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A nova revolução comercial

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Soluções fáceis para o nosso mercado: atacado e varejo

Após esses anos, agora entendo por que a crise de 2009 foi chamada de marola. Acho que já sabiam o maremoto que iam causar ao País! Mas opiniões ou piadas políticas à parte, a economia parece começar a dar sinais de retomada.

Mas, senhor lojista: quanto custou sobreviver neste temporal? A que custo moral essa sobrevivência poderá, um dia, compensar as famílias desempregadas por falta de negócios ou de um simples fluxo de caixa? E à qual taxa financeira era necessário captar o pão de cada dia? E agora? Como pagar isso?

E quantas desculpas demos aos nossos fornecedores, estrangeiros ou nacionais, com e sem estoque? Tivemos que pedir penico? Alguns sim, outros não.

E a inadimplência forçada que ultrapassou dois dígitos e forçava a cadeia de revendas a sucumbir a empréstimos, caridade e o que mais fosse?

Balanço corporativo

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Um famoso cartola corintiano costumava dizer: “Depois da tempestade vem a ambulância”. Pois bem: o tempo de bonança (ou ambulância) chegou. Com a tendência de o poder comercial crescer, o poderio financeiro diminui. Essa é a balança da vida corporativa. Mas até mesmo o segmento financeiro teve dificuldades — exceção feita aos grandes bancos e instituições mais sólidas.

Afinal, um banco vende dinheiro. Esse é o seu produto. E gastou para cobrar dinheiro. Tiveram prejuízo? Nem a pau! Eles não perdem. Mas tiveram de escolher melhor para quem emprestar, vender ou alugar seu produto. Nesse contexto, muitos produtos novos foram lançados e o que você não sabe é que estes se encontram disponíveis para ajudar sua loja ou empresa a retomar o crescimento, agora com mais inteligência financeira e melhor fluxo administrativo. BPOs mais acessíveis e seguros financeiros (de importação e crédito) vêm sendo a nova revolução comercial, aliados aos métodos de pagamento e à antecipação de recebíveis mais barata (inclusive com regras de taxas máximas agora reguladas pelo Banco Central).

O que é um BPO?  

A sigla em inglês significa Business Processes Outsourcing, que em tradução livre viria a ser Terceirização dos Processos de Negócios. Na prática, significa que você, proprietário de uma empresa, tem mais liberdade para se concentrar apenas naquilo em que a sua empresa se especializa: seja a fabricação, criação, prestação de um serviço técnico e o mais importante do processo: a venda!

Hoje já é quase possível ter um sistema de BPO eficiente e poderoso em interfaces de usuário fáceis de usar como o seu controle remoto da TV: direto em seu smartphone.

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Na onda de revoluções dos processos, também encontramos mais flexibilidade na aquisição de seguros específicos de crédito e outras soluções financeiras para tornar sua empresa mais ágil e menos suscetível a riscos ou futuras marolas. E tudo isso em seu telefone. Já pensou?

Perguntas-chave

Captura de pantalla a lasPara saber mais, conversei com o vice-presidente do Grupo Cartos, Yim Lee, graduado em Administração na Eaesp-FGV, com MBA em Finanças na USP e mestre em Economia pela PUC/SP.

Yim possui 15 anos de experiência no mercado financeiro (BBA, Santander, Fibra, Itaú e BBM), nas áreas de estruturação financeira, Corporate Banking, financeira e gestão de fundos. Foi professor de finanças e economia nos cursos de MBA da FGV e do Mackenzie. Foi do conselho de administração da Figueiredo Ferraz e do conselho de administração do Canal do Crédito. Atualmente é suplente do Conselho Fiscal da EDP e São Manoel (Grupo EDP).

Depois dessa conversa, pude ver quanto nosso mercado necessita de soluções e de consultorias financeiras eficazes que não custam o olho da cara. Vejam o que ele diz:

Joey: Você é vice-presidente de um grupo que tem uma instituição financeira de banco de microcrédito e investimentos, uma subadquirência. Também foi um dos bancos das instituições financeiras a apostar em algumas lojas da Santa Ifigênia e na cadeia produtiva, oferecendo antecipação de recebíveis, máquinas de cartões, capital de giro e suporte de consultoria. Como você vê o mercado musical de áudio e instrumentos em termos de aplicação das soluções financeiras disponíveis hoje?

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Yim: A empresa, independentemente do tamanho, tem que ter um controle das vendas, das contas a pagar e receber e do fluxo de caixa. Isso é o básico para que possa planejar o relacionamento com bancos. Um software de ERP (Enterprise Resource Planning, ou Sistema de Gestão Empresarial, uma ferramenta corporativa capaz de controlar todas as informações de uma empresa, integrando e gerenciando dados, recursos e processos, aumentando seu poder de tomada de decisão) é o básico, e ter profissionais competentes, próprios ou não. Uma boa gestão financeira e administrativa é fundamental para uma boa administração, antecipando problemas. Uma empresa não quebra rápido por falta de lucro, mas por falta de caixa e crédito, sim.

Joey: Em sua opinião, quais são as melhores ferramentas financeiras para quem necessita se reestruturar, tanto no quesito administrativo quanto no financeiro?

Yim: Hoje grandes empresas já terceirizam boa parte das atividades que não são essenciais. Um dos maiores exemplos é a Nike, que não possui uma fábrica, não emprega nenhum operário, não tem nenhuma máquina. Toda a sua produção é feita sob encomenda em fábricas que pertencem a outras empresas, a partir de modelos de tênis desenhados por especialistas nos Estados Unidos. Outros exemplos, como Natura, Coca-Cola, WalMart, McDonalds, comprovam que hoje é fundamental focar o core da empresa. Entregar a sua gestão de processos internos a empresas especializadas (escala, sistema) pode fazer com que a sua companhia (no caso de loja, por exemplo) ganhe valor focando o que interessa: o cliente e a solução.

Joey: Como você vê o futuro do mercado e da cadeia de valor no tocante ao varejo comercial? Que espécies de processos devem ser feitos para captar fundos? 

Yim: A governança e a transparência são fundamentais. Existe um trade-off entre informalidade e crédito. Crédito é um ativo. Então, formalizar as operações e ter transparência com fornecedores e bancos aumentam a capacidade de alavancar fundos.

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Joey: Por último: sendo você também um Angel Investor, como examina os projetos recebidos? O que você olha em primeiro lugar ao estudar um plano de negócios? 

Yim: O primeiro ponto é a margem; o segundo, a escalabilidade; e o terceiro, quem vai gerir o negócio, que pode não ser a pessoa que teve a ideia. É isso! Espero ter ajudado a mostrar que muitas vezes custa pouco utilizar uma consultoria administrativa financeira e facilitar seus processos. Sua renovação depende apenas de sua vontade de crescer e de se organizar nesse sentido. Até a próxima!

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Estratégia Financeira no Setor de Instrumentos Musicais e Áudio Profissional

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O último trimestre do ano não só traz um aumento natural nas vendas, impulsionado por eventos como Black Friday, Cyber ​​Monday e Natal, como também a necessidade de estabelecer as bases para o planejamento estratégico para 2026.

No setor de instrumentos musicais e áudio profissional, onde a volatilidade do dólar, os custos logísticos e as tendências de consumo ditam o tom, avaliar com precisão os resultados financeiros e operacionais torna-se fundamental para mensurar a verdadeira lucratividade do negócio.

Essa análise não apenas valida o desempenho mensal, mas também identifica onde estamos dessincronizados e quais fatores estratégicos precisamos ajustar para garantir um crescimento sustentável.

Avaliação do Desempenho Financeiro

Um diagnóstico preciso exige ir além dos números brutos e analisar indicadores-chave adaptados ao setor:

  • Receita e lucratividade: Comparar as vendas de categorias críticas (caixas de som profissionais, controladores de DJ, guitarras, equipamentos de gravação) com as margens em comparação com períodos anteriores.
  • Estrutura de custos: Diferenciar custos fixos (aluguel de showroom, equipe de vendas, licenças de software) de custos variáveis ​​(importações, frete, marketing sazonal), identificando oportunidades de otimização.
  • Fluxo de caixa: Meça a liquidez necessária para financiar estoques que muitas vezes são pagos em dólar, mas vendidos a prazo ao cliente final.
  • Dívida: Avalie o ônus financeiro e o nível de alavancagem diante das flutuações da taxa de câmbio.

Ações Positivas e Áreas de Melhoria

Após a análise dos números, a pontuação revela o que funcionou e o que precisa de ajustes:

  • Ações bem-sucedidas: Campanhas digitais em mídias sociais, acordos com academias e distribuidoras de música e o boom do e-commerce de acessórios e peças de reposição.
  • Fraquezas operacionais: Estoques mal calibrados, com escassez, distribuição lenta nas regiões ou serviço de pós-venda fraco.
  • Tendências de Mercado: Crescimento da música urbana e demanda por equipamentos de home studio, além de consumidores mais sensíveis a preços devido à inflação e à queda do crédito ao consumidor.

Repensando Estratégias e um Plano de Ação

Com a pontuação claramente definida, o plano deve estabelecer diretrizes específicas:

  • Otimização de Custos: Negociar com fornecedores internacionais, consolidar importações e automatizar processos de estoque.
  • Expansão de Mercado: Abra novos canais em regiões, exporte para países vizinhos ou explore nichos como equipamentos para igrejas e eventos corporativos.
  • Fortalecimento Digital: Amplie o e-commerce com integração ERP-marketplace e aprimore campanhas segmentadas por tipo de músico.
  • Treinamento de Equipe: Treine a equipe de vendas em produtos de alta qualidade, fidelização de clientes e serviços de vendas cruzadas (por exemplo, aluguel + vendas).

Implementação e Monitoramento

Toda orquestra precisa de um maestro e uma pontuação clara:

  • KPIs definidos: Margem bruta por categoria, giro de estoque, vendas online vs. físicas e índice de endividamento.
  • Revisão periódica: Reuniões trimestrais para avaliar o progresso e reajustar a estratégia de preços e estoque.
  • Feedback contínuo: Envolva toda a equipe, do depósito ao marketing digital, na busca por eficiência e inovação.

Uma revisão financeira de 2025 é uma oportunidade para ajustar os negócios antes de entrar em uma nova temporada. Com análises rigorosas, replicando o que gerou impacto positivo e corrigindo o desempenho desafinado, a indústria de instrumentos musicais e áudio profissional pode se projetar com maior força, transformando a volatilidade em harmonia financeira a longo prazo.

*Autor: Camilo Ramírez
Mestre em Administração de Empresas (MBA) pela Universidad del Desarrollo, Mestre em Gestão Financeira pela Universidad Adolfo Ibáñez, Diploma em Gestão Financeira pela Universidad Adolfo Ibáñez, Diploma em Finanças Corporativas pela IEDE Business School Chile e Bacharel em Administração de Empresas e Administração Universitária pela Universidad de las Américas.
Sócio Sênior da Price Capital Spa.
E-mail: corporativo@pricecapital.cl
Visite: www.pricecapital.cl

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C. F. Martin & Co. nomeia Scott Gervais como Diretor de Operações

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A histórica fabricante de violões cria um cargo de COO para impulsionar a excelência operacional e sua próxima fase de crescimento.

A C. F. Martin & Co., Inc. anunciou a nomeação de Scott Gervais como Diretor de Operações (COO). Com mais de duas décadas de liderança executiva em operações, manufatura, compras e gestão da cadeia de suprimentos, Gervais ocupou cargos de liderança na Polaris Marine e na Conn-Selmer, Inc., onde liderou e expandiu operações globais com melhorias mensuráveis ​​em segurança, qualidade, eficiência e satisfação do cliente.

Violonista acústico de longa data, Gervais enfatizou a conexão pessoal com sua nova função: “É uma verdadeira honra ingressar na C. F. Martin & Co., uma empresa que admiro desde que peguei em um violão pela primeira vez. A Martin sempre representou o auge da arte acústica para mim, e agora contribuir para seu legado é ao mesmo tempo gratificante e inspirador. Esta posição alinha minha carreira em operações com meu amor pela música.”

Da empresa, o Presidente do Conselho, Chris Martin IV, comemorou a chegada: “Estou muito feliz que Scott esteja se juntando à minha empresa familiar. Sua experiência e entusiasmo serão um trunfo para nossas equipes de fabricação e compras.”

Por sua vez, o Presidente e CEO Thomas Ripsam enfatizou que o COO é uma posição recém-criada com foco na excelência operacional: “É um componente crítico para possibilitar a próxima onda de crescimento e lidar com a crescente complexidade e custos do negócio. Estou confiante de que o talento e a experiência de Scott nos ajudarão a enfrentar com sucesso essas oportunidades e desafios.”

Gervais é bacharel em administração de empresas pela Universidade Purdue e possui certificações profissionais como Lean Six Sigma Black Belt e Certified Supply Chain Professional. Com sua chegada, Martin busca fortalecer processos, eficiência e capacidade de resposta em um contexto de expansão e aumento da demanda global por seus instrumentos acústicos.

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Como adotar o “figital” na sua loja

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A experiência de compra mudou. Hoje, os consumidores não separam mais o digital do físico: esperam o melhor dos dois mundos.

Nesse contexto, o conceito “figital” — a integração entre os ambientes físico e digital — torna-se uma estratégia essencial para lojas de instrumentos musicais que desejam se manter competitivas.

Do balcão ao smartphone

Para muitas lojas, o primeiro passo rumo ao figital é construir um ambiente digital que complemente a experiência presencial. Ter um site atualizado, com catálogo, preços, disponibilidade e informações técnicas, é fundamental. Mas não basta estar online: é preciso garantir uma navegação rápida, compatibilidade com dispositivos móveis e canais de contato acessíveis.

Presença que conecta

As redes sociais permitem apresentar produtos, processos de luteria, unboxings, reviews e conteúdos educativos. Não se trata apenas de vender, mas de construir comunidade. Mostrar como soa um pedal, como ajustar uma guitarra ou montar uma bateria ao vivo gera proximidade e confiança.

O físico continua essencial

No universo figital, a loja física não desaparece — ela ganha protagonismo. Muitos clientes pesquisam online, mas querem experimentar o instrumento antes de comprar. Oferecer atendimentos personalizados, testes com especialistas ou experiências imersivas na loja pode ser um grande diferencial.

Click & collect: o melhor dos dois mundos

Uma das práticas mais eficazes do figital é permitir que o cliente compre online e retire na loja. Essa opção acelera a venda, elimina custos de frete e atrai novos consumidores ao espaço físico. Além disso, abre espaço para vendas adicionais no momento da retirada.

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Tecnologia a favor da música

Implementar recursos como catálogos interativos em tablets, sistemas de estoque integrados entre a loja e o e-commerce, ou até QR codes nos instrumentos com acesso às fichas técnicas, são soluções simples que melhoram a experiência de compra.

Capacitação da equipe

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A transformação não é apenas tecnológica. A equipe de vendas também precisa estar preparada para atuar em um ambiente híbrido. Saber responder dúvidas via WhatsApp, oferecer suporte nas redes sociais ou produzir conteúdos simples são habilidades cada vez mais valiosas.

Investir com inteligência

Adotar o figital não exige grandes investimentos iniciais. É possível começar com ações simples e eficazes: otimizar o perfil no Google, responder mensagens em redes sociais, integrar um sistema de vendas com controle de estoque ou criar vídeos curtos destacando os produtos da loja.

Adotar uma estratégia figital não é uma tendência passageira, mas uma resposta direta ao comportamento do consumidor atual. Para as lojas de instrumentos musicais, trata-se de transformar o ponto de venda em um ponto de encontro — onde o físico e o digital se complementam para criar experiências memoráveis.

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