Os novos kits de áudio para vídeo da Sennheiser foram lançados para oferecer soluções práticas aos criadores de conteúdo. Eles já estão disponíveis no Brasil. Confira!
Em tempos de alto consumo e produção de vídeos e podcasts, é importante que a qualidade sonora adotada no audiovisual tenha o mesmo padrão dos vídeos e imagens. Os microfones já embutidos nos dispositivos não possuem alta capacidade, pois estão presos na caixa do produto e captam todo o som ambiente, além de exigirem que o usuário permaneça sempre na mesma distância do dispositivo para que os níveis de áudio e a qualidade sonora sejam consistentes.
Para solucionar diferentes problemas e limitações, a Sennheiser lança no Brasil opções para aqueles que estão sempre em busca de melhorar ainda mais seus conteúdos. Confira.
Microfones novos
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O microfone MKE 400 foi redesenhado, trazendo tudo o que é necessário para a captura de áudio. Projetado para focar o personagem em ação, eliminando os ruídos de fundo, o MKE 400 atinge sua direcionalidade com um tubo de interferência acústica enquanto cancela o ruído incômodo do ambiente. É um microfone shotgun compacto direcional que capta um áudio fiel para câmeras profissionais ou smartphones.
A novidade também conta com proteção contra vento e ruído de manuseio, já que a cápsula antichoques do aparelho minimiza os sons externos, enquanto a caixa do microfone funciona como um windscreen.
Aos amantes de microfones em lapela, a marca traz a novidade da família XS. Colocando o XS Lav próximo à fonte sonora, será possível isolar a voz do usuário e atenuar ruídos do ambiente ao redor — oferecendo mais liberdade ao usuário para se mover na frente da câmera. Seu design discreto permite que seja escondido entre a roupa, garantindo uma aparência profissional e sendo ideal para gravar podcasts e/ou videoconferências em aparelhos como laptops, já que são leves e sóbrios.
Quando conectado a um smartphone ou computador, o dispositivo irá automaticamente desabilitar o microfone interno e, logo após esse processo, o usuário estará pronto para utilizá-lo. Um adaptador USB-C para o padrão USB-A deixará o XS Lav compatível com equipamentos mais antigos. Para videoconferências, basta optar pelo XS Lav USB-C, pois o conector de 3,5 mm no XS Lav Mobile desativará a saída de áudio do dispositivo em questão.
As gravações de vídeo, em sua maior parte, são realizadas em vários dispositivos diferentes e, muitas vezes, simultaneamente. Pensando nos criadores de conteúdo que estão sempre atrás de soluções práticas e que ofereçam a melhor qualidade possível, a marca alemã de tecnologia idealizou kits para atender às necessidades daqueles que estão sempre na correria do cotidiano.
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Kits Mobile MKE 200 e MKE 400
Os kits do MKE 200 e do MKE 400 são indicados para vloggers e filmmakers, já que incluem um mini shotgun, um tripé Manfrotto PIXI e cabos conectores TRS e TRRS de 3,5 mm, possibilitando o uso em câmeras profissionais e smartphones, respectivamente.
A solução inclui um cabo TRS-TRRS adicional para conexão com smartphones (também disponível separadamente como cabo móvel para o XSW-D Portable Lav Mobile Kit). Esse cabo especial possui um atenuador para garantir níveis ideais em dispositivos móveis.
XS LAV USB Mobile Kit
Com entrada USB-C, ele é o companheiro indicado para gravações de voz em smartphones, já que possui um suporte acoplado. Pensado para vloggers e criadores de conteúdo em movimento, o mobile kit é composto por um Manfrotto PIXI que possui pivô rotativo com trava que pode ser ajustada com um botão, facilitando a escolha do plano de quadro.
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XSW-D Portable LAV USB Mobile Kit
Com um sistema de áudio sem fio, este mobile kit é controlado por apenas um botão, além de utilizar uma transmissão digital para conectar fontes de áudio de forma fácil e confiável. Também inclui um tripé Manfrotto PIXI com suporte para celulares.
Acessório: cabo especial CL 35-USB-C
O cabo CL 35-USB-C é a solução para aqueles que ainda utilizam dispositivos com conector USB-C. Disponível separadamente como um acessório, o cabo é ideal para os usuários que desejam utilizar o MKE 200 Mobile Kit, o MKE 400 Mobile Kit e o XSW-D Portable Lav Mobile Kit sem precisar realizar a troca do aparelho, deixando-o pronto para gravação com smartphones com conector USB-C.
Os microfones são ferramentas essenciais tanto no uso profissional quanto no cotidiano.
Seja em estúdios de gravação, palcos, salas de aula híbridas ou podcasts, mantê-los limpos não só prolonga sua vida útil, como também garante melhor qualidade de som e evita o acúmulo de bactérias e odores desagradáveis.
Confira a seguir algumas recomendações para limpar microfones de forma correta e segura.
1. Identifique o tipo de microfone
Antes de começar, é importante saber qual tipo de microfone você tem:Dinâmicos: mais resistentes, ideais para apresentações ao vivo.
De condensador: mais delicados, comuns em estúdios.
Sem fio: exigem atenção especial na cápsula e nos transmissores.
Headset ou lapela (lavalier): pequenos e sensíveis, usados em palestras e teatro.
Cada modelo exige cuidados específicos.
2. Limpeza externa regular
Pano de microfibra macio: passe levemente úmido para retirar poeira, suor e resíduos.
Soluções suaves: água com algumas gotas de sabão neutro ou álcool isopropílico 70%. Evite produtos químicos fortes.
Nada de líquidos diretos: nunca borrife sobre o microfone; aplique no pano primeiro.
3. Grelha e proteção metálica
A parte metálica que cobre a cápsula costuma acumular saliva, poeira e até mau cheiro. Microfones dinâmicos com grelha removível:
Desenrosque a grelha com cuidado.
Lave com água morna e sabão neutro.
Deixe secar completamente antes de recolocar.
Espuma interna: se removível, lave com água e sabão. Se não for, use ar comprimido suave.
4. Cápsula do microfone
A cápsula é a parte mais delicada e nunca deve ser molhada.
Use um pincel pequeno e seco ou ar comprimido em baixa pressão para retirar a poeira.
Não toque na membrana com os dedos nem com objetos rígidos.
5. Microfones headset e lapela
Retire as espuminhas (windscreens) e lave com água e sabão neutro.
Na estrutura, use pano umedecido em álcool isopropílico 70%.
Certifique-se de que estejam bem secos antes de guardar.
6. Higienização quando há vários usuários
Em eventos, conferências ou ensaios, quando o microfone é compartilhado:
Utilize coberturas descartáveis para a cápsula.
Desinfete a grelha com álcool isopropílico entre usos.
Estabeleça um protocolo de limpeza frequente para evitar transmissão de vírus e bactérias.
7. Armazenamento adequado
Guarde os microfones em cases ou bolsas protetoras.
Evite locais úmidos ou empoeirados.
Se não for usar por muito tempo, faça uma limpeza leve antes de reutilizar.
Cuidar da limpeza dos microfones não só aumenta sua durabilidade, como também garante desempenho sonoro de qualidade e higiene para os usuários. Uma rotina simples — pano macio, atenção à grelha e desinfecção regular — pode fazer toda a diferença no dia a dia de músicos, comunicadores e profissionais do audiovisual.
Na atual turnê mundial do Green Day por festivais, arenas e estádios, os microfones Schoeps desempenham papel essencial em dois pontos do som ao vivo: a captura da plateia para os monitores e a imagem estéreo da bateria.
O engenheiro de monitores Danny Badorine (com passagens por Slipknot, Avenged Sevenfold e A Perfect Circle) utiliza oito MiniCMIT shotguns em cada show para levar aos in-ears de Billie Joe Armstrong o canto das multidões. “Depois de usar Schoeps, você não vai querer outra marca”, afirma. “Esses microfones são dos canais mais importantes do palco. Num show de duas horas e meia, minha mão não sai do fader do VCA: sobe e desce 10 a 15 dB a noite toda.”
Microfones para captar a multidão
O arranjo típico posiciona três MiniCMIT de cada lado do palco (paneados à esquerda e à direita conforme posição) e dois na frente do thrust, mais ao centro. Os microfones ficam 6 a 9 metros da plateia, com filtro passa-altas em 500–600 Hz para evitar vazamento dos subwoofers e cuidadosamente direcionados para não captar os front fills. “Ajusto o par frontal de acordo com o volume dos gritos da plateia; os demais captam a imagem geral”, explica Badorine.
Overheads de Tré Cool
Na bateria de Tré Cool, um par de cápsulas MK 21 wide cardioid sobre pré-amplificadores CMC 6 fornece a base do monitor mix. “A maioria dos overheads é brilhante; os bons são claros. Estes são tridimensionais e presentes. São meus favoritos em bateria ao vivo”, diz Badorine. Além disso, às vezes os sinais dos overheads também entram em outros mixes, inclusive no de Armstrong, para captar referências de fala ou marcações do baterista.
Conexão entre banda e público
Segundo o engenheiro, a prioridade é que Armstrong “ouça o público cantando suas músicas a noite inteira”. O controle independente de cada mic permite ajustes pontuais: “Se alguém está assobiando num setor, abaixo só aquele canal”. Para Badorine, a combinação de direcionalidade e resposta fora de eixo do MiniCMIT cria uma sensação espacial e tridimensional da arena: “Com os Schoeps, você ouve o movimento da plateia”.
O Green Day — formado por Billie Joe Armstrong, Mike Dirnt e Tré Cool — costuma se apresentar para plateias de até 80 mil pessoas. Nesse contexto, a microfonação de ambiente é decisiva para que os músicos mantenham a interação com o público e tenham controle total da experiência sonora. “Não consigo imaginar fazer isso com outro microfone”, conclui Badorine.
Operação conjunta reforça combate à comercialização ilegal de equipamentos de telecomunicações no Brasil.
A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), por meio de seu escritório regional em São Paulo, confirmou irregularidades em uma carga com 8,7 mil microfones sem fio apreendida durante uma blitz da Polícia Rodoviária Federal (PRF) na Rodovia Presidente Dutra (BR-116), em território paulista. A carga foi avaliada em aproximadamente R$ 870 mil.
A ação ocorreu na última quarta-feira (4/6), quando a PRF abordou o transporte e suspeitou da procedência dos produtos. A Anatel foi acionada e enviou uma equipe técnica ao local para verificar a documentação apresentada e analisar amostras dos equipamentos. Após a análise, foi constatado que os microfones estavam em desacordo com os padrões técnicos exigidos pela regulamentação vigente.
Por emitirem radiofrequência, os microfones sem fio são considerados equipamentos de telecomunicações e, portanto, devem seguir parâmetros técnicos definidos pela Anatel — como limites de intensidade de sinal, segurança e certificação.
“A operação reforça o compromisso da Anatel em combater o comércio de produtos clandestinos e proteger os consumidores”, afirmou Alexandre Freire, conselheiro da Agência e líder do tema de combate à pirataria.
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A superintendente de Fiscalização da Anatel, Gesiléa Teles, destacou a relevância da atuação conjunta entre órgãos federais: “A parceria entre a Anatel e a PRF demonstra a importância da ação integrada das instituições no combate à ilegalidade na comercialização de produtos de telecomunicações”.
A apreensão é mais uma entre diversas iniciativas da Anatel para frear a entrada e circulação de equipamentos não homologados no país, especialmente em segmentos sensíveis como o de áudio profissional, onde o uso de produtos irregulares pode comprometer a qualidade das transmissões e causar interferências em outros serviços.