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Guitarras custom shop e design: modelos originais fabricados no Brasil

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Hoje, vamos falar sobre design de guitarras e apresentaremos alguns modelos desenvolvidos por fabricantes brasileiros. 

Obviamente, a influência dos clássicos produzidos nas décadas de 40 e 50 por marcas como Gibson, Fender e outras é tão latente no conceito da guitarra elétrica que é praticamente impossível fugir de algumas características apresentadas por elas – das medidas dos instrumentos aos tipos de captação.

Contudo, é preciso ter em mente que referências são elementos presentes em qualquer atividade artística ou produtiva. Não seria diferente na luthieria, pois o conhecimento adquirido e a inspiração são as molas propulsoras da inovação. Ademais, num mercado em que as réplicas predominam, é preciso tirar o chapéu para quem tenta fazer diferente através de horas de dedicação. 

O post de hoje é apenas o primeiro de uma série que estamos preparando. Portanto, fique ligado em nosso blog, pois em breve apresentaremos mais algumas belíssimas guitarras custom shop concebidas por nossos valorosos profissionais.

Sem mais delongas, vamos ao que interessa?

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Modelo Allegra – Corsell Electric Guitars

Shure

“O conceito de design da Corsell Guitars é evidentemente retrô, porém não se limita a buscar inspiração nos modelos clássicos de guitarra nem tão pouco nos carros clássicos das décadas de 50 e 60. Nossa inspiração também vem dos formatos dos rádios vintage evidenciados nas tampas traseiras, armação de óculos nos inlays, equipamento militar nos formatos de headstock, placas, entre outros. As cores também remetem aos clássicos da marca Cadillac, tons metálicos e pastéis sempre estão presentes em nossos exemplares. Na foto, apresentamos o modelo Allegra, que possui corpo longo inspirado nos grandes carros clássicos americanos. Trata-se de uma guitarra cheia de detalhes que imprimem a IDENTIDADE Corsell”, contou Adriel Pagoto, da Corsell Guitars.

Especificações:

  • Corpo: mogno (com 40 anos de corte)
  • Braço: mogno (com 40 anos de corte)
  • Escala: Jacarandá  
  • Comprimento da escala: 25″  
  • Raio: 12
  • Trastes: 22 trastes inox, médio jumbo
  • Ponte: Gotoh ABR-1 N e Tonepros (stoptail)
  • Tarraxas: Kluson Deluxe Níquel
  • Knobs: Gradient Gold Foil
  • Marcação: alumínio e abalone
  • Pestana: Osso
  • Escudo: spoted tortoise 
  • Acabamento: verde musgo nitro
  • Peso: 3,5 Kg

Modelo Gal  – Sina Guitars

“O modelo “Gal” saiu de um estudo para criar uma guitarra que lembra modelos tradicionais, na linha de uma Les Paul, mas com a minha linguagem retro-futurista. Sempre que começo um novo projeto, busco algumas referências visuais (nesse caso, foram modelos da Gretsch, Danelectro e Heatley). A partir deles, começo a combinar características para entender o que me agrada e o que funciona junto. A guitarra incorpora tanto elementos clássicos, como o formato do corpo e a configuração elétrica, e elementos pessoais meus, como o formato da “efe” e do escudo, além alguns de traços que ajudam na ergonomia, como o tummy cut e o formato do salto, que facilita o acesso às últimas casas”, explicou Matheus Mayer, da Sina Guitars.  

Especificações:

  • Corpo: Cedro Rosa (Semi-acústica)ç
  • Braço: Cedro Rosa
  • Escala: Jacarandá Indiano (25″), raio 12”
  • Trastes: Nickel
  • Marcação: Madrepérola
  • Pestana: Osso
  • Acabamento corpo : PU fosco
  • Acabamento braço: Óleo de Tungue
  • Captadores: Custom II-S @ericomalagoli
  • 2 Volumes, 2 Tones, Chave 3 posições
  • Peso: 2,7 Kg

Modelo RR1 HB95 – Reali Guitars 

“A inspiração para a criação do modelo veio de diversas guitarras diferentes, principalmente da Les Paul. Procurei fazer um desenho um pouco mais moderno, porém mantendo um toque vintage, buscando aliar o visual, funcionalidade e ergonomia”, destacou Roberto Reali, da Reali Guitars.

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Especificações:

  • Corpo em Cedro selecionado duas peças
  • Braço em Cedro selecionado, peça única radial
  • Perfil “C Medium”
  • Escala em Pau Ferro raio de 12″ 
  • Comprimento escala 24.9”
  • Trastes Jescarmusic
  • Nut em osso legítimo 43mm
  • Tarraxas Gotoh
  • Ponte Gotoh Tune-o-matic/ Stop Tailpiece
  • Roldanas Gotoh Strap Pin 
  • Captadores Customy P95 (N) e PAF 1954 (B)
  • Output Jack Switchcraft
  • Peso real 3,4 kg
  • Case rígido Ams Custom Cases

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Baterias acústicas mais vendidas em 2025

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Quais modelos lideram e quais tendências explicam seu sucesso.

Do “valor seguro” das linhas intermediárias ao auge dos formatos compactos: chaves para distribuidores e músicos.

Antes de começar: existe um ranking “oficial”?

Não existe um levantamento público e global por modelo que cubra todas as marcas e países em tempo real. Ainda assim, guias de compra de grandes varejistas e listas de “top sellers” permitem identificar modelos que se repetem em 2025 e, sobretudo, entender por que se vendem.
Esta análise cruza essas fontes com relatórios de mercado para delinear tendências úteis para o público profissional.

Os modelos que mais “aparecem” em 2025

Exemplos recorrentes em guias e listas atacadistas (não é ranking absoluto; referência de mercado):

  • Yamaha Stage Custom Birch (shell pack) – O “cavalo de batalha” da linha intermediária: madeira de bétula, confiabilidade e relação custo-benefício que a mantêm entre as recomendações de 2025. Ideal para escolas, backline e estúdio móvel.
  • Pearl Export EXX / Roadshow – A Export continua como padrão de entrada/intermediário; a Roadshow atrai iniciantes com kits completos “prontos para tocar”.
  • Gretsch Catalina Club (Jazz) – Formato compacto que cabe em palcos pequenos sem perder personalidade; muito vista em listas europeias.
  • Tama Imperialstar / Starclassic (segmentos distintos) – Imperialstar (entrada-média) por pacote completo e hardware robusto; Starclassic para usuários avançados.
  • Ludwig Breakbeats – Kit urbano/portátil que responde ao crescimento de espaços reduzidos e apresentações rápidas.
  • Mapex Mars – Opção intermediária com cascos de bétula e acabamentos atrativos pelo preço. (Presente de maneira consistente em guias de 2025.)

Em grandes varejistas como Thomann, os “mais vendidos” mostram alta rotatividade de kits de entrada (Millenium, Startone) e kits compactos de marcas tradicionais (Gretsch, Yamaha, Pearl), o que ilustra onde está o volume e para onde vai a demanda.

Seis tendências que explicam por que se vendem

Linha intermediária que rende como “pro light”
A maior parte do volume está em kits intermediários: cascos de bétula/mogno, hardware estável e preço sensato. Para escolas, igrejas, espaços e home-studio, o equilíbrio preço-desempenho prevalece.
Por isso Stage Custom, Export, Mars, Renown etc. permanecem.

D-One

Formatos compactos e “city kits”
Apresentações em bares, estúdios caseiros e palcos pequenos impulsionam configurações 18”/12”/14” (como Catalina Club ou Breakbeats).
Menos volume físico + facilidade logística = mais vendas.

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Kits completos para iniciantes
Bateria + ferragens + pratos + banco = baixa barreira de entrada.
Roadshow e kits equivalentes aparecem constantemente entre os mais vendidos na Europa.

Profissionais e escolas buscam “valor confiável”
Backlines e conservatórios priorizam durabilidade e reposição de peças; logo, linhas históricas de Yamaha/Pearl/Tama/Ludwig mantêm rotação estável em 2025.

Mercado global em crescimento moderado
Relatórios apontam CAGR entre ~5% e 6% para baterias nos próximos anos, com educação musical e eventos ao vivo como motores. (Valores variam conforme a metodologia, mas a tendência é de expansão.)

Europa mostra o “mix” real
Os “top sellers” europeus combinam marcas globais (Gretsch, Yamaha, Pearl, Tama, Ludwig) com marcas próprias de varejistas (Millenium/Startone) na base do volume.
É uma foto clara da pirâmide de demanda: entrada massiva + linha média forte + nicho premium.

O que isso significa para o negócio (distribuidores, marcas, artistas)

  • Varejo/distribuição: garantir estoque de kits intermediários e pacotes para iniciantes com entrega rápida; reforçar exposição de kits compactos. Combinar com financiamento e bundles (pratos/estojos).
  • Marcas/fabricantes: manter séries essenciais com melhorias incrementais (acabamentos, ferragens, cascos híbridos) e não ignorar pacotes completos; oferecer kits compactos e opções “shell pack” para músicos avançados.
  • Educação/artistas: demanda contínua por clínicas e programas escolares; parcerias com escolas e backlines impulsionam a rotação na linha intermediária.
  • América Latina: o padrão global se repete: kits entry e mid-price dominam por poder aquisitivo, logística e espaços; pós-venda (peles, ferragens, pratos) é fonte essencial de margem.

Checklist rápido (2025)

  • Se está começando: Pearl Roadshow / kits “tudo incluso”
  • Se quer upgrade com segurança: Yamaha Stage Custom Birch, Mapex Mars, Gretsch Renown/Catalina Club
  • Se precisa de compacto: Ludwig Breakbeats, Gretsch Catalina Club Jazz
  • Se é profissional e já tem pratos/hardware: shell packs premium (Tama Starclassic, DW, Ludwig Legacy) conforme orçamento e estilo

Em 2025, as acústicas mais vendidas não são necessariamente as mais caras: vencem os kits intermediários com pedigree, os pacotes completos para começar sem atrito e os compactos que cabem em qualquer palco.

Para os compradores, a regra de ouro é clara: consistência + logística + contexto de uso. Para os vendedores, a oportunidade reside em selecionar os produtos por segmento e situação de uso, e não apenas por marca.

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Behringer apresenta o CZ-1 Mini, um sintetizador híbrido portátil

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Uma reinterpretação compacta do clássico CZ, agora com 3 vozes, um sequenciador e um filtro analógico.

A Behringer anunciou o lançamento do CZ-1 Mini, um sintetizador híbrido portátil que revive o conceito de síntese por distorção de fase popularizado na década de 1980 pela série Casio CZ, agora em um formato compacto voltado para criadores que trabalham em espaços reduzidos e pequenos sistemas modulares.

O modelo combina um mecanismo de distorção de fase digital com um filtro passa-baixa analógico, uma arquitetura de polifonia de três vozes e uma interface de controle intuitiva, livre de menus complexos. O objetivo é trazer o caráter sonoro da síntese digital retrô para usuários que trabalham em espaços pequenos ou precisam de um instrumento flexível para produção e apresentações ao vivo.

Controles diretos e design portátil

O CZ-1 Mini possui 27 teclas sensíveis ao toque, um display OLED e potenciômetros dedicados para filtragem e modulação, permitindo acesso rápido a parâmetros de som essenciais. A alimentação via USB-C facilita a integração com computadores, interfaces compactas e sistemas portáteis.

Segundo a marca, a intenção é oferecer uma experiência imediata de design de som, com uma curva de aprendizado acessível para músicos que buscam criar texturas rapidamente, sem precisar navegar por menus complexos.

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Ferramentas criativas integradas

O instrumento inclui 8 formas de onda, um sequenciador de 16 passos, um arpejador com três padrões, chorus com qualidade de estúdio e recursos projetados para expandir a gama sonora, de pads suaves a leads agressivos. Seu tamanho compacto acompanha a tendência de sintetizadores compactos usados ​​em ambientes híbridos de estúdio e performance ao vivo.

Em linha com a expansão do catálogo de instrumentos mini

D-One

Este lançamento reforça a estratégia da Behringer de oferecer versões menores de instrumentos clássicos e formatos híbridos acessíveis, alinhados ao crescimento de setups portáteis, produção doméstica e fluxos de trabalho eletrônicos focados em dispositivos móveis.

Veja mais neste vídeo.

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SHG Hering celebra conquistas de 2025 com evento especial para clientes e parceiros

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Em clima de gratidão e celebração, a SHG Hering, maior fábrica de gaitas da América Latina, realiza um encontro especial de fim de ano para comemorar os resultados conquistados em 2025.

O evento reunirá clientes, parceiros e colaboradores que contribuíram para um ciclo marcado por crescimento, inovação e fortalecimento do mercado da gaita no Brasil.

O encontro será aberto pela presidente da empresa, Carol Schreiber, que fará um pronunciamento sobre os avanços do ano e o compromisso contínuo da SHG em fortalecer a comunidade musical. Em suas palavras, a ocasião representa mais do que uma retrospectiva: é um convite para olhar o futuro com entusiasmo e propósito.

“Este foi um ano de conquistas importantes, mas, acima de tudo, de conexão. Conexão com os músicos, com os professores, com as escolas e com o público que mantém viva a paixão pela gaita. Cada ação de 2025 refletiu o nosso compromisso em inspirar pessoas e apoiar o desenvolvimento da música no país”, destacou Carol.

Durante a noite, os convidados acompanharão uma retrospectiva das principais iniciativas da marca ao longo do ano — ações que consolidaram a SHG como referência em educação musical, proximidade com o público e valorização do ecossistema da música.

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Para os gaitistas e alunos, campanhas de educação, informação e incentivo nas redes sociais ampliaram o acesso ao conhecimento e ao aprendizado do instrumento, reforçando o papel da SHG como parceira de quem está começando ou aperfeiçoando sua arte.

Shure

As escolas de música foram beneficiadas pela parceria com a CAEM (Centro das Escolas de Música), que ajudou a levar a gaita a novos públicos, promovendo-a como instrumento de iniciação musical e expressão artística.

Os professores de música tiveram protagonismo por meio do Programa Professor Parceiro SHG Hering, que deu visibilidade, apoio e estrutura para os educadores, fortalecendo a relação entre ensino e prática musical.

E o varejo também teve destaque com a campanha Recompensa Afinada SHG Hering, que incentivou vendas, ampliou portfólios e gerou resultados concretos com prêmios, metas e cashbacks.

Como ponto alto da noite, a empresa promoverá uma premiação especial em reconhecimento aos parceiros que mais se destacaram em 2025 — uma homenagem simbólica à força da colaboração e à confiança que une a marca à sua rede.

Para encerrar a celebração, o evento contará com uma apresentação musical de um artista do casting SHG Hering, em um momento de pura inspiração e conexão entre a marca e o público. Em seguida, será servido um coquetel de confraternização.

Mais do que um encerramento de ciclo, a celebração da SHG Hering reflete a essência da empresa: celebrar a música, valorizar as pessoas e seguir afinando sonhos.

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Áudio

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