A Sennheiser apresenta o EW-DX, sistema de microfone para uso profissional e corporativo que tem uma função exclusiva que permite controle e monitoramento remotos.
O EW-DX chega como opção para expandir a plataforma Evolution Wireless Digital nos ambientes e aplicações mais complexos. A plataforma apresenta uma tecnologia que soluciona as limitações fundamentais dos sistemas sem fio existentes na atualidade, atingindo um range dinâmico de entrada cinco vezes maior do que os 120 db dos sistemas atuais, eliminando a necessidade de ajuste de sensibilidade de entrada. Com isso, as distorções são minimizadas e os erros dos usuários reduzidos.
Além da simplicidade da configuração automática, alimentação através de rede PoE, criptografia AES 256, conexão via protocolo Dante e operação de 12 horas com a bateria BA 70, o novo sistema também conta com maior alcance e robusteza, largura de banda de até 88 MHz e mais canais por banda (com 146 no modo standard ou 293 canais no modo LD). Sua linha de transmissores é composta por transmissores tipo: Bodypack, Handheld (de mão), Tablestand para Goosenecks (transmissores de mesa), receptores de meio espaço de rack com dois canais e receptores de 1 espaço de rack com 4 canais. Um detalhe importante: o usuário pode escolher qual conectividade seu receptor terá: Dante e controle remoto ou só controle remoto, o carregador de mesa com acesso via rede, e carregador por indução para os tablestand.
Transmissores Bodypack
Os transmissores do tipo bodypack são compactos e versáteis para uso com receptores Evolution Wireless Digital – com variantes de conector jack de 3,5 mm ou 3 pinos (Lemo).
Uma função exclusiva da linha EW-DX são os visores e-ink nos transmissores – este novo tipo de display possibilita a visualização dos parâmetros mesmo com o dispositivo desligado. O mute switch permite que o usuário escolha como este vai funcionar de acordo com suas necessidades profissionais (AF Mute, RF Mute e Inativo). A potência de RF é de 10 mW com alcance operacional de até 100 m/328 pés, com tempo de funcionamento de até 12 horas de operação com a BA70.
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Transmissores Handheld
Os transmissores do tipo handheld são robustos e versáteis para uso com receptores Evolution Wireless Digital – com variantes com e sem mute switch.
Os handheld da linha EW-DX tem compatibilidade com 16 tipos de capsulas no portfolio Sennheiser, o que permite que o usuário encontre a melhor opção para cada situação/aplicação.
Transmissor Tablestand
O transmissor tablestand EW-DX TS é robusto, sem fio e fornece uma base estável para uma ampla gama de microfones gooseneck da Sennheiser. O EW-DX TS está disponível em duas variantes – 3 ou 5 pinos. O transmissor também oferece mute switch programável e carregamento indutivo com CHG 2W. Seu tempo operacional de 11 horas.
Receptores
Os receptores podem ser de 2 canais em meio-rack ou 4 canais em rack (19’’) para uso com transmissores bodypack, handheld ou tablestand da linha Evolution Wireless Digital. O espaçamento de canal equidistante é de 146 canais em modo standard e 293 canais em Link Density Mode. Sua conexão de rede permite o controle remoto usando o software Sennheiser Control Cockpit , como alternativa o sistema permite o controle via aplicativo de terceiros QSC, Crestron, Extron e similares – a linha possui criptografia segura de AES 256
Carregadores
O carregador com acesso de rede (CHG 70N) possui dois compartimentos de carga individuais com controle e monitoramento por meio do Sennheiser Control Cockpit e tempo de carregamento médio de 3h. Já o carregador sem fio (CHG 2W), proporciona carregamento por indução compatível com EW-DX TS 3-pin e EW-DX TS 5-pin.
Os microfones são ferramentas essenciais tanto no uso profissional quanto no cotidiano.
Seja em estúdios de gravação, palcos, salas de aula híbridas ou podcasts, mantê-los limpos não só prolonga sua vida útil, como também garante melhor qualidade de som e evita o acúmulo de bactérias e odores desagradáveis.
Confira a seguir algumas recomendações para limpar microfones de forma correta e segura.
1. Identifique o tipo de microfone
Antes de começar, é importante saber qual tipo de microfone você tem:Dinâmicos: mais resistentes, ideais para apresentações ao vivo.
De condensador: mais delicados, comuns em estúdios.
Sem fio: exigem atenção especial na cápsula e nos transmissores.
Headset ou lapela (lavalier): pequenos e sensíveis, usados em palestras e teatro.
Cada modelo exige cuidados específicos.
2. Limpeza externa regular
Pano de microfibra macio: passe levemente úmido para retirar poeira, suor e resíduos.
Soluções suaves: água com algumas gotas de sabão neutro ou álcool isopropílico 70%. Evite produtos químicos fortes.
Nada de líquidos diretos: nunca borrife sobre o microfone; aplique no pano primeiro.
3. Grelha e proteção metálica
A parte metálica que cobre a cápsula costuma acumular saliva, poeira e até mau cheiro. Microfones dinâmicos com grelha removível:
Desenrosque a grelha com cuidado.
Lave com água morna e sabão neutro.
Deixe secar completamente antes de recolocar.
Espuma interna: se removível, lave com água e sabão. Se não for, use ar comprimido suave.
4. Cápsula do microfone
A cápsula é a parte mais delicada e nunca deve ser molhada.
Use um pincel pequeno e seco ou ar comprimido em baixa pressão para retirar a poeira.
Não toque na membrana com os dedos nem com objetos rígidos.
5. Microfones headset e lapela
Retire as espuminhas (windscreens) e lave com água e sabão neutro.
Na estrutura, use pano umedecido em álcool isopropílico 70%.
Certifique-se de que estejam bem secos antes de guardar.
6. Higienização quando há vários usuários
Em eventos, conferências ou ensaios, quando o microfone é compartilhado:
Utilize coberturas descartáveis para a cápsula.
Desinfete a grelha com álcool isopropílico entre usos.
Estabeleça um protocolo de limpeza frequente para evitar transmissão de vírus e bactérias.
7. Armazenamento adequado
Guarde os microfones em cases ou bolsas protetoras.
Evite locais úmidos ou empoeirados.
Se não for usar por muito tempo, faça uma limpeza leve antes de reutilizar.
Cuidar da limpeza dos microfones não só aumenta sua durabilidade, como também garante desempenho sonoro de qualidade e higiene para os usuários. Uma rotina simples — pano macio, atenção à grelha e desinfecção regular — pode fazer toda a diferença no dia a dia de músicos, comunicadores e profissionais do audiovisual.
Na atual turnê mundial do Green Day por festivais, arenas e estádios, os microfones Schoeps desempenham papel essencial em dois pontos do som ao vivo: a captura da plateia para os monitores e a imagem estéreo da bateria.
O engenheiro de monitores Danny Badorine (com passagens por Slipknot, Avenged Sevenfold e A Perfect Circle) utiliza oito MiniCMIT shotguns em cada show para levar aos in-ears de Billie Joe Armstrong o canto das multidões. “Depois de usar Schoeps, você não vai querer outra marca”, afirma. “Esses microfones são dos canais mais importantes do palco. Num show de duas horas e meia, minha mão não sai do fader do VCA: sobe e desce 10 a 15 dB a noite toda.”
Microfones para captar a multidão
O arranjo típico posiciona três MiniCMIT de cada lado do palco (paneados à esquerda e à direita conforme posição) e dois na frente do thrust, mais ao centro. Os microfones ficam 6 a 9 metros da plateia, com filtro passa-altas em 500–600 Hz para evitar vazamento dos subwoofers e cuidadosamente direcionados para não captar os front fills. “Ajusto o par frontal de acordo com o volume dos gritos da plateia; os demais captam a imagem geral”, explica Badorine.
Overheads de Tré Cool
Na bateria de Tré Cool, um par de cápsulas MK 21 wide cardioid sobre pré-amplificadores CMC 6 fornece a base do monitor mix. “A maioria dos overheads é brilhante; os bons são claros. Estes são tridimensionais e presentes. São meus favoritos em bateria ao vivo”, diz Badorine. Além disso, às vezes os sinais dos overheads também entram em outros mixes, inclusive no de Armstrong, para captar referências de fala ou marcações do baterista.
Conexão entre banda e público
Segundo o engenheiro, a prioridade é que Armstrong “ouça o público cantando suas músicas a noite inteira”. O controle independente de cada mic permite ajustes pontuais: “Se alguém está assobiando num setor, abaixo só aquele canal”. Para Badorine, a combinação de direcionalidade e resposta fora de eixo do MiniCMIT cria uma sensação espacial e tridimensional da arena: “Com os Schoeps, você ouve o movimento da plateia”.
O Green Day — formado por Billie Joe Armstrong, Mike Dirnt e Tré Cool — costuma se apresentar para plateias de até 80 mil pessoas. Nesse contexto, a microfonação de ambiente é decisiva para que os músicos mantenham a interação com o público e tenham controle total da experiência sonora. “Não consigo imaginar fazer isso com outro microfone”, conclui Badorine.
Operação conjunta reforça combate à comercialização ilegal de equipamentos de telecomunicações no Brasil.
A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), por meio de seu escritório regional em São Paulo, confirmou irregularidades em uma carga com 8,7 mil microfones sem fio apreendida durante uma blitz da Polícia Rodoviária Federal (PRF) na Rodovia Presidente Dutra (BR-116), em território paulista. A carga foi avaliada em aproximadamente R$ 870 mil.
A ação ocorreu na última quarta-feira (4/6), quando a PRF abordou o transporte e suspeitou da procedência dos produtos. A Anatel foi acionada e enviou uma equipe técnica ao local para verificar a documentação apresentada e analisar amostras dos equipamentos. Após a análise, foi constatado que os microfones estavam em desacordo com os padrões técnicos exigidos pela regulamentação vigente.
Por emitirem radiofrequência, os microfones sem fio são considerados equipamentos de telecomunicações e, portanto, devem seguir parâmetros técnicos definidos pela Anatel — como limites de intensidade de sinal, segurança e certificação.
“A operação reforça o compromisso da Anatel em combater o comércio de produtos clandestinos e proteger os consumidores”, afirmou Alexandre Freire, conselheiro da Agência e líder do tema de combate à pirataria.
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A superintendente de Fiscalização da Anatel, Gesiléa Teles, destacou a relevância da atuação conjunta entre órgãos federais: “A parceria entre a Anatel e a PRF demonstra a importância da ação integrada das instituições no combate à ilegalidade na comercialização de produtos de telecomunicações”.
A apreensão é mais uma entre diversas iniciativas da Anatel para frear a entrada e circulação de equipamentos não homologados no país, especialmente em segmentos sensíveis como o de áudio profissional, onde o uso de produtos irregulares pode comprometer a qualidade das transmissões e causar interferências em outros serviços.