie e-mail para processoseletivo@institutocriar.org ou 11 995542391.

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Educação

Conservatório de Tatuí abre inscrições para cursos gratuitos de música e teatro

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O Conservatório de Tatuí, reconhecido como a maior escola pública de música e teatro da América Latina, está com inscrições abertas até 30 de novembro para mais de 60 cursos gratuitos nas áreas de música erudita, música popular, artes cênicas e educação musical.

As oportunidades abrangem diferentes modalidades — livres anuais, regulares e de especialização — e atendem públicos de todas as idades e níveis de experiência.

Mantido pela Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo e gerido pela Sustenidos Organização Social de Cultura, o Conservatório oferece formação profissionalizante gratuita, sem cobrança de taxas de inscrição, matrícula ou mensalidade.

Novidades para 2026

Após um ano de grande adesão, com 95% das vagas preenchidas, o Processo Seletivo 2026 traz uma importante expansão: o lançamento de sete novos cursos livres anuais, cinco voltados à música e dois às artes cênicas.

Entre as novas habilitações musicais estão:

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  • Introdução à Leitura Musical (virtual),
  • Banda de Sopros e Percussão,
  • Introdução ao Canto Lírico,
  • Conjunto de Cordas Dedilhadas,
  • Prática Coletiva de Cordas Friccionadas.

As aulas são presenciais, com duração de um ano, voltadas a adultos a partir de 18 anos. Os encontros ocorrerão à noite ou aos sábados, com carga horária de 120 a 160 minutos semanais.

Na área teatral, os novos cursos são Iniciação Teatral para Adolescentes e Iniciação Teatral para Adultos, que têm o objetivo de introduzir os participantes ao universo da atuação. As aulas acontecerão aos sábados, com três horas de duração semanal.

Formação em Artes Cênicas

Além dos cursos livres, a instituição mantém formações regulares em teatro para diferentes faixas etárias:

  • Iniciação Teatral para Crianças (8 a 10 anos);
  • Teatro para Adolescentes (11 a 17 anos), divididos nos níveis Ateliê I e II;
  • Artes Cênicas (adultos a partir de 18 anos), com 3,5 anos de duração;
  • Visualidades da Cena, curso voltado à cenografia, figurino, iluminação e história da encenação.

As habilitações proporcionam um mergulho completo nas linguagens da cena, combinando teoria e prática com o acompanhamento de professores especializados.

Cursos de Música Erudita e Popular

Na música erudita, o Conservatório oferece formação completa em instrumentos como piano, violino, violoncelo, clarinete, trompete, tuba, flauta transversal, harpa, percussão e canto lírico, além do setor de Performance Histórica, que ensina instrumentos da música antiga, como cravo e viola da gamba.

Já na música popular, há cursos de MPB/Jazz, Choro e Música Raiz, com habilitações em bateria, guitarra, saxofone, cavaquinho, bandolim, violão sete cordas, percussão e viola caipira.

Os cursos regulares têm duração de 5 a 9 anos e são voltados a jovens de 8 a 25 anos, conforme a habilitação. Além da sede em Tatuí, o Polo São José do Rio Pardo oferece diversas opções, ampliando o acesso à formação musical gratuita no interior paulista.

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Educação Musical e Inclusão

O curso de Formação em Educação Musical prepara docentes e músicos para atuar no ensino da musicalização infantil. Com duração de dois anos, é destinado a quem possui Ensino Médio completo.

Outra iniciativa de destaque é a Especialização em Musicografia Braille, voltada à educação musical inclusiva. O curso, com dois anos de duração, oferece disciplinas específicas sobre leitura e escrita musical no sistema Braille, metodologias pedagógicas e tecnologias assistivas.

Cursos de Especialização

Para quem busca aprofundamento técnico, o Conservatório também oferece cursos de especialização em:

  • Teatro Musical, primeiro do tipo oferecido por uma escola pública no interior paulista;
  • Luteria, voltado à construção e restauração de instrumentos de cordas;
  • Iniciação à Regência, com foco em bandas, coros e orquestras;
  • Viola Caipira, que aborda a riqueza cultural e regional do instrumento.

Critérios e processo seletivo

O método de seleção varia conforme o curso:

  • Nos cursos livres e introdutórios, as vagas são distribuídas por sorteio público transmitido ao vivo no canal do Conservatório no YouTube.
  • Nas habilitações teatrais, há aulas-entrevistas presenciais.
  • Para músicos com conhecimento prévio, a seleção pode ocorrer por avaliação presencial ou envio de vídeo (para residentes a mais de 200 km).

O Conservatório mantém políticas afirmativas, reservando 50% das vagas para estudantes de escolas públicas e 5% para pessoas com deficiência (PcD).

As inscrições podem ser feitas até 30 de novembro pelo site: www.conservatoriodetatui.org.br.
Mais informações podem ser solicitadas por e-mail:

  • processoseletivo@conservatoriodetatui.org.br (Tatuí)
  • 
secretaria.polo@conservatoriodetatui.org.br (Polo São José do Rio Pardo)

Foto: Josué Mota/Arquivo Conservatório de Tatuí

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