Efeitos, Pedais e Acessórios
Vídeo review BOSS GP-10: Sintetizador de guitarra e pedal de efeitos
Publicado
9 anos agoon
Por
Saulo Wanderley
Vídeo review do sintetizador BOSS GP-10. Acreditem: muito mais do que aparenta.
O nome Roland se associa naturalmente ao desenvolvimento da guitarra como sintetizador e, através da marca-irmã Boss, alguns anos atrás passou a lançar novos produtos que facilitam o uso do instrumento como trigger MIDI.
Cada vez mais compactos, os aparelhos estão agora na forma de stomp boxes – ou pedais, como conhecidos no Brasil – e os desavisados podem confundi-los com simples pedais de efeito.
O fato de apresentarem a logo Boss, conhecida pela alta qualidade de seus pedais de efeito, reforça este engano, e como usuário de longa data dos produtos Roland e Boss, me sinto contente em ajudar a esclarecer o que de fato são estes novos equipamentos que agora se apresentam ao mercado.
Ao longo do tempo, existiram diversas maneiras de disparar sons não ‘guitarrísticos’ e a própria história dos sintetizadores para guitarra – ou violões eletrificados – se encarregou de escolher duas principais: através do uso de captadores MIDI de seis canais, ou através de capturas de frequências das notas e sua comparação com um banco de notas MIDI, a grosso modo.
A diferença é significativa, pois a primeira opção demanda o uso de mais um dispositivo – o captador hexafônico (ou de 6 canais), enquanto a segunda permite usar a saída de áudio de uma guitarra ou até mesmo outros sinais de áudio para a conversão em linguagem MIDI. A latência, grande inimiga da execução na guitarra, é sempre considerada em ambos os casos.
A modelagem COSM da Roland
O sistema de modelagem sonora da Roland, o COSM – Composite Object Sound Modeling – de que o GP-10 faz uso, foi desenvolvido desde o V-Guitar System e seu aparelho VG-8 em 1995, revolucionando o cenário da guitarra MIDI.
O COSM começa recriando as características de timbre de guitarras ou violões ou usando o processo chamado HRM para criar novos timbres, continua mudando as alturas ou as duplicando e possibilitando alterar afinações sem mexer nas cravelhas, e segue emulando o sinal de áudio passado por diversos tipos de amplificação, e também de efeitos.
A evolução do sistema seguiu com o Roland GR-55 e o VG-99, segue adiante no GP-10, e promete vida longa e próspera.
Podemos separar a COSM em algumas partes:
- Modelagem eletrônica: análise e simulação dos circuitos eletrônicos, comportamento de válvulas, transistores e outros componentes.
- Modelagem magnética (VGM): análise e simulação dos componentes eletromagnéticos como captadores, transformadores de amplificador, alto-falantes e outros componentes.
- Modelagem física: análise e simulação dos materiais com os quais são construídos instrumentos e gabinetes de amplificadores, como madeiras, metais e acabamento.
- Modelagem de reestruturação harmônica (HRM): análise e simulação das vibrações principais e secundárias das cordas de guitarras e outros instrumentos de cordas.
Esta última forma de modelagem parece resolver mais de um obstáculo no caminho da simulação do sinal de áudio da guitarra. Além de moldar sonoridades não ‘guitarrísticas’ e as adequar à execução na guitarra, vislumbra a fronteira final da captação: a complexa modelagem dos 4 movimentos vibratórios de uma corda ao ser tocada.
Diferentemente dos sons originados por percussão e sopros, uma corda vibra ao longo de sua extensão, longitudinalmente, transversalmente e por torsão. A execução via bending, hammer-on, pull-off, tapping e outras técnicas extremamente pessoais não poderia ser simulada sem a análise do que ocorre com uma corda fixa entre dois pontos, e muito menos se um destes pontos varia como no uso da alavanca, para ficar em um só exemplo.
O irmão menor do VG-99
O GP-10 tem boa parte das funcionalidades do seu irmão mais velho – em idade e recursos – o VG-99, que traz na sua grande cara do tamanho de 5 unidades de rack recursos como um “Theremin virtual” – o D-Beam, e o Ribbon Controller, 3 processadores, sendo capaz de disparar dois timbres simultâneos, saída para uma enorme pedaleira de controle (FC-300) e vários outros recursos, com destaque para as portas MIDI IN e OUT. Talvez seja pelo fato da modelagem COSM no GP-10 lidar menos com MIDI do que com o próprio som da guitarra, não tenha sido incluída uma saída MIDI.
Toda a comunicação MIDI é feita via USB. Para extrair informação MIDI é preciso usar uma interface, já que a saída MIDI-USB não é class-compliant.
Olhando de cima, vemos 2 pedais menores usados obviamente para escolher os timbres, mas que podem ser configurados para controlar efeitos, e um pedal maior de expressão. Há saída e entrada para guitarra, saída principal e de fones, entrada para mais um pedal de expressão, entrada auxiliar e a saída USB trabalha com áudio e MIDI com drivers para Windows e OS X. Para usar o aplicativo – o Boss Tone Studio – é preciso que o aparelho esteja conectado ao computador, para onde se podem usar vários caminhos de roteamento USB, como gravar as cordas separadamente, com ou sem efeitos e/ou modelagens, e usar outros recursos de DAW para processar o sinal enviado e recebido de volta ao GP-10, via DAWs.
A bordo do GP-10 temos 4 compressores/equalizadores, 7 moduladores, 3 pitch shifters, 21 overdrives e distorções e 10 delays, todos com a já conhecida qualidade Boss. Tem também na modelagem, herdada da tradição e competência Roland, 12 guitarras elétricas e 9 violões (inclusive banjo, sitar e dobro), 3 baixos e 8 sintetizadores. Na compra, há a opção de se adquirir junto o captador hexafônico GK-3 ou não, mas algumas possibilidades não são possíveis com outros captadores alternativos que não sejam os piezo-elétricos de seis canais, que já vêm instalados tanto em guitarras Roland/Fender como a G-5, quanto em marcas como as Godin LGXT ou Carvin SH-575, ou a marca brasileira Caimbé, que fabrica guitarras e violões com captadores hexa via cabo de 13 pinos padrão.
Video review em estúdio
A Gravadora e Produtora Jardim Elétrico mantém um bem equipado estúdio na Serra Gaúcha, onde foram realizados os testes práticos com o GP-10 pelo guitarrista Marcos Trubian, que explorou durante alguns dias as possibilidades do aparelho em si mesmo, sem a utilização do aplicativo que o acompanha – o Boss Tone Studio – disponível para as plataformas Windows e OS X. Para os testes Marcos se utilizou ainda de um pedal de loop da Boss, o RC-3, explorando camadas de timbres criados com a modelagem COSM. Foram emulados os principais pontos da cadeia de sinal, desde a escolha do instrumento, sua amplificação, efeitos e afinação em 7 exemplos demonstrados em vídeos realizados na Sala A do estúdio.
Trubian usou uma Fender Strato com captadores originais (Fender Japan), corpo em Malagoli e braço da Fender Japan, plugada no GP-10 e RC-3, e amplificado por um Line 6 Premier Pod HD Backline, por sua vez captado por um Sennheiser MD 421. Eis os timbres trabalhados:
- Guitar: ES-335 + Twin Reverb, TS e 12 cordas (opcionais)
- Bass: Precision Bass + Clean Bass Amp, 12 cordas e Phaser (opcionais)
- Synth: GR 300 + Amp Full Range, Delay e Pitch Shifter (opcionais)
- Sitar: Sitar + Amp Full Range, Afinação em Ré Modal e 12 cordas (opcionais)
- Space: Space + Amp Full Range, Delay e T.Wah (opcionais)
- Funky: ES-335 + Amp Twin Reverb, Mutron Bi Phase + Vox Wah Wah (opcionais)
- Fusion: Les Paul + Amp + Pro Crunch, RAT + Chorus (opcionais)
O vídeo mostra ainda a construção interna do GP-10, analisado pelo luthier e especialista em eletrônica Gustavo Trubian, que abriu o aparelho para verificar seus componentes. Uma caixa de aço sólida protege as placas internas, confeccionadas roboticamente, onde se destaca o processador com código de barras e logo da Roland. Dois dutos para parafusos ficam estrategicamente colocados à esquerda e direita do centro da caixa, e servem como reforço para o caso de alguma forte pancada no centro do GP-10 em qualquer das faces superior ou inferior.

GP10 aberto: boa engenharia e qualidade nos componentes
O aproveitamento de espaço é total, mostrando a tendência a termos o quesito miniaturização em constante evolução nos aparelhos da família Boss / Roland e nos dispositivos do tipo stomp box em geral.
BOSS Tone Studio
Cada aparelho Boss tem sua versão do app BTS – Boss Tone Studio, que o permite ser configurado de maneira muito mais confortável do que no pequeno display de 2 linhas no GP-10. Depois da óbvia instalação do driver, o BTS deve ser instalado e funciona, como mencionei anteriormente, quando o dispositivo está conectado a computador.
Usei um iMac com OS X 10.10 (Yosemite), mas já existe uma versão de driver para o OS X 10.11 (El Captain), e a partir do Windows 10 não há necessidade de driver. Recomendo seguir à risca as instruções para instalar o driver (inclusive nos Win 7 e 8), pois um simples descuido ao deixar portas USB com dispositivos plugados – fora mouse e teclado – pode impedir o processo. O BTS acessa o Boss Tone Central, onde estão à disposição outras funcionalidades online.
Ao abrir o BTS, chama de imediato a atenção a janela maior inferior, onde são mostrados a fonte e/ou o tipo de instrumento/sintetizador/FX a ser configurado, com duas opções de visualização, uma simples e outra caprichosamente detalhada. Logo abaixo interage com ela a segunda maior janela onde se podem escolher os efeitos, afinação, bend e o USB ROUTING.
Uma lista dos timbres fica à esquerda, dividida em EDITOR ou LIBRARIAN, onde em último lugar embaixo fica o link para o Tone Central, que pode demorar um pouco para ser acessado. No menu superior fica o nome do timbre, seguido do PATCH LEVEL e do TEMPO. E o menu inferior tem um TUNER, PLAY (um player), configurações em SYSTEM e ajustes do GK SETTING.
No BTS há 6 espécies de roteamento do sinal: Standard, Mix, Dry-Guitar, Re-Guitar/Amp I, Re-Guitar/Amp II e Direct Off que dão as opções de roteamento da guitarra para as configurações do GK, modelagem, afinação, cadeia de efeitos FX e chegada ao computador. Pode-se editar um patch, efeito, fazer backup de toda uma livraria, e criar, editar, exportar, importar, salvar e fazer backups dos chamados Livesets.
No Boss Tone Central se tem acesso a Livesets para download, escolhidos por tags. Como um complemento esperto, há também um player no Boss Tone Studio no qual você pode manusear arquivos wave estéreo de 44.1 kHz/16 bits, inclusive mudando o andamento e altura para fins didáticos, por exemplo, além de rotear os sinais de áudio e MIDI.
Quase todos os comandos podem ser ligados e desligados, sendo que quando acionados mostram um led vermelho. As opções de roteamento (USB ROUTING), TUNER, PLAY, SYSTEM E GK SETTING abrem janelas exclusivas separadamente. Cada efeito pode ser ajustado por um grande fader na janela principal, ou diretamente em caixas de diálogo para cada parâmetro, colocadas estrategicamente ao lado do fader, que por sua vez mostra uma linha ligada a knobs giratórios que também podem ser os modificadores de parâmetros.
Temos assim 3 maneiras de configurar – fader, knobs e caixas de diálogo – o que encerra definitivamente a dificuldade de editar tantos ajustes no pequeno display do GP-10, ainda que seja possível fazer todas estas configurações via display.
-
- Boss-Tone-Studio
Conclusão
Temos um equipamento que atende às necessidades dos guitarristas que pretendem ingressar no mundo do sintetizador, sem deixar de ter simultaneamente uma grande quantidades de efeitos. Seja para se iniciar na modelagem COSM emulando instrumentos de cordas, tipos de amplificadores ou simplesmente usando um forte processador de efeitos, o aparelho não decepciona.
Se avaliarmos pelo conceito custo-benefício, também não ficaremos desapontados, e a curva de aprendizagem é bem facilitada pelo aplicativo, que ainda abre caminhos para armazenamento e troca de timbres – os Livesets – online. Se você é um guitarrista com apetite para degustar além da guitarra, com o GP-10 tem a faca e o queijo na mão…
Ficha Técnica
- Guitarristas: Marcos Trubian e Saulo van der Ley
- Técnico de Gravação: Marcos Mangoni
- Técnico de Eletrônica: Gustavo Trubian
- Assistente Geral: Julio De Cezaro
- Filmagem & Edição: Sérgio Dieter
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Efeitos, Pedais e Acessórios
Darkglass lança Anagram, uma plataforma multiefeitos para baixos
Publicado
6 meses agoon
30/05/2025
A Darkglass Electronics acaba de lançar Anagram, uma plataforma de pedal multiefeitos projetada especificamente para baixistas.
Após meses de desenvolvimento, o lançamento marca um passo significativo na evolução do processamento de áudio para baixos, tanto em ambientes ao vivo quanto em estúdios de gravação.
Tecnologia avançada e design centrado no músico
No coração do Anagram está um motor DSP de seis núcleos e um sistema operacional dedicado que permite processamento de áudio em tempo real com latência ultrabaixa. O sistema é capaz de carregar efeitos de graves especialmente projetados, modelos neurais como NAM e AIDA-X e impulsos de caixas (IRs) realistas, tudo com resposta imediata e fidelidade máxima.
A interface possui uma tela sensível ao toque de 7 polegadas de alto brilho, seis botões rotatórios de alta resolução e três pedais, proporcionando um fluxo de trabalho rápido e intuitivo para qualquer ambiente, seja no estúdio ou no palco.
Uma plataforma em constante evolução
Projetado para crescer com o usuário, o Anagram receberá atualizações de firmware que incluirão novos blocos de efeitos, melhorias de funcionalidade e suporte a conteúdo de terceiros. Sua arquitetura permite até 24 blocos de efeitos simultâneos, possibilitando cadeias de sinais complexas e roteamento paralelo.
Conectividade e versatilidade total
O sistema está pronto para ser integrado a qualquer configuração, graças às suas saídas estéreo e XLR, loop de efeitos de envio/retorno, conectividade MIDI, áudio USB e entrada para pedal de expressão. Isso torna o Anagram uma solução adaptável tanto para apresentações ao vivo quanto para ambientes de gravação profissional.
Recursos em destaque
- Plataforma multiefeitos otimizada para baixistas
- Arquitetura DSP de seis núcleos e sistema operacional dedicado
- Suporte para modelos NAM e AIDA-X e carregamento de IRs
- Tela sensível ao toque de 7″ de alto brilho
- Três pedais e seis botões rotatórios de alta resolução
- Até 24 blocos de efeitos simultâneos
- Entradas/saídas flexíveis e compatibilidade com MIDI e USB
- Preparado para futuras expansões e conteúdo de terceiros
Veja mais neste vídeo.
Efeitos, Pedais e Acessórios
Peavey relança o timbre lendário do Decade com novo pedal pré-amplificador
Publicado
6 meses agoon
13/05/2025
O Decade PreAmp Pedal recupera o som cobiçado por guitarristas e produtores, agora em um formato compacto.
A Peavey Electronics anunciou oficialmente o lançamento do Decade PreAmp Pedal, uma novidade que promete atender músicos que buscam reproduzir o som icônico do antigo amplificador de prática Peavey Decade, fabricado na década de 1980.
Nos últimos anos, esse amplificador descontinuado ganhou popularidade em redes sociais e fóruns especializados, sendo apontado como um “segredo de estúdio” utilizado por profissionais em gravações. A demanda crescente no mercado de segunda mão elevou seu valor significativamente, enquanto fabricantes de pedais boutique tentaram replicar seu circuito. Agora, com o novo pedal oficial, a Peavey traz de volta esse timbre clássico em um formato moderno e acessível.
Fiel ao design original
O Decade PreAmp Pedal oferece uma interface simples, com apenas uma entrada e uma saída. O layout dos controles é idêntico ao do amplificador original, incluindo as seções PRE GAIN e POST GAIN, que ajustam respectivamente o ganho de entrada e o de saída.
O circuito mantém o clássico sistema de saturação Peavey Saturation, agora com uma função comutável que permite obter compressão e sustain semelhantes aos de válvulas, mesmo em volumes baixos. O pedal é ideal tanto para uso doméstico quanto em ensaios, shows ou estúdios de gravação.
O equalizador tradicional de três bandas — BASS, MID e HIGH — oferece os recursos necessários para moldar o timbre com precisão.
Recursos atualizados
Entre as melhorias técnicas, o pedal conta com uma fonte de alimentação interna de 24 V gerada a partir de uma entrada padrão de 9 V (bateria ou fonte), além de certificação internacional EMC/FCC, garantindo compatibilidade eletromagnética em diversos mercados.
Com esse lançamento, a Peavey atende a uma demanda crescente e oferece uma alternativa oficial para um timbre que se tornou objeto de culto entre guitarristas.
Efeitos, Pedais e Acessórios
Fuhrmann rebate rumores sobre o fechamento da empresa
Publicado
12 meses agoon
26/11/2024
Influencer declarou que a fabricante de pedais havia encerrado suas atividades.
A disseminação de informações falsas, popularmente conhecidas como fake news, é um dos maiores desafios da era digital. A desinformação não apenas afeta pessoas, mas também pode gerar danos significativos para empresas, setores produtivos e até comunidades inteiras. Recentemente, a fabricante de pedais Fuhrmann enfrentou um exemplo desse fenômeno, quando informações incorretas foram divulgadas por um influenciador digital.
Em um vídeo publicado por Leo Godinho (removido por violar os Termos de Serviço do YouTube), dois modelos antigos de pedais da Fuhrmann foram avaliados, mas o conteúdo incluiu afirmações incorretas sobre a empresa. Entre as declarações, Godinho afirmou que “fontes semi-oficiais” teriam confirmado o encerramento das atividades da Fuhrmann no Brasil, sugerindo ainda que a marca estaria operando exclusivamente por meio de vendas online e, possivelmente, descontinuaria até mesmo essa operação.
Ao buscar esclarecimentos, o CEO da Fuhrmann, Jorge Fuhrmann, classificou o caso como “extremamente preocupante” e lamentou o impacto da desinformação nas redes sociais. Ele assegurou que a empresa está, na verdade, em plena atividade e preparando lançamentos para 2025. “Não faria sentido algum investir no desenvolvimento de novos produtos para, depois, encerrar as atividades”, afirmou.
Investimentos em tecnologia e produção local
Com sede em Penápolis, interior de São Paulo, a Fuhrmann mantém sua operação em uma fábrica de 650 m², onde produz cerca de 800 pedais por mês. Segundo a empresa, ao longo de seus 18 anos de atuação, tem investido consistentemente na qualificação de colaboradores, em novas tecnologias e em maquinário avançado para aprimorar processos.
Os pedais da nova linha são mais compactos e eficientes, equipados com componentes SMDs (Surface-Mount Devices) que são montados automaticamente, trazendo inovação e modernidade aos produtos da marca. Jorge Fuhrmann destacou ainda que a empresa não possui planos de terceirizar sua produção.
Combate à desinformação
Como medida para evitar episódios similares no futuro, a Fuhrmann anunciou a criação de uma seção especial em seu site voltada à imprensa, influenciadores e ao público em geral. O objetivo é divulgar notas oficiais e esclarecer dúvidas sobre a empresa e seus produtos, combatendo possíveis boatos antes que eles se espalhem.
O episódio reforça a importância de verificar informações antes de compartilhá-las, especialmente em um ambiente digital onde rumores podem ganhar grandes proporções rapidamente.

Áudio
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