Tagima, uma das marcas mais vendidas de guitarra, baixo e violão, foca na sua identidade e design
De um luthier de guitarra para guitar heros a se transformar no sinônimo da categoria (Pequisa Datafolha Música & Mercado 2009), há quem diga que a marca brasileira, criada por Seizi Tagima e administrada por Ney Nakamura, Marco Vignoli e Marcio Zaganin, poderia ser comparada a série de quadrinhos do Asterix, criada por Albert Uderzo, René Goscinny, onde em todo o território romano, a aldeia onde vivem Asterix e Obelix é o único local que ainda não foi dominado pelas forças daquele império. No caso, a aldeia gaulesa é o Brasil e os romanos, a Fender e outras marcas notórias.
Desde a ameaça de processo da Fender para todas as marcas que se utilizavam de marcas registradas como Stratocaster, Telecaster associadas as marcas de modelos brasileiros em meados dos anos 2000, a Marutec, empresa detentora da marca Tagima, vem se preocupando em elaborar um design exclusivo para suas linhas.
Não é fácil. Se a Tagima se tornou sinônimo da categoria no Brasil, modelos da Fender como Stratocaster, Telecaster ou Gibson Les Paul e SG povoam o imaginário associado a guitarra. Se desvencilhar desta associação da guitarra a um destes modelos internacionais é um desafio emocional, quase orgânico.
Investimento
Em maio de 2016 a empresa preparou o lançamento da nova linha Brasil, com a estreia da Tagima Jet Blues (leia aqui). Os modelos seguintes, Stella e Millenium foram o passo para a consolidação para se afastar do design Fender.
Recentemente a empresa vem lançando comunicações em suas redes sociais que reforçam isto. Posts no Instagram, Facebook e através de endorsees como Marcinho Eiras.
Ao que tudo indica, no próximo Tagima Dream Team 2018, evento anual da Tagima e marcas associadas, em clima de festa haverá lançamentos de modelos únicos no Brasil.
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