Ouviu falar desse termo? Veja do que se trata e como pode ser útil no seu negócio
Pois é, meu amigo. Benchmarking é o que o nosso varejo — não a indústria, para onde o termo é direcionado —, está precisando, urgentemente, para colocar o nosso setor no nível que desejamos de sucesso.
Poucas são as tentativas, no Brasil, de criar processos de varejo que realmente deem resultado. Uma experiência aqui, outra acolá, mas nada que realmente impressione o consumidor.
As lojas de instrumentos musicais estão lotadas de produtos, não de clientes! E quando aparece um cliente, ou é músico, ou é ‘amigo da turma’.
Cadê o novo cliente?
Onde estão os ávidos apreciadores da boa música? Onde fica alojado o desejo de profissionais liberais, de hobbistas, de aprender música, de avançar na arte mais extraordinária e realizadora do mundo? Ninguém, eu disse ninguém, consegue me responder. Então, como sugestão: benchmarking.
O que é benchmarking?
É uma medida da qualidade de políticas, produtos, programas, estratégias etc. usados por uma organização comparada com as mesmas medidas utilizadas pelos melhores do mundo no setor.
Os objetivos do benchmarking são:
1 – determinar quais e onde são necessárias melhorias;
2 – analisar como outras organizações atingem seus altos níveis de desempenho e
3 – usar essas informações para melhorar o desempenho.
Caramba! Que lindo! Por que é que isso não é utilizado, no Brasil, pelos nossos varejistas?
Tenho insistido em que as nossas lojas têm o melhor produto, o sonho de todo brasileiro, mas não atraem, não encantam, não fazem a diferença.
Viajo pelo País todo, de norte a sul, leste a oeste, e posso contar, numa única mão, as vitrines interessantes e atraentes do nosso setor.
O que dizer, então, do marketing dos PDVs? Estamos numa fase de liberação de bons valores do FGTS e praticamente ninguém da música tentou atrair os ‘endinheirados’.
E com relação ao layout da loja, então? Um amontoado de instrumentos musicais, em posições pouco confortáveis, que não atraem nem as crianças.
Vamos falar das linhas de crédito?
Melhor não falar. Pouca gente sabe o que é isso!
Que tal mencionar o relacionamento com instituições como escolas de música, universidades, associações de profissionais liberais, câmaras de comércio, outros segmentos?
E as alternativas de consórcio, trade in, ‘troco na troca’, coisas que fazem do varejo uma atração a mais para aqueles que estão com pouco numerário ou equipamentos velhos e parados?
Vou parar por aqui! Bons amigos do setor: não vamos chegar a 1 bi, eu disse R$ 1 bilhão, em negócios neste ano, incluindo os setores de áudio e iluminação.
Se chegarmos, os valores vão permanecer na casa do 1, um, one, eine!
Que tal implantar medidas de varejo comparadas às melhores lojas do mundo? Os nossos bons amigos do varejo sempre vão para Los Angeles, NAMM Show, Musikmesse e Music China!
Exemplos de varejo atuante, nessas cidades, é o que não falta. Portanto, benchmarking no nosso varejo!