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Marketing

É o fim da estratégia de marketing?

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Os planos de marketing também mudaram com a era digital. Você já se adaptou?

virginia-bentoAinda outro dia, fui impactada por uma discussão com este tema, ou algo bem parecido com isso, em uma rede social, e fiquei ansiosa por pular na discussão. Era certo para mim que se tratava da “comoditização” do marketing, que é um assunto sobre o qual eu adoro palestrar em qualquer mesa de bar, com três ou quatro profissionais do meio.

Mas não. A discussão era bem anterior a isso: estavam questionando e discutindo ainda o processo de elaboração e apresentação de estratégias de marketing para o CEO ou board, com aquela formalização do livrão “Plano de Marketing Ano X” ou reuniões de apresentação do “Plano de Marketing Ano X.ppt”, que hoje são muito mais bonitas em fotos de bancos de imagens do que reais no cotidiano das empresas.

É o fim da estratégia de marketing, amigos daquela lista? Não, é o fim do mundo! Esse mundo sobre o qual estavam discutindo, esse mundo que podia ser cortado em fatias temporais de um ano, não existe há muito tempo. E a estratégia somente evoluiu junto com o mundo. E talvez tenhamos evoluído também, na prática, sem entender intelectualmente ainda que essa evolução é, na verdade, uma revolução.

Aprendendo com a disrupção

Despindo-se da “modinha” que a transforma em maneira bonita e/ou moderna de descrever qualquer alteração mínima, a palavra disrupção carrega um significado muito além de “interrupção do curso normal de um processo” ali do dicionário. Está muito mais para “aquele momento em que você encara o abismo e tem que voar sem nunca ter aprendido”. Pois é isso. A teoria disruptiva, com a tecnologia, extrapolou os limites dos produtos e das escolas de administração e permeou a sociedade de tal maneira que, embora não saibamos como serão os negócios em um futuro bastante próximo — desta Olimpíada para a próxima, por exemplo —, podemos ter a certeza de que eles não serão mais como hoje.

E a tecnologia — desde a época em que aposentamos as nossas máquinas de escrever — nos impõe momentos “Run, Forrest, run!”. O advento da internet, a web, nos empurrou para um mundo digital que já está se destruindo autofagicamente para gerar um outro ser, que se comunica e se estabelece de formas muito mais variadas que aquelas às quais já fomos apresentados “pessoalmente” e que já não depende nem de (nem sobrevive mais como) um website.

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Para destacar

Benson

Conceituando: 1. Estudos afirmam que o conteúdo digital dobra a cada dois anos no mundo e que nos últimos três anos já produzimos mais dados do que em todo o resto da história da humanidade. E existe uma grande chance de já terem saído outros dados fresquinhos sobre isso enquanto escrevo ou você lê. Estamos na era do zettabyte, que corresponde a 1 trilhão de gigabytes, que é uma medida que não quer dizer nada para mim. Por outro lado, se pensarmos naqueles CDs em que gravávamos o nosso “Plano de Marketing Ano X” e os usássemos para gravar os dados do mundo, empilhando-os posteriormente, formariam cinco pilhas à superfície da Lua. Teve ideia do tamanho agora, não? Como você já ouviu falar, o nome disso é Big Data.

2. Só que os mesmos e outros estudos dizem também que apenas 5% a 10% dos dados são “processados”, pois estamos separando, amontoando e catalogando um punhado deles sem saber exatamente o que fazer — como lidar? —, uma vez que não somos capazes de absorver tudo que está acontecendo. Mas a tecnologia não, essa não depende da capacidade de processamento de um cérebro nosso apenas (e aglutina, processa e executa ideias com muito mais facilidade que nossas reuniões de brainstorm) e… Bingo! Surge a tecnologia cognitiva, algo muito parecido para mim com a Inteligência Artificial dos filmes, e consegue transformar dados em informação.

Estratégias para voar

E é agora, marqueteiro (que é um nome que odeio usar em épocas de Santanas e caixas dois), que você, que estava até um pouco perdido com os caminhos que o texto estava tomando, volta triunfal à discussão, entendendo que o abismo está ali, você não sabe voar, mas é o piloto perfeito dessa máquina criada por ferramentas tecnológicas — ainda sem um nome que agrade ao pai e à mãe —, que é a estratégia no mundo pós-digital. Pois o que você faz desde sempre, desde o ano X daquele seu primeiro “Plano de Marketing”, é transformar dados em informação, informação em estratégia e estratégia em vantagem competitiva no mercado.

E esse mercado é o mundo que seus clientes e consumidores desenharam. É um mundo completamente novo (embora ainda valha aquela antiga lei: ou você vive bem com eles ou vai morrer), onde você, que veio lá do planejamento de massa e passou por grupos de interesse ou segmentos, finalmente cria estratégias para o indivíduo, pois tem acesso a tecnologias e dados sem precedentes. Ah, esse indivíduo… Formado por experiências e expectativas totalmente únicas, ele se move e muda mais rápido do que grandes blocos e não existirá mais daqui a um ano. Como, consequentemente, não existirá razão de ser para o seu planejamento estratégico anual.

Sua fatia temporal foi reduzida mais para o dia a dia — ou o homem a homem e suas expectativas e critérios de satisfação —, embasada como nunca na história da humanidade para conduzir sua empresa e seus clientes na direção de relações de consumo totalmente novas, que conheceremos logo ao dobrar aquela esquina.

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*Por Virgínia Bento, diretora de marketing da ForeSee (empresa pioneira na análise da experiência do cliente)

Zeus

Lojista

Lojas e redes sociais: que tipo de conteúdo mais atrai os músicos

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Em um ambiente cada vez mais digital, as mídias sociais se tornaram uma ferramenta essencial para lojas de instrumentos musicais.

Não se trata mais apenas de exibir produtos: o que realmente conecta músicos e compradores é conteúdo relevante, identificável e útil. Mas que tipos de postagens geram mais interação e fidelidade entre esse público?

Conteúdo em ação: demonstrações, unboxings e testes

Um dos formatos mais valorizados pelos músicos é o vídeo. Ver e ouvir como um pedal, guitarra ou bateria soa nas mãos de alguém que sabe usá-lo é fundamental para despertar o interesse. Demonstrações curtas, unboxings e testes de som ajudam o cliente a imaginar como o instrumento se encaixaria em seu estilo de tocar.

Vídeos caseiros, sejam eles gravados no local ou com músicos locais, criam autenticidade. Não é necessário um estúdio de televisão: o que importa é que o áudio seja claro e o conteúdo honesto.

Educativo, mas simples

Tutoriais curtos ou “dicas do dia” também são atraentes. Mostrar como afinar uma guitarra, como cuidar de um teclado ou como escolher as cordas certas agrega valor. Muitos músicos seguem perfis de lojas não apenas para comprar, mas para aprender.

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Esse conteúdo posiciona a loja como especialista e reforça a confiança dos seguidores, sem a necessidade de investir em campanhas caras.

Histórias reais

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Compartilhar histórias de músicos que compram na loja, artistas locais ou até mesmo clientes que param para experimentar um instrumento traz um sentimento de pertencimento. Esses tipos de postagens humanizam a marca, mostram uma variedade de estilos e constroem uma comunidade.

Marcar os indivíduos em destaque permite que eles compartilhem o conteúdo e o espalhem para seus seguidores, expandindo organicamente seu alcance.

Comparações e avaliações

Muitos músicos estão interessados em comparações honestas entre modelos semelhantes. Publicar as diferenças entre dois pedais de overdrive, por exemplo, ou destacar as vantagens de diferentes tipos de cordas pode ajudar a orientar decisões de compra e gerar conversas entre os fãs.

Humor, sim; clichês, não

O humor continua sendo um recurso eficaz, desde que seja respeitoso e compreendido dentro do contexto musical. Memes sobre erros comuns de execução, situações típicas de ensaio ou frases que somente um guitarrista entenderia podem ter um grande alcance, mas devem ser usados com moderação.

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As lojas de música que melhor aproveitam suas redes não são apenas aquelas que publicam preços ou promoções, mas aquelas que entendem a linguagem de seu público. Combinar demonstrações, dicas úteis, histórias da vida real e músicos locais cria um conteúdo envolvente que vai além das vendas e constrói uma comunidade em torno da loja.

Porque, no fundo, vender um instrumento não é só vender um produto: é inspirar alguém a fazer música. E as mídias sociais podem ser o primeiro acorde. Como você os utiliza?

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Marketing

O casamento entre marketing e vendas

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A velha história daqueles dois que vivem brigando, mas que no final se tornam ou deveriam se tornar o casal perfeito: assim é a relação entre os departamentos de Marketing e Vendas.

Historicamente desafiadora, tumultuada e desgastante, essa convivência conflituosa não faz sentido algum. Se olharmos para os objetivos de cada departamento de forma simplificada — comercializar um produto ou serviço (Vendas) e posicioná-lo estrategicamente no mercado para o cliente ideal (Marketing) — fica claro o quanto essas áreas são complementares e deveriam trabalhar em perfeita harmonia.

A divergência, no entanto, surge frequentemente da falta de alinhamento estratégico e dos anseios específicos de cada área. Por exemplo, enquanto o Marketing foca no fortalecimento da marca com ações de longo prazo, Vendas busca resultados imediatos por meio da conversão de oportunidades em receita.

Sem integração, o Marketing pode ser percebido como distante das necessidades práticas de Vendas, enquanto Vendas, por sua vez, parece ignorar os esforços de geração de demanda. O resultado? Recursos desperdiçados, esforços duplicados e, muitas vezes, uma experiência desconexa para o cliente.

Como consertar essa relação?

Aqui estão 5 dicas práticas para unir Marketing e Vendas:

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1. Defina metas comuns

É normal que cada departamento tenha algumas metas diferentes e particulares, mas estabeleça objetivos compartilhados, como por exemplo receita gerada, ciclo de vendas reduzido, atendimento ou retenção de clientes.

2. Use dados para validar decisões

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Implementar KPIs factíveis, claras e conjuntas ajuda a medir resultados de forma objetiva, racional e prática.
Por exemplo, cliques em email marketing, leads gerados, propostas recebidas podem ser indicadores importantes para ambos os times.
Dica: determinar indicadores sem as ferramentas corretas para aferir não vale de nada. Tenha em mente quais dados e – principalmente – como você vai medir.

3. Crie SLAs (Acordos de nível de serviço)

Formalize os compromissos entre os departamentos:
SLAs tem o objetivo de documentar o que deve ser entregue, como, quando e quem são os responsáveis. Quanto mais clara e transparente for essa relação melhor para todos os envolvidos.

4. Reforce a comunicação

Promova reuniões regulares entre os times para trocar insights sobre as campanhas, discutir desafios de vendas e alinhar estratégias.
Dica: aquele papo de cafezinho para atualizar e trocar insights pode ser uma ação inicial para implementar uma rotina de reuniões rápidas e regulares entre os departamentos.

5. Promova a cultura da aliança

Incentive a participação cruzada, como membros de Marketing acompanhando reuniões de Vendas e vice-versa. Quando ambos entendem a rotina e os desafios do outro, a empatia cresce e a colaboração surge.

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Comércio Virtual

5 gatilhos para vender mais nas redes sociais

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Presente em várias estratégias de marketing digital, os gatilhos mentais são excelentes métodos para elevar o número de vendas nas redes sociais. Veja aqui algumas dicas.

Muitas das decisões que tomamos no dia a dia não são previamente pensadas, executamos ações cotidianas no piloto automático. Esse efeito é ocasionado por nosso subconsciente de forma involuntária, na qual não precisamos pensar muito para fazer. 

É para quebrar esses padrões de pensamentos que existem os gatilhos mentais. Ou seja, frases e palavras que ativam este lado “impulsivo” e utilizam os agentes internos do cérebro causando uma reação e nos tirando da zona de conforto. 

Essa técnica é bastante utilizada nas estratégias de marketing digital como forma de persuasão e para gerar resultados. Uma pesquisa realizada pelaAll iN em parceria com a Etus e a Opinion Box revela que 74% dos brasileiros utilizam as redes sociais para comprar, o que eleva ainda mais a eficácia dos gatilhos mentais. 

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Marília Dovigues, head de marketing da Etus, empresa de gestão de redes sociais e unidade de negócio do Grupo Locaweb, separou abaixo alguns gatilhos e dicas para ajudar o PME. Confira. 

MusicaeMercado

1- Prova Social 

Sabe aquela pessoa que ainda não consome o seu produto? Essa técnica pode ser utilizada com ela, trazendo opiniões de quem já adquiriu e está usando o serviço Isso é feito por meio de depoimentos, vídeos, prints, menções, etc. “Um outro sentimento que pode ser provocado pela prova social é o de pertencimento, ou seja, deixar a pessoa de fora para que ela fique com vontade de ser de um determinado grupo que já usa ou tem esse item. O ser humano tem necessidade de fazer parte, por isso, essa estratégia tem muita eficácia”, explica Marília. 

2- Escassez 

“Compre agora ou fique sem”, “Unidades Limitadas”, “Restam poucas vagas”, essas frases de efeito são muito utilizadas para indicar escassez de algum produto ou serviço. Para um usuário que ainda não está totalmente convencido em comprar determinado produto, ao ver a possibilidade de ficar sem, o receio pode ter um impacto de ação imediata. 

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‘Aqui vale o cuidado para não usar com muita frequência. Se você aplicar por qualquer motivo, pode dar a entender que seu produto não tem tanto valor assim’’, completa a head de marketing da Etus. 

3- Autoridade 

Quando o público enxerga que uma determinada marca ou pessoa é muito influente em um tema, fica mais fácil convencer e reverter a compra. Se tornar relevante dentro do ambiente digital é resultado de um bom conteúdo e trabalho a longo prazo. Vale o investimento e cuidado extra na produção do seu conteúdo. 

4- Urgência 

Bem semelhante à escassez, porém tende a ser mais agressivo. Um bom exemplo desta prática são os sites antigos de compra coletiva na qual as promoções eram limitadas por pessoas e horas. O gatilho da urgência tem como principal objetivo impulsionar a compra imediata, na qual o consumidor resolve adquirir algo assim que ele olha a oferta. A ideia é decidir sem pensar, um ato que vem a partir do sentimento de pressa para adquirir algo. 

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Para aplicar a técnica, basta usar frases como: “últimas horas”, “é agora ou nunca mais”, “você precisa decidir agora”. 

5- Dor 

Por fim, o gatilho que parte da ideia de que todo ser humano deseja evitar a ‘’dor’’, ou seja, um desconforto mental ou uma situação que precisa ser resolvida. “Para isso, é necessário contar uma pequena história. A narrativa (ou storytelling) deve abordar uma determinada situação do seu público, trazendo dicas para solucioná-la, ofertando o seu serviço ou produto. Isso gera uma identificação e, após ler o conteúdo, o consumidor se sentirá seguro e confiante de que aquilo realmente resolverá o seu problema”, conta Marília. “Para que esse insight funcione, é fundamental conhecer a sua persona”, finaliza ela.

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