O aniversário no ano passado marcou uma data importante para a empresa. Em pleno processo de mudança de instalações, a Auratec já está pensando nos planos para os próximos dez anos
Petrônio Cunha dos Santos Junior, atual diretor comercial, fundou a Auratec em 2007 com o objetivo de ousar no mercado de estruturas metálicas para eventos. Desde então, a empresa tem lançado produtos e formas de operar inovadoras, do processo produtivo até o atendimento ao cliente. Inicialmente, o objetivo era democratizar o acesso a estruturas, focando clientes e eventos de pequeno e médio porte. Com o amadurecimento da empresa e o desenvolvimento de tecnologias e processos, foi natural o caminho para atender também os clientes de grande porte e megaeventos. “Hoje, após alcançarmos um nível técnico elevadíssimo, temos portas abertas para trabalhar com projetos especiais, inclusive em outros mercados. Ainda assim, continuamos fiéis às nossas origens, atendendo bem de iniciantes a referências do mercado”, contou Petrônio.
Foco em estruturas
O diretor comercial lembra o começo da história: “Começamos no mercado de locação de equipamentos e nele enxergamos a oportunidade de ingressar na fabricação de estruturas. Éramos clientes de pequeno porte e não conseguíamos comprar estruturas, assim como os demais concorrentes do nosso tamanho. A partir daí, resolvemos inverter o caminho, saindo da posição de locador para sermos fabricantes. Deu certo!”
Desde 2012 a empresa trabalhava com duas unidades, sendo uma dedicada exclusivamente à fabricação e outra para o comercial/administrativo e expedição. Agora, a Auratec está inaugurando um novo espaço, que reunirá toda a empresa numa só planta na cidade de Betim, MG. São mais de 3.000 m² de área construída, que abrigarão até cem pessoas, de todos os departamentos da empresa. “Até o Carnaval tudo já estará funcionando no novo endereço”, disse Petrônio.
Em relação à fábrica, a empresa conta com duas linhas de produção: uma dedicada a estruturas em aço e a outra a estruturas em alumínio. Há máquinas nacionais e importadas, incluindo duas linhas de solda robotizada, uma exclusividade da Auratec no Brasil.
Primeira década
O ano de 2017 marcou um aniversário importante para a empresa. Foram os dez primeiros anos de participação no mercado. “Fechar a primeira década é uma conquista importante para nós, ainda mais estando inseridos no mercado brasileiro e tendo passado por duas crises econômicas em tão pouco tempo. Simultaneamente, nossa responsabilidade é cada vez maior para continuar com brilho nos olhos e estar sempre ousando e inovando”, comentou Petrônio.
Como parte da celebração, a Auratec apresentou um selo comemorativo em 2017 que deu início a uma nova identidade visual e a um novo site, que entra no ar em fevereiro e será tão impactante quanto foi o primeiro, lá em 2008. A empresa fez uma grande campanha no mês de aniversário, focando os clientes que a acompanhou desde o início, envolvendo redes sociais e promoções. Ainda na Expomusic 2017 montaram dois estandes com a temática dos 10 anos, além de comemorar internamente com a equipe. Também já começaram a planejar os próximos dez, adiantando que a exportação está na pauta para o futuro.
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“Em 2010 fizemos o nosso primeiro planejamento de longo prazo, e à época objetivávamos alcançar em 2014 o status de referência como fabricante de estruturas no mercado brasileiro. Hoje somos considerados uma grande referência, com uma abrangência nacional consolidada, diversos canais de atendimento, mais de 20 mil clientes ativos, com o maior portfólio de produtos entre os fabricantes brasileiros, a planta fabril mais moderna do País e uma série de outros indicadores que nos deixam contentes, mas ainda mais motivados para os próximos dez anos!”, enfatizou.
Acompanhando tendências
Com equipamentos de áudio e iluminação menores e mais compactos, a empresa está percebendo uma necessidade atual diferente para a montagem. Petrônio explica: “As estruturas são produtos auxiliares no mercado de eventos, ou seja, somos um nicho de mercado acoplado à enorme locomotiva que é o mercado de entretenimento no Brasil. Sendo assim, nosso dever não é reinventar o nosso nicho, mas acompanhar as tendências do mercado que nos sustentam. Isso significa estar alinhado com as tendências dos nossos clientes no mercado local e acompanhar a movimentação do mercado global. Por exemplo, temos observado nos últimos anos que o custo de logística e mão de obra está cada vez maior para os nossos clientes, e isso nos leva a desenvolver produtos e soluções que exijam equipes mais compactas, menor espaço para transporte e armazenamento e maior durabilidade. Os equipamentos de som e iluminação estão cada vez mais leves, portanto não adianta focar ‘trambolhos’ para capacidades de carga cada vez maiores. Ao mesmo tempo, os eventos exigem cada vez mais qualidade estética, e precisamos apresentar soluções especiais que permitam uma diferenciação por parte do nosso cliente e assim por diante. É assim que a gente faz: trabalhamos para antecipar ou responder rapidamente às necessidades do mercado em vez de tentar fazer todo o mercado se adaptar às nossas invenções”.
A moda e o som podem vir de universos distintos, mas quando se unem com visão e criatividade, criam experiências que permanecem na memória do público.
Foi exatamente o que ocorreu na parceria entre a Vélez, renomada marca colombiana de roupa, e o artista global J Balvin em “El Desfile de Cueros Vélez – Nueva Colección”.
Um evento que celebrou design, identidade e cultura urbana, em um ambiente onde cada detalhe visual e sonoro teve papel essencial.
Para garantir que a energia e a narrativa musical da passarela fossem vividas com máxima fidelidade, o distribuidor oficial da Montarbo na Colômbia, a Musical Cedar, esteve presente oferecendo suporte profissional e equipamentos de áudio de alto desempenho. A marca italiana forneceu oito sistemas completos Nettuno 10, solução reconhecida por sua potência, clareza e facilidade de integração em ambientes de moda, shows ao vivo e eventos corporativos.
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Em um desfile, o som é muito mais do que acompanhamento: é o fio condutor que define ritmo, atitude e emoção. As transições de luz e figurino ganham vida por meio da música, e qualquer imperfeição sonora pode quebrar a imersão do público. Por isso, contar com uma estrutura de áudio confiável é indispensável para manter a conexão entre modelos, cenografia e espectadores. A Montarbo, com sua vasta experiência no setor de áudio profissional, ofereceu um suporte sólido que garantiu reprodução impecável durante toda a apresentação.
A linha Nettuno 10 se destaca pelo design compacto e elegante, além da capacidade de entregar pressão sonora uniforme — ideal para passarelas que exigem cobertura adequada sem interferir no visual do cenário. Sua tecnologia otimizada proporciona clareza nos médios e agudos, aliada a um desempenho robusto nas baixas frequências, garantindo que cada faixa musical acompanhasse a estética vanguardista da coleção apresentada por Vélez e J Balvin.
Esse tipo de colaboração reforça a presença da Montarbo na América Latina e evidencia o compromisso da marca com o crescimento da indústria de áudio profissional na região. O apoio a produções de alto perfil demonstra a versatilidade de seus sistemas e o valor de contar com distribuições locais altamente qualificadas.
Olhando adiante, a Montarbo segue fortalecendo sua agenda internacional. A marca já confirmou participação na NAMM 2026, onde exibirá seus produtos no Clarion Hotel Anaheim Resort (616 Convention Way), um dos encontros mais influentes do setor musical no mundo, além da feira ISE, em Barcelona, onde apresentará suas inovações mais recentes em tecnologia de áudio. Uma oportunidade para continuar mostrando por que seu legado se mantém vivo e em constante evolução.
A Harrison Audio anunciou o lançamento do Harrison DeNoiser Plug-in, uma ferramenta de limpeza de diálogo e voz com latência zero, desenvolvida para engenheiros de pós-produção, broadcasters, técnicos de som ao vivo e criadores de conteúdo.
Reconhecida por seu papel histórico no som de Hollywood, a empresa traz para o ambiente das DAWs parte da tecnologia presente em suas consolas MPC, usadas em grandes produções cinematográficas.
Ao longo de mais de cinco décadas, a Harrison esteve por trás do som de franquias como Indiana Jones, Spider-Man, James Bond, Jurassic Park, Harry Potter, Bohemian Rhapsody e Ford v Ferrari. O novo plug-in busca aplicar esse padrão de processamento a tarefas cotidianas, como diálogos gravados em ambientes desafiadores, vozes com baixo nível de sinal ou registros comprometidos por ruído ambiente.
O DeNoiser oferece redução de ruído rápida e transparente, preservando o timbre original da voz sem introduzir artefatos perceptíveis. Para isso, incorpora cinco faixas de denoise, quatro modos de relação sinal-ruído (SNR) e seis controles multibanda, que permitem ajustes precisos por frequência. Sua tela de espectro dinâmico exibe em tempo real o sinal de entrada, a impressão do ruído e a redução aplicada.
O sistema opera com zero amostras de latência, o que facilita seu uso em transmissões ao vivo, fluxos acelerados de pós-produção ou setups híbridos de estúdio. Além disso, conta com presets projetados para problemas comuns de voz e diálogo, entregando soluções rápidas em projetos com prazos apertados.
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Principais recursos
Processamento em tempo real com latência zero Cinco faixas de redução e quatro modos SNR Seis deslizadores multibanda para ajuste por frequência Limpeza transparente, sem artefatos Visualização em tempo real do espectro e da redução aplicada Presets para problemas recorrentes de voz e diálogo
Uma atualização do CDX14-3030 com melhorias em linearidade, durabilidade e resposta em altas frequências
A Celestion anunciou o CDX14-3035, um driver de compressão de alta frequência com saída de 1,4 polegada e diafragma de titânio em peça única. O novo modelo, parte da linha CDX14, substitui o CDX14-3030 e traz melhorias voltadas a maior potência, sensibilidade otimizada e flexibilidade para aplicações de reforço sonoro.
O CDX14-3035 eleva a potência nominal para 120 W AES e a potência contínua para 240 W, superando os valores de seu antecessor. O driver também oferece 108 dB de sensibilidade e um ponto mínimo de crossover de 800 Hz (12 dB/oct), ampliando seu campo de aplicações em relação ao modelo anterior. Segundo a empresa, seu desempenho em altas frequências é equivalente ao do CDX14-3045 — versão com ímã de neodímio —, mas em um formato com ímã de ferrita pensado para instalações fixas e sistemas de grande porte, onde custo e robustez são fatores decisivos.
O projeto utiliza um diafragma e suspensão de titânio em peça única, com geometria revisada para melhorar a linearidade do movimento. Um anel de fixação em polímero de alta temperatura ajuda a reduzir a distorção, enquanto a bobina móvel edgewound de 3 polegadas (75 mm), feita de alumínio revestido de cobre, foi projetada para suportar maiores demandas térmicas e mecânicas. O driver opera com impedância nominal de 8 ohms e possui saída de 35 mm / 1,4 polegada.
No lançamento, Ken Weller, Marketing Manager da Celestion, destacou que o modelo “oferece o desempenho de alta frequência característico da marca em um conjunto com ferrita voltado a soluções economicamente viáveis”, ressaltando a combinação de 108 dB de sensibilidade e 240 W contínuos como fatores essenciais para aplicações que exigem confiabilidade e alto nível de pressão sonora.