Tem o lado positivo de tudo isso que está acontecendo: conseguimos evoluir, e evoluir muito bem, com esta pandemia!
Tanto escolas de música como os varejistas e distribuidores se sentiram obrigados a entender o processo de transmissão de aulas on-line e as maravilhas do e-commerce.
Muito interessante!
- Choveram lives nas escolas de música com especialistas.
- Muita, mas muita gente mesmo passou a ter aulas em casa, por meio da internet.
- Todo mundo passou a postar vídeos do seu desempenho, da sua musicalidade, do seu talento, de dentro de casa.
- Os varejistas trocaram diversas informações pertinentes ao mercado por meio das videoconferências.
- A nossa boa equipe da Música & Mercado atravessa a pandemia com uma quantidade de matérias incríveis, postadas na revista e nas redes sociais, praticamente todos os dias.
- Alunos, professores, aficionados puderam entrar em contato, on-line, com artistas e profissionais que são admirados por todos.
- A internet passou a ser o nosso braço, as nossas mãos…
Fantástico!
Para o pessoal que trabalha nas grandes distribuidoras, tudo melhorou:
– todo mundo entendeu que se pode trabalhar, remotamente, de casa, sem perder a qualidade do serviço, do atendimento, da venda, da solução de problemas;
– o contato on-line com o cliente dá um ar de segurança, sobriedade, confiança e rapidez no processo de venda;
– quem não estava antenado com a logística, com a contabilidade, com as atividades burocráticas de toda boa empresa, teve de aprender a se comunicar com essa gente;
– as pessoas perceberam, de forma sistêmica, que não há necessidade de enfrentar trânsito todos os dias para trabalhar e manter o seu bom desempenho;
– conseguimos nos reunir, por meio das videoconferências, com pessoas distantes, que normalmente não fazem parte do nosso rol de especialistas e contatos;
– várias tarefas puderam ser realizadas ao mesmo tempo: tirar pedido, contatar a logística, afinar o processo de entrega, solicitar emissão de notas fiscais e documentos pertinentes, e assim por diante;
– todo mundo distante e próximo, ao mesmo tempo.
Se começarmos já a aperfeiçoar esse tipo de processo, não haverá mais nada que possa impedir o desenvolvimento, a evolução e a melhora do desempenho da grande maioria das empresas, mesmo do varejo, usando a internet, o WhatsApp, os apps de videoconferência, as mídias sociais…
As lojas físicas terão a função precípua de demonstração de produtos, testes, de averiguar se o produto desejado está ou não em conformidade com o desejo do cliente, atividades que requerem o contato com o produto.
No mais, todo mundo vai poder trabalhar remotamente.
Aliás, vale para quem é vendedor, mas vendedor de verdade, 24 horas por dia, sete dias da semana, antenado e ampliando o seu potencial de negócios.
Entretanto, o mais surpreendente foi a rapidez com que as lives se disseminaram pela internet.
Como os eventos físicos ficaram distantes (não teremos shows ao vivo nos próximos meses), a opção de interagir com os fãs por meio das lives fez com que o público prestasse atenção no seu artista, na qualidade dos músicos, na dimensão da complexidade de criar e transmitir conteúdo de qualidade pela internet.
Não basta ligar o REC do celular, ou do tablet, para fazer uma live de qualidade. É preciso muito mais.
Bons profissionais desenvolveram, rapidamente, uma metodologia fantástica para difundir essas maravilhas, esses espetáculos pela internet, com a vantagem da participação do público em tempo real.
Em síntese: reinventar a forma de trabalhar, ser multitarefa, trabalhar de forma remota e em equipe e aprender a conviver com essas mudanças quase que instantaneamente. Essas são as tendências que a pandemia acelerou e que, provavelmente, vão perdurar por muito tempo.
Tudo na vida tem as duas faces. Vamos aproveitar o lado positivo da pandemia e avançar na disseminação da música de forma eficiente e eficaz.
Já pensou como vai ficar bem mais fácil fazer o hobista estudar música?