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Harman do Brasil assume o controle na América do Sul
Publicado
7 anos agoon
A experiência adquirida pela equipe da Harman do Brasil está sendo aplicada no restante da América do Sul. Quer saber qual a situação atual? Contamos tudo aqui.
Há mais de um ano, a filial brasileira da Harman está encarregada do serviço técnico e coordenação de vendas para a América do Sul. “Estamos agora completando um ano da decisão de consolidar a América do Sul em uma equipe integrada liderada pela estrutura existente no Brasil com o objetivo de nos aproximar ainda mais do mercado local de cada país”, contou Rodrigo Rihl

Rodrigo Kniest
Kniest, vice-presidente para a América do Sul e presidente da Harman do Brasil.
Nesse período, a empresa definiu e implementou um plano bastante estruturado de transição, com equipes dedicadas ao desenvolvimento das marcas na região, aproveitando as boas práticas que levaram a Harman à liderança no mercado brasileiro para somar ao bom trabalho que já era executado nos demais países pela estrutura baseada nos Estados Unidos. “O plano é implementar estratégias regionais customizadas, desenvolvidas por equipes locais, para clientes e parceiros da região, de forma a atender melhor as preferências e demandas de cada mercado”, disse.
Quer saber mais? Rodrigo conta tudo a seguir.
M&M: Quais são os pontos principais que beneficiam os distribuidores?
Rodrigo: A proximidade e similaridade dos mercados permite entender e atender melhor os anseios dos distribuidores. Além disso, temos duas dimensões de sinergias que estamos alavancando: sinergias entre as estruturas existentes em cada país, agora sob uma liderança unificada, e sinergias entre as divisões Harman Professional e Harman Lifestyle, que agora passam a ter maior alinhamento na região. Como existe uma operação grande e desenvolvida no Brasil, estamos usando casos de sucesso como benchmark para outros países, além de investir em uma estrutura dedicada para algumas áreas de negócios que não existiam. Os distribuidores também contam agora com melhorias nos contratos de distribuição e novos controles que implementamos na distribuição de produtos que aumentam a sua segurança, o que permite aumentarem investimentos nas marcas e no apoio pós-vendas. Isso favorece toda a cadeia, em especial os consumidores e usuários finais.
M&M: Nessa mudança, quais são os impactos para o mercado de consumo profissional?
Rodrigo: O conceito é usar o Brasil como grande hub de toda a operação, em especial para a assistência técnica, pré e pós-vendas. Todo o suporte será coordenado pelo time existente, o qual foi reforçado para apoiar a região como um todo. Dessa forma, nossos distribuidores regionais poderão ter um suporte localizado, especializado, próximo e que conhece os maiores desafios locais, além de compartilhar as melhores práticas de forma contínua.
M&M: Como está sendo organizado o atendimento para os distribuidores?
Rodrigo: Por meio da coordenação da nossa equipe regional. Agora temos profissionais de vendas e marketing espalhados por vários países da região, gerando tração local, mas orientados por uma estratégia regional. Temos dois diretores comerciais para a América do Sul, um focado na linha Profissional e outro na linha Lifestyle. Ambos têm desenvolvido e executado estratégias específicas para seus mercados, sempre com suporte dos nossos distribuidores, e alinhados com nossa estratégia integrada para a região.
Equipe no Brasil
M&M: Dentro da Harman do Brasil, quais foram as mudanças na equipe para esse novo desafio de atender os países sul-americanos?
Rodrigo: Reforçamos e capacitamos a equipe. Aumentamos e otimizamos a alocação do número de colaboradores para suportar essa operação regional. Esse aumento veio tanto por meio de talentos internos quanto de sangue novo de fora da empresa para oxigenar a nossa estrutura com novas ideias e perspectivas. Esse balanço foi crucial para mantermos a base da nossa cultura, mas também podermos evoluir de forma a suportar de maneira adequada a região.

Fábrica em Santa Rita
M&M: Além de mais funcionários, precisaram de treinamento ou capacitação especial?
Rodrigo: A vantagem de conhecermos a região, de termos uma ótima experiência do desenvolvimento feito no Brasil, onde a presença das marcas cresceu mais de 25 vezes em oito anos, e de termos uma equipe internacional com longa experiência nos demais países da região que migrou para esta estrutura nos coloca num excelente ponto de partida. Mesmo assim, refinamentos de treinamento e capacitação foram implementados de acordo com o nosso mapeamento inicial.
Região criativa e desafiante
M&M: Qual o cenário do mercado sul-americano em 2018?
Rodrigo: O potencial é muito grande graças à constante evolução tecnológica e à criatividade inerente dos artistas. O mercado tem demandado cada vez mais produtos melhores, que permitam repassar na plenitude toda emoção por meio de recursos sofisticados que estejam no mesmo nível tecnológico existente em qualquer lugar do mundo. Os consumidores de todos os segmentos estão mais exigentes e investindo cada vez mais na qualidade e em soluções inovadoras. Som, áudio e vídeo têm papel fundamental em todas as experiências de um consumidor.
M&M: E qual é o prognóstico da Harman para 2019, considerando o ambiente político e econômico na América do Sul?
Rodrigo: O prognóstico é positivo, mas sempre existirão desafios novos. Temos tido mostras de evolução e conscientização em todos os setores da nossa sociedade e estamos acostumados a vivenciar crises. A grande vantagem é que sabemos lidar bem com os momentos difíceis e nos preparamos para os momentos positivos. Fizemos nosso dever de casa e sempre continuamos investindo durante os momentos críticos. O sucesso que tivemos em administrar a crise que o Brasil passou nos últimos anos num cenário de grandes incertezas foi uma forte credencial para recebermos este desafio adicional de liderar a América do Sul. Sabemos aonde queremos chegar, acreditamos no nosso mercado e por isso vamos continuar investindo em toda a região.
M&M: Como a Harman tem trabalhado para evitar que a diferença cambial nos países sul-americanos não desenvolva um mercado paralelo de ilegais?
Rodrigo: Essa é uma preocupação e uma das razões de termos recebido essa responsabilidade, pois desenvolvemos processos e ferramentas de inteligência e controle que hoje nos ajudam muito no Brasil, e estamos expandindo para toda a região. Queremos incentivar e educar nossos parceiros sobre esse tema com o objetivo de que os nossos consumidores e parceiros locais tenham maior tranquilidade e segurança para fazer os seus investimentos. Temos desenvolvido alianças tanto comerciais quanto estratégicas para esse fim. Um dos aspectos mais importantes já implementados é a definição clara de papéis, de mercados e de regiões de atuação para todos os distribuidores, além de novos controles junto à corporação em relação a outras regiões do mundo que possam afetar a nossa. Tenho convicção de que este tema é complexo e apenas um comprometimento de longo prazo e medidas efetivas no curto prazo podem criar a credibilidade necessária para gerar o comportamento desejado nos atores do mercado.

Fábrica em Manaus
M&M: Quais são as atitudes da Harman para evitar a falsificação ou a presença da falsificação de produtos chineses na América do Sul?
Rodrigo: Este é um assunto muito importante para nós, e dedicamos recursos específicos para combater produtos falsos em diversas frentes, seja na denúncia de venda ilegal no comércio físico, treinamento de fiscais para identificarem produtos falsificados nas aduanas e monitoramento de vendas via sites como Mercado Livre ou sites próprios. Um aspecto importante é a orientação constante ao consumidor sobre os malefícios em adquirir produtos falsificados, como a inexistência de garantia, qualidade sonora inferior, riscos de danos como incêndios, oferecendo informações sobre como identificar esses produtos para que o consumidor não seja enganado. Grandes resultados já foram alcançados, incluindo apreensão de produtos ilegais e fechamento de inúmeros sites, mas esta é uma luta constante e que demanda muita determinação.
M&M: Após a aquisição da Harman pela Samsung, muitos boatos em torno da AKG foram disseminados no mercado, principalmente em relação ao desaparecimento da marca. O que é verdade? O que é mentira?
Rodrigo: A AKG é uma das marcas mais valiosas da Harman e a estratégia é investir ainda mais nela. Ela é uma marca premium de origem austríaca com forte DNA técnico e musical, muito identificada e valorizada pelo mercado musical profissional pelo seu altíssimo nível de fidelidade sonora e longa tradição no meio artístico. Como estratégia conjunta, a Harman e a Samsung decidiram usar esta marca para algumas ações específicas, como por exemplo incluir fones de ouvido AKG junto aos seus celulares no modelo topo de linha afim de elevar a experiência ao consumidor. O enfoque é valorizar ainda mais a marca através da sua associação com produtos de alta tecnologia no segmento premium e aumentar a exposição dela, tornando-a mais conhecida pelo grande público. A AKG continua sendo um ativo da Harman e os investimentos nela e nos seus portfólios de produto, tanto para o mercado Profissional como Lifestyle, foram reforçados para aproveitar esta estratégia ao máximo. Portanto, a expectativa é de crescimento mais acelerado desta marca nos seus mercados de atuação.
M&M: Existem produtos elaborados no Brasil que são vendidos na América do Sul?
Rodrigo: Sim, desde a constituição da Harman do Brasil, tivemos muito cuidado em não apenas manter as estruturas existentes, mas investir forte não somente nas áreas fabril e administrativa, como na área de desenvolvimento de produtos locais por meio de nossa área de P&D. A área de engenharia cresceu, incorporando novos laboratórios e recursos de simulação matemática, e teve acesso às tecnologias globais, mantendo forte intercâmbio de informações. Como resultado desses investimentos, temos uma extensa linha de produtos com centenas de itens que já são vendidos em toda a região. Estamos falando, por exemplo, da completa linha de alto-falantes profissionais e automotivos, assim como de soluções tecnológicas como os sistemas de line array ativos (VL 6 e VL8) e passivos de grande porte (linha VL3200), caixas acústicas ativas (linha JS) e soluções de sonorização recreativa (linha DJ Xpert) e esportiva (linha Wind) que usam tecnologia JBL e foram integralmente desenvolvidas pela nossa empresa localmente. A confluência da tecnologia global Harman com a tecnologia local, fruto de 60 anos de pesquisas e estudos mercadológicos herdados da Selenium, é uma poderosa fórmula que gera produtos que são sucesso no mercado sul-americano. Obviamente temos que encarar os mesmos desafios de qualquer empresa nacional, associados às cargas tributárias, custos operacionais altos para o padrão global e falta de infraestrutura logística. De qualquer forma, a qualidade dos produtos e o momento cambial favorecem essa atividade. Atualmente, posso citar as linhas JS e Wind como projetos desenvolvidos para o nosso mercado que já conquistaram mercados como Índia e Rússia, dentre outros. Em breve o mercado estará recebendo novos produtos frutos de todo esse trabalho.
As trends do mercado
M&M: Poderia falar um pouco sobre as tendências no mercado de áudio profissional e como a Harman vem trabalhando em relação a esses produtos?
Rodrigo: Além da constante evolução do mercado tradicional da música, como artistas profissionais, shows e hobbystas, existem segmentos ainda incipientes como ambientação corporativa, ambientes religiosos, soluções de colaboração em ambientes físicos e digitais, iluminação arquitetônica, sonorização de qualidade de eventos pequenos e médios, produtos de qualidade para músicos entusiastas e geradores de conteúdo para internet, dentre outros, que merecem um atendimento melhor e devem crescer aceleradamente no curto prazo. Estamos focando nossas ações na região para ajudar e desenvolver cada um desses mercados.
M&M: Falando sobre o Brasil, como vê a situação do mercado local hoje e como a Harman está posicionada no País?
Rodrigo: O impacto real da indústria da música na economia é muito grande quando se consideram eventos, publicidade, educação, cultura, turismo, lazer, mídia digital etc. Nesse contexto amplo, a indústria da música e de áudio passa a ser o catalisador de uma parcela grande da economia, ampliando o potencial de muitos segmentos associados a ela, além de ser um patrimônio valioso do nosso país e cultura, uma marca registrada da nossa nação no mundo. Esse enorme potencial sofreu muito nos últimos anos, reduzindo o tamanho total desse mercado e também o número de participantes do lado da indústria, importadores e comércio. Mas o potencial ainda existe e está se recompondo consistentemente desde o ano passado, sentimos isso claramente nos nossos resultados. A melhor organização do nosso mercado vai inexoravelmente acontecer e isso vai alavancar o seu crescimento como ocorreu nas economias mais avançadas. Acreditamos fortemente nisso e estamos preparados para ajudar o nosso mercado a não apenas crescer, mas principalmente a evoluir e se reinventar. Nossa liderança não nos acomoda e queremos continuar a aprender, influenciar e ajudar todos os parceiros e protagonistas desse mercado.
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Maluma brilha no Empire State Building com Sound Devices
Publicado
2 dias agoon
24/12/2025
O lançamento mundial da fragrância BOSS Bottled Beyond, da Hugo Boss, contou com um momento histórico: uma apresentação ao vivo de Maluma diretamente do 90º andar do Empire State Building — a primeira vez que um show totalmente ao vivo é realizado desse ponto icônico de Nova York.
Para garantir um áudio impecável tanto para os 600 convidados quanto para milhares de espectadores conectados ao livestream, a equipe da Clair Global confiou no sistema Astral Wireless, da Sound Devices.
Um desafio técnico sem margem para erro
“Nada menos que perfeição absoluta”, resumiu German Tarazona, engenheiro de som da Clair Global. O desafio envolvia um espaço extremamente limitado, um ambiente de RF complexo em um dos edifícios mais saturados do mundo e a necessidade de mixar 86 canais em tempo real para um show de apenas 12 minutos.

Tarazona, ao lado do diretor musical Miguel ‘Escobar’ Marques, do playback tech Camilo Fernández, do production manager Teo Echeverria, do engenheiro de RF Matt Edminson e do audio tech Andrew Puccio, desenvolveu um setup compacto e de alto desempenho.
O núcleo do sistema incluiu uma mesa DiGiCo Quantum 225, o receptor digital Sound Devices ARX16, quatro microfones Astral HH e antenas A20-Monarch.
Estabilidade em um ambiente extremo
“A confiabilidade do sistema Astral Wireless foi fundamental”, explicou Tarazona. “Ele nos permitiu avaliar rapidamente o espectro e manter um sinal estável durante toda a apresentação. A integração com a DiGiCo tornou tudo fluido e sem estresse.”
Quando Maluma pisou no palco — com o prédio iluminado nas cores da bandeira da Colômbia — o momento tornou-se histórico.
“Foi enorme para o Maluma e para a Colômbia”, disse Tarazona. “Um show intenso, perfeito e do qual sentimos muito orgulho.”
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Palmer atualiza sua linha de controladores de monitor com a série MONICON
Publicado
2 semanas agoon
15/12/2025
Quatro modelos analógicos redesenhados para um controle de escuta mais preciso em estúdios de todos os tamanhos.
A Palmer apresentou neste ano a série MONICON, uma nova geração de controladores de monitor analógicos que renova por completo uma família de produtos já consolidada em estúdios domésticos e profissionais.
Embora não seja um lançamento recente, a série já está disponível no mercado e se destaca pelo design modernizado, operação intuitiva e processamento totalmente analógico, sem latência ou conversão digital.
Voltada para músicos, produtores e engenheiros que buscam um controle confiável da monitoração — mesmo em espaços reduzidos — a linha é composta por quatro modelos: MONICON S, MONICON M, MONICON L e MONICON XL. Todos foram desenvolvidos do zero e são oferecidos em duas versões estéticas, com laterais na cor preta ou prateada, para combinar com o estilo de cada estúdio.
Quatro opções de acordo com a necessidade do usuário
- MONICON S: Controlador de volume passivo ultracompacto, com conectores RCA, knob de grande tamanho e botão Mono. É uma solução simples para mesas pequenas ou setups multimídia.
- MONICON M: Inclui funções de Mono, Atenuação e Mute, além de entradas e saídas versáteis (combo XLR/jack de 6,3 mm e minijack de 3,5 mm). Pensado para home studios que precisam de maior flexibilidade.
- MONICON L: Controlador ativo/passivo com três entradas estéreo — incluindo Bluetooth estéreo com controle de volume independente —, duas saídas estéreo e uma saída mono/sub. Conta ainda com saída de fones de ouvido com controle próprio, seletor de entrada/saída com LED de status e função PFL.
- MONICON XL: A opção mais completa para ambientes profissionais, com função de intercom, grande VU meter em LED, três saídas de monitoração e duas saídas de fones com controle de volume independente.


Monitoração clara e sem artifícios
Todos os modelos da série mantêm a filosofia da Palmer: caminho de sinal 100% analógico, sem latência e sem processos digitais. A nova interface facilita um uso rápido e preciso para mixagem, produção musical, streaming ou broadcast.
Segundo Viktor Wiesner, diretor sênior de produto em Pro Audio, esta geração nasce após anos de evolução no mercado: “Redesenhamos nossos controladores de monitor desde o início e os aperfeiçoamos ainda mais. Nossos clientes recebem quatro soluções sob medida para suas necessidades de monitoração, com máxima qualidade e a robustez que caracteriza a Palmer.”
palmer-germany.com
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Interfaces de áudio para iniciantes e Home Studios: Guia básico e modelos destaque
Publicado
2 semanas agoon
12/12/2025
No universo da produção musical caseira ou de projetos de podcast, uma interface de áudio é um dos componentes mais importantes.
Ela é a ponte entre microfones ou instrumentos e o computador, e determinará a qualidade do som que você grava e monitora. A seguir, explico o que considerar ao escolher uma interface, seus prós e contras e alguns modelos muito populares para começar.
Por que usar uma interface de áudio?
Melhor qualidade de som: Ao contrário das placas de som integradas à placa-mãe, interfaces externas oferecem pré-amplificadores dedicados, conversores AD/DA de maior qualidade e menos ruído.
Latência reduzida: Com drivers adequados (como ASIO no Windows), é possível gravar com atraso mínimo.
Entradas e saídas úteis: Permitem conectar microfones XLR, instrumentos, monitores de estúdio e fones de ouvido.
Alimentação phantom: Necessária para microfones condensadores, presente em muitas interfaces.
O que elas têm de bom e de ruim
Vantagens:
- Controle profissional sobre o ganho do microfone.
- Maior fidelidade nas gravações e no monitoramento.
- Opções de expansão para mais entradas/saídas conforme o estúdio cresce.
- Compatibilidade com softwares de produção (DAW).
Desvantagens:
- Custo: uma boa interface pode representar parte importante do orçamento.
- Curva de aprendizado: configurar ganho, sincronização e calibragem pode ser confuso no início.
- Requer conexão física (USB, Thunderbolt), o que reduz a mobilidade em comparação a soluções mais simples.
Modelos recomendados para iniciantes e home studios
Alguns modelos são especialmente populares entre quem está começando, por equilibrar preço, qualidade e facilidade de uso:
- Focusrite Scarlett 2i2: provavelmente a mais recomendada para iniciantes; inclui dois pré-amps, baixa latência e drivers estáveis.
- Focusrite Scarlett Solo: opção minimalista com uma entrada — ideal para gravar voz ou guitarra sem complicações.
- PreSonus AudioBox iTwo: duas entradas, construção robusta e boa compatibilidade com diversos DAWs.
- Sonicake USB Interface: alternativa muito econômica para começar, ideal para projetos simples.
Outros modelos destacados segundo guias especializadas:
- Audient iD4 MkII: muito elogiada por seu pré-amp de alta qualidade e facilidade de uso.
- Universal Audio Volt 1 / Volt 2: indicada para quem busca um som mais “analógico”, com pré-amps que emulam válvulas.
- Behringer U-Phoria UMC22 / UMC204HD: opções acessíveis e com boas funcionalidades para orçamentos apertados.
- Tascam US-1×2: compacta, portátil e capaz o suficiente para gravações simples ou iniciar um home studio.

Dicas para escolher bem sua interface
- Defina seu uso principal: vai gravar apenas voz? instrumentos? vários ao mesmo tempo?
- Verifique a conectividade: USB atende à maioria, mas produções maiores podem exigir interfaces mais robustas.
- Revise a latência: se pretende gravar ouvindo efeitos em tempo real, é essencial ter drivers de baixa latência.
- Pense no futuro: se planeja expandir o estúdio, uma interface com mais entradas ou melhor conversão pode ser melhor investimento.
- Analise o software incluso: muitas interfaces acompanham DAWs ou plugins; vale conferir o que vem no pacote.
Para quem está começando na produção musical ou no podcasting, investir em uma boa interface de áudio faz uma grande diferença.
As opções de entrada são cada vez mais potentes, acessíveis e fáceis de usar. Escolhendo uma interface adequada às suas necessidades, você constrói uma base sólida para seu estúdio em casa.
Com um pouco de paciência e prática, você terá gravações de alta qualidade e a flexibilidade para evoluir seu setup conforme avança.
Áudio
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