Instagram planeja monetizar artistas em suas lives. Quando e como não foi decidido, mas podemos dar um empurrãozinho.
Desde que as medidas de confinamento pelo Covid19 foram declaradas e o distanciamento social começou a ser promovido em todo o mundo, o uso de redes sociais e transmissões de shows ao vivo aumentou.
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Muitos artistas decidiram compartilhar suas músicas e experiências durante esse estágio de quarentena por meio de concertos ao vivo e ações promocionais conforme matéria publicada pela articulista Ro Sánchez, no site industriamusical.es. Especificamente, o Instagram – e seus usuários – notaram o aumento das conexões no Instagram Live, onde muitos artistas estão ativos nas últimas semanas.
Live no instagram pode ser monetizada
No entanto, as retransmissões no Instagram Live têm uma característica muito clara: o conteúdo é gratuito para todos os usuários da rede e não há forma de monetização dos compartilhamentos pela plataforma ou seja, músicos e artistas tocam de graça, o Instagram vende suas publicidades e mapeiam seus usuários. Por enquanto.
Neer Sharma, co-fundador do HaikuJam, um aplicativo de texto, colaborativo para celular, compartilhou em sua conta do Twitter uma proposta de como o Instagram poderia tornar as transmissões ao vivo uma ação e conteúdo economicamente rentáveis.
O tópico conseguiu alcançar os olhos de Vishal Shah, vice-presidente de produtos no Instagram, que alegou estar estudando algumas das recomendações de Sharma, e Adam Mosseri, atual chefe do Instagram, que também garantiu que “existe um plano em andamento para apoiar artistas e criadores através do Live”. De acordo com as palavras de ambos, e se é verdade que o trabalho está avançado, em breve poderemos experimentá-lo online.
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As opções apresentadas por Sharma abrem as possibilidades do Instagram Live para monetizar o conteúdo por meio de interações com artistas, venda de mercadorias e encontros digitais no formato Meet & Greet (encontre e cumprimente, em tradução literal). Um botão de acesso direto às compras permitiria a exibição de produtos de merchandising no catálogo do Instagram.
O Meet & Greet on-line permitiria um encontro estilo ‘um-à-um’ com o artista em particular após sua transmissão ao vivo no Instagram Live, e a gravação do encontro poderia ser enviada ao fã como uma lembrança.
Sharma também propõe uma atualização do VIP para espectadores ao vivo, tendo mais visibilidade em seus comentários durante a ação e outras opções exclusivas. E, finalmente, toma emprestado das interações pagas, mais comuns no mercado asiático, a possibilidade de enviar suporte monetizado aos artistas através de emojis, sons ou GIFs durante a transmissão a baixo custo.
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Mas é bom lembrar que entre as sugestões do Sharma e as ações do Instagram para que a monetização ocorra e os artistas parem de entregar gratuitamente sua obra para somente a rede social se monetizar há um enorme desafio.
IGTV já mostra caminhos para a monetização
De acordo com o site Tecmundo, em fevereiro, em algumas capturas de telas compartilhadas no Twitter, desenvolvedores do Instagram demostraram a página de “ferramentas para monetização” e como ela aparecerá para perfis elegíveis. Assim que entrar, você será informado que poderá “ganhar dinheiro com a exibição de anúncios curtos durante vídeos IGTV” e perguntará se concorda com os termos e políticas do “Instagram Partner Program”
Resta ver quando e como a monetização ocorrerá.
Mande seus recados para os diretores do Instagram solicitando a monetização da plataforma.
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Las Palmas de Gran Canaria será sede do encontro global da indústria musical de 21 a 25 de outubro.
O WOMEX, a feira profissional de música mais importante do mundo, confirmou seu retorno a Gran Canaria para a edição de 2026. A organização anunciou oficialmente que Las Palmas de Gran Canaria será a cidade anfitriã da 32ª edição, marcando a segunda vez que o arquipélago recebe o evento, após sediá-lo em 2018.
A ilha e sua capital consolidam-se como um ponto estratégico para o intercâmbio cultural internacional. Embora pertençam à Espanha, as Ilhas Canárias estão localizadas no Atlântico, próximas à costa da África Ocidental, e fazem parte da Macaronésia, conjunto que inclui também Açores, Madeira e Cabo Verde. Essa posição geográfica favorece historicamente seu papel como ponte entre Europa, África e América Latina.
O evento, com duração de cinco dias, será realizado em colaboração com os parceiros locais Quintans Events SL, Salán Producciones SL, Santiago Gutiérrez e Dreamers Canary Islands SL. O WOMEX 26 contará ainda com financiamento do Cabildo de Gran Canaria, da Prefeitura de Las Palmas de Gran Canaria, de sua área de Turismoe do Governo das Ilhas Canárias. Cultura vibrante e clima de “verão infinito”
De 21 a 25 de outubro de 2026, Las Palmas de Gran Canaria se transformará na capital global da música, reunindo profissionais de todo o mundo. A ilha é conhecida por seu clima ameno durante todo o ano, sua sólida infraestrutura turística e sua conectividade aérea internacional — condições que facilitam a chegada de delegações e empresas de todos os continentes.
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O ambiente cultural da cidade também se destaca: teatros independentes, clubes, cinemas, espaços alternativos e um centro histórico com identidade própria oferecem uma cena cultural diversa, complementada por uma vida noturna movimentada.
O coração do WOMEX 26 será o Auditorio Alfredo Kraus, localizado à beira-mar e próximo da rede hoteleira. O espaço sediará as atividades diurnas — feira, conferências e exibições — além do festival noturno de showcases, reunindo em um mesmo local toda a programação profissional e artística.
Evento gratuito encerra ciclo anual com showcases, debates, workshops e rodadas de negócios.
A última etapa da edição 2025 da FIMS – Feira Internacional da Música do Sul acontece de 11 a 13 de dezembro, em Foz do Iguaçu (PR). Gratuito e aberto ao público, o evento reúne artistas, produtores, selos, festivais, gestores culturais e representantes do mercado latino-americano para três dias de showcases, debates, workshops e encontros profissionais.
Criada em 2016, a FIMS se consolidou como um dos principais pontos de conexão da música no Brasil. A etapa em Foz encerra um ano marcado pela expansão territorial do projeto, que passou por Curitiba, São Paulo, Belém e Brasília por meio do circuito Drops FIMS, ampliando redes regionais e fortalecendo a circulação de artistas.
Programação destaca diversidade e integração latino-americana
A edição de Foz do Iguaçu ocupará diferentes espaços da cidade. Entre os confirmados estão Gilsons, Kaê Guajajara, Leminskanções, Sebastián Piracés (Francisco, el Hombre) e a cantora indígena Djuena Tikuna. A agenda formativa contará com profissionais como Dani Ribas (Instituto Abramus), Danieli Correa (UBC), Alice Ruiz, Roberta Martinelli, Evandro Okan, Tony Aiex (Tenho Mais Discos Que Amigos!) e Benjamin Taubkin.
Os painéis abordam temas centrais para a cadeia musical, como internacionalização de carreiras, divulgação no ambiente digital, direitos autorais, impactos da IA, festivais latino-americanos, políticas do Sul Global e o papel contínuo do rádio.
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Também estão previstas rodadas de negócios, pitching e atividades de formação para quem busca profissionalizar sua atuação no setor.
Encontro para fortalecer redes e criar novas oportunidades
Para Téo Ruiz, diretor e idealizador da FIMS, o evento segue cumprindo seu papel de articulação: “A FIMS nasceu do desejo de unir quem faz, quem cria e quem viabiliza a música. Só com essa rede colaborativa é possível garantir um futuro mais justo, diverso e sustentável para o mercado musical.”
Com mais de 70 shows, cerca de 200 reuniões de negócios e mil participantes por edição, a FIMS figura hoje entre as conferências mais relevantes do setor no país. Duas vezes indicada ao Prêmio Profissionais da Música, atua como plataforma de desenvolvimento, visibilidade e aceleração de carreiras.
Compromisso com diversidade e inclusão
O evento mantém ações afirmativas para ampliar o acesso de jovens em situação de vulnerabilidade e garantir a participação de mulheres, pessoas negras e LGBTQIA+ na curadoria, programação e produção.
A falta de demanda para uma nova área temática dentro da Light + Building 2026 precipita o fim do histórico salão alemão, enquanto a marca ganha força na Ásia.
A Prolight + Sound — durante anos considerada uma das feiras mais importantes do mundo nos setores de iluminação profissional, áudio, integração de sistemas e tecnologias para eventos — deixará de acontecer em Frankfurt. A organização confirmou que já não existem condições suficientes para manter uma edição local, encerrando assim sua trajetória no centro de exposições da cidade alemã.
Durante décadas, a feira foi referência global. Conectou fabricantes, distribuidores, engenheiros, designers de iluminação, técnicos de áudio, integradores e profissionais do entretenimento em um ponto de encontro essencial para lançamentos, networking e formação. Sua relevância nos anos 2000 e 2010 a consolidou como termômetro de tendências na Europa e vitrine obrigatória para marcas internacionais.
O que aconteceu?
Após semanas de conversas com expositores e uma análise detalhada sobre o futuro do evento, a Messe Frankfurt constatou que não havia demanda suficiente para criar, dentro da Light + Building 2026, uma área temática dedicada exclusivamente à Prolight + Sound. Essa alternativa havia sido proposta como forma de manter a presença do salão na cidade, mas não recebeu o apoio necessário para garantir uma oferta sólida e atrativa para empresas e visitantes.
Diante dessa falta de respaldo, a organização tomou a decisão — considerada “difícil” — de não realizar mais a Prolight + Sound em Frankfurt.
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Integração a outras feiras e novos caminhos
Alguns dos expositores convidados a participar da área temática já optaram por se apresentar diretamente nos segmentos tradicionais da Light + Building, onde poderão se conectar principalmente com escritórios de arquitetura, designers de iluminação, especialistas em tecnologia predial, instaladores elétricos e profissionais de facility management.
Mesmo com o encerramento em Frankfurt, a Prolight + Sound segue no portfólio internacional da Messe Frankfurt. A marca continua crescendo na Ásia e prepara novas edições, entre elas:
Prolight + Sound Guangzhou, que recentemente reuniu mais de 2.200 expositores e 110.000 visitantes, consolidando-se como uma das feiras mais dinâmicas do setor. Prolight + Sound Bangkok, que realizará sua edição inaugural em 2026, ampliando a presença da marca no Sudeste Asiático.
Um encerramento simbólico e um futuro redirecionado
O anúncio marca o fim de uma era para a indústria europeia do espetáculo e do entretenimento técnico. Para várias gerações de profissionais, a Prolight + Sound Frankfurt foi um ponto de encontro fundamental, onde foram apresentadas tecnologias que moldaram padrões globais em áudio, iluminação, rigging, laser, staging e soluções AV.
A organização agradeceu a colaboração da imprensa, expositores e visitantes ao longo dos anos e reforçou que continuará recebendo a comunidade em seus eventos internacionais.
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A marca se despede de Frankfurt, mas segue adiante em mercados onde o setor audiovisual mantém um ritmo de expansão mais acelerado.