Conecte-se conosco
Zeus

Audio Profissional

As mudanças da indústria da música em 100 edições

Publicado

on

capa

A Música & Mercado apresenta sua edição #100. São pouco mais de 16 anos de pioneirismo e evolução, não só da gente mas também da indústria em geral. Veja o que aconteceu e siga a nossa história!

Cem edições? Já? Sim, o tempo voa, mas muita coisa aconteceu desde aquela primeira edição tímida da Música & Mercado. Uma revista que entrava no mercado com muita vontade de crescer, de saber mais, de informar, de conhecer a história das empresas, as estratégias e de compartilhar conhecimento com todos os envolvidos na indústria.

Os anos se passaram, crescemos, sim, e muito. Evoluímos, e o mercado também. As empresas, idem. Algumas cresceram, outras diminuíram, outras apareceram, outras sumiram. O mercado brasileiro mudou, o consumidor mudou, as demandas mudaram. Muitos de vocês devem ter seguido essas mudanças, mas também temos uma nova geração que gostaria de saber um pouco sobre essa história.

Música & Mercado em todas as mídias

Simplesmente para não esquecer: a Música & Mercado nasceu em 2001 com a missão de trazer informações que pudessem capacitar e profissionalizar o mercado e o varejo de áudio e instrumentos musicais no Brasil.

A M&M foi pioneira no setor ao disponibilizar gratuitamente o conteúdo integral da revista, além de oferecer notícias adicionais. Depois surgiu a possibilidade de disponibilizar o PDF da revista de forma aberta, enviá-la por e-mail e colocá-la à disposição nos canais de leitura virtual, como Calameo e Slideshare, entre outros.

Seguiram-se outras ferramentas sociais, como Facebook, Twitter, Instagram e a opção de app nos dispositivos móveis. E agora? A Música & Mercado atinge o leitor na plataforma em que ele quer ler. Da revista totalmente on-line ou impressa, em plataforma de notícias em tempo real e até revista por WhatsApp.

Publicidade

O conteúdo também se adequou aos novos tempos. Dos textos cheios de dados e informações a um teor mais específico, curto e conciso.

As mudanças no mercado

Benson

Analisando o lado econômico e político, o Brasil é um país de altos e baixos, mas é notável a recuperação do impacto da crise de 2014, que trouxe uma baixa de 60% do setor, de acordo com os dados da Anafima (Associação Nacional da Indústria da Música).

A crise forçou a melhora na administração das empresas. A necessidade de manter o nível de produção e o faturamento levou à ampliação da internacionalização das marcas nacionais, como aconteceu com a Luen, a Tagima e a Stay Music, entre outras.

Em 2018, o mercado brasileiro se assemelhou ao formato comercial já existente no México, na Colômbia, no Chile, na Argentina e no Peru, entre outros, com as lojas maiores importando a linha básica de produtos e, em alguns casos, produtos de marcas reconhecidas. Outros pontos importantes que marcaram o período: marcas internacionais buscando FOB para as maiores lojas; importadores e fabricantes atuando com modelo comercial híbrido: venda direta ao consumidor e para revenda; a busca pelo preço mínimo anunciado, que sempre foi ponto de discordância entre fornecedores e varejo, agora é requerida por boa parte dos lojistas no País. Outra mudança foi o incremento da quantidade de lojas pequenas e médias que compram produtos sem marca direto da China, via sites do Alibaba.

Marketplaces, como o Mercado Livre, que servem de base de venda para produtos contrabandeados e falsificados e atrapalham o comércio formal, e a Amazon (que já está no Brasil), só tendem a crescer, como ocorre nos demais países.

Publicidade

Os profissionais

Além do impacto no comércio, a internet ampliou o compartilhamento de conhecimento, possibilitando um modelo de aprendizado nunca visto no áudio ou para instrumentos musicais. Se o smartphone é erroneamente visto como um concorrente dos equipamentos de música, deve-se pensar que o aparelho é acima de tudo um meio de adquirir conhecimento, vital para um setor técnico e artístico como o nosso.

Com o pensamento globalizado no mercado internacional, durante estas cem edições da Música & Mercado, o interesse das marcas estrangeiras na capacitação para utilização de seus equipamentos no Brasil foi essencial para alavancar o melhor uso dos produtos.

Fornecedores nacionais e lojistas também realizaram centenas de workshops, eventos de capacitação, seminários, apresentações de produto e tudo que o pessoal conseguia aproveitar para obter mais informações sobre produtos e tecnologias. Foi um “ganha-ganha” para ambas as partes!

Tempo depois começou a moda de ir estudar fora. Alguns afortunados conseguiram fazê-lo e foi bom, pois depois voltaram ao País com mais conhecimento e, melhor, vontade de divulgá-lo, percebendo que o potencial aqui era enorme (ainda é) e que seria possível incrementá-lo com mais educação e preparação.

Assim passamos por um período de surgimento de associações e institutos oferecendo possibilidades educativas relacionadas com áudio e iluminação, e foi assim que mais uma vez crescemos, com mais escolas de música, cursos de áudio e seminários de todo tipo. No campo do ensino profissional, a Anafima e o Senai trouxeram aprendizado profissional para instaladores de áudio em infraestrutura.

Publicidade

O que aconteceu depois? Com a preparação correta do pessoal técnico veio mais trabalho! Mais shows internacionais para atender, a abertura de estúdios de gravação e muitos etcéteras.

Os sistemas de áudio

Falando mais sobre a parte tecnológica, a evolução também foi intensa no mundo todo. Das caixas de madeira o mercado passou a consumir as caixas de plástico injetado, depois uma caixa sobre a outra, e em seguida o aparecimento do line array! Este, sim, trouxe uma revolução ao mundo do áudio, pois oferecia a possibilidade de usar menos caixas para obter melhor som, ocupar menos lugar, poder fazer “voar” os sistemas, ter mais cobertura e dispersão, junto com outros benefícios. Continua sendo o foco dos fabricantes de som, pois não apareceu tecnologia alguma que melhore este tipo de sistemas e continuamente vemos mais modelos inovadores, usando agora novos protocolos de comunicação — como o Dante —, novas ferramentas para controle — softwares diferentes e até para controlar com o celular ou tablet — e uma grande variedade de acessórios que facilitam a montagem, a programação e a direção.

Enfim, cada elo da cadeia passou por aprimoramentos, novas tecnologias e inovações.

Iluminação

Dos PAR para os scanners, dos scanners para os movings. Desde a criação da nossa revista também vivenciamos uma nova era nos movings: os multifunção, misturando spot com beam, com profile, com wash e o mais destacado: a troca das lâmpadas tradicionais por LED. Aquele diodo pequeno que trouxe menos consumo de energia, longa vida, menor contaminação lumínica, menos contaminação geral para o meio ambiente, maior resistência, ligação instantânea e grande variedade de designs e cores, além de emitir muito menos calor e fornecer uma luz de mais qualidade do que a iluminação tradicional.

Instrumentos musicais irão desaparecer? Não

A criação de novos instrumentos não tem sido frequente, mas sim a evolução no uso dos materiais e métodos de produção para torná-los mais duradouros e atraentes, com uma variedade incrível de acessórios que facilitam a vida do músico, seja profissional ou não. Vale uma menção à reinvenção de instrumentos como o Venova, da Yamaha.

Publicidade

O maior passo, achamos, tem sido o aparecimento dos instrumentos eletrônicos, como as baterias, e as novas tecnologias de software que permitem fazer um backline completo com um computador. Mais uma vez isso abriu o debate: “Isso é bom para as novas gerações!”, “Mas onde ficaram as verdadeiras criatividade e habilidade?”, “O que os fabricantes de instrumentos vão fazer se agora tudo é virtual?”. O tempo demonstrou que sempre haverá espaço para tudo e todos. Há aqueles que se preocupam com o desaparecimento do mercado da música. Tudo muda, isso é certo. O instrumento musical irá acompanhar a evolução tecnológica e alguns modelos podem até desaparecer, mas o ato de compor e fazer música é inerente ao ser humano e isso nunca mudará.

 

Audio Profissional

Power Click lança o Voice Monitor MK II: controle total de retorno para cantores e locutores

Publicado

on

Power Click Voice monitor MK II 750x500

Novo amplificador de fones promete independência, qualidade de áudio e praticidade no palco ou estúdio.

A Power Click, marca brasileira reconhecida por suas soluções em áudio profissional, apresentou o Voice Monitor MK II, um amplificador de fones de ouvido individual desenvolvido especialmente para cantores e locutores. O equipamento promete ser a solução definitiva para o retorno de voz e som da banda, oferecendo controle total e independente sobre os canais de microfone e auxiliar.

Controle independente e som profissional

O Voice Monitor MK II permite que o próprio usuário ajuste o volume e a equalização do microfone e do retorno, garantindo autonomia durante ensaios, gravações ou apresentações.

O modelo conta com dois canais de entrada e saída — MIC e AUX —, projetados para atender diferentes necessidades:

  • Input MIC: oferece retorno fiel da própria voz, com equalização de graves, agudos e efeitos de eco/reverb, ideal para cantores e locutores.
  • Input AUX (para cantores): garante retorno de banda com alta qualidade, também com controle independente de graves e agudos.
  • Input AUX (para locutores): permite receber informações ou instruções internas por canal auxiliar, audíveis apenas pelo locutor.

Versatilidade em qualquer setup

O equipamento inclui saídas (OUTPUTs) que permitem enviar o som do microfone e do auxiliar para mesas de som, sistemas de PA, gravadores ou outros dispositivos de áudio.


Importante: os controles de volume e equalização atuam apenas no fone de ouvido, sem alterar o sinal enviado pelas saídas — ideal para quem busca precisão no monitoramento sem interferir no som principal.

Design funcional e acessórios inclusos

O Voice Monitor MK II vem acompanhado de fonte de alimentação, suporte para fixação em pedestal de microfonee bag de transporte, tornando o uso prático tanto no palco quanto em estúdio.

Compacto, robusto e fácil de operar, o modelo mantém o padrão de qualidade que tornou a Power Click uma referência em áudio profissional desde 2002.

Publicidade
Continue Lendo

Audio Profissional

WSDG aprimora o som e a segurança no estádio do River Plate na Argentina

Publicado

on

WSDG river plate 750x500

O Estádio Más Monumental de Buenos Aires incorpora design acústico e audiovisual de nível mundial em sua transformação completa.

Após uma renovação integral entre 2020 e 2023, o Estádio Más Monumental, sede do Club Atlético River Plate e da seleção argentina de futebol, consolidou-se como um dos espaços esportivos e de entretenimento mais avançados do mundo.


Com capacidade para mais de 86 mil espectadores, é atualmente o maior estádio da América do Sul, estabelecendo um novo padrão global em infraestrutura e experiência do público.

Um dos pilares dessa transformação foi a modernização total do sistema de som, desenvolvida com a consultoria da WSDG, empresa internacional especializada em projetos acústicos e sistemas audiovisuais.

Som de precisão para um estádio histórico

O projeto foi realizado em colaboração com as marcas Bosch e Electro-Voice, combinando engenharia acústica avançada, cobertura uniforme e uma atmosfera sonora imersiva tanto para eventos esportivos quanto para grandes concertos.

A WSDG realizou uma análise técnica detalhada, propôs otimizações de design e supervisionou a calibração final no local, garantindo desempenho ideal em todas as áreas do estádio.

“Projetar para estádios é sempre buscar o equilíbrio entre clareza e energia emocional”, afirmou Sergio Molho, sócio e diretor de desenvolvimento de negócios da WSDG. “No Más Monumental conseguimos criar uma experiência sonora que potencializa cada palavra, canto e momento musical com precisão e força.”

Publicidade

De sistemas obsoletos à tecnologia de ponta

Durante anos, o River Plate dependia de sistemas de som temporários alugados, instalados ao nível do campo, o que resultava em cobertura irregular e baixa inteligibilidade.


O sistema fixo anterior, instalado originalmente para a Copa do Mundo de 1978, já estava tecnicamente ultrapassado.

“Um novo sistema de som era uma condição indispensável para a renovação”, explicou Rodrigo Álvarez, arquiteto-chefe e gerente de construção do clube. “Era essencial não apenas para aprimorar a experiência do público, mas também por questões de segurança. Buscamos parceiros com experiência comprovada em estádios, e foi por isso que escolhemos a WSDG.”

O projeto final integrou alto-falantes de fonte pontual distribuídos e arranjos lineares montados nas arquibancadas, gerenciados por processamento digital de sinal (DSP) para manter coerência sonora em todo o estádio.


A WSDG também aplicou sua metodologia Technical Interior Design (TID) em áreas internas, melhorando a clareza da fala e a qualidade acústica de ambientes complementares.

Desafios estruturais e logísticos

Integrar um sistema de última geração em uma estrutura construída na década de 1930 exigiu um planejamento minucioso.

“Foi necessário reforçar as estruturas de concreto, modernizar os sistemas elétricos e coordenar as instalações sem interferir nos jogos e eventos em andamento”, destacou Álvarez. “Apesar das limitações, o resultado é um sistema que se integra visualmente à arquitetura e eleva a experiência geral do estádio.”

Publicidade

Um novo padrão para torcedores e espetáculos

O impacto da modernização foi imediato. O River Plate encerrou 2024 como o clube com maior público do mundo, com média de 84.567 torcedores por partida e mais de 2,4 milhões de espectadores ao longo da temporada.

“A reação dos fãs e dos artistas foi extremamente positiva”, acrescentou Álvarez. “A melhoria na qualidade sonora foi perceptível desde o primeiro dia e foi um fator essencial para que o estádio fosse escolhido como uma das sedes da Copa do Mundo de 2030.”

Design que amplifica a paixão

“É aqui que o design encontra a emoção”, resumiu Sergio Molho. “Seja em um gol decisivo ou em um show esgotado, nosso objetivo é garantir que cada som chegue a cada pessoa com clareza, potência e sem compromissos. Quando o sistema desaparece e só resta a experiência, sabemos que o trabalho foi bem-feito.”

Continue Lendo

Audio Profissional

Bose Professional anuncia ajuste de preços a partir de dezembro de 2025

Publicado

on

bose john maier 750x500 copia

O CEO John Maier comunicou a medida aos clientes da região das Américas, reforçando o compromisso da marca com a qualidade, a continuidade do fornecimento e o investimento em inovação.

A Bose Professional anunciou que realizará um ajuste moderado nos preços de todos os seus produtos a partir de 1º de dezembro de 2025, em razão do aumento contínuo nos custos de materiais, das tarifas internacionais e das pressões logísticas globais.

Em carta dirigida aos clientes, John Maier, CEO da Bose Professional, explicou que a empresa havia mantido seus preços estáveis durante o primeiro semestre do ano, como forma de oferecer estabilidade e transparência enquanto avaliava as mudanças no cenário comercial internacional.

“Nossos clientes mereciam estabilidade e transparência enquanto a situação global se ajustava”, afirmou Maier. “Graças a medidas como a renegociação de contratos com fornecedores, a transferência de parte da produção para regiões com tarifas menores e o uso de zonas de livre comércio nos EUA, conseguimos adiar o aumento por mais tempo do que a maioria das empresas do setor”.

No entanto, o executivo destacou que manter os preços atuais já não é sustentável sem comprometer a qualidade dos produtos e a capacidade de inovação da companhia. Por isso, o reajuste abrangerá todas as categorias de produtos da Bose Professional em toda a região das Américas.

Para reduzir o impacto sobre os projetos em andamento, a empresa informou que manterá os preços anteriores para todos os pedidos registrados ou orçamentos aprovados até 30 de novembro de 2025, desde que o envio esteja programado até 1º de janeiro de 2026. Os detalhes atualizados serão comunicados aos parceiros e distribuidores nos próximos dias.

Publicidade

Maier reforçou que a decisão “não foi tomada de forma leviana” e reiterou o compromisso da Bose Professional com seus clientes e parceiros de negócios: “Desde que nos tornamos uma empresa independente, nosso foco tem sido construir relações de confiança e longo prazo. Embora fatores globais estejam além do nosso controle, nossos valores permanecem os mesmos: apoiar nossos clientes com comunicação clara, fornecimento confiável e investimentos contínuos em inovação.”

Conecta+2025

Com essa medida, a Bose Professional busca garantir a sustentabilidade de suas operações e continuar desenvolvendo soluções que impulsionem o crescimento do mercado audiovisual profissional em todo o continente.

Continue Lendo
Publicidade Canal oficial no WhatsApp - Música & Mercado

Trending

Benson