Sediada no Rio de Janeiro, a Dantas Handmade constrói cases e pedalboards totalmente feitos à mão pelo seu proprietário João Paulo Dantas.
João Paulo Dantas
João Paulo Dantas, fundador, proprietário e artesão da Dantas Handmade sempre teve contato com o universo da marcenaria e trabalhos manuais por causa do seu pai e irmãos, que trabalhavam nesse segmento. Ele explica: “Apesar de ter estudado informática e outras áreas, sempre estava aprendendo algo desse ofício e trabalhando algumas vezes nele. Desde os 11 anos também tenho contato com a música e o universo da guitarra. Sou músico ‘de fim de semana’, por isso a ideia de juntar a música com o trabalho manual, que inicialmente era um hobby, mas acabou se tornando meu trabalho principal. A Dantas sou apenas eu e tenho colaboração de alguns grandes amigos”.
O início dos produtos
João Paulo começou fazendo pedalboards para uso pessoal. “Os músicos que viam elogiavam, gostavam muito, e como meu espaço de trabalho era bem pequeno, era mais viável fazer produtos que não fossem muito grandes”, lembra. “A Dantas sempre está testando e fazendo algum produto novo. No início eram só projetos personalizados, mas depois comecei a criar linhas fixas e vender pela loja virtual.”
O artesão explica que há um tempo a maioria dos clientes está preferindo os pedalboards inclinados e de tamanho compacto, por isso fez parceria com uma fábrica de bags especiais para oferecer bags seguindo o estilo Dantas.
Onde são feitos
O proprietário da Dantas tem uma pequena marcenaria em sua casa e fabrica tudo sozinho, utilizando ferramentas elétricas manuais e tradicionais de marcenaria. “O trabalho e o ambiente são handmade mesmo!”, disse. “Também faço a parte de acabamento um por um, à mão. Por enquanto não tenho funcionários.”
Além de trabalhar nos produtos, ele faz fotos, edita e cuida do site, contando com a colaboração de amigos para levar os produtos para despachar e também para ajudar nos detalhes elétricos de alguns projetos. Entre esses, há guitarristas que fazem demonstrações dos produtos na internet.
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A matéria-prima principal, como madeira e revestimentos, é adquirida no Rio de Janeiro, onde fica a Dantas, mas há itens importantes, como ferragens e outros materiais, que é preciso comprar fora do estado e até fora do Brasil.
“Tento pensar como é que o músico vai utilizar o produto, pois também sou músico. Após a ideia inicial, faço a maquete 3D no computador e depois construo o protótipo. Sempre testo e uso os produtos antes de lançá-los. Tenho muitas ideias de produto, variações, mas como o trabalho é handmade e tenho limitações de, às vezes, não achar o material que preciso, e também de investimento, procuro vender no site o que a maioria dos clientes gosta de usar. Porém, se o cliente precisar de algo sob medida, faço com maior prazer, mas isso leva mais tempo de fabricação, custos etc.”
A comercialização
João conta que costuma pesquisar muito sobre o que os guitarristas estão preferindo usar em relação a setups de efeitos e pedaleiras. “Gosto é bem pessoal, mas a gente acaba conseguindo ver algumas semelhanças e, como o trabalho é handmade, não é difícil modificar ou lançar algo novo, então vou sempre testando produtos e vendo qual agradou ou vendeu mais. Também tenho a mente aberta para fazer outros produtos desse universo, como gabinetes para alto-falantes, que já estou fabricando.”
Para a comercialização dos produtos, no início a Dantas tentou fazer parcerias com lojas, mas não foi viável por causa dos custos. “Como o esquema é handmade, ou o preço final na loja acabava ficando muito alto ou a loja queria me pagar um valor muito baixo para poder ter os produtos, então a venda direta foi a melhor opção.”
No site, os compradores podem ver os produtos “de linha”, e por meio de outros canais de comunicação, a empresa atende os clientes que querem algo sob medida.
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“Atualmente os pedalboards compactos avulsos ou com bag compõem a maior parte das vendas. Os guitarristas têm dado preferência a setups de efeitos bem compactos”, comentou.
“O que tem chamado a minha atenção é a procura por boards compactos. Também tenho atendido clientes interessados em gabinetes para alto-falantes ou para o próprio amplificador. Tenho um grande parceiro que é a Klingen Guitars — todas as suas guitarras saem da fábrica com o case feito por mim.”
João finaliza: “O mercado ainda é bem difícil. Comecei isso tudo na cara e na coragem, errando, acertando, então a meta é estar vivo, funcionando, sempre com qualidade, fazendo o trabalho com amor e estar preparado para o crescimento”.
A plataforma de amplificação Duecanali, da Powersoft, tornou-se a base sonora de concertos, oficinas e atividades comunitárias na rede de unidades do Sesc São Paulo, que já conta com mais de 100 amplificadores Duecanali 1604 instalados em todo o estado.
O projeto é liderado pelo designer e consultor Reinaldo Pargas, da AVM Projetos e Consultoria em Tecnologia, parceiro do Sesc desde 2003. A instituição — fundada em 1964 e com 43 unidades ativas em 2025 — oferece diariamente cursos, exposições, espetáculos e programas educativos em diversas cidades paulistas.
Os amplificadores Duecanali 1604 de Powersoft garantem áudio de alta qualidade com baixo consumo de energia e mínima dissipação de calor, algo essencial em espaços que recebem, em um mesmo dia, oficinas pela manhã, shows à tarde e palestras à noite. O modelo entrega 800 W por canal (4/8 Ω) e até 2.000 W em bridge, permitindo alimentar caixas de baixa impedância ou linhas distribuídas de 70/100 V.
A AVM optou pela versão DSP+D, com processamento interno e conectividade Dante/AES67, possibilitando roteamento via IP e ajustes diretos no ArmoníaPlus, sem necessidade de DSP externo.
Segundo Pargas, a combinação de tamanho compacto, eficiência e baixa distorção tem sido decisiva para garantir sonoridade consistente em salas de diferentes formatos, otimizar rack rooms e reduzir o consumo energético. Além disso, o sistema permite atender às diretrizes técnicas rigorosas do Sesc e às demandas de artistas em circulação.
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A rede Sesc seguirá em expansão nos próximos meses, com novas unidades previstas em Marília e no Parque Dom Pedro II, onde a Powersoft deve novamente integrar a infraestrutura principal de áudio.
A IK Multimedia apresentou o iLoud Sub, um subwoofer de estúdio que promete redefinir o segmento ao combinar graves profundos e controlados com o menor formato da categoria.
O modelo se destaca por integrar o sistema de correção acústica ARC X, que calibra automaticamente o sub e qualquer monitor conectado, independentemente da marca, garantindo resposta equilibrada em diferentes ambientes.
Com extensão de graves até 25 Hz e driver de 6,5” acompanhado por dois radiadores passivos, o iLoud Sub entrega 200 W de potência de pico e foi projetado para proporcionar clareza e precisão em mixagens modernas. Segundo a fabricante, o DSP interno ajusta o comportamento do subwoofer e alinha o sistema completo, eliminando interferências acústicas e facilitando decisões de mixagem mais seguras.
O recurso de configuração automática do subwoofer — novidade do ARC X — alinha frequências graves e expande a resposta de qualquer par de monitores, revelando detalhes de kicks, baixos e efeitos sem comprometer o equilíbrio geral da mixagem.
Entre as conexões, o modelo inclui entradas e saídas XLR/RCA, USB para áudio digital e Bluetooth de alta qualidade. O produto é compatível com toda a linha iLoud e com monitores nearfield de outras marcas, além de setups compactos imersivos e salas de pós-produção.
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A IK Multimedia destaca o iLoud Sub como uma atualização para estúdios pequenos que buscam maior precisão, impacto e profundidade sonora em um formato minimalista.
iLoud Sub:
Formato compacto: Cabe em qualquer estúdio – não requer rearranjos
Extensão de graves até 25 Hz: Experimente todo o grave das produções modernas
Correção de sala ARC X: Alinhamento de sistema sem achismo
Configuração automática: Integração fácil com o estúdio e calibragem de subwoofer
Integra-se com monitores existentes: Funciona automaticamente com monitores de qualquer marca
Graves controlados, precisos e musicais: Mixagens se reproduzem facilmente em qualquer lugar
A engenheira de som direto Laura Zimmermann assinou um dos trabalhos mais marcantes do cinema brasileiro recente em Ainda Estou Aqui, filme de Walter Salles que entrou para a história ao se tornar a primeira produção brasileira a vencer o Oscar de Melhor Filme Internacional.
Seu trabalho rendeu o Grande Otelo 2025 da Academia Brasileira de Cinema.
Para atender às exigências do projeto — que recria ambientes sonoros dos anos 1970 até os dias de hoje — Zimmermann utilizou transmissores SMQV, SSM, LMB e HMa, além de receptores DSR4, SRc, DCR822 e DSQD da Lectrosonics. O foco do diretor na autenticidade levou a equipe a registrar sons reais sem interferências modernas, como gravações do mar em uma ilha remota e o som de carros de época com motores originais.
A preparação dos cenários também foi essencial. A casa principal recebeu tratamento acústico para permitir que os atores atuassem com liberdade sem comprometer a captação. Com filmagens entre Rio e São Paulo, Zimmermann destacou a estabilidade do sistema sem fio em um espectro de frequências complexo: durante seis semanas de gravação em interiores, não precisou alterar a frequência.
“Mesmo sendo o maior projeto da minha carreira, os equipamentos funcionaram com total consistência”, afirmou.
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Ainda Estou Aqui está disponível na Netflix, Apple TV, Amazon Prime Video e outras plataformas.