Conecte-se conosco

Pearl Drums quer retomar o mercado no Brasil

Publicado

on

masterworks

Após um ano e meio de baixa presença no Brasil, a distribuidora encara o desafio de fazer a Pearl crescer novamente

Em maio de 2015, a equipe constituída em 2010 para cuidar da operação comercial da Pearl no Brasil assumiu a direção da PBR. Foi assim que os sócios Andre Jung, Ricardo D’Apice, Mario Julio Vicente e Athos Costa herdaram uma empresa enxuta e bem administrada por seus antigos proprietários. O desafio estava lançado: precisavam atravessar o momento mais difícil de nosso mercado em décadas e ao mesmo tempo transformar uma empresa familiar estruturada de forma tradicional em uma organização sintonizada com novas linguagens, atenta a gerenciar com um olho no produto e outro no consumidor, capaz de ampliar o market share em meio à própria crise.

“Estreitamos vínculos com o fornecedor, com nossa rede de dealers e principalmente com a multidão de bateristas Brasil afora para definir quais os produtos certos para o momento atual da música e dos músicos”, contou Andre Jung, sócio-diretor de marketing da PBR Musical.

M&M: Como você encontrou o mercado brasileiro em relação à marca?

Andre: No final de 2009 a marca estava bastante descaracterizada e precisava ser reativada. Marcas OEM haviam invadido o mercado ocupando grande espaço nas lojas e, por falta de foco, as grandes marcas haviam perdido muito espaço. Um processo doloroso para um grande universo de músicos, que investiram suas economias em instrumentos de baixa qualidade, descontinuados constantemente, trazendo marcas efêmeras destinadas ao mercado nacional. Na busca de oportunidades, lojistas e músicos compravam gato por lebre.

M&M: Que estratégia comercial estão aplicando para se posicionar de novo no mercado local?

Andre: A primeira coisa a entender é o nosso diferencial de qualidade sonora e durabilidade, e nesse quesito somos imbatíveis, não temos medo de oferecer garantias longas para nossos produtos. Para o consumidor que só busca o preço, sem uma visão de médio prazo, e para o lojista que baseia sua estratégia comercial em fornecer pelo menor preço possível, nós não somos opção. Até porque essa nunca é a opção certa. O desafio nesse caso é apresentar tanto para o consumidor como para quem vende qual é a opção inteligente, aquela que oferece o melhor custo- benefício, garantindo ao mercado um instrumento capaz de atender a qualquer solicitação e ao lojista a tranquilidade de negociar com uma empresa que realmente garante o produto que vende.

Publicidade
D-One

 

[button link=”https://musicaemercado.org/wp-content/uploads/2017/07/PearlDrum_catalog.compressed.pdf” icon=”fa-download” side=”left” target=”” color=”b70900″ textcolor=”ffffff”]Baixe o catálogo da Pearl Drum[/button]

 

M&M: Como recuperar o market share perdindo ao longo deste um ano e meio sem maior presença nos pontos de venda??

Andre: Em primeiro lugar, vamos considerar que os produtos Pearl nunca deixaram de ter sucesso no Brasil. Houve sim momentos de maior e menor acessibilidade, mas a Pearl nunca deixou de povoar os sonhos dos nossos bateristas. Desde o início da PBR, nos dedicamos a reforçar a imagem de excelência e confiabilidade da Pearl, garantindo fornecimento não só de kits completos, como de uma ampla gama de acessórios e componentes. No primeiro momento priorizamos a série Pearl Vision, instrumento intermediário, como o carro-chefe para a alavancagem da marca, decisão que se mostrou acertada. Mantendo essa conduta, continuamos a priorizar as séries intermediárias: as novas Pearl Export, que depois de um período sabático retornaram totalmente redesenhadas, preservando a durabilidade e a potência sonora que as tornaram lendárias, e a novíssima série Pearl Decade Maple, que oferece um sofisticado casco em maple selecionado, com timbre e volume espetaculares, capaz de responder às solicitações de qualquer profissional de palco e gravações.

Publicidade

M&M: Como está sendo a recepção por parte dos usuários e clientes locais?

Andre: Desde que assumimos a distribuição da Pearl, nos preocupamos em restabelecer a relação de confiança mútua entre os nossos consumidores e a marca. Sabemos que a Pearl habita um lugar de destaque entre os bateristas brasileiros, constituindo um forte vínculo de afetos e confiança. Temos certeza de que os profissionais e aqueles que, sem ser profissionais, têm contato com a música e os palcos, preferem a nossa marca, mas hoje também os iniciantes, muitas vezes orientados pelos professores, compreendem a necessidade de um instrumento de qualidade, capaz de projetar suas carreiras e fazer seus sonhos vingar.

M&M: E os endorsees?

Andre: Temos um sólido time de endorsees, espalhado por todo o País, artistas de referência em diversas tendências do mercado da música. A eles dedicamos atenção e respeito, buscando uma comunicação constante e promovendo eventos que aproximem marca, artista, lojista e o consumidor final. Neste ano de 2017 já tivemos algumas incorporações, entre elas Pablo Diogo (Ludmilla), Robertinho Marçal (Fagner) e Claudio Félix (Aline Barros), além do ingresso no time do Dino Verdade, exímio baterista que também é o responsável pela construção da maior rede de escolas de bateria do mundo.

M&M: Com quantos lojistas estão trabalhando no País hoje?

Andre: A maioria dos lojistas com que trabalhamos tem mais de um ponto de venda. Se pensarmos assim, temos no Brasil mais de 200 pontos de venda. Só trabalhamos com lojas especializadas em instrumentos musicais. Para ser um dealer Pearl, a loja não precisa se comprometer com volume ou programação de compra, ela deve abraçar a marca, conhecer o produto e oferecer ao consumidor a experiência de ver e sentir a diferença que faz a Pearl líder mundial em venda de baterias. Só com preços justos e uma margem saudável para os lojistas é possível manter um estabelecimento em dia com suas obrigações.

Publicidade

M&M: Destaque alguns produtos ‘ideais’ para o mercado brasileiro.

Andre: Temos diversas linhas de baterias, indicadas para estilos e performances diversas, porém gostaria de destacar três produtos Pearl que vêm resolvendo a vida de praticamente todos os bateristas, independentemente da marca de bateria que ainda possuem. São eles:

  •  Caixas: mais de cem modelos para deleite dos profissionais e amadores, que podem selecionar o modelo adequado a cada performance.
  • Pedais: diversas séries, simples e duplos, com engenharia e precisão para responder a qualquer solicitação dos bateristas de hoje.
  • Acessórios: uma ampla gama de acessórios para personalizar e atender às características de cada músico, com segurança, precisão e durabilidade.

 

 

 

 

Publicidade

 

Eventos

Fachada da Prefeitura de São Paulo é iluminada com logo do AC/DC

Publicado

on

ac dc show Sao Paulo 750x500

Para celebrar a vinda do AC/DC exclusivamente a São Paulo com a turnê “POWER UP”, na noite de 06/01, das 19h às 23h, a fachada da Prefeitura de São Paulo, apoiadora da turnê no Brasil, foi iluminada pelo icônico logo da banda.

O show acontece no dia 24 de fevereiro, no Estádio do MorumBIS. Os ingressos, que podem ser adquiridos em até 6x sem juros e de 7 a 12x com juros, estarão disponíveis a partir do dia 7 de novembro, às 10h online (www.ticketmaster.com.br) e 11h na bilheteria oficial.

Show em São Paulo

A turnê “POWER UP”, nomeada em homenagem ao mais recente álbum de estúdio da banda, que alcançou o 1º lugar em 21 países, contará com 21 apresentações no Brasil, Argentina, Chile, Atlanta, South Bend, Toronto, São Francisco, Filadélfia, Nova Jersey e muito mais. No Brasil, o show acontece no dia 24 de fevereiro de 2026, em São Paulo, no MorumBIS. 

Esta etapa da turnê “POWER UP” levará a banda a alguns dos maiores estádios do continente. Os ingressos para o show estarão disponíveis no dia 07 de novembro. No Brasil, os ingressos, que podem ser adquiridos em até 6x sem juros, estarão disponíveis no dia 7 de novembro, às 10h online (www.ticketmaster.com.br). Será o único show no país!

O AC/DC realizou seu primeiro show em 31 de dezembro de 1973 no Chequers Nightclub, em Sydney, Austrália. Eles se tornaram uma das bandas mais influentes da história do rock, com mais de 200 milhões de álbuns vendidos mundialmente. O álbum Back In Black é o “álbum mais vendido de todos os tempos por uma banda” e o “terceiro álbum mais vendido da história por qualquer artista”, com mais de 50 milhões de cópias comercializadas e contando. O AC/DC foi introduzido no Rock and Roll Hall of Fame em 2003. A banda continua lotando estádios em vários continentes, vendendo milhões de álbuns anualmente e acumulando bilhões de streams.

Para celebrar seu longo reinado como a maior banda de rock and roll do mundo, o AC/DC – Angus Young (guitarra solo), Brian Johnson (vocal), Stevie Young (guitarra base), Matt Laug (bateria) e Chris Chaney (baixo) – está de volta aos palcos para se apresentar para sua legião de fãs dedicados, que cresce a cada ano.

Crédito imagens: Live Nation/ @pridiabr

Publicidade
Continue Lendo

Audio Profissional

Power Click lança o Voice Monitor MK II: controle total de retorno para cantores e locutores

Publicado

on

Power Click Voice monitor MK II 750x500

Novo amplificador de fones promete independência, qualidade de áudio e praticidade no palco ou estúdio.

A Power Click, marca brasileira reconhecida por suas soluções em áudio profissional, apresentou o Voice Monitor MK II, um amplificador de fones de ouvido individual desenvolvido especialmente para cantores e locutores. O equipamento promete ser a solução definitiva para o retorno de voz e som da banda, oferecendo controle total e independente sobre os canais de microfone e auxiliar.

Controle independente e som profissional

O Voice Monitor MK II permite que o próprio usuário ajuste o volume e a equalização do microfone e do retorno, garantindo autonomia durante ensaios, gravações ou apresentações.

O modelo conta com dois canais de entrada e saída — MIC e AUX —, projetados para atender diferentes necessidades:

  • Input MIC: oferece retorno fiel da própria voz, com equalização de graves, agudos e efeitos de eco/reverb, ideal para cantores e locutores.
  • Input AUX (para cantores): garante retorno de banda com alta qualidade, também com controle independente de graves e agudos.
  • Input AUX (para locutores): permite receber informações ou instruções internas por canal auxiliar, audíveis apenas pelo locutor.

Versatilidade em qualquer setup

O equipamento inclui saídas (OUTPUTs) que permitem enviar o som do microfone e do auxiliar para mesas de som, sistemas de PA, gravadores ou outros dispositivos de áudio.


Importante: os controles de volume e equalização atuam apenas no fone de ouvido, sem alterar o sinal enviado pelas saídas — ideal para quem busca precisão no monitoramento sem interferir no som principal.

Design funcional e acessórios inclusos

O Voice Monitor MK II vem acompanhado de fonte de alimentação, suporte para fixação em pedestal de microfonee bag de transporte, tornando o uso prático tanto no palco quanto em estúdio.

Compacto, robusto e fácil de operar, o modelo mantém o padrão de qualidade que tornou a Power Click uma referência em áudio profissional desde 2002.

Publicidade
Continue Lendo

Audio Profissional

WSDG aprimora o som e a segurança no estádio do River Plate na Argentina

Publicado

on

WSDG river plate 750x500

O Estádio Más Monumental de Buenos Aires incorpora design acústico e audiovisual de nível mundial em sua transformação completa.

Após uma renovação integral entre 2020 e 2023, o Estádio Más Monumental, sede do Club Atlético River Plate e da seleção argentina de futebol, consolidou-se como um dos espaços esportivos e de entretenimento mais avançados do mundo.


Com capacidade para mais de 86 mil espectadores, é atualmente o maior estádio da América do Sul, estabelecendo um novo padrão global em infraestrutura e experiência do público.

Um dos pilares dessa transformação foi a modernização total do sistema de som, desenvolvida com a consultoria da WSDG, empresa internacional especializada em projetos acústicos e sistemas audiovisuais.

Som de precisão para um estádio histórico

O projeto foi realizado em colaboração com as marcas Bosch e Electro-Voice, combinando engenharia acústica avançada, cobertura uniforme e uma atmosfera sonora imersiva tanto para eventos esportivos quanto para grandes concertos.

A WSDG realizou uma análise técnica detalhada, propôs otimizações de design e supervisionou a calibração final no local, garantindo desempenho ideal em todas as áreas do estádio.

“Projetar para estádios é sempre buscar o equilíbrio entre clareza e energia emocional”, afirmou Sergio Molho, sócio e diretor de desenvolvimento de negócios da WSDG. “No Más Monumental conseguimos criar uma experiência sonora que potencializa cada palavra, canto e momento musical com precisão e força.”

Publicidade

De sistemas obsoletos à tecnologia de ponta

Benson

Durante anos, o River Plate dependia de sistemas de som temporários alugados, instalados ao nível do campo, o que resultava em cobertura irregular e baixa inteligibilidade.


O sistema fixo anterior, instalado originalmente para a Copa do Mundo de 1978, já estava tecnicamente ultrapassado.

“Um novo sistema de som era uma condição indispensável para a renovação”, explicou Rodrigo Álvarez, arquiteto-chefe e gerente de construção do clube. “Era essencial não apenas para aprimorar a experiência do público, mas também por questões de segurança. Buscamos parceiros com experiência comprovada em estádios, e foi por isso que escolhemos a WSDG.”

O projeto final integrou alto-falantes de fonte pontual distribuídos e arranjos lineares montados nas arquibancadas, gerenciados por processamento digital de sinal (DSP) para manter coerência sonora em todo o estádio.


A WSDG também aplicou sua metodologia Technical Interior Design (TID) em áreas internas, melhorando a clareza da fala e a qualidade acústica de ambientes complementares.

Desafios estruturais e logísticos

Integrar um sistema de última geração em uma estrutura construída na década de 1930 exigiu um planejamento minucioso.

“Foi necessário reforçar as estruturas de concreto, modernizar os sistemas elétricos e coordenar as instalações sem interferir nos jogos e eventos em andamento”, destacou Álvarez. “Apesar das limitações, o resultado é um sistema que se integra visualmente à arquitetura e eleva a experiência geral do estádio.”

Publicidade

Um novo padrão para torcedores e espetáculos

O impacto da modernização foi imediato. O River Plate encerrou 2024 como o clube com maior público do mundo, com média de 84.567 torcedores por partida e mais de 2,4 milhões de espectadores ao longo da temporada.

“A reação dos fãs e dos artistas foi extremamente positiva”, acrescentou Álvarez. “A melhoria na qualidade sonora foi perceptível desde o primeiro dia e foi um fator essencial para que o estádio fosse escolhido como uma das sedes da Copa do Mundo de 2030.”

Design que amplifica a paixão

“É aqui que o design encontra a emoção”, resumiu Sergio Molho. “Seja em um gol decisivo ou em um show esgotado, nosso objetivo é garantir que cada som chegue a cada pessoa com clareza, potência e sem compromissos. Quando o sistema desaparece e só resta a experiência, sabemos que o trabalho foi bem-feito.”

Continue Lendo

Áudio

Publicidade Canal oficial no WhatsApp - Música & Mercado

Trending

Zeus