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Exportação: Stay Music conquista o mundo

A Stay Music, empresa brasileira de suportes para teclado, alavanca sua produção e faturamento apostando na exportação. O segredo? Perseverança, qualidade e capacidade de aprender com os erros.

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Tradional no mercado, a Stay Music revitalizou a empresa ao apostar na exportação como a única forma de aumentar seu faturamento em meio à crise que assolava o país em 2014. Como qualquer empresa que inicia um trabalho de comércio exterior, a mudança da cultura interna sobre o conceito do produto, embalagem, projeção de custos e posicionamento internacional foram os desafios que Alan Cavalheiri, diretor da empresa e Luis Carlos Alves, da Coex Import e Export, responsável pelas vendas internacionais, tiveram que enfrentar.

Música & Mercado: Quando a Stay Music iniciou sua exportação?

Alan Cavalheiri: A Stay fez sua primeira exportação em 2014, no começo sem experiência alguma com o mercado externo. Foi uma escola para nós, pois aprendemos muito com cada país e suas particularidades. A exigência é muito maior e nós tivemos que lidar com isso. Resultado? Evoluímos em logística, produto, cabeça de lá pra cá (04 anos) o que não evoluímos em 20 anos trabalhando somente focados em um mercado. (Brasil).

Música & Mercado: Quais tipos de pensamentos e crenças a empresa tinha antes da exportação? Como vocês pensam agora?

Alan Cavalheiri: O principal pensamento creio que era o medo e ansiedade para exportar. É um cenário completamente novo, fazendo com que a Stay tivesse que aprender a dançar conforme a música em 90% das situações. Batemos em muitas portas até conseguirmos nos estabelecer em bons distribuidores que pudessem representar bem a nossa visão e nossa marca pelo mundo. Mas ainda temos muito o que crescer e principalmente aprender. Se você olhar o nosso produto Tower (Stay Torre no Brasil) de 4 anos atrás e hoje, verá inúmeras melhorias que foram aplicadas graças a essa experiência nos diferentes mercados e suas inovadoras visões.

Música & Mercado: Quais os desafios da empresa para ampliar as vendas no mercado internacional?

Alan Cavalheiri: Nós passamos por diversos desafios desde que entramos no mercado internacional. Fizemos muitos investimentos e parcerias. Mas posso afirmar que a melhor sem dúvida foi participar de feiras, como a NAMM Show, que nos proporcionou colocar nossa marca e produtos ao lado de gigantes do mercado, como a Korg, e que hoje é nossa distribuidora nos Estados Unidos, Inglaterra e Japão. O investimento não foi e nem é pequeno, mas o resultado vem, e isso é o máximo!

Música & Mercado: Como foi a notícia da distribuição da Stay Music pela Korg? 

Alan Cavalheiri: Foi incrível. Pois nas feiras sempre estivemos próximos da Korg e parecia um sonho distante estar lá dentro e ver nossos produtos sendo apresentados e falados mundialmente por uma empresa experiente e bem conceituada no mercado musical. São parceiros que têm nos ajudado muito a evoluir e aprender cada vez mais.

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Alan e Helio Mestrello: primeira vez da Stay na NAMM Show, em 2015.

Música & Mercado: Quantos % do faturamento da empresa é a exportação atualmente?

Alan Cavalheiri: Em alguns meses a exportação representa até 80% do faturamento total da Stay. Mas em média 50%. Esses números ainda irão mudar muito, pois ainda somos uma marca nova fora do Brasil e tem muito chão pela frente.

Música & Mercado: Como foi a visita na Korg? 

Alan Cavalheiri: Incrível. Além de conhecer de perto a estrutura  e logística, também tivemos a oportunidade de debater muitas ideias promissoras para o mercado musical do próximo ano. Conhecemos os responsáveis de cada setor lá dentro e fizemos uma reunião e almoço com o Sr. Seiki Kato, presidente da Korg. A Stay também fornece serviços além dos produtos próprios de suportes. Fizemos uma reunião dedicada a este assunto, mostrando de perto a nossa capacidade de  injetar peças em alumínio sob pressão, atendendo diversos produtos da linha Korg. A Stay também fez um workshop de treinamento sobre os produtos Stay para a equipe de marketing, engenharia e vendas da Korg.

Música & Mercado: Como está o trabalho da marca no Japão e como a Korg nos Estados Unidos está trabalhando com a marca?

Alan Cavalheiri: No Japão o trabalho está em fase inicial, pois as vendas começaram agora no segundo semestre de 2018. Mas as ideias e projetos são promissores pois os produtos têm sido muito bem aceitos por lá. Nos Estados Unidos, a Korg USA apresentou a Stay durante a NAMM 2018 (Janeiro 2018) e de lá pra cá, nesses 10 meses de distribuição os resultados têm sido muito bons! Os produtos estão sendo muito bem aceitos e vendendo rapidamente. Em setembro passado, o Mr. James, da Korg USA veio nos visitar aqui no Brasil a fim de conhecer nossa estrutura e planejar as ações Korg e Stay para 2019. Montamos planos de ação também para a NAMM 2019. Aguardem.

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NAMM 2018: Luis Carlos, da Coex Import e Export e Alan Cavalheiri, da Stay Music

 

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