Educação
Centro de Música e Inclusão para Jovens
Publicado
5 anos agoon
Por
Saulo Wanderley
Conheça o projeto online criado pela Associação Cultura, Educacional e Social Dynamite.
Antes de mais nada, é preciso entender o que representa, neste momento de pandemia internacional e caos sanitário nacional, a palavra inclusão. Não se trata apenas de uma inclusão social. Trata-se de, neste nosso caso através da música, incluir pessoas em um contexto cultural, educacional e social.
Não por acaso, o projeto CMIJ foi criado pela Associação Cultura, Educacional e Social Dynamite. Uma verdadeira dinamite no muro que separa pessoas do contexto geral deste momento da atualidade. Mas já em 2009 o projeto rolou em sua versão presencial em São Paulo, no cultural bairro do Bixiga.
Na versão que aconteceu no segundo semestre de 2020, e adentrou janeiro de 2021, aconteceram cursos de instrumentos musicais, DJ e produção musical online, com aulas pela plataforma Zoom, e na coordenação e alguns cursos com suporte por plataformas de áudio e vídeo como WhatsApp e outros.
Mesmo com possibilidade de ter as aulas gravadas, as aulas tiveram caráter de live, com experimentações em armazenamento de arquivos no Google e Mega, complementação com textos, áudios e vídeos com intercâmbio de materiais didáticos, que uniformizaram os grupos de alunos e alunas.
Eu fui responsável pelos cursos de Produção Musical e Guitarra, e em alguns casos alunos das duas modalidades se fundiram em conteúdo e até formato, com o auxílio da hoje mais acessível guitarra MIDI. Vale mencionar o apoio de empresas nacionais e internacionais que gentilmente cederam apps e software para os alunos.
Dentre estas empresas e pessoas, agradecimentos a Jam Origin MIDI Guitar (Ole Juul Kristensen), Spitfire Audio, Dialog Audio, Audiofusion (Brandon Leafbrad), Edifier (Everton), Shure (Mariana Ceruti), AKG/Harman (Richard Powell), UP Tecnologia (Internet), Miller Music & Media (Jonathan Miller), e Nugen Audio.
OS PROFESSORES
A versão online do CMIJ teve patrocínio da Protege, em realização da Secretaria Especial da Cultura e Ministério do Turismo. Teve a coordenação do Everton Pardal, auxiliado pelo Rodrigo Khall. Alguns professores e professoras comentaram sobre a experiência:

1. Como foi sua experiência com o curso; já tinha trabalhado online, ou foi sua primeira experiência virtual?
Comecei a trabalhar online durante a pandemia, achei uma experiência válida por conta de atender mais pessoas em um longo alcance. Me adaptei bem às mudanças, tanto que continuo dando aulas online.
2. No geral, os alunos tiveram aproveitamento bom, ou os resultados poderiam ser melhores ao vivo?
Os alunos tiveram um bom aproveitamento, apesar das dificuldades tecnológicas. Acredito que a evolução do aluno se faz 50% com a aula e 50% com o estudo individual, alguns alunos se desenvolveriam melhor em uma aula presencial mas foram casos pontuais.
3. Quais foram os destaques de alunos e grupos na sua modalidade, melhores aproveitamentos ou fatos que queira destacar?
Alunos que não sabiam nada de música e saíram do curso lendo partitura, analisando o que ouvem e tocam, e ampliando seu repertório cultural.

1. Sensacional a experiência de poder passar “um pouco” de cultura em forma de música para adolescentes e adultos que aceitam um desafio de estudar um instrumento, e crianças que se empolgam com um sonho que tentam alcançar!
2. Quanto ao desempenho, foi bom, superando minha expectativa e respeitando o distanciamento social, mas uma aula presencial (ao menos) seria perfeito para o desenvolvimento do aluno!
3. Todos os alunos foram super bem, estudando e trazendo resultados nas aulas. Mas não posso deixar de destacar os gêmeos Miguel / Gabriel de 8 anos e que estudavam nas almofadas e cadernos! Tentei uma doação de um instrumento para eles, mas não consegui, então doei uma pequena bateria eletrônica na qual eles ao menos consegue sentir o som de uma bateria !

1. Na verdade já trabalho com aulas on-line desde o surgimento da plataforma Skype mas, cada turma se diferencia muito uma da outra.
2. Os alunos tiveram um ótimo aproveitamento, acredito que melhor do que o esperado por muitos, óbvio que conforme a idade alguns têm mais e outros menos facilidade, claro que em um modelo presencial temos mais facilidade em perceber a dificuldade vendo o aluno de perto mas, em contrapartida, o curso a distância permite que as pessoas se conectem de locais muito distantes, algo impossível sendo em apenas um único local físico.
3. Sem dúvidas os maiores destaques foram com adolescentes e jovens que tem um tempo livre maior do que os adultos, não tem as obrigações que ocupam parte do dia como trabalho e outras atividades da mesma natureza.

1. Foi muito satisfatória, pois eu comecei fazendo música por computador sem nem saber tocar qualquer tipo de intrumento e terminei com 6 ou 7 músicas ptáricamente prontas. Foi também a minha primeira vez coordenando os alunos e aprendendo mais sobre música, aproveitando a oportunidade.
2. Foi bem aproveitado sim, claro, tirando uma parte que parece que fizeram a inscrição por embalo de amigos, uma boa parcela de alunos foi bastante dedicada e souberam aproveitar muito bem a oportunidade dos cursos gratuitos. O fato de ser online facilitou ainda mais o acesso de interessados, não só da cidade de São Paulo, que é a sede do CMIJ.
3. Não sei se seria destaque, mas sim, como citado anteriormente, uma boa parcela de alunos souberam aproveitar a oportunidade fazendo não 1 ou 2 cursos, mas 3, 4 e até 5 aulas diferente dentre as opções de canto, violão, baixo, teclado, flauta, DJ, guitarra, bateria e música por computador.

Como me propus a escrever esta matéria, vou abrir meu espaço e colocar os depoimentos dos alunos e alunas que se destacaram ao longo dos meses de cursos, alguns já presentes semiprofissionalmente na mídia, e outros já praticamente aptos a darem este passo.
CORPO DISCENTE (depoimentos)

Meu nome é Clenir, moro em Viamão RS. Sou uma mulher em busca de evolução, graduada em Produção Audiovisual, mãe, filha, atriz, compositora, apaixonada por música… Durante a pandemia, permaneci em quarentena, me dediquei a cursos disponíveis na internet e ouvi o chamado do meu coração que sempre foi cantar.
Conheci o CMIJ através da indicação de um professor de teatro e aproveitei a oportunidade para adquirir conhecimento. Sigo compondo minhas músicas e desejando que elas transmitam o bem para a nossa sociedade.
Renata Nara Bonomo – Produção Musical

Aos sábados eu passava com minha tia Wanda que por causa do seu marido mecânico de aviões, trouxe a América do Norte para dentro de casa, era muita Tina Turner, Yes, Supertramp, Queem, Michael Jackson, Phill Colins entre tantos.
Eu herdei um LP do Vila Sésamo, produzido por Marcos Vale, o que acho uma pérola até hoje e na escola, muitas atividades extra curriculares, incluindo musicais infantis, onde no final da peça eram vendidos os LPs e eu, que não era muito boa aluna, preenchia minha vida com música, inclusive se tornou uma forma de me comunicar.
Na minha adolescência tive o início de aulas de piano, mas pela falta do instrumento deixei para aprender em outro momento e mesmo indo para outros caminhos profissionais, a música, a vontade de musicalizar não sai de mim. E quando vi a oportunidade de estar compreendendo um pouco da tecnologia aliada à música, é um início de uma realização.
E nestes quatro meses de vivência com o professor Saulo eu não só aprendi música, notas, funcionalidades do sistema como também expandiu meu olhar para as infinitas possibilidades de criações.

Embora minha atuação profissional seja mais relacionada à educação e audiovisual, amo ouvir e estudar música. Todo dia pego meu acordeon e estudo, nem que seja por 15 minutos. Tenho inúmeros vinis e uma biblioteca de música digital relativamente grande. Há tempos tenho equipamentos de remixagem, já toquei em festas como DJ, adoro fazer as pessoas dançarem e também gosto de dançar. Hoje minha pesquisa é mais voltada à musicas brasileiras e afroameríndias.
Quando soube do curso “Música por Computador” pensei nas possibilidades de criação de trilhas sonoras para compor os materiais audiovisuais que produzo, também em re-editar músicas brasileiras com uma pegada mais eletrônica e dançante.
Assim, me inscrevi e tenho aprendido muito com o professor Saulo, consegui desenvolver dois projetos, um que é voltado para uma campanha “Fala Quebrada”, canal voltado para denunciar violências do Estado, e o outro mais experimental que intitulei-o de Descovid, trazendo um pouco dos sentimentos desta crise sanitária, que não vejo a hora de ser superada.

Meu primeiro contato com a música foi através do projeto Guri onde tive a oportunidade de aprender tocar violino e participar das aulas de coral. Eu sempre gostei de música e escrever poemas, e a partir daí percebi que talvez eu pudesse ser compositor.
Em 2010 através da internet conheci meu grande parceiro Vinícius com o intuito de formarmos uma banda de garage rock. Ele me ensinou a tocar bateria e teclado, e com ele na guitarra formamos nossa primeira banda “The New Bats” com referências que vão do Punk rock ao Blues.
Logo em seguida foram surgindo outros projetos musicais, e então resolvemos criar nosso próprio selo a Pirate Ship Music, que seria o nosso espaço pra compore produzir nossos projetos. O “Shark Butterfly” surgiu em 2012 pelas minhas referências a MPB, e só então foram surgindo minhas primeiras composições em português.
Não satisfeito em 2016 formei o meu terceiro projeto “The Wilds” que tem o rock eletrônico como principal referência entre outras experimentações. Hoje estou trabalhando no terceiro disco do The Wilds onde posso experimentar tudo que ando aprendendo através do curso “Música por Computador” com o professor Saulo do CMIJ.

A a música sempre foi algo de suma importância na minha vida. Eu pude desenvolver uma profissão através do conhecimento de inglês que adquiri com músicas desde muito novo. Sempre quis me aventurar na parte da execução de músicas mas nunca tive os recursos para aprender devidamente. Explorava muitas coisas sozinho mas nunca de maneira formal e estruturada. Gravar vídeos tocando editados em programas inapropriados e sem técnica.
No curso de guitarra do CMIJ eu pude ter a instrução que sempre precisei, materiais de apoio de qualidade altíssima, aprende a gravar com a melhor daw do mercado e novos estilos de guitarra como o blues. Pode também desenvolver um lado que não era capaz antes, o do improviso. Sem dúvidas esse curso melhorou minha habilidade geral no instrumento e na música em geral.

Minha carreira é breve pelo fato de iniciar meus estudos nesta área há pouco tempo, quando me juntei à Banda Marcial Municipal da Juventude de Sertãozinho (BMMJS) em maio de 2019 na cidade na qual moro, e devido aos meus esforços e com o ensinamento do professor, conquistei a minha vaga na universidade, mesmo que bem antecipadamente, no ano de 2020 no primeiro semestre.
Atualmente sou estudante do segundo ano de bacharel em música com habilitação em instrumento de percussão na Universidade de São Paulo, em Ribeirão Preto (USP-RP) e percussionista na banda marcial que citei anteriormente. Além disso, me interesso por outras áreas do entretenimento, como a produção audiovisual, escrita de poemas, teatro e relacionadas para se tornar um artista.
Há alguns dias, conclui cursos oferecidos pelo CMIJ, por exemplo, guitarra, canto, música por computador, entre outros. Meu projeto de Música Por Computador irá tratar minhas habilidades aprendidas na guitarra com a composição no software de música digital.
Com o grande apoio do professor Saulo Wanderley, houve diversas oportunidades para fazer a minha carreira na música ascender, principalmente após os ensinamentos que ele me proporcionou, sou muito grato por esse aprendizado e humildade no ensino, já que além de gratuito, é ótimo.
Meus interesses vão além de ser um músico, na verdade, desejo tocar com expressões sentimentais muitas pessoas, seja com meus poemas, música, reflexões ou filosofias que tenho para compartilhar. Também tenho o objetivo de me tornar um multi-instrumentista, sendo os principais instrumentos, o violão e tambores (tímpanos, caixa clara).

Meu contato com a musica foi aos 6 anos de idade através da igreja, eu tinha interesse em tocar um instrumento então pedi para meu pai um violão e que ele me colocasse em uma escola de música, assim aconteceu.
Passaram-se 8 meses de aula e acabei ficando desanimado pois não consegui ver a evolução como eu realmente desejava, então parei de estudar e deixei o violão guardado.
Oito anos depois eu despertei novamente o interesse em tocar violão, e já entendia que o tempo e estudos traria a musicalidade que almejava. Hoje não sou um músico profissional, porem não era o que queria mesmo, mas sempre procuro continuar estudar para sempre poder me expressar melhor musicalmente.
Conheci o projeto CMIJ através de um anúncio de uma loja de música, Destroyer Music Store, fiz a inscrição e comecei a estudar guitarra, aulas on-line e ao vivo com o professor Saulo Wanderley, ele me deu todo suporte com as gravações em DAWs e instrumentos MIDI. Agora já consigo fazer pequenos projetos e com isso me levou a conhecer mais sobre o universo da música.

Sou natural de Florianópolis (SC), mas atualmente resido em São Paulo, capital. Tenho o costume de sempre me apresentar dizendo: “ôi, eu sou Juno, um jornalista, programador, historiador e artista trans”. Meu primeiro contato com música se deu como ouvinte. Minha família, apesar de não ser formada por instrumentistas, sempre gostou muito de apreciar música. Então ouvíamos música praticamente todo o tempo, e música de todo tipo: desde os clássicos do rock nos anos 1970 e MPB até o que havia de mais atual no funk carioca e no forró. Ouvir música e apreciar música sempre que posso é um hábito que carrego comigo até hoje.
Ganhei minha primeira guitarra aos 15 anos, mas só fui começar a fazer aula aos 19, quando se tornou possível pagar por um professor. Nesse meio tempo, minha relação com guitarra era essa: tirar covers de músicas simples da Joan Jett ou do Black Sabbath, tentando arranhar uns solinhos de ouvido.
Em 2012, quando comecei a fazer aula com o prof. Hique d’Avila, outros caminhos se abriram para mim. Logo montei uma banda cover de rock clássico com outras musicistas da cidade, a banda “Amélias” (naquela época eu ainda me identificava como mulher). Tocávamos em alguns bares da capital e região, às vezes em festas na universidade e vez ou outra recebíamos convite para tocar fora.
A partir disso, participei ainda de muitas outras bandas – Velvet Lips, Mófax, Hideous, Broken Door, etc – algumas mais voltadas para rock progressivo, outras para hard rock. Mas meu contato com música acabou se reduzindo bastante com o passar dos anos, seja porque os projetos se dissolviam, porque os interesses de cada pessoa diferiam ou porque simplesmente o timing não tinha sido dos melhores.
Depois que comecei a trabalhar mais fortemente como artista, sobretudo como artista de circo, senti maior vontade de me desenvolver como músico. E isso implicava tanto que eu estudasse mais e desenvolvesse mais minha técnica, como também demandava que eu desenvolvesse minha sensibilidade para outros estilos de música. Por isso, quando fiquei sabendo do projeto do CMIJ, fiquei absurdamente animado! Em tempos de pandemia e isolamento social, tendo me mudado para São Paulo tão recentemente, meus estudos e projetos musicais tinham se reduzido àquilo que eu conseguia executar no meu quarto, e apenas isso.
Foi também por isso que decidi entrar no universo da “música por computador”, ministrado com maestria pelo prof. Saulo. Eu já conhecia a música dentro da minha zona de conforto – plugar a guitarra nos pedais e no amp, ligar o amp, tocar – e já tinha alguma experiência por ter ensaiado em estúdios, mas só. Queria entender as possibilidades musicais a partir de uma outra perspectiva, para assim conseguir mais autonomia na composição e execução dos meus projetos musicais. Afinal, música sempre foi e sempre vai ser minha paixão de vida.
Desde que me inscrevi no curso do CMIJ, consegui desenvolver um projeto musical chamado “Distopia”, onde brinquei com sobreposição de séries dodecafônicas, lidando principalmente com a agonia trazida pela pandemia: o súbito dissolver da “normalidade” em um eterno estado de exceção. Espero, com esses estudos e práticas, conseguir desenvolver um projeto musical autoral que misture minhas influências e pirações, e também, quem sabe, conseguir desenvolver a trilha sonora para meus projetos de design de jogos e números circenses.

Tenho 22 anos, curso bacharelado em Filosofia na USP, e quando surgiu a oportunidade de participar dessa experiência eu fiquei muito animado, porque eu venho buscando formas de me expressar que sejam adequadas ao nosso tempo e artistas que eu admiro muito, como Bjork, Kate Bush, Grace Jones, foram capazes de explorar a música em uma posição em relação aos saberes e o mercado de arte que me parece muito interessante. Mas eu não sabia nada sobre música.
Fiquei muito impressionado porque, na experiência, o fundamental suporte do professor permitiu que as minhas correrias para começar a entender os conceitos musicais foram acompanhadas de uma supervisão dele que me deu não só ajuda fundamental para executar as atividades, mas também alguma confiança para que eu continuasse a nutrir meu caminho musical.
Quando li sobre estética, fiquei muito interessado em uma questão: em nosso mundo, uma obra artística parece uma das poucas chances que temos de nos ver expressos no que fazemos, quando a coisa mais fácil do mundo é que nossa vida e trabalho escapem de nossas mãos. Fiquei muito feliz de conseguir me enxergar na versão que fiz de Babooshka, de Kate Bush.

Tenho 17 anos, sou da capital de SP. Eu tocava teclado e violão, comecei a treinar canto e dança, já fiz algumas aulas relacionadas a música, através de uma amiga fiquei sabendo das aulas da CMIJ online, então fui vendo as aulas que tinham e pensei em fazer a aula, música por computador q eu sempre tive curiosidade de saber como era e aprender mais sobre como são feitas as músicas, eu gostei bastante, me deu vontade de criar algo ou re criar alguma música.
Samuel – Guitarra

Um dia, uma amiga do trabalho que comentou em uma reunião que a CMIJ estava com inscrições abertas, até então eu nem sabia que existia esta instituição de ensino gratuito, mas enfim, fui atrás de saber o que era. Foi aí que me inscrevi no curso Básico de Guitarra, onde ali encontrei um professor do mais alto calibre, que não só conhece o assunto, mas também nos encaminha na direção certa, que nos ajuda não somente em questões didáticas.
Eu como professor estadual do estado de São Paulo posso afirmar com toda certeza, que o professor Saulo é mais que gabaritado no assunto em música, tanto em instrumental, como digital, através de suas aulas de música por computador, onde ele ensina a compor, editar, remixar etc.
Isso sem falar da equipe de direção do CMIJ, onde encontramos o coordenador de ensino Khall Ramos, muito divertido e prestativo com todos os alunos. Meu desejo como aluno hoje, continuar e ver o CMIJ crescer mais e mais, pois com este crescimento, acarretará novas oportunidade, novos alunos e novos talentos.
Obrigado professor Saulo, obrigado Khall, obrigado CMIJ, vocês são fazedores de talentos!

Durante os meses em que tive a honra de ter as aulas de produção musical com o Professor Saulo Wanderley, aprendi a mexer com diversas ferramentas do programa Studio One, que possibilitaram criar uma música instrumental baseada em uma minha letra, com a intenção de utilizá-la na minha carreira musical futuramente. Este programa disponibiliza vários recursos e opções como sons de instrumentos, tempo, duração e estrutura para manter a composição mais organizada possível.
O meu primeiro contato sobre como mexer em um programa de composição através do computador foi pela aula gratuita do guitarrista Kiko Loureiro, o que me deixou mais empolgado para trabalhar com a minha própria arte. Com a oportunidade de ter as aulas com o Saulo, o meu desejo de ser um grande compositor para a minha música ficou mais próximo e visível, o que me deu aquele despertar dentro de mim e a vontade inspiradora tanto dele quanto do Kiko Loureiro, de ter a música como uma profissão de vida.

Rafael Hauck, do Áudio Porto, e Saulo Wanderley, da Pauta
Veja o trabalhos de conclusão de curso aqui.
Continuidade do curso em uma transição para o estúdio Áudio Porto
O projeto CMIJ revelou alunos e alunas pelo seu aproveitamento. Diante disso, terão uma continuidade na forma de uma transição de 30 horas/aula, online, em parceria com o estúdio Áudio Porto de Porto Alegre, que vai trazer para o Brasil parte dos cursos EAD da United Pop.
Algumas aulas online serão produzidas também nas dependências do estúdio, que já está adaptando espaço para as transmissões.
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Educação
Conservatório de Tatuí abre inscrições para cursos gratuitos de música e teatro
Publicado
13 horas agoon
12/11/2025
O Conservatório de Tatuí, reconhecido como a maior escola pública de música e teatro da América Latina, está com inscrições abertas até 30 de novembro para mais de 60 cursos gratuitos nas áreas de música erudita, música popular, artes cênicas e educação musical.
As oportunidades abrangem diferentes modalidades — livres anuais, regulares e de especialização — e atendem públicos de todas as idades e níveis de experiência.
Mantido pela Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo e gerido pela Sustenidos Organização Social de Cultura, o Conservatório oferece formação profissionalizante gratuita, sem cobrança de taxas de inscrição, matrícula ou mensalidade.
Novidades para 2026
Após um ano de grande adesão, com 95% das vagas preenchidas, o Processo Seletivo 2026 traz uma importante expansão: o lançamento de sete novos cursos livres anuais, cinco voltados à música e dois às artes cênicas.
Entre as novas habilitações musicais estão:
- Introdução à Leitura Musical (virtual),
- Banda de Sopros e Percussão,
- Introdução ao Canto Lírico,
- Conjunto de Cordas Dedilhadas,
- Prática Coletiva de Cordas Friccionadas.
As aulas são presenciais, com duração de um ano, voltadas a adultos a partir de 18 anos. Os encontros ocorrerão à noite ou aos sábados, com carga horária de 120 a 160 minutos semanais.
Na área teatral, os novos cursos são Iniciação Teatral para Adolescentes e Iniciação Teatral para Adultos, que têm o objetivo de introduzir os participantes ao universo da atuação. As aulas acontecerão aos sábados, com três horas de duração semanal.
Formação em Artes Cênicas
Além dos cursos livres, a instituição mantém formações regulares em teatro para diferentes faixas etárias:
- Iniciação Teatral para Crianças (8 a 10 anos);
- Teatro para Adolescentes (11 a 17 anos), divididos nos níveis Ateliê I e II;
- Artes Cênicas (adultos a partir de 18 anos), com 3,5 anos de duração;
- Visualidades da Cena, curso voltado à cenografia, figurino, iluminação e história da encenação.
As habilitações proporcionam um mergulho completo nas linguagens da cena, combinando teoria e prática com o acompanhamento de professores especializados.
Cursos de Música Erudita e Popular
Na música erudita, o Conservatório oferece formação completa em instrumentos como piano, violino, violoncelo, clarinete, trompete, tuba, flauta transversal, harpa, percussão e canto lírico, além do setor de Performance Histórica, que ensina instrumentos da música antiga, como cravo e viola da gamba.
Já na música popular, há cursos de MPB/Jazz, Choro e Música Raiz, com habilitações em bateria, guitarra, saxofone, cavaquinho, bandolim, violão sete cordas, percussão e viola caipira.
Os cursos regulares têm duração de 5 a 9 anos e são voltados a jovens de 8 a 25 anos, conforme a habilitação. Além da sede em Tatuí, o Polo São José do Rio Pardo oferece diversas opções, ampliando o acesso à formação musical gratuita no interior paulista.
Educação Musical e Inclusão
O curso de Formação em Educação Musical prepara docentes e músicos para atuar no ensino da musicalização infantil. Com duração de dois anos, é destinado a quem possui Ensino Médio completo.
Outra iniciativa de destaque é a Especialização em Musicografia Braille, voltada à educação musical inclusiva. O curso, com dois anos de duração, oferece disciplinas específicas sobre leitura e escrita musical no sistema Braille, metodologias pedagógicas e tecnologias assistivas.
Cursos de Especialização
Para quem busca aprofundamento técnico, o Conservatório também oferece cursos de especialização em:
- Teatro Musical, primeiro do tipo oferecido por uma escola pública no interior paulista;
- Luteria, voltado à construção e restauração de instrumentos de cordas;
- Iniciação à Regência, com foco em bandas, coros e orquestras;
- Viola Caipira, que aborda a riqueza cultural e regional do instrumento.
Critérios e processo seletivo
O método de seleção varia conforme o curso:
- Nos cursos livres e introdutórios, as vagas são distribuídas por sorteio público transmitido ao vivo no canal do Conservatório no YouTube.
- Nas habilitações teatrais, há aulas-entrevistas presenciais.
- Para músicos com conhecimento prévio, a seleção pode ocorrer por avaliação presencial ou envio de vídeo (para residentes a mais de 200 km).
O Conservatório mantém políticas afirmativas, reservando 50% das vagas para estudantes de escolas públicas e 5% para pessoas com deficiência (PcD).
As inscrições podem ser feitas até 30 de novembro pelo site: www.conservatoriodetatui.org.br.
Mais informações podem ser solicitadas por e-mail:
- processoseletivo@conservatoriodetatui.org.br (Tatuí)
- secretaria.polo@conservatoriodetatui.org.br (Polo São José do Rio Pardo)
Foto: Josué Mota/Arquivo Conservatório de Tatuí
Educação
Unesp promove debate sobre os impactos da IA no fazer musical
Publicado
2 semanas agoon
31/10/2025
Com entrada gratuita, seminário “Música e Inteligência Artificial: Olhares sobre seus impactos no fazer musical” vai reunir músicos e acadêmicos no câmpus da Barra Funda, SP.
A Coordenadoria de Ação Cultural da Unesp, vinculada à Pró-Reitoria de Extensão Universitária e Cultura, promove na próxima quarta-feira, 5 de novembro, às 19h30, o seminário “Música e Inteligência Artificial: Olhares sobre seus impactos no fazer musical”, no Teatro Maria de Lourdes Sekeff, no Instituto de Artes da Unesp, câmpus da Barra Funda, em São Paulo.
Com entrada gratuita, o evento será aberto ao público em geral e terá um formato híbrido, com transmissão ao vivo pelo canal da Pró-Reitoria de Extensão Universitária e Cultura (Proec) da Unesp no YouTube.
O encontro propõe uma reflexão sobre as transformações que a inteligência artificial (IA) vem provocando na criação musical e como essas novas tecnologias desafiam conceitos de autoria, criatividade e ética.
“Temos acompanhado com muito interesse esse avanço da IA nos mais diversos setores, especialmente naqueles ligados à cultura. Acho que a Universidade e, especialmente, nossos alunos precisam estar atentos a esta questão, pois já faz parte do dia a dia profissional de muitas pessoas”, afirma o professor José Paes de Almeida Nogueira Pinto, coordenador de Ação Cultural da Unesp.
A mediação do evento será feita pela professora Helen Gallo, do Instituto de Artes da Unesp, e o debate contará com a participação de quatro convidados com trajetórias diversas na música e na pesquisa acadêmica:
- Felipe Vassão, compositor e produtor musical premiado com Latin Grammys e Cannes Lions;
- Maurício Pereira, músico, compositor e ex-integrante de “Os Mulheres Negras”;
- Monique Lemos, antropóloga e mestra em Design para Inteligência Artificial Responsável;
- Alex Buck, doutor em Artes Musicais pelo CalArts (EUA) e professor no estúdio de música eletroacústica da Unesp.
Música e Inteligência Artificial: Olhares sobre seus impactos no fazer musical
- Data: 5 de novembro de 2025
- Horário: 19h30
- Entrada gratuita
- Local: Teatro Maria de Lourdes Sekeff, Instituto de Artes da Unesp
- Metrô: estação Palmeiras-Barra Funda (linha vermelha)
- Pedestres: entrada pela Rua Jornalista Aloysio Biondi, em frente ao estacionamento do Terminal Barra Funda 2
- Veículos: portaria que dá acesso ao estacionamento do Instituto de Artes: Rua Dr. Bento Teobaldo Ferraz, 271
- Transmissão: Canal da Proec no YouTube – youtube.com/@Proec_Unesp
- Realização: Coordenadoria de Ação Cultural (CoAC) – Proec/Unesp
Nesta segunda-feira (25/08), Maringá foi reconhecida pela Associação Nacional da Indústria da Música (Anafima) como ‘Cidade Amiga da Música’, em virtude de sua destacada participação no Make Music Day 2025, maior celebração musical do mundo.
O prefeito Silvio Barros recebeu a homenagem durante cerimônia que contou com apresentação do coral da Escola Municipal Diderot Alves da Rocha Loures, simbolizando o envolvimento de toda a comunidade escolar.
O Make Music Day, realizado anualmente em mais de 120 países, movimentou todas as escolas municipais e Centros de Educação Infantil (Cmeis) da cidade, além de levar apresentações musicais para espaços públicos, como o palco aberto no Terminal Urbano. Segundo Barros, a iniciativa fortalece a cultura e amplia o acesso das crianças ao universo artístico, contribuindo também para o bem-estar e a saúde.
Para o secretário de Cultura, Tiago Valenciano, a música transforma histórias e aproxima pessoas por meio da emoção. Já a secretária de Educação, Adriana Palmieri, reforçou que novos projetos musicais estão previstos até o fim do ano, expandindo as oportunidades para os alunos da rede municipal.
Além de despertar talentos e preparar jovens para a vida cultural da cidade, iniciativas como essa também evidenciam o poder da música em estimular o cérebro, fortalecer laços comunitários e promover qualidade de vida. Estudos apontam que o contato com atividades musicais desenvolve a criatividade, melhora a concentração e gera impacto positivo no aprendizado.
O reconhecimento recebido por Maringá reafirma seu título de Cidade Canção, valorizando a tradição musical do município e projetando-o como referência nacional na integração entre educação, cultura e cidadania.
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