Os instrumentos musicais sofrem muito com a alta umidade, que pode trazer oxidação de partes metálicas, inchaço da madeira, mofo e bolor nas laterais e no tampo, e mais. Controlar esse fator é de extrema importância para nossos instrumentos.
Construídos a partir da vontade humana de imitar os sons da natureza, ainda na Idade da Pedra Lascada, os instrumentos já foram feitos de ossos e sementes. Hoje há instrumentos de cordas, teclas, metais, madeira e percussão. E quem toca, profissionalmente ou não, sabe que é preciso manter certos cuidados para assegurar a estabilidade e a estética dos seus instrumentos.
O Brasil é um país eclético e miscigenado — não é à toa que existem tantos tipos de instrumentos e ritmos musicais por aqui.
Em bares, restaurantes, teatros, igrejas e até mesmo no transporte público, a música está presente em quase todos os lugares e é parte importantíssima da nossa cultura. São sons e ritmos que ajudam a contar momentos importantes da nossa história, fazem parte da educação de muitas crianças e são até usados no tratamento de algumas doenças.
Mas, para garantir todo o ritmo e a harmonia das composições, os músicos, produtores e bandas não podem contar apenas com talento. É preciso também prestar atenção ao manuseio, limpeza e armazenamento desses objetos. Afinal, cada tipo de instrumento exige um cuidado específico.
Um check-up feito por um luthier deve acontecer pelo menos uma vez por ano. Antes de tocar, é muito importante lavar as mãos. Toda oleosidade que carregamos nos dedos pode, com o tempo, provocar oxidação das cordas e surgimento de ferrugem nas peças, por exemplo. No dia a dia, lembre-se de não colocar nenhum objeto em cima dos instrumentos, principalmente do piano, pois isso pode alterar a vibração das cordas e, por conseguinte, o som das teclas.
Algumas dicas para prolongar a vida útil do instrumento
– Uso de capas, bags e cases: De valor acessível, qualquer uma das três opções ajuda a proteger instrumentos de batidas, quedas, arranhões, contato com impurezas, poeira e até da luz do sol. São ótimas sugestões, principalmente para quem deseja transportar os objetos de forma segura.
– Suporte: Não se deve simplesmente colocar o instrumento em qualquer canto da casa, no chão ou sob algum móvel. O risco de ter alguma parte do corpo danificada ou de empenar é muito grande. Por isso existem tantos modelos de suporte, que vão do chão às paredes e têm como intuito tornar o armazenamento mais simples.
– Controle da temperatura e umidade do ar: A exposição a ambientes cuja mudança de temperatura é comum pode provocar o surgimento de fissuras e pequenos riscos na camada de verniz de alguns instrumentos, como o violão. Por isso, o indicado é que seu instrumento permaneça em locais com temperatura entre 22 °C e 25 °C.
A umidade deve ser rigorosamente controlada e essa regra se aplica sobretudo aos instrumentos feitos de madeira, um tipo de material que absorve água e incha rapidamente.
Em níveis muito baixos, a umidade provoca o craquelamento do tampo e faz com que a madeira encolha e trinque. Já em ambientes cujo nível de umidade é alto, a cola que mantém trastes, braços e escalas unidos pode derreter e as partes acabam por descolar. Além disso, é comum que todas as peças metálicas oxidem e que mofo e bolor se desenvolvam nas laterais e no tampo dos instrumentos mesmo que eles estejam guardados em cases.
Já no caso dos pianos, o excesso de umidade afeta o feltro e a madeira, materiais presentes no mecanismo que faz o instrumento funcionar. Além do mofo e da ferrugem que podem surgir na parte interna, toda madeira presente na superfície, no martelo e nas cordas pode inchar, causando assim desnivelamento da tábua harmônica e inchaço do martelo e das cordas. Como consequência, esse mecanismo se torna mais lento e o som emitido pelas teclas é alterado.
A solução
O indicado pelos fabricantes é que os instrumentos sejam mantidos em ambientes cuja umidade esteja em torno de 50% — seja em um cômodo de casa, um estúdio improvisado, no local onde os ensaios da banda são feitos e até mesmo dentro de bags ou cases. O controle de umidade influencia diretamente a saúde dos instrumentos e, quando não feito de forma correta, pode acarretar danos e até perdas.
Os desumidificadores de ar são uma solução prática e eficiente, principalmente para quem não tem tempo para manter uma limpeza diária. Evitam a proliferação de fungos e impedem o surgimento das manchas de mofo e bolor. Colocado no mesmo cômodo em que estão os instrumentos, o equipamento pode ser usado de forma contínua — basta selecionar o nível de umidade desejado.
O equipamento que controla a umidade do ambiente nos níveis apropriados é uma ideia trazida para o Brasil pelos donos alemães da Thermomatic há 35 anos. Fazendo uma breve comparação: o ar-condicionado controla a temperatura, enquanto o desumidificador controla a umidade.
Cuide do seu instrumento do jeito certo e garanta a qualidade do seu som por mais tempo!
*Por Thermomatic do Brasil, empresa que produz e comercializa equipamentos que promovem o bem-estar e a saúde das pessoas. Pioneira no País na fabricação de desumidificadores de ambientes.