Guitarra
Entrevista com o luthier Vagner Benevenutti da Venutti Guitars
Publicado
4 anos agoon
Localizada em Camboriú, Santa Catarina, a Venutti Guitars vem se destacando no mercado brasileiro de violões custom shop, apresentando instrumentos com acabamento impecável, sonoridade única e tocabilidade confortável. Tudo é feito de maneira artesanal pelo luthier Vagner Benevenutti.
Os violões fabricados pela empresa conquistaram os ouvidos atentos de músicos como Vitor Kley, Fábio Lima, Victor Pradella, dentre outros.
Conversamos com o luthier Benevenutti para conhecer melhor o trabalho desenvolvido por ele. No decorrer da entrevista ele contou sobre o surgimento de sua paixão pela luthieria, os caminhos que percorreu para se profissionalizar, madeiras, dificuldades presentes no cotidiano profissional e muito mais.
Quando surgiu sua paixão pela luthieria?
Por volta de 2010, quando eu tentei executar meu primeiro corpo de guitarra. Eu tinha uma guitarra com o acesso ruim nas casas mais agudas, então decidi fazer um corpo novo para solucionar esse problema. Ele foi feito em marupá. Ficou bom, mas fiz com ferramentas mais rudimentares (furadeira, serra tico-tico e um formão antigo que era do meu avô). Em razão disso, gastei quase duas semanas de trabalho. Tenho esse corpo guardado até hoje e me orgulho do trabalho que fiz.
Mais tarde fui conhecendo outras ferramentas, principalmente a tupia, que facilita muito na abertura das cavidades.
Ainda não era luthier nessa época, trabalhava como professor de guitarra e violão. Com o tempo, decidi trabalhar apenas com a luthieria. É uma satisfação muito grande.
Você chegou a fazer algum curso específico para se aperfeiçoar ou aprendeu o ofício sozinho?
Aprendi sozinho a construir guitarras e violões. A ideia para fazer um violão surgiu porque queria fazer algumas experimentações, pois para sentir o som, não é preciso tantos acessórios, bastam as cordas puramente. Minha ideia era construir uma caixa, encaixar um braço, posicionar o cavalete, conseguir a afinação e pronto! Foi só um desafio que criei para mim, para você ter ideia, não tinha nem molde. Para falar a verdade, foi uma loucura!
Entretanto, no decorrer do tempo, comecei a analisar imagens que encontrava através de bastante pesquisa na internet. Obviamente, hoje é tudo muito mais fácil. Fazer as coisas intuitivamente estava sendo empolgante, até que comecei a achar projetos que ofereciam mais precisão em razão de aplicarem medidas utilizadas em instrumentos consagrados.
Com o tempo, foram surgindo muitas dúvidas que eu não encontrava respostas facilmente. Foi quando em 2016 surgiu a oportunidade de participar do SP Guitar Show, evento em que tive a oportunidade de conhecer grandes mestres como o Robert O’Brien. Ele respondeu tudo e mais um pouco. Nessa época já tinha construído pelo menos uns dez violões, alguns ainda tenho oportunidade de vê-los, e como soam bem! Fico feliz.
Quais foram suas influências na profissão? Você admira algum luthier ou alguma marca específica?
O primeiro trabalho de luthier que vi foi do luthier Castellis, que trabalha em Curitiba. À época, nem imaginava que seria um luthier, falando dele, tive o prazer de conhecê-lo ano passado. Poucos anos depois, quando já estava desenvolvendo algum projetos de guitarras para mim e cursando o conservatório da cidade de Itajaí, ainda sem nenhuma pretensão de ser luthier (apenas hobby mesmo), pude conferir o trabalho sensacional do Lineu Bravo, que também tive o prazer de conhecer pessoalmente em 2019. Eles foram referências visuais importantes que sempre me fizeram, desde o início, levar muito a sério a luthieria.
Além de fabricar violões, você também fabrica instrumentos de corpo sólido?
Desde 2015 optei por fazer somente violões.
Em linhas gerais, quais são as principais características de um bom violão?
Precisa ser bem construído. Tudo começa pelo inteiror, falo de encaixes perfeitos, shape do braço, filetes bem encaixados, emendas, verniz bem aplicado (de preferência extrafino)… Afinação é um aspecto importantíssimo. São muitos detalhes, pois além da estética, o violão precisa soar bem, leve, com projeção e equilíbrio, um violão que respeite a sensibilidade do artista em suas interpretações. Além disso, uma boa regulagem também é fundamental, pois o instrumento precisa ser confortável para o artista desenvolver suas técnicas. Um instrumento impecável visualmente, mas com tocabilidade ruim, não causa uma boa impressão.
Falando sobre madeiras, quais são as que você mais gosta de utilizar em seus projetos?
Basicamente utilizo as mais conhecidas, como os jacarandás, o mogno, a imbuia, as sitkas, os abetos e o ébano. No início, cheguei a usar outras espécies, como a muiracatiara (conhecida também como guaribu-preto), o roxinho e o pinho- araucária. Tenho alguns kits guardados ainda, porém como no Brasil não se tem uma cultura forte de extrair madeira pensando na confecção de instrumentos, que esteja com o corte radial, por exemplo, fica difícil de repor os estoques.
Em se tratando de instrumentos acústicos, a maioria das madeiras que são utilizadas na confecção do tampo são de origem europeia ou da América do Norte (Canadá e EUA). Existem madeiras brasileiras que também podem ser utilizadas para esse fim sem comprometer a qualidade do instrumento?
Olha, não sou preconceituoso com madeiras. Por exemplo, já usei pinheiro araucária no tampo. Cedro-rosa também. Todos os meus clientes estão satisfeitos tanto pela originalidade quanto pela identidade sonora brasileira no tampo. O mogno é uma madeira mais densa e é bem comum, porém se você for comparar a qualidade sonora, cada uma tem sua identidade. Além disso, cada cliente busca um perfil no instrumento. Não acredito que comprometa a qualidade, mas é óbvio que as coníferas têm características especiais por serem leves e também em virtude da resistência mecânica que apresentam, possibilitando maior desempenho na projeção, mas muitos confundem que, por exemplo, apenas usando essas espécies você terá um bom violão. Existe todo um contexto na execução de um tampo para se ter resultados positivos, não é apenas a madeira.
Quais são as principais dificuldades enfrentadas pelo luthier no Brasil?
Acho que existe um processo de amadurecimento e um tempo certo para tudo. As dificuldades estão presentes em todos os lugares, então nunca gastei minhas energias pensando nelas. É preciso ser decidido, caso contrário você não vai para frente. No meu caso, por exemplo, não tive dificuldades em adquirir ferramentas. Já os profissionais que estão no mercado há 20 ou 30 anos, eles tiveram um caminho mais difícil, tiveram que improvisar para resolver muitos problemas. Felizmente, hoje temos fabricantes nacionais de ferramentas específicas para luthieria. Entretanto, espero que surjam mais fornecedores de madeiras, tarraxas etc. Tenho certeza que isso um dia irá acontecer.
Alguma novidade no horizonte da Venutti Guitars para esta segunda metade de 2021?
Finalizar as encomendas. Se Deus quiser, torço para que o mercado continue bom para mim e para os meus colegas de trabalho. Gosto muito do que faço e sou muito feliz.
Maiores informações no site, Instagram e Facebook da Venutti Guitars.
Clássico Torres

Grand Auditorium

Grand Concert

J200

OM

Orchestra

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O mercado de guitarras vive um momento de expansão, com novos fabricantes, modelos especializados e uma demanda crescente tanto de músicos profissionais quanto de entusiastas avançados.
Nesse cenário, uma pergunta segue presente em estúdios, fóruns e lojas: vale mais a pena investir em uma guitarra boutique ou escolher um modelo de uma grande marca?
Não existe resposta única. Cada opção oferece benefícios e limitações — e entender esses pontos ajuda a tomar uma decisão mais informada, alinhada ao som desejado, ao orçamento e ao propósito musical.
O que define uma guitarra boutique
As guitarras boutique, geralmente fabricadas por luthiers ou oficinas especializadas, se caracterizam por:
- Produção limitada
- Construção manual e materiais selecionados
- Alto nível de personalização (madeiras, perfil do braço, eletrônica, ferragens)
- Identidade estética diferenciada
Seu principal atrativo está na sensação personalizada, no detalhamento artesanal e na possibilidade de obter um instrumento único.
Vantagens
- Qualidade de construção extremamente alta
- Seleção rigorosa de materiais e componentes
- Som exclusivo e bem definido
- Ergonomia e ajustes feitos para o músico
- Relacionamento direto com o luthier (suporte, manutenção, personalização)
Desvantagens
- Preço significativamente mais alto
- Valor de revenda menos previsível
- Prazos de entrega longos
- Variação entre unidades (não há duas guitarras idênticas)
Grandes marcas: tradição, escala e consistência
Fabricantes como Fender, Gibson, Ibanez, PRS ou Yamaha representam o padrão global de produção industrial.
Vantagens
- Consistência entre unidades
- Garantia e suporte global
- Ampla disponibilidade em lojas
- Valor de revenda mais estável
- Catálogos diversificados (iniciante ao premium)
Desvantagens
- Menor possibilidade de personalização
- Algumas séries sacrificam detalhes para atender altos volumes
- Seleção de materiais baseada em escala e logística
- Risco de pagar mais pela marca, especialmente nas linhas superiores
Oportunidades em 2026: por que essa escolha importa mais agora
O setor musical vive um encontro entre tradição e inovação:
- Home studio: cresce a demanda por guitarras silenciosas, com humbuckers noiseless ou configurações versáteis.
- Palcos pequenos: instrumentos mais leves são cada vez mais procurados.
- Música independente: muitos artistas buscam identidade sonora própria — favorecendo guitarras boutique.
- Produção global: marcas consolidadas lançam linhas premium feitas em lotes menores, reduzindo a distância para o trabalho artesanal.
Ao mesmo tempo, luthiers latino-americanos e espanhóis ganham relevância internacional, oferecendo alta qualidade a preços competitivos.
Como escolher de acordo com seu perfil
- Músico profissional de estúdio / turnê
Ideal: grandes marcas ou boutique de alta estabilidade. É essencial ter confiabilidade, fácil reposição e consistência entre instrumentos.
- Produtor ou criador de conteúdo
Ideal: guitarras versáteis com eletrônica moderna. Grandes marcas costumam oferecer mais opções plug-and-play.
- Artista em busca de estética e sonoridade próprias
Ideal: boutique. Instrumentos únicos, com personalidade e ampla personalização.
- Orçamento limitado
Ideal: linha média de grandes marcas. Melhor custo-benefício e menor risco.
- Colecionador ou entusiasta avançado
Ideal: boutique ou séries especiais das grandes marcas. Instrumentos com valor emocional, estético e histórico.
Depende de você
Não se trata de “qual é melhor”, mas de qual opção responde à sua música, às suas necessidades e ao seu investimento possível.
As guitarras boutique oferecem exclusividade, artesanato e identidade sonora única.
As grandes marcas garantem consistência, disponibilidade e estabilidade no mercado.
Em um cenário cada vez mais diverso, a melhor escolha é aquela que equilibra emoção, funcionalidade e propósito musical.
E você — prefere uma peça artesanal única ou um clássico testado em todos os palcos?
Guitarra
Nova American Ultra Luxe Vintage da Fender com inspiração clássica e moderna
Publicado
3 meses agoon
17/09/2025
Nova série apresenta guitarras Stratocaster e Telecaster com visual retrô e recursos atualizados como captadores Pure Vintage, acabamento envelhecido e trastes de aço inox.
A Fender Musical Instruments Corporation anunciou o lançamento global da coleção “American Ultra Luxe Vintage”, que combina a essência da tradição Fender com o que há de mais refinado em construção e tecnologia sonora.
Inspirada nos modelos American Ultra II, a nova linha traz edições especiais das lendárias Stratocaster e Telecaster, com referências visuais e técnicas das décadas de 1950 e 1960. Entre os destaques estão os captadores Pure Vintage, acabamento em laca nitrocelulósica envelhecida Heirloom, trastes de aço inoxidável e recursos eletrônicos modernos, como a chave S-1 Switching.
Tamanho histórico, desempenho contemporâneo
Os modelos incluem versões ’50s e ’60s da Stratocaster, uma edição HSS equipada com humbucker Haymaker, além das Telecaster ’50s e ’60s Custom. Todos são construídos com madeiras selecionadas, contornos esculpidos e braço quartersawn em formato “D” moderno, com bordas arredondadas Ultra e marcadores Luminlay.
O hardware de performance inclui tremolo de dois pontos com selas de aço inoxidável, porca Graph Tech TUSQ e tarraxas com trava, garantindo afinação precisa e trocas de corda ágeis.
Estética vintage, ergonomia refinada
A série chega em cores clássicas como Butterscotch Blonde, 3-Color Sunburst, Ice Blue Metallic, Fiesta Red e Lake Placid Blue. Cada instrumento oferece acesso facilitado às casas agudas por meio do encaixe de braço rebaixado — um diferencial valorizado por músicos exigentes.
“Com a linha American Ultra Luxe Vintage, redefinimos o equilíbrio entre legado e inovação”, afirmou Max Gutnik, Chief Product Officer da Fender. “É uma homenagem à nossa história com os padrões mais altos da fabricação moderna.”
Veja uma demo neste vídeo.
Guitarra
Guitarras smart: O teste definitivo das guitarras inteligentes que estão mudando o mercado brasileiro
Publicado
3 meses agoon
26/08/2025
Imagine tocar no Lollapalooza com apenas uma guitarra e um cabo. Sem pedais, sem amplificador, sem nada além do instrumento. Impossível? Não mais.
Testamos as três guitarras smart mais vendidas do Brasil e descobrimos qual realmente entrega o que promete – e qual pode fazer você jogar dinheiro fora.
Por que este comparativo é diferente (e por que você deveria se importar)
Convidamos Thiago Ferreira, guitarrista profissional com 15 anos de experiência em palcos e estúdios, para testar sem filtros a Tagima SixMART, Michael GMS250 e Mooer GTRS. O resultado? Algumas surpresas que vão mudar sua decisão de compra.
Mas antes, a pergunta de R$ 7.000: por que comparar guitarras de R$ 1.400 com uma de R$ 6.000?
Porque elas prometem a mesma coisa – substituir seu setup tradicional – mas apenas uma realmente consegue. É a diferença entre comprar uma bicicleta motorizada e um carro elétrico. Ambos têm motor, mas só um te leva na estrada.
Os números que você precisa saber antes de qualquer decisão
| Características | Tagima SixMART | Michael GMS250 | Mooer GTRS S800 |
| Preço real (agosto/2025) | ~R$ 1.500 | ~R$ 1.400 | R$ 4.500-11.000 |
| Efeitos integrados | 5 fixos | 5 com variações | 110-128 via app |
| Simulação de amp | Não | Não | Sim (guitar sims + amps) |
| App/Bluetooth | Não | Não | Sim (GTRS App) |
| Gravação USB direto | Não (só P2) | Não (só P2) | Sim (USB-C OTG) |
| Bateria | 2x pilhas AA | 2x pilhas AA | Recarregável Li-ion |
| Autonomia | Não informada | Não informada | ~10 horas |
| Saída para fones | Sim (P2) | Sim (P2) | Sim (P2) |
| Bag incluída | Não | Não | Sim (gig bag) |
| Footswitch | Não | Não | GWF4 opcional* |
| Economia real em equipamentos | R$ 800 | R$ 1.000 | R$ 5.500-12.000 |
Tagima SixMART: a pioneira nacional tem mérito

O teste real: o que descobrimos quando o hype encontra a realidade
Junto com a Michael, a Tagima merece crédito por democratizar guitarras inteligentes no Brasil. Por R$ 1.500, você leva uma HSS com 5 efeitos integrados (overdrive, distortion, chorus, delay e reverb) que funciona com 2 pilhas AA comuns, com um design muito bom, bem acabada e head stock moderno.
O que Thiago Ferreira descobriu no teste: “Uma guitarra com pegada de instrumento para iniciantes, com praticidade de ter efeitos embutidos e facilidade para estudos com saída para fone na própria guitarra. Boa construção e acabamento com excelente custo x benefício.”
Mas ele também alertou: “Overdrive e distorção não permitem regulagem. O knob controla delay ou chorus, e no topo dele só o reverb. O chorus é mais utilizado e deveria ter ficado no lugar do reverb – faria mais sentido escolher delay ou reverb, com chorus independente. E não acompanha bag.”
Os detalhes técnicos que importam na SixMART:
- Configuração HSS com chave de 5 posições (versão Strato)
- Saída P2 para fones – estude sem incomodar
- Entrada aux P2 – toque junto com backing tracks
- Alimentação por 2 pilhas AA – fáceis de encontrar
- Sem simulação de amplificador – som “cru” precisa de amp
Michael GMS250: tecnologia brasileira que acerta

Diferenciais reais da GMS250:
- Sistema push-pull inteligente – desligado, não gasta bateria
- Reverb com duas variações (Room e Hall)
- Trastes extra-jumbo – facilitam bends e solos
- DSP integrado com processamento digital
Thiago observou que ambas são “guitarras irmãs” no conceito: “Para estudo e prática casual, tanto a Michael quanto a Tagima cumprem bem o papel. A escolha acaba sendo por detalhes – tipo reverb simples ou com variações.”
Mooer GTRS: quando “inteligente” significa algo completamente diferente

Aqui a conversa muda de nível. A GTRS não é uma guitarra com efeitos – é um sistema completo de produção musical.
O que Thiago descobriu que muda tudo: “Uma verdadeira guitarra inteligente, com inúmeras possibilidades, inclusive uso profissional. Permite configuração e regulagem de TODOS os efeitos via app, além de recursos que transformam completamente a experiência.”
O que a GTRS realmente oferece (dados oficiais verificados):
- Sistema GTRS Intelligent Process:
• 110-128 efeitos editáveis via app (varia por firmware)
• Guitar Simulation Mode – até 16 tipos de guitarra
• Múltiplos amps e gabinetes simulados
• Looper de 80 segundos para composição
• 40 ritmos de bateria integrados
• Gravação USB-C direto (OTG) para PC/smartphone - Hardware diferenciado por série:
• S800 Standard: Trastes nickel silver, tarraxas padrão, madeiras selecionadas
• P800 Professional: Trastes aço inox, locking tuners, ponte Wilkinson, singles hum-canceling SCN-1 - Praticidade real:
• Bateria Li-ion 4000mAh recarregável via USB-C
• ~10 horas de autonomia comprovada
• Gig bag incluída (economia de R$ 150)
• Footswitch GWF4 sem fio opcional (alguns kits incluem)
Thiago foi enfático: “Qualidade e regulagem dos efeitos, recursos do app, bateria recarregável, visual, acabamento e qualidade do hardware. Quando me perguntei sobre contras, a resposta foi clara: nenhum.”
A matemática brutal: quanto você realmente economiza (ou gasta)
Comprando uma guitarra smart da Michael ou Tagima você economizaria em periféricos:

Comprando uma guitarra smart da Mooer GTRS você economizaria em periféricos

Para músicos: a verdade que ninguém te conta
Se você está começando agora:
Tagima ou Michael resolvem. Por R$ 1.400-1.500, você tem tudo para praticar em casa. Mas prepare-se: em 6 meses você vai querer mais.
Se você já toca há algum tempo:
Pule direto para a GTRS. A diferença de R$ 3.500 parece muito, mas você vai gastar isso em pedais de qualquer forma. Melhor investir uma vez só.
Se você é profissional ou semi-profissional:
Não perca tempo. A GTRS é a única das três guitarras que você pode levar para um estúdio ou palco e ter um ‘tudo em um’ realmente profissional. E sim, dá para tocar no Lollapalooza só com ela e um cabo.
Para lojistas: como vender cada uma (e quando)
Cliente com R$ 1.500 máximo:
Mostre Tagima e Michael lado a lado. Argumento: “Com qualquer uma dessas, você sai tocando hoje mesmo. Ambas incluem 5 efeitos que custariam R$ 1.400 se comprados separadamente.”
Cliente que você visualiza o potencial musical
Demonstração ao vivo é crucial. Conecte a Mooer GTRS direto na mesa/interface e mostre a diferença de ter simulação de amp. Argumento: “A diferença de preço (R$ 3.500) você gastaria em pedais em 1 ano. Com a GTRS, você tem tudo isso mais gravação USB, 128 efeitos editáveis e nunca mais precisa comprar pedais.”
Cliente cético sobre guitarras digitais:
Foque no hardware. Argumento: “Mesmo desligada, a GTRS é uma guitarra premium. Trastes de aço inox que duram 5x mais (modelo P800), madeiras selecionadas, ponte Wilkinson. É um instrumento que você usaria mesmo sem os efeitos.”

O veredito final: não existe guitarra smart ruim, existe guitarra errada para seu momento
Tagima SixMART
Compre se: Você nunca teve pedais, está começando, ou precisa de uma guitarra silenciosa para apartamento.
Não compre se: Você já tem pedais melhores ou pretende tocar ao vivo/gravar seriamente. Nota final: 7/10 para iniciantes, 4/10 para intermediários
Michael GMS250
Compre se: Você prefere produtos nacionais, gosta do sistema push-pull, ou já é fã da marca. Não compre se: Você já tem pedais melhores ou pretende tocar ao vivo/gravar seriamente. Nota final: 7/10 para iniciantes, 4/10 para intermediários
Mooer GTRS
Compre se: Você leva música a sério, grava, faz shows, ou simplesmente quer o melhor.
Não compre se: Seu orçamento máximo é R$ 2.000 e você não consegue parcelar.
Nota final: 9/10 para qualquer nível.
A pergunta de 1 milhão: guitarras smart são o futuro?
Depois de testar as três, Thiago Ferreira resume: “Para iniciantes, Tagima e Michael são revoluções de acesso. Para profissionais, a GTRS é revolução de conceito. Em 5 anos, carregar pedais vai parecer tão antiquado quanto usar discman em 2025.”
O futuro já chegou. A questão não é SE você terá uma guitarra inteligente, mas QUAL você pode pagar agora. E com este guia, pelo menos você não vai errar na escolha.
Quer testar estas guitarras? Procure a loja de instrumentos mais próxima.
Áudio
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